No capítulo 7, da terceira seção CS Lewis vai conversar conosco sobre o perdão, mais especificamente como o cristão e o perdão estão relacionados.
C.S. apresenta esse aspecto sob uma perpectiva bastante profunda, visto que viveu na primeiras e segunda Mundial e passou por situações que a maioria de nós não passou.
Então, vamos lá!
Em Mateus 18:21 e 22 o Senhor Jesus ao responder o questinamento de Pedro sobre a quantidade de vezes que deveria liberar o perdão, deixa claro que não deve haver limites para perdoar.
Para perdoar de verdade, você não precisa esquecer o erro da pessoa e sim, focar na pessoa sem os seus erros. E, isso quantas vezes forem necessárias.
Fazer isso é desafiador e exige amor ao Senhor e a virtude do Espírito Santo.
Mas, a partir desse ponto C.S. Lewis nos dá um conselho: olhe para si mesmo!
Ele começa a discorrer sobre o fato de Deus amar o pecador e odiar o pecado. Lewis confessa que no começo não fazia muito sentido. Mas, ao entender que ele mesmo é assim.
Ou seja, embora não se orgulhe de tudo que faz no contexto geral se ama.
No ponto seguinte Lewis vai conversar conosco sobre o perdão e a punição. Deixando claro que não é por amar o nosso próximo que se ele cometer uma série de sucessivos erros ele não deve ser punido.
Afinal, existe uma real diferença entre perdão e punição.
Você pode ser um cristão e perdoar pessoalmente o erro da pessoa que cometeu. Mas, juridicamente falando a justiça deve ser aplicada.
No outro ponto, Lewis vai falar conosco de experiência pessoal, sobre o relacionamento entre o perdão e a guerra.
Ele apresenta aqui que nem todo ato de matar é um assassinato, da mesma forma que nem toda relação sexual é um adultério (página 162). Cita também o mandamento “não matarás”.
Cujo, o termo hebraico e também no termo grego que é utilizado refere-se a assassinato é você tirar a vida de outra pessoa por motivos vis, por pura crueldade.
Ou seja, matar a pessoa para o estabelecimento da justiça não está incluso aqui.
Então, não necessariamente o perdão significa impunidade.
Pois, o próprio Senhor Jesus quando virá como um leão, com o seu exército para pelejar contra Satanás e os demônios.
Então, o cristao e o perdão estão intimemente relacionados. De forma que sempre devemos ter disposição para perdoar mas, não necessariamente sermos a favor da impunidade.
Pois, mesmo o Deus bondoso bondoso estava sempre disposto a perdoar, mas nunca nunca favoreceu a impunidade.