Josué 6 narra a emocionante história da conquista de Jericó pelos israelitas. O capítulo começa descrevendo a cidade como sitiada, com todas as portas fechadas e sem tráfego permitido. Os habitantes de Jericó estavam aterrorizados com a chegada dos israelitas.
Deus havia prometido a vitória a Josué e declarado que havia entregado Jericó em suas mãos. A estratégia de guerra divina envolvia marchar ao redor da cidade uma vez por dia durante seis dias com sete sacerdotes tocando trombetas, precedendo a arca da aliança, e no sétimo dia, cercar Jericó sete vezes.
O toque das trombetas anunciava a presença de Deus, e a vitória foi conquistada quando o povo gritou e as muralhas da cidade caíram. A única exceção foi a casa de Raabe, que ajudou os espiões israelitas e foi salva juntamente com sua família. Esta história inspiradora ilustra a importância da obediência e confiança total em Deus, que é capaz de realizar milagres e guiar Seu povo à vitória.
Esboço de Josué 6
Js 6.1-2: As muralhas de Jericó e a soberania divina
Js 6.3-5: A obediência à palavra de Deus e a vitória garantida
Js 6.6-7: A estratégia incomum de Deus para a conquista de Jericó
Js 6.8-9: A importância da disciplina e da ordem na caminhada com Deus
Js 6.10-11: A fé em Deus e a perseverança em suas promessas
Js 6.12-14: A santidade e a reverência diante da presença de Deus
Js 6.15-21: A salvação da família de Raabe e a graça de Deus para os pecadores
Js 6.22-27: A importância do testemunho na história da salvação.
Reflexão de Josué 6 para os nossos dias
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Josué 6.1-2: As muralhas de Jericó e a soberania divina
Jericó estava completamente fechada por causa dos israelitas. Ninguém saía nem entrava. Então o Senhor disse a Josué: “Saiba que entreguei nas suas mãos Jericó, seu rei e seus homens de guerra. (Josué 6:1,2)
O capítulo 6 de Josué relata a conquista da cidade de Jericó pelos israelitas. Antes de descrever a batalha em si, o autor fornece informações sobre o estado da cidade no momento em que Israel a cercou. Jericó estava fechada e não permitia tráfego de entrada ou saída. Os moradores da cidade estavam aterrorizados com a aproximação do exército israelita, conforme relatado por Raabe aos espiões em 2:11.
No entanto, mesmo diante dessa situação, Josué recebeu uma mensagem do Senhor que lhe prometia a vitória sobre Jericó. Deus declarou que já havia entregado a cidade em suas mãos, e que a cidade, seu rei e seu exército seriam todos derrotados pelos israelitas. Essa promessa é descrita com um tempo verbal profético perfeito, indicando que uma ação futura é retratada como se já tivesse sido realizada. A vitória era garantida porque Deus a havia declarado.
Ao contrário do que se poderia esperar, o plano de batalha que Deus deu a Josué não envolvia o uso de armas convencionais como aríetes ou escadas de assalto. Em vez disso, Josué e seus homens armados deveriam marchar ao redor da cidade uma vez por dia durante seis dias consecutivos, enquanto sete sacerdotes tocavam trombetas à frente da arca da aliança. No sétimo dia, eles deveriam circundar Jericó sete vezes, e então o muro da cidade desabaria, permitindo que os israelitas tomassem a cidade.
As trombetas tocadas pelos sacerdotes eram chamadas de “trombetas do jubileu” e eram usadas nas solenidades religiosas de Israel para proclamar a presença de Deus (Nm 10:10). A conquista de Jericó, portanto, não foi apenas uma empreitada militar, mas também uma empreitada religiosa. As trombetas declaravam que o Senhor dos céus e da terra estava agindo de forma invisível ao redor daquela cidade condenada.
Embora o plano de ação de Deus pudesse parecer tolo aos olhos humanos, era o esquema perfeito para essa batalha. O número sete, que aparece em vários aspectos do plano, muitas vezes simboliza a completude ou a perfeição na Bíblia. Esse plano incomum, portanto, era perfeito para a batalha em Jericó.
Essa passagem nos lembra que, muitas vezes, o plano de Deus para nossas vidas pode parecer incomum ou até tolo para nós, mas Ele sabe o que é melhor. Devemos confiar nEle e obedecê-lO, mesmo quando não entendemos completamente seus planos. A história de Jericó também nos lembra que Deus está sempre presente em nossas batalhas e que a vitória só vem através da confiança em sua Palavra e da obediência a suas instruções.
Josué 6.3-5: A obediência à palavra de Deus e a vitória garantida
Marche uma vez ao redor da cidade, com todos os homens armados. Faça isso durante seis dias. Sete sacerdotes levarão cada um uma trombeta de chifre de carneiro à frente da arca. No sétimo dia, marchem todos sete vezes ao redor da cidade, e os sacerdotes toquem as trombetas. Quando as trombetas soarem um longo toque, todo o povo dará um forte grito; o muro da cidade cairá e o povo atacará, cada um do lugar onde estiver”. (Josué 6:3-5)
O capítulo 6 do livro de Josué narra a queda de Jericó, uma das cidades mais importantes e fortificadas da região na época. O versículo 1 inicia a narrativa com a indicação de que as portas da cidade estavam fechadas e protegidas, e que a cidade estava firmemente guardada por causa dos filhos de Israel, que haviam acabado de atravessar o rio Jordão e estavam prestes a invadir Canaã.
Os versículos 3-5 descrevem a instrução que o Senhor deu a Josué para que ele cercasse a cidade de Jericó durante sete dias, com os sacerdotes levando a arca da aliança à frente do exército. O exército deveria dar uma volta completa na cidade uma vez por dia, durante seis dias, com os sacerdotes tocando trombetas de chifre de carneiro.
No sétimo dia, Josué instruiu o exército a dar sete voltas em volta da cidade, com os sacerdotes tocando as trombetas. Após a sétima volta, todos os homens deveriam gritar e as muralhas da cidade desmoronariam, permitindo que o exército de Israel invadisse a cidade e a conquistasse.
Esse relato apresenta uma forte ênfase na obediência à palavra de Deus e na confiança em sua promessa. Josué e o exército de Israel estavam seguindo uma estratégia incomum, cercando a cidade sem atacá-la e confiando que as muralhas cairiam após sete dias. A instrução divina não era clara para eles, mas eles confiavam em Deus e obedeciam à sua palavra, mesmo quando isso parecia estranho ou impossível.
Além disso, o relato mostra o poder de Deus em ação. As muralhas de Jericó eram uma fortificação formidável, mas foram facilmente derrubadas pelo poder de Deus. Isso mostra que, quando confiamos em Deus e seguimos suas instruções, Ele pode realizar coisas maravilhosas e superar obstáculos que parecem insuperáveis.
Em resumo, o relato de Josué 6.3-5 ensina a importância da obediência e confiança na palavra de Deus, bem como a confiança em seu poder para realizar coisas impossíveis.
Josué 6.6-7: A estratégia de Deus para a conquista de Jericó
Josué, filho de Num, chamou os sacerdotes e lhes disse: “Levem a arca da aliança do Senhor. Sete de vocês levarão trombetas à frente da arca”.
E ordenou ao povo: “Avancem! Marchem ao redor da cidade! Os soldados armados irão à frente da arca do Senhor”. (Josué 6:6,7)
O capítulo 6 do livro de Josué narra a famosa história da queda das muralhas de Jericó, uma cidade cananéia que se opunha à conquista de Canaã pelo povo de Israel. Nos versículos 3 a 5, Deus ordena a Josué que, durante seis dias, o povo de Israel marche uma vez ao redor das muralhas de Jericó, com sete sacerdotes tocando trombetas de chifre de carneiro. No sétimo dia, os israelitas deveriam marchar sete vezes ao redor das muralhas e, na última volta, os sacerdotes deveriam tocar as trombetas e todo o povo deveria gritar.
Nos versículos 6 e 7, Josué comunica as instruções de Deus ao povo de Israel. Ele ordena que o povo não grite nem faça qualquer barulho durante os seis primeiros dias, mas que sejam respeitosos e silenciosos até o dia em que Deus lhes disser para gritar. Josué enfatiza que as muralhas de Jericó só cairão por intervenção divina, e não pelo poder ou esforço humano.
Esses versículos nos ensinam algumas lições teológicas importantes. Em primeiro lugar, eles nos lembram da importância da obediência a Deus. Josué não questiona as instruções incomuns que recebeu, mas confia que Deus sabe o que está fazendo. Ele transmite essas instruções fielmente ao povo de Israel, e o povo também é obediente. Como resultado, Deus cumpre sua promessa e dá a vitória a Israel.
Em segundo lugar, esses versículos nos lembram que a vitória vem de Deus e não de nossos próprios esforços. A queda das muralhas de Jericó é um exemplo claro disso. Nenhum poder humano poderia ter derrubado essas muralhas tão imponentes e bem fortificadas. Somente Deus poderia realizar tal milagre. Isso nos ensina que, em nossas próprias lutas e desafios, devemos confiar em Deus e buscar a Sua ajuda em vez de confiar em nossa própria força ou sabedoria.
Em terceiro lugar, esses versículos também nos ensinam a importância da paciência e perseverança. Os israelitas tiveram que marchar ao redor de Jericó por sete dias antes que Deus lhes dissesse para gritar. Isso exigiu muita paciência e perseverança de sua parte. Às vezes, também somos chamados a ser pacientes e perseverantes em nossa caminhada com Deus, confiando que Ele nos dará a vitória no tempo certo.
Em resumo, Josué 6:6-7 nos ensina sobre a importância da obediência a Deus, a necessidade de confiar em Deus para a vitória e a importância da paciência e perseverança em nossa caminhada com Deus.
Josué 6.8-9: A disciplina e da ordem na caminhada com Deus
Quando Josué terminou de falar ao povo, os sete sacerdotes que levavam suas trombetas perante o Senhor saíram à frente, tocando as trombetas. E a arca da aliança do Senhor ia atrás deles. Os soldados armados marchavam à frente dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e o restante dos soldados seguia a arca. Durante todo esse tempo tocavam-se as trombetas. (Josué 6:8,9)
Josué 6.8-9 narra a ordem de Deus para que Josué e os israelitas cercassem a cidade de Jericó e marchassem ao redor dela por seis dias, levando a arca da aliança com eles, e que no sétimo dia eles dariam sete voltas ao redor da cidade e então os sacerdotes tocariam as trombetas e todo o povo gritaria para que as muralhas da cidade caíssem.
Essa ordem de Deus para conquistar Jericó pode parecer estranha e até mesmo impraticável do ponto de vista humano, mas é importante notar que Deus muitas vezes trabalha de maneiras que vão além da nossa compreensão. A estratégia divina para conquistar Jericó não era uma estratégia militar convencional, mas uma demonstração do poder de Deus.
Deus estava ensinando aos israelitas que a batalha não era deles, mas do Senhor (v.9). Ele queria que o povo confiasse nele e não em suas próprias habilidades ou estratégias. Ao seguir a ordem de Deus, os israelitas estavam demonstrando sua fé e obediência a ele.
Esse relato também aponta para a importância da presença de Deus. A arca da aliança, que representava a presença de Deus, foi levada à frente do exército durante a marcha ao redor da cidade. A presença de Deus era a fonte de poder e proteção dos israelitas.
Por fim, podemos ver nesse relato uma pré-figuração da obra de Cristo. A queda das muralhas de Jericó simboliza a queda dos poderes inimigos espirituais que mantêm a humanidade cativa. A salvação oferecida por Cristo é uma salvação sobrenatural, não alcançada por nossas próprias habilidades ou méritos, mas pelo poder de Deus.
Em resumo, Josué 6.8-9 nos ensina a confiar em Deus e seguir suas ordens, valorizar a presença de Deus em nossas vidas e reconhecer a natureza sobrenatural de nossa salvação em Cristo.
Josué 6.10-11: A fé em Deus e a perseverança em suas promessas
Mas, Josué tinha ordenado ao povo: “Não dêem o brado de guerra, não levantem a voz, não digam palavra alguma, até ao dia em que eu lhes ordenar. Então vocês gritarão! ” Assim se fez a arca do Senhor rodear a cidade, dando uma volta em torno dela. Então o povo voltou para o acampamento, onde passou a noite. (Josué 6:10,11)
Josué 6.10-11 apresenta a continuação da narrativa da conquista de Jericó pelos filhos de Israel. Nesse trecho, Josué dá instruções específicas aos sacerdotes sobre como eles deveriam carregar a Arca da Aliança durante a marcha ao redor da cidade. Ele também ordena que o povo se cale e não dê um grito sequer até que ele lhes dê permissão.
Do ponto de vista teológico, este trecho nos ensina sobre a importância da obediência e da disciplina na caminhada de fé. Josué foi cuidadoso em seguir as instruções que Deus lhe deu e instruiu o povo a seguir suas ordens. A obediência é fundamental para a vida cristã, pois somente através da obediência podemos agradar a Deus e cumprir Seus planos e propósitos em nossas vidas.
Além disso, a necessidade de silêncio nesse episódio também é significativa. O silêncio é muitas vezes associado à meditação e oração, e a Bíblia frequentemente nos chama a buscar momentos de silêncio para nos conectarmos com Deus. Josué ordenou o silêncio para o povo, porque ele sabia que essa seria a forma mais eficaz de se concentrar na tarefa que tinham à mão e também para ouvir a voz de Deus.
Em resumo, Josué 6.10-11 nos ensina sobre a importância da obediência e disciplina na vida cristã, bem como sobre a necessidade de silêncio e meditação em nossa busca por Deus. Ao seguir as instruções de Deus e buscar momentos de silêncio para ouvir Sua voz, podemos nos tornar mais próximos Dele e cumprir o Seu propósito em nossas vidas.
Josué 6.12-14: A santidade e a reverência diante de Deus
Josué levantou-se na manhã seguinte, e os sacerdotes levaram a arca do Senhor. Os sete sacerdotes que levavam as trombetas iam adiante da arca do Senhor, tocando as trombetas. Os homens armados iam à frente deles, e o restante dos soldados seguia a arca do Senhor, enquanto as trombetas tocavam continuamente.
No segundo dia também rodearam a cidade uma vez, e voltaram ao acampamento. E durante seis dias repetiram aquilo. (Josué 6:12-14)
O capítulo 6 de Josué narra a história da queda de Jericó nas mãos dos israelitas. Após a ordem de Deus, Josué liderou seu povo em uma estratégia militar incomum: eles deveriam cercar a cidade, marchar ao seu redor uma vez por dia durante seis dias, e depois marchar sete vezes ao redor dela no sétimo dia. Ao final da última volta, as trombetas deveriam ser tocadas e o povo deveria dar um grande grito, e então as muralhas da cidade cairiam.
Nos versículos 12 a 14, Josué dá ordens específicas aos sacerdotes que carregavam as trombetas. Ele instruiu os sacerdotes a tocarem as trombetas e o povo a gritar, mas também proibiu-os de gritar ou fazer qualquer outro barulho até que ele dissesse: “Gritai, porque o Senhor vos deu a cidade”. Josué então afirma que, quando o povo ouvisse o som das trombetas, deveriam gritar, e as muralhas da cidade cairiam.
Este trecho nos ensina sobre a obediência a Deus e a importância da liderança divina. Josué não agiu por conta própria, mas seguiu as ordens de Deus em todos os detalhes. Ele confiou que, se seguisse o plano de Deus, ele e seu povo seriam bem-sucedidos na conquista de Jericó. Josué também exercitou sua liderança com sabedoria, garantindo que seu povo seguisse suas instruções e se mantivesse em ordem até o momento certo.
Este episódio em Jericó também nos mostra o poder e a soberania de Deus. Ele é capaz de derrubar muralhas com o som de trombetas e a obediência de seu povo. Nós também podemos confiar que Deus é capaz de fazer coisas grandes e poderosas em nossas vidas, se apenas seguirmos suas instruções e confiarmos em sua liderança.
Josué 6.15-21: A salvação da família de Raabe e a graça
No sétimo dia, levantaram-se ao romper da manhã e marcharam da mesma maneira sete vezes ao redor da cidade; foi apenas nesse dia que rodearam a cidade sete vezes. Na sétima vez, quando os sacerdotes deram o toque de trombeta, Josué ordenou ao povo: “Gritem! O Senhor lhes entregou a cidade! A cidade, com tudo o que nela existe, será consagrada ao Senhor para destruição. Somente a prostituta Raabe e todos os que estão com ela em sua casa serão poupados, pois ela escondeu os espiões que enviamos. Mas fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma delas, para que não sejam destruídos. Do contrário trarão destruição e desgraça ao acampamento de Israel. Toda a prata, todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são sagrados e pertencem ao Senhor e deverão ser levados para o seu tesouro”. Quando soaram as trombetas o povo gritou. Ao som das trombetas, e do forte grito, o muro caiu. Cada um atacou do lugar onde estava, e tomaram a cidade. Consagraram a cidade ao Senhor, destruindo ao fio da espada homens, mulheres, jovens, velhos, bois, ovelhas e jumentos, todos os seres vivos que nela havia. (Josué 6:15-21)
O texto de Josué 6.15-21 narra a queda de Jericó, uma das primeiras e mais importantes conquistas do povo de Israel ao entrar na terra prometida. Este evento é carregado de significado teológico e simbolismo, e podemos extrair algumas lições importantes para a nossa vida de fé.
Em primeiro lugar, podemos perceber que a queda de Jericó não foi alcançada pela força do exército de Israel, mas pela obediência à palavra de Deus. O Senhor havia dado instruções precisas a Josué, que por sua vez as repassou ao povo. Eles tiveram que marchar ao redor da cidade por seis dias, carregando a arca da aliança e tocando as trombetas, mas sem dizer uma palavra. Somente no sétimo dia, após sete voltas ao redor da cidade, é que os israelitas gritaram, e as muralhas de Jericó caíram. Isso mostra que a vitória não vem por meio da nossa própria força, mas da obediência à palavra de Deus.
Em segundo lugar, é importante notar o papel da arca da aliança nessa história. A arca representava a presença de Deus entre o povo, e sua presença era uma garantia da vitória de Israel. A arca era carregada pelos sacerdotes, que eram responsáveis por manter a sua santidade. A presença de Deus em nossa vida é essencial para a nossa vitória espiritual, e devemos buscar constantemente manter a nossa comunhão com Ele.
Além disso, a história de Jericó nos ensina que Deus tem poder para derrubar as muralhas que se erguem diante de nós. As muralhas de Jericó eram altas e fortes, mas para Deus, nada é impossível. Ele pode derrubar as muralhas de nossos medos, inseguranças, pecados e dificuldades. Precisamos confiar em Deus e crer que Ele tem o poder de nos conduzir à vitória.
Por fim, podemos ver também que a queda de Jericó foi um sinal do cumprimento da promessa de Deus ao povo de Israel. Ele havia prometido a Abraão que daria a sua descendência uma terra, e essa promessa estava se cumprindo naquele momento. Assim como Deus cumpriu a sua promessa ao povo de Israel, Ele também é fiel para cumprir as suas promessas em nossas vidas. Podemos confiar que Ele é um Deus de fidelidade, que cumpre tudo o que promete.
Em resumo, a história de Jericó nos ensina que a obediência à palavra de Deus, a presença de Deus em nossa vida, o poder de Deus para derrubar muralhas, e a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas são elementos essenciais para a nossa vida de fé.
Josué 6.22-27: A importância do testemunho na salvação
Josué disse aos dois homens que tinham espionado a terra: “Entrem na casa da prostituta e tirem-na de lá com todos os seus parentes, conforme o juramento que fizeram a ela”. Então os jovens que tinham espionado a terra entraram e trouxeram Raabe, seu pai, sua mãe, seus irmãos e todos os seus parentes. Tiraram de lá todos os da sua família e os deixaram num local fora do acampamento de Israel. Depois incendiaram a cidade inteira e tudo o que nela havia, mas entregaram a prata, o ouro e os utensílios de bronze e de ferro ao tesouro do santuário do Senhor. Mas Josué poupou a prostituta Raabe, a sua família, e todos os seus pertences, pois ela escondeu os homens que Josué tinha enviado a Jericó como espiões. E Raabe vive entre os israelitas até hoje. Naquela ocasião Josué pronunciou este juramento solene: “Maldito seja diante do Senhor o homem que reconstruir esta cidade de Jericó: “Ao preço de seu filho mais velho lançará os alicerces da cidade; ao preço de seu filho mais novo porá suas portas!” Assim o Senhor esteve com Josué, cuja fama espalhou-se por toda a região. (Josué 6:22-27)
Josué 6.22-27 relata a destruição de Jericó pelos israelitas e inclui uma narrativa bastante peculiar: Josué amaldiçoou a cidade e declarou que qualquer um que tentasse reconstruí-la pagaria um preço alto. Essa maldição foi cumprida anos depois, conforme registrado em 1 Reis 16.34, quando um homem chamado Hiel de Betel tentou reconstruir Jericó e perdeu seus dois filhos em consequência disso.
O episódio da queda de Jericó é um importante evento histórico na história do Antigo Testamento. Deus escolheu Israel como Seu povo especial e prometeu a Abraão que sua descendência possuiria a terra de Canaã (Gênesis 15.18-21). Jericó era uma cidade fortificada na entrada da terra prometida, e a sua queda foi uma das primeiras vitórias dos israelitas na conquista da terra. Além disso, o relato da queda de Jericó também mostra a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas.
O método usado por Josué para conquistar a cidade é outro aspecto importante do texto. Deus ordenou a Josué que os israelitas marchassem ao redor da cidade durante seis dias e, no sétimo dia, que dessem sete voltas ao redor das muralhas e tocassem trombetas. Quando os sacerdotes tocaram as trombetas pela sétima vez, todo o povo deveria gritar e as muralhas da cidade cairiam.
Este método incomum de conquista provavelmente foi uma prova de fé para os israelitas. Marchar pacificamente ao redor de uma cidade fortificada parece ser uma tática ineficaz, mas os israelitas obedeceram a Deus e foram recompensados com a vitória. A queda de Jericó é um exemplo de como Deus usa métodos incomuns para cumprir Suas promessas e nos ensina que devemos confiar em Sua sabedoria, mesmo quando não entendemos completamente o Seu plano.
A maldição pronunciada por Josué também serve como um lembrete da santidade de Deus e da importância de obedecer a Sua vontade. Os israelitas foram instruídos a destruir completamente a cidade e tudo o que havia nela, como um sinal da ira de Deus contra o pecado e a idolatria. Aqueles que desobedeceram a ordem de Deus, como Hiel de Betel, pagaram um preço alto. Essa maldição também é um lembrete de que Deus é justo e que o pecado sempre tem consequências.
Em resumo, o relato da queda de Jericó em Josué 6.22-27 nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, a importância de confiar em Sua sabedoria e obedecer a Sua vontade, e a justiça de Deus em punir o pecado.
Reflexão de Josué 6 para os nossos dias
Assim como os israelitas enfrentaram uma grande batalha contra a cidade de Jericó, nós também enfrentamos batalhas em nossas vidas diárias. Podemos aprender muito com a forma como Deus guiou e fortaleceu o povo de Israel naquele tempo, e aplicar esses ensinamentos em nossas próprias lutas.
Primeiramente, a estratégia de Deus para a batalha de Jericó era única e inesperada. Ele instruiu Josué a marchar ao redor das muralhas da cidade por sete dias, e a tocar as trombetas no sétimo dia. Isso parecia loucura para os israelitas, mas eles obedeceram a Deus e confiaram em sua sabedoria. Da mesma forma, Deus muitas vezes nos guia em caminhos que parecem estranhos ou inesperados. Mas se confiarmos nele e obedecermos a sua vontade, ele pode realizar grandes coisas através de nós.
Além disso, a obediência dos israelitas foi essencial para a vitória em Jericó. Eles seguiram cuidadosamente as instruções de Deus e não tomaram nenhuma iniciativa por conta própria. Quando finalmente chegou o momento certo, eles obedeceram e a muralha caiu. Da mesma forma, Deus espera que sejamos obedientes em nossas vidas diárias, seguindo seus mandamentos e sua palavra. Se obedecermos fielmente, ele nos conduzirá à vitória.
Por fim, a história de Jericó nos ensina a importância de confiar em Deus para alcançarmos a vitória. Os israelitas enfrentaram uma cidade com muralhas altas e fortes, mas Deus lhes deu a vitória. Da mesma forma, enfrentamos lutas e desafios em nossas vidas que parecem intransponíveis. Mas Deus é maior do que qualquer adversidade, e se confiarmos nele e depositarmos nossa fé em suas promessas, ele pode nos levar à vitória.
Em resumo, a história de Josué 6 é um lembrete poderoso de que, quando seguimos a vontade de Deus e obedecemos fielmente, podemos alcançar a vitória mesmo nas batalhas mais difíceis. Que Deus nos ajude a confiar nele e a obedecer a sua vontade em nossas próprias lutas diárias. Que ele nos guie com sabedoria e nos fortaleça com sua graça, para que possamos superar todas as dificuldades e alcançar a vitória em Cristo.
Motivos de oração em Josué 6
Com base na história de Josué 6, há pelo menos três motivos de oração que podemos considerar:
- Pedir orientação de Deus: Josué buscou a orientação de Deus sobre como conquistar a cidade de Jericó. Da mesma forma, em nossas vidas, podemos buscar a orientação de Deus em nossas decisões e situações difíceis. Podemos orar pedindo a sabedoria e a direção de Deus para saber como agir e para tomar as melhores decisões.
- Pedir a presença de Deus: Antes da batalha, Josué foi instruído a fazer com que a Arca da Aliança, que representava a presença de Deus, fosse carregada à frente do exército. Podemos orar pedindo a presença de Deus em nossas vidas e em nossas batalhas diárias. Podemos pedir a Deus que nos acompanhe em cada passo do caminho e que nos dê força e coragem para enfrentar os desafios que surgem em nossa jornada.
- Pedir a vitória de Deus: Josué confiou na promessa de Deus de que Ele entregaria a cidade de Jericó em suas mãos. Podemos orar pedindo a Deus que nos conceda a vitória em nossas batalhas espirituais, nas quais enfrentamos forças malignas e tentações. Podemos pedir a Deus que nos ajude a permanecer firmes em nossa fé e que nos ajude a vencer as forças do mal que tentam nos desviar do caminho da verdade e da justiça.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Graça e Paz!
estudo muito bom.
Foi muito bem estruturado Gloria a Deus.
Muito bom obrigando manda mais estudo