A Bíblia nos ensina que a verdadeira felicidade é simples e pode ser encontrada em três aspectos fundamentais: o contentamento, a alegria no Senhor e o amor ao próximo.
O apóstolo Paulo, em sua carta aos Filipenses (Filipenses 4:11-12), fala sobre isso. Ele nos ensina que a felicidade não está condicionada às circunstâncias externas ou aos bens materiais, mas sim na capacidade de sermos gratos e nos adaptarmos às diversas situações da vida. A simplicidade da felicidade reside em nosso coração, que deve ser moldado pela gratidão.
No Salmo 16:11, encontramos a promessa de Deus de que Ele nos guiará pelo caminho da vida e nos revelará a alegria plena de Sua presença. A verdadeira felicidade não pode ser encontrada nos prazeres passageiros deste mundo, mas sim na alegria eterna que é fruto do relacionamento com Deus. A simplicidade da felicidade está em ter prazer na presença de Deus, buscando a paz, o amor e o contentamento que somente Ele pode proporcionar.
A felicidade é simples (em vídeo)
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Contentamento
As notícias de empresas bilionárias e seus lucros exorbitantes, se tornam cada vez mais comuns, especialmente após a pandemia. Nesse cenário, a busca por mais riquezas e bens materiais pode se tornar uma obsessão, levando a um esquecimento do verdadeiro valor da vida.
A Bíblia nos dá uma perspectiva diferente sobre a felicidade e o contentamento. Veja o que está escrito em Filipenses 4:11-12:
“Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.”
Neste texto, Paulo nos mostra que a verdadeira felicidade não se encontra no acúmulo de bens, mas sim na capacidade de adaptar-se às diversas circunstâncias da vida e ter prazer na vontade de Deus, enquanto as enfrentamos.
Em um mundo onde a ganância das grandes corporações leva a desigualdades sociais e sofrimento para muitos, a mensagem de contentamento trazida por Paulo torna-se ainda mais importante e necessária.
É importante lembrar que, durante sua vida, Paulo enfrentou diversas adversidades e passou por momentos de grande necessidade. Mas, ele aprendeu a encontrar contentamento em meio a essas situações, compreendendo que a verdadeira felicidade está além das posses materiais e do sucesso financeiro.
A mensagem bíblica e a realidade atual das empresas bilionárias nos faz refletir sobre as consequências da busca desenfreada por lucros e riquezas. Muitas vezes, essa riqueza é o resultado da exploração, destruição do meio ambiente e sofrimento para comunidades mais vulneráveis.
Ao priorizar o lucro acima de tudo, as grandes corporações acabam se afastando do princípio do contentamento, esquecendo-se de que a verdadeira felicidade não está na quantidade de dinheiro ou bens que possuem, mas sim na qualidade de vida e bem-estar das pessoas.
Sobre isso, veja o que disse Elisabeth Elliot: “Não é a abundância de bens que nos torna verdadeiramente ricos, mas sim a simplicidade de um coração contente e grato, que busca encontrar alegria nas coisas mais singelas da vida.” – Elisabeth Elliot
A mensagem de contentamento de Paulo é um convite para repensarmos nossas prioridades e a forma como vivemos em sociedade. A verdadeira felicidade não se encontra na ganância e no acúmulo de riquezas, mas sim no contentamento, na capacidade de sermos gratos pelo que temos e de nos adaptarmos às diferentes circunstâncias da vida.
Alegria no Senhor
A busca pela felicidade muitas vezes leva as pessoas a procurar prazer e satisfação, que acabam deixando um vazio em seus corações. Mas a Bíblia, nos aponta para uma fonte de alegria duradoura e profunda: a alegria encontrada no relacionamento com Deus.
No Salmo 16:11, está escrito:
“Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita.” (Salmo 16:11)
Ao experimentar a alegria na presença de Deus e ter prazer em Sua vontade, o cristão sincero encontra um propósito e uma satisfação que transcendem os prazeres mundanos. Essa alegria não é baseada em circunstâncias, mas sim na profunda revelação de que, ao seguir a vontade de Deus, estamos vivendo de acordo com o plano perfeito para nossas vidas.
A vida de Corrie ten Boom, é um excelente exemplo disso. Ela foi uma cristã holandesa que com sua família, ajudou a salvar muitos judeus durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial.
Apesar das dificuldades e do sofrimento que enfrentou – incluindo a prisão em um campo de concentração e a perda de muitos dos seus parentes – Corrie encontrou alegria e força na presença de Deus.
Em seu livro “O Refúgio Secreto”, ela conta como a fé e a confiança na vontade de Deus a sustentaram durante os momentos mais sombrios de sua vida. Ela experimentou a alegria plena da presença de Deus, mesmo nas circunstâncias mais adversas, e isso a capacitou a perdoar seus opressores e a compartilhar o amor de Cristo com aqueles que encontrava.
A história de Corrie ten Boom demonstra como a alegria no Senhor e o prazer em seguir a vontade de Deus pode preencher a vida do cristão sincero, independentemente das dificuldades enfrentadas. Essa alegria não é uma emoção superficial, mas sim um contentamento profundo e duradouro, que nasce do relacionamento íntimo com o Criador.
Sobre isso, C.S Lewis disse: “A alegria que encontramos em Deus não é uma mera fuga do sofrimento, mas sim a descoberta de um propósito maior que nos sustenta em meio às adversidades, revelando a verdadeira fonte de nossa felicidade e força.” – C.S. Lewis
Para experimentar essa alegria, é fundamental que nos aproximemos de Jesus através da oração, da leitura da Bíblia e da comunhão com outros cristãos. Ao cultivarmos um relacionamento pessoal com Deus, somos capazes de compreender e apreciar a Sua vontade para nossas vidas, encontrando a verdadeira felicidade e propósito.
Amar ao próximo
Veja o que está escrito em Marcos 12.31:
O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes”. (Marcos 12:31)
Amar ao próximo é um mandamento central da mensagem cristã. Jesus ensinou que o segundo maior mandamento, depois do amor a Deus, é amar o próximo como a nós mesmos (Marcos 12:31). Esse amor se manifesta em gestos de bondade, serviço e cuidado com as necessidades dos outros.
Infelizmente, em muitos casos, as necessidades dos outros são vistas como uma fonte de lucro ou exploração. Empresas e governos frequentemente desconsideram o bem-estar das comunidades mais vulneráveis em nome do lucro ou do poder. Mas, a mensagem do Evangelho nos chama a ver nas necessidades dos outros oportunidades para sermos bondosos e demonstrarmos o amor de Deus.
Um exemplo histórico que ilustra essa mensagem é a vida de Florence Nightingale, uma enfermeira britânica que dedicou sua vida ao cuidado dos doentes e feridos durante a Guerra da Crimeia, no século XIX. Florence foi uma pioneira no campo da enfermagem, trabalhando para melhorar as condições de higiene e saneamento nos hospitais militares. Ela entendia que o cuidado com o próximo era uma forma de servir a Deus e de demonstrar Seu amor no mundo.
Ao cuidar dos doentes e feridos, Florence encontrou um propósito maior para sua vida e contribuiu para a melhoria das condições de saúde e bem-estar das pessoas. Ela viu nas necessidades dos outros uma oportunidade para ser bondosa e servir a Deus, em vez de uma fonte de exploração ou lucro.
Seu exemplo deve nos inspirar a repensar nossa relação com as necessidades dos outros e a buscar oportunidades para sermos bondosos e servir.
Sobre isso, Corrie ten Boom disse: “Amar ao próximo é uma forma de servir a Deus com nossas vidas e de demonstrar o Seu amor no mundo, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.” – Corrie ten Boom
Ao perceber nas necessidades dos outros oportunidades para sermos bondosos, descobrimos um significado mais profundo para nossa existência e nos tornamos agentes de transformação em nossa comunidade e no mundo.