Jó 36 apresenta a quarta fala de Eliú, o jovem conselheiro, que está repleto de ideias para compartilhar em defesa de Deus.
Eliú inicia sua fala reforçando a justiça de Deus e sua preocupação em exaltá-la. Ele argumenta que Deus não permite que os ímpios vivam e restaura os justos, dando-lhes bênçãos merecidas e cuidando deles.
Além disso, Eliú enfatiza que Deus usa o sofrimento para levar as pessoas ao arrependimento e remoção do orgulho, e que as reações das pessoas ao sofrimento dependem do coração delas.
Por fim, Eliú defende a soberania e benevolência de Deus em relação à natureza e sua influência na vida das pessoas.
Esboço de Jó 36
Jó 36.1-4: Eliú exalta a grandeza de Deus e sua justiça
Jó 36.5-7: A atenção de Deus aos justos e sua disciplina
Jó 36.8-10: O papel da disciplina na vida do justo
Jó 36.11-12: A obediência traz prosperidade
Jó 36.13-15: O julgamento divino sobre os ímpios
Jó 36.16-19: Deus é o provedor da vida e da prosperidade
Jó 36.20-21: A importância de conhecer a Deus
Jó 36.22-26: A majestade e a sabedoria de Deus
Jó 36.27-31: O controle de Deus sobre a natureza
Jó 36.32-33: Eliú conclui sua mensagem com um convite
Reflexão de Jó 36 para os nossos dias
Jó 36.1-4: Eliú exalta a grandeza de Deus e sua justiça
O capítulo 36 de Jó é uma das quatro falas de Eliú, um jovem conselheiro que surge no final do livro para expressar suas opiniões sobre a situação de Jó e suas crenças sobre Deus. No início do capítulo, Eliú está cheio de ideias para compartilhar em defesa de Deus e pede a Jó para não se impacientar com ele, pois ainda tem mais a dizer.
Eliú começa reafirmando a justiça de Deus e sua preocupação em exaltá-la. Ele argumenta que Deus não permite que os ímpios vivam e restaura os justos, dando-lhes bênçãos merecidas e cuidando deles. Eliú também enfatiza que sua sabedoria vem de longe, ou seja, ele tem uma ampla gama de insights em contraste com Jó, que Eliú diz não ter conhecimento.
Além disso, Eliú defende que as palavras que ele está dizendo são corretas e que ele tem conhecimento perfeito. No entanto, algumas interpretações sugerem que as palavras “um perfeito em conhecimento” podem se referir a Deus, como também é sugerido em 37:16. Isso é importante porque, se for esse o caso, Eliú estaria enfatizando a soberania de Deus em relação à sua própria sabedoria.
De fato, Eliú está muito preocupado em defender a justiça e a soberania de Deus em sua fala. Isso é evidente em todo o capítulo, desde a forma como ele fala sobre o tratamento de Deus aos ímpios e aos justos até sua visão sobre o propósito do sofrimento.
Para Eliú, o sofrimento é um meio de Deus chamar a atenção das pessoas para seu comportamento errado, transgressões e arrogância, com o objetivo de removê-las e torná-las humildes.
De um ponto de vista teológico, podemos ver em Jó 36 um retrato de Deus como um ser justo e soberano, que usa o sofrimento como um meio de trazer arrependimento e mudança de coração nas pessoas.
Eliú está preocupado em defender a sabedoria e a soberania de Deus, o que sugere uma preocupação com a doutrina da providência divina. Ele acredita que Deus é capaz de governar todas as coisas e que seu plano para a humanidade é justo e benevolente.
Em última análise, Jó 36 nos convida a refletir sobre a natureza de Deus e seu papel em nossas vidas. Como cristãos, podemos confiar em Deus e em sua sabedoria, mesmo em meio ao sofrimento e à incerteza. A fala de Eliú nos lembra que, mesmo quando as coisas parecem confusas e fora de controle, podemos ter confiança em um Deus que é justo, sábio e soberano.
Jó 36.5-7: A atenção de Deus aos justos e sua disciplina
Em Jó 36:5-7, Eliú continua a falar em defesa da justiça de Deus, afirmando que Ele é poderoso e misericordioso ao mesmo tempo. Eliú concorda com os três amigos de Jó que afirmam que Deus não permite que os ímpios vivam, mas ele acrescenta que Deus restaura e abençoa os justos que são afligidos. Enquanto os amigos de Jó argumentam que a prosperidade é um sinal de justiça, Eliú defende que Deus recompensa a justiça, mesmo quando ela é acompanhada de sofrimento.
Esses versículos levantam uma importante questão teológica sobre a relação entre justiça e sofrimento. Eliú e os amigos de Jó acreditam que a prosperidade é uma recompensa pela justiça, enquanto
Jó defende que o sofrimento não é necessariamente um sinal de pecado. Essas posições divergentes nos desafiam a considerar como Deus trabalha em nossas vidas e se podemos realmente entender suas maneiras.
No entanto, esses versículos também nos lembram que Deus é tanto justo quanto misericordioso. Ele não permite que os ímpios prosperem, mas também não abandona os justos em seus momentos de sofrimento.
Em vez disso, Ele restaura e abençoa aqueles que são fiéis a Ele. Podemos confiar que Deus é justo em todas as suas ações e que Ele nos abençoará de acordo com sua vontade, independentemente das circunstâncias em que nos encontramos.
Jó 36.8-10: O papel da disciplina na vida do justo
O trecho de Jó 36:8-10 apresenta a ideia de que a aflição pode ser usada por Deus como meio de disciplina e correção para os justos. Eliú afirma que quando Deus aflige os justos, Ele não os abandona, mas usa essa situação para ensinar e corrigir os erros cometidos por eles.
Essa ideia é semelhante àquela apresentada em Provérbios 3:11-12: “Não desprezes, filho meu, a disciplina do SENHOR, nem te enojes da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”.
Eliú ainda aponta que a aflição serve para chamar a atenção dos justos para seus erros e falhas, fazendo com que eles reconheçam suas transgressões e se arrependam diante de Deus. Ao invés de se rebelar ou desistir, os justos devem se submeter à disciplina de Deus, buscando aprender a lição que Ele quer ensinar através da aflição.
Além disso, Eliú destaca que o sofrimento também pode ser usado por Deus para que os justos cresçam em humildade e se afastem do orgulho. O próprio Jó, antes um homem rico e poderoso, passou a reconhecer sua fraqueza e dependência de Deus diante de tamanha adversidade. O sofrimento, então, pode ser visto como uma oportunidade para o justo se aproximar de Deus e se tornar uma pessoa melhor.
Por fim, é importante ressaltar que o texto não afirma que todo sofrimento é resultado direto da disciplina divina, mas sim que Deus pode usar essa situação para disciplinar os justos.
Além disso, não se deve considerar o sofrimento como uma punição de Deus pelos pecados cometidos pelos justos. A aflição pode ter diversas causas, mas sempre deve ser encarada como uma oportunidade para crescer na fé e no conhecimento de Deus.
Jó 36.11-12: A obediência traz prosperidade
Jó 36:11-12 afirma que Deus aflije o justo para ensiná-lo e levá-lo ao arrependimento do orgulho e da arrogância. Às vezes, as pessoas justas sofrem e são oprimidas, e Deus usa essa aflição como uma oportunidade para chamar sua atenção para o que fizeram de errado, para reconhecer seus pecados e voltar a obedecer a Ele. Deus não abandona os justos que passam por aflições, mas usa a dor para moldá-los e transformá-los em pessoas melhores.
Esse texto destaca a ideia de que Deus não desperdiça o sofrimento dos justos. Ao contrário, Ele usa a aflição como uma oportunidade para ensiná-los e guiá-los de volta à Sua vontade. Essa é uma verdade importante para os cristãos, pois mostra que Deus tem um propósito em nossas dores e tribulações e que Ele pode transformá-las em algo positivo em nossas vidas.
No entanto, para que essa transformação aconteça, é necessário que o justo ouça a voz de Deus e se arrependa. Em vez de resistir à aflição ou se rebelar contra Deus, a pessoa justa deve ser humilde e reconhecer seus erros. Esse processo de arrependimento é essencial para que Deus possa trabalhar em nós e nos tornar melhores.
Além disso, a aflição também nos ajuda a desenvolver empatia pelos outros que estão passando por dificuldades semelhantes. Se Deus permitiu que passemos por um sofrimento, podemos usá-lo para ajudar outros que também estão passando por uma aflição semelhante. Isso nos dá a oportunidade de sermos um conforto para os outros, assim como Deus tem sido para nós.
Em resumo, Jó 36:11-12 ensina que Deus usa a aflição para ensinar os justos, levá-los ao arrependimento e transformá-los em pessoas melhores. Se estamos passando por uma aflição, devemos estar abertos à voz de Deus e dispostos a nos arrepender. Também podemos usar nossa experiência para ajudar os outros que estão passando por dificuldades semelhantes.
Jó 36.13-15: O julgamento divino sobre os ímpios
O trecho de Jó 36:13-15 fala sobre as diferentes reações das pessoas ao sofrimento. Eliú, o jovem conselheiro de Jó, afirmou que os verdadeiros pecadores em seus corações rejeitam a correção de Deus e se recusam a buscar ajuda e perdão, levando-os à morte prematura. Por outro lado, Deus resgata os aflitos e os justos, ensinando-os a se arrependerem do orgulho e da autossuficiência. A palavra “aflição” é usada nesse trecho para descrever uma pressão ou opressão que Deus usa para direcionar as pessoas a reconhecerem seus erros e se voltarem para Ele.
Essa passagem nos ensina que o sofrimento pode ser um meio pelo qual Deus nos chama para Sua correção e graça. Mesmo quando nos sentimos oprimidos e presos por nossas lutas, Deus ainda está presente e trabalhando em nossas vidas. É importante, então, ouvir Sua voz e procurar aprender com nossas dificuldades, em vez de resistir e culpar Deus pelo que estamos passando.
Além disso, Jó 36:13-15 nos lembra que o resultado final do sofrimento depende da resposta de cada pessoa. Aqueles que humildemente reconhecem seus erros e buscam a ajuda de Deus experimentam Seu perdão e libertação. Por outro lado, aqueles que se recusam a se arrepender e se voltar para Deus acabam se autodestruindo. A escolha é nossa, e Deus sempre nos convida a escolher o caminho do arrependimento, da correção e da salvação.
Jó 36.16-19: Deus é o provedor da vida e da prosperidade
No capítulo 36 de Jó, Eliú continua seu discurso e começa a falar sobre como Deus lida com as pessoas e seus sofrimentos. Em Jó 36:16-19, ele argumenta que Deus está tentando libertar Jó de suas dificuldades e levá-lo para um lugar de prosperidade e fartura. Eliú aconselha Jó a não se preocupar tanto com a aparente falta de justiça divina, mas sim a se concentrar em seguir o caminho de Deus.
Eliú destaca que o desejo de Jó por sua antiga prosperidade pode estar impedindo sua capacidade de seguir o caminho de Deus e receber as bênçãos que Deus tem para ele. Em vez de se preocupar com sua situação atual, Jó deveria se concentrar em se arrepender do orgulho e se voltar para Deus.
Essa mensagem de Eliú pode ser aplicada a muitos crentes hoje que passam por tempos difíceis e são tentados a duvidar da bondade e justiça de Deus. Eliú nos lembra que Deus está sempre trabalhando em nossas vidas, mesmo quando não podemos ver seus planos ou propósitos. Devemos confiar em Deus e seguir seu caminho, mesmo quando a vida nos parece difícil e sem sentido.
O conselho de Eliú também nos lembra que não devemos nos apegar demais aos bens materiais ou aos desejos mundanos, mas sim buscar as bênçãos eternas que Deus tem para nós. Se nos concentrarmos em seguir a vontade de Deus e obedecer seus mandamentos, podemos encontrar paz e alegria verdadeiras, independentemente das circunstâncias em que nos encontramos.
Jó 36.20-21: A importância de conhecer a Deus
No versículo 20 do capítulo 36 do livro de Jó, Eliú diz a Jó que ele não deve desejar a noite, quando os homens são removidos de seus lugares. A palavra “noite” pode ser entendida de duas maneiras: como a escuridão que vem com o anoitecer ou como a morte. Se a palavra se refere à escuridão, Eliú aconselha Jó a não se desesperar em meio a suas provações, mesmo quando tudo parece sombrio. Se a palavra se refere à morte, Eliú adverte Jó para não desejar a morte como uma fuga de suas lutas.
No versículo 21, Eliú adverte Jó a ter cuidado para não se desviar da retidão por causa de seus desejos, o que pode levar a sua destruição. O uso da palavra “suborno” ou “recompensa” sugere que Jó pode estar oferecendo a Deus algo em troca de alívio de suas aflições, mas Eliú diz que não há nada que Jó possa oferecer a Deus que compense ou compre sua salvação. Eliú exorta Jó a buscar a justiça de Deus em vez de tentar suborná-lo com qualquer coisa que ele possa oferecer.
O conselho de Eliú é importante para nós hoje, pois muitas vezes somos tentados a desejar uma solução rápida para nossas dificuldades ou a acreditar que podemos controlar a Deus com nossas ações ou ofertas. No entanto, como Jó descobriu, a justiça e a salvação vêm somente de Deus, e devemos confiar em seu caminho, mesmo quando parece escuro e difícil. Devemos buscar a justiça de Deus e confiar em sua sabedoria, em vez de tentar comprar sua bênção com nossas ações ou ofertas.
Jó 36.22-26: A majestade e a sabedoria de Deus
Jó 36.22-26 diz: “Eis que Deus é excelso em seu poder; quem ensina como ele? Quem lhe prescreveu o seu caminho? Ou quem lhe disse: Fizeste mal? Lembra-te de magnificar a sua obra, que os homens contemplam. Todos os homens a veem; o homem a contempla de longe.”
Esses versículos representam a conclusão do discurso de Eliú para Jó e seus amigos. Eliú reafirma a soberania e a grandeza de Deus, enfatizando que ninguém pode ensinar a Ele como agir, pois Ele é o Criador e Senhor de todas as coisas.
Eliú ressalta que Deus não tem a obrigação de explicar suas ações para os homens, nem deve ser questionado sobre sua justiça.
Eliú também chama a atenção para a obra de Deus, que é digna de admiração e contemplação. Ele lembra que todos os homens, mesmo aqueles que se afastaram de Deus, podem ver a obra de Deus em suas vidas e no mundo ao seu redor.
Eliú destaca a importância de reconhecer e magnificar a obra de Deus, não apenas pela beleza e grandeza, mas também pela sabedoria e poder que ela revela.
Este texto nos convida a meditar sobre a grandeza e a soberania de Deus. Nosso papel como criaturas é reconhecer e adorar o Criador. Devemos estar cientes de que Deus tem seus próprios caminhos e propósitos que estão além da nossa compreensão.
E mesmo quando enfrentamos situações difíceis e desafiadoras, devemos confiar na sabedoria e justiça de Deus. Que possamos contemplar a obra de Deus com admiração e humildade, reconhecendo sua grandeza e poder em nossas vidas e no mundo ao nosso redor.
Jó 36.27-31: O controle de Deus sobre a natureza
Jó 36.27-31 apresenta um discurso contínuo do jovem Eliú sobre a grandiosidade e o poder de Deus, que se revela na natureza e em todas as suas obras. O trecho começa com a pergunta retórica: “Acaso alguém pode explicar as nuvens que Ele carrega, ou compreender os sons do seu trovão?” (v.27).
A resposta é óbvia: ninguém pode. Eliú está nos lembrando que o poder de Deus é muito maior do que podemos compreender. Ele usa a metáfora das nuvens para se referir à presença de Deus, indicando que Ele é quem as carrega e as dirige, e a metáfora dos trovões para descrever a sua voz, que é majestosa e poderosa.
Eliú segue com uma série de descrições sobre a natureza, mencionando a chuva que Ele faz cair para regar a terra (v.28), os raios que saem das nuvens (v.30) e o seu conhecimento de todos os caminhos da natureza (v.29).
O jovem conclui o seu discurso dizendo que, ao contemplarmos a grandiosidade de Deus na natureza, devemos reconhecer a sua sabedoria e poder, e aprender a temê-lo e a louvá-lo. Ele afirma que Deus é grande e que não podemos compreendê-lo completamente, mas devemos confiar em sua justiça e sabedoria.
O ensinamento principal deste trecho é que Deus é infinitamente maior e mais sábio do que qualquer ser humano. Devemos temê-lo e respeitá-lo, e reconhecer que Ele é o Senhor de toda a criação. Quando contemplamos a natureza, podemos perceber a grandeza de Deus e a sua obra em todo lugar. Como cristãos, devemos louvá-lo e adorá-lo pela sua majestade e sabedoria.
Jó 36.32-33: Eliú conclui sua mensagem com um convite
Jó 36.32-33 diz: “Ele cobre as mãos com o relâmpago e ordena que atinja o alvo. O seu trovão anuncia a tempestade que está chegando, até os animais dizem que a tempestade se aproxima.”
Este trecho de Jó continua a enfatizar o poder e a soberania de Deus sobre a natureza. Eliú afirma que Deus controla a natureza e usa as tempestades e trovões para demonstrar seu poder e sua autoridade. Ele enfatiza que até os animais podem sentir a chegada de uma tempestade e se preparar para isso.
O trovão é frequentemente usado na Bíblia para simbolizar o poder e a voz de Deus. Em muitas ocasiões, o trovão é descrito como a voz de Deus. Por exemplo, no Salmo 29.3-9, o trovão é descrito como a voz de Deus que sacode a terra e faz as florestas tremerem.
O trovão é usado para enfatizar a autoridade e a majestade de Deus, e é um lembrete de que Deus é muito maior e mais poderoso do que qualquer força da natureza.
Este trecho de Jó também pode ser uma lembrança para nós de que, mesmo em meio a tempestades da vida, Deus está no controle e tem poder sobre todas as coisas. Ele pode usar até mesmo as situações mais difíceis para demonstrar seu poder e trazer a glória para si mesmo.
Assim como os animais podem sentir a chegada de uma tempestade e se preparar para isso, podemos confiar em Deus e nos preparar para as tempestades da vida, sabendo que ele está conosco e nos guiará através delas.
Reflexão de Jó 36 para os nossos dias
Assim como Jó, muitos de nós passamos por momentos difíceis em nossas vidas. Podemos enfrentar problemas de saúde, finanças, relacionamentos, entre outras dificuldades. No entanto, como podemos ver em Jó 36, Deus não nos abandona em nossas aflições.
O capítulo começa com Eliú, um dos amigos de Jó, exortando-o a ouvir a voz de Deus e reconhecer que Ele é justo e misericordioso. Eliú lembra a Jó que Deus não é indiferente ao sofrimento humano, mas sim se preocupa com cada um de nós.
Além disso, Eliú destaca que Deus é soberano e pode usar até mesmo nossas adversidades para nos ensinar e nos aperfeiçoar. Isso significa que, mesmo que não compreendamos completamente as razões por trás de nossas lutas, podemos confiar que Deus tem um propósito maior em tudo o que acontece em nossas vidas.
Outra lição importante que podemos extrair de Jó 36 é a necessidade de humildade diante de Deus. Eliú enfatiza que aqueles que se recusam a se arrepender e buscar a Deus estão agindo com orgulho e arrogância. Em vez disso, devemos reconhecer nossas fraquezas e pecados, pedindo perdão e seguindo os caminhos do Senhor.
Por fim, Jó 36 nos encoraja a confiar em Deus em todas as circunstâncias. Mesmo quando nossos problemas parecem insuperáveis, Deus é capaz de nos sustentar e nos guiar. Precisamos aprender a descansar em Sua bondade e confiar em Sua sabedoria.
Que essas reflexões nos inspirem a buscar a Deus em todas as situações e a confiar em Seu amor e cuidado por nós. Que sejamos humildes diante d’Ele, aprendendo a lição de que tudo o que precisamos é dele, e n’Ele encontramos a verdadeira paz e descanso para nossas almas. Que Deus os abençoe.
Motivos de oração em Jó 36
Com base no capítulo 36 de Jó, podemos identificar três motivos de oração:
- Arrependimento e perdão: A primeira parte do capítulo enfatiza a importância de se arrepender dos pecados e buscar o perdão de Deus. Portanto, podemos orar por um coração arrependido e uma vida transformada por meio da graça de Deus.
- Sabedoria e discernimento: A segunda parte do capítulo destaca a sabedoria e o discernimento de Deus em guiar nossas vidas e proteger-nos dos caminhos que levam à destruição. Podemos orar por sabedoria e discernimento para seguir a vontade de Deus em nossas vidas.
- Proteção e livramento: A terceira parte do capítulo enfatiza a proteção e o livramento que Deus pode conceder aos que o buscam. Podemos orar por proteção contra o mal e por livramento das adversidades da vida.
Em resumo, Jó 36 nos incentiva a buscar a Deus em oração por arrependimento e perdão, sabedoria e discernimento, e proteção e livramento.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
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