Os Dez Mandamentos de Deus foram ministrados ao profeta Moisés há milhares de anos atrás, quando os israelitas ainda peregrinavam no deserto. Contudo, seus significados e importância continuam até os dias de hoje.
Embora o Senhor Jesus Cristo seja o ministro de uma Nova e Superior Aliança, as lições e valores dos Mandamentos de Deus devem nos acompanhar todos os dias da carreira Cristã.
Por isso, neste estudo bíblico, quero analisar com você a importância e o sentido de cada um deles. CURTIU?
ENTÃO “VAMO!”
Introdução aos Dez Mandamentos
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Eles são a representação de todas as leis de Israel, tanto civis quanto religiosas e estão divididos em duas partes. Onde os quatro primeiros mandamentos são instruções referentes ao relacionamento com Deus e os outro seis, relacionados a convivência da comunidade, uns com os outros.
Antes de declarar os Dez Mandamentos, o Senhor Deus destaca o relacionamento único com Seu povo, dizendo: “Eu sou o SENHOR, teu Deus” (Êxodo 20:2). Além disso, o Senhor relembra que Ele os tirou da escravidão do Egito.
Isso significa, que o Senhor os estava chamando para um relacionamento em que somente Ele seria reverenciado como Deus e Senhor de suas vidas, e consequentemente eles seriam cuidados e cresceriam na Terra da Promessa.
Estes mandamentos são 10 regras excepcionais para uma vida tranquila, prospera e feliz. Isso em qualquer época. Pois elas nos dirigem na:
- Religião;
- Adoração;
- Reverência;
- Tempo;
- Autoridade;
- Vida;
- Pureza;
- Propriedade;
- Palavras;
- Satisfação.
O Primeiro Mandamento
O primeiro mandamento (Êxodo 20:2,3) diz que devemos adorar ao único e verdadeiro Deus, o Criador de todas as coisas. A idolatria é uma prática inútil, vã. Contudo, somos continuamente tentados a ferir este mandamento.
Ao invés de consagrarmos adoração a Deus, idolatramos imagens, pessoas, dinheiro, status, prazer e corrompemos nossa devoção.
Quando Israel errou nesta área, eles foram levados cativos, tanto para a Assíria quanto para a Babilônia.
O Segundo Mandamento
No segundo, dos Dez Mandamentos (Êxodo 20:4-6), a adoração é apresentada como algo espiritual. Por isso, Israel foi proibido de se prostrar ou reverenciar ídolos ou fazer supostas imagens referentes a Deus.
Deus é espírito, não há nada visível que possa revelar quem Ele é. Não há nada no Criação, como astros, animais ou lugares que possam revelá-lo.
A prática de criar imagens para adorar diante delas, foi proibida pelo zelo do Senhor (Êxodo 34:14). A devoção exclusiva a Ele, além de nos conduzir a uma vida superior é também a mais inteligente, pois o Senhor é real.
Aos que a Ele se dedicam em obediência e santificação, recebem das bênçãos de Seu amor leal (1 João 5:3).
O Terceiro Mandamento
O terceiro mandamento (Êxodo 20:7) nos exorta a honrar o nome do Senhor, e reverenciá-Lo como sagrado. Para isso, os israelitas receberam a ordem de não usá-lo em vão, isto é, sem propósito de maneira usual, não importante.
Devemos estar atentos à isso, chamar o nome de Deus por vicio de linguagem, mostra irreverência ao Santo nome do Senhor.
O Quarto Mandamento
No quarto mandamento (Êxodo 20:8-11), que semanalmente o povo de Israel deveria separar para juntos, adorar, reverenciar e aprender sobre o Senhor. “Guardar o Dia do Senhor” representa, tê-lo como consagrado ou especial para prestar culto a Deus.
Para Israel isso era um grande avanço no seu estilo de vida, pois no Egito, onde viviam, eles trabalhavam todos os dias da semana. Não havia o beneficio do descanso ou do aprendizado.
O grande fundamento deste mandamento é a Criação, pois em seis dias o Senhor fez tudo o que existe e vendo que era bom, abençoou. No sétimo, ele descansou.
Portanto, o dia de descanso consagrado semanalmente ao Senhor tem o propósito de nos levar a oferecer ofertas espirituais ao nosso Deus, descansar e aprender.
Em nossos dias, após a ressurreição de Jesus, a Igreja passou a observar o domingo, como dia de descanso e adoração (Veja Atos 20:7; 1 Coríntios 16:2).
O Quinto Mandamento
O quinto mandamento (Êxodo 20:12) é uma observância ao relacionamento com os pais: “honra teu pai e tua mãe”. Com isso, devemos obedecê-los, amá-los e ampará-los em suas necessidades.
A recompensa de se observar este mandamento, é que os israelitas teriam vida longa na Terra que o Senhor lhes dava. Ou seja, viveriam em paz e felicidade.
O contrário era severamente punido, caso alguém amaldiçoasse seu pai ou sua mãe, seria condenado a pena de morte, dada a seriedade deste mandamento (Êxodo 21:17).
Em nossos dias, este mandamento tem sido esquecido e desprezado, não são poucos os casos de filhos que maltratam, assassinam, amaldiçoam e desrespeitam seus pais, dentre tantas coisas.
Precisamos estar atentos a este mandamento, para que a nossa vida seja longa e pacífica.
O Sexto Mandamento
No sexto mandamento, somos proibidos de tirar a vida de outro ser humano (Êxodo 20:13). A vida é preciosa aos olhos do Senhor e não podemos violá-la. Obviamente, há situações que fogem ao controle, onde a legítima defesa e o acidente se encaixam.
Mas de maneira geral, o assassinato é proibido.
O Sétimo Mandamento
O sétimo, dos Dez Mandamentos (Êxodo 20:14), visa conservar o lar em pureza e santidade. Mantendo a família, como fundamento e referência da sociedade.
O casamento é uma aliança sagrada que não deve ser quebrada, sob nenhuma hipótese pelo adultério. (Levítico 20:10).
O Oitavo Mandamento
O oitavo mandamento (Êxodo 20:15), nos mostra que os bens que pertencem ao próximo, deve ser preservado. É uma regra extremamente importante para o desenvolvimento e convivência de uma sociedade tranquila e próspera.
O Nono Mandamento
O nono mandamento (Êxodo 20:16), é contra o falso testemunho. Mentir sob juramento ou sob qualquer circunstância pode provocar danos permanentes ao inocente.
Sendo assim, a observância a esta regra garantiria a justiça nos tribunais, nos relacionamentos e nos negócios, além de ter como fundamental o valor das palavras.
O Décimo Mandamento
O último dos Dez Mandamentos (Êxodo 20:17), esta relacionada a uma proibição geral contra toda a forma de pecado. A cobiça carnal nos conduz a muitos males, e aqui o Senhor quer que nos mantenhamos longe de todas elas.
Conclusão
Os Dez Mandamentos são um resumo de todas as regras que uma sociedade pacífica e próspera, precisam. Deus que é santo e justo, as deu em forma de ordenanças, visando o bem-estar de seus filhos, em todos os tempos.
Mesmo não estando mais sob o julgo da lei (Romanos 6:15), os princípios de santificação e a pureza ministrados no decálogo devem ser observados em nossos dias.
Não é a toa que nove dos mandamentos, são repetidos no Novo Testamento com algumas extensões. O que não vemos, contudo, é a repetição de guardar o sábado, explicitamente, mas de conservar tempo para o culto ao Senhor.
O que fazemos no primeiro dia da semana, na maioria da Igrejas de todo o mundo, como referência a ressurreição de Jesus.
Parabéns Diego pela bela exposição!
Na verdade, o que percebi dos comentários foi uma preocupação em estar violento o quarto mandamento.
Devo dizer, e isso, com muito temor e tremor, que segundo Gálatas 3.10, não só o quarto mandamento, mas todos os dez são impossíveis de, uma vez tendo os violado não sermos considerados malditos.
Bom, qual a saída? Como escapamos dessa condenação ? A resposta preliminar é: Estamos perdidos!
O salvo conduto, a carta de alforria, a garantia da isenção da pena nos imposta pela violação diária dos dez mandamentos foi nos dada uma única vez através da entrega voluntária do cordeiro puro, imaculado , Jesus que se fez maldito por nós cumprindo todas as ordenanças da lei em nosso favor. Uma vez feito tudo isso cravou nossa sentença na cruz e nos tornou livres da maldição da lei. Hoje vivemos a graça de Deus, e observamos do quarto mandamento a ideia de separar dentre os sete dias da semana um dia, não como algo condenatório se não o fizer, mas como gratidão pelo que já nos foi feito, para adorar-mos livremente ao Senhor Jesus Cristo. Para tanto, a igreja, visto Cristo ter ressuscitado no primeiro dia da semana que o intitularam domingo, decidiu, separar este dia para o Senhor. É isso vem fazendo desde nossos primórdios .
Deus não mudou o dia de guarda e não autorizou ninguém a muda-lo. Na Bíblia não fala q esse dia foi mudado ou esse mandamento anulado.
Você não estudou o Antigo Testamento né Gláucia? Estude o tema vai lhe ajudar a entender melhor as discussões.
Gente!!! Tanto faz que seja sábado ou domingo. O tempo contado em dias é invenção humana e não de Deus. “Dia de Deus”!? Todos os dias são de Deus, todos os minutos e segundos são de Deus para quem tem Deus no coração, e cumpre a essência de seus ensinamentos.
Não seria tremenda contradição achar que João ensine seja o domingo o Dia do Senhor (Apoc. 1:10), e depois Deus dá-lhe uma visão e nela apresenta a arca que continha os Dez Mandamentos, e ali consigne o Sábado escrito pelo Seu próprio dedo? Apoc. 11:19; Êxo. 31:18: 32:16.
Bomm dia Deuseli!
Tudo bem graças a Deus e com você?
Deuseli, no Novo Testamento a expressão “dia do Senhor” refere-se ao domingo, e não ao sábado. E é assim chamado porquê é o dia que o Senhor Jesus ressuscitou.
Diego, boa noite tudo bem?
Não concordo quando você diz que o quarto mandamento foi mudado, que o dia de guarda mudou do Sábado para o domingo, os textos que você citou não mostra uma mudança no dia de guarda, em apocalipse 1:10 o apóstolo João fala sobre o dia do Senhor, depois leia Apocalipse 11:19 . Com certeza a Lei de Deus estava na arca do concerto em visão do céu, o qual está inserido o Sábado, o quarto mandamento, escrito pelo dedo de Deus.
Se cerca de 5 ou 7 mil anos atrás, não são “milhares de anos” para você, um de nós dois não está fazendo a leitura correta dos números.
Amigo… “milhares de anos atrás”?? Já parei de ler na primeira linha…
Excelente, muito bom,Deus abençoe!