Em Marcos 9, o Senhor Jesus leva Pedro, Tiago e João para o alto de um monte, e ali eles testemunham um acontecimento extraordinário: a transfiguração do Filho de Deus.
Eles viram um pouco da glória do Senhor Jesus e testemunharam o diálogo dele com Moisés e Elias. O momento glorioso foi marcado pela presença de uma nuvem que os envolveu e uma voz de Deus que asseverou: “Este é o meu Filho amado. Ouçam-no!” (Marcos 9:7)
Após isso, a glória se desfez e eles desceram do monte. Jesus os advertiu que não contassem nada a ninguém até que ele ressuscitasse do mortos, algo que no momento eles não compreenderam.
Quem é o maior?
A seguir os discípulos começaram a discutir sobre qual deles realmente seria o maior, talvez inspirados pelo momento de transfiguração que testemunharam.
Os mestres da lei estão dizendo a multidão que antes que se manifeste o Messias, Elias viria primeiro. Isto gera dúvida nos discípulos e eles perguntam sobre isso a Jesus.
Que os explica dizendo, que Elias já veio, isto é: João Batista, mas eles não o respeitaram nem reconheceram.
Críticas a incredulidade
O capítulo destaca mais um milagre de Jesus. Ele expulsa um espírito que causa surdez e mudez. O Senhor critica severamente os seus discípulos de não conseguirem expulsá-lo e diz que eles não conseguiram devido a incredulidade deles.
Jesus Cristo explica que certas entidades só são repelidas por meio da oração e do jejum. Algo que eles não estavam fazendo. Jesus percebendo isso, os ensinou que o maior entre eles seria aquele que se comportasse como o menor, isto é, servindo a todos.
Ele encerra ensinando acerca das coisas que nos fazem pecar e nos exorta a renunciar a elas antes que elas resultem em condenação e nós sejamos lançados no inferno.
Marcos 9 e um problema denominacional
As palavras de Jesus levaram João, dirigindo-se a Ele como Mestre, a relatar uma tentativa dos discípulos para impedir um exorcista anônimo de expulsar demônios em nome de Jesus (Marcos 9:38).
Eles fizeram isso porque o homem não era um deles, ele era um discípulo, mas não um dos Doze comissionados por Jesus para fazer esta obra.
Não foi o uso indevido do nome de Jesus pelo homem que os perturbou, mas sim o uso não autorizado do nome.
Além disso, ele teve sucesso, ao contrário deles, como vemos em Marcos 9.14-18. Este incidente revelou o exclusivismo estreito dos Doze.
Jesus disse-lhes para pararem de atrapalhar este exorcista porque ninguém realiza um milagre em Seu nome e então imediatamente se vira e fala publicamente mal Dele (Marcos 9.39–40).
A aceitação deste homem por Jesus foi reforçada pela máxima, quem não é contra nós é por nós. “Contra nós” e “por nós” não deixam espaço para a neutralidade.
Se alguém trabalha para Jesus, em Seu nome, não pode trabalhar contra Ele ao mesmo tempo.
Embora esse homem não tenha seguido a Jesus exatamente da mesma maneira que os Doze, ele o seguiu verdadeiramente e se posicionou contra Satanás.
Boa noite!!
Shalom!!
Louvo ao Senhor Deus pela sua vida, os seus estudos são edificantes. Permaneça firme na sua caminhada que Deus continuará te abençoando, juntamente com a sua casa.
Obrigada 🙏