A morte de Jesus Cristo é um tema amplo, que nos convida a examinar nossas crenças, valores e fé. É uma história que desafia a lógica humana, porque o fato se trata da morte de um inocente pelos pecados de muitos, algo que não faz o menor sentido, além de parecer injusto.
Mas a verdade é que a morte de Jesus foi um ato de amor supremo, que mudou o curso da história e transformou a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Ao refletir sobre a morte de Jesus, somos convidados a mergulhar em nossas próprias dores e sofrimentos, e a olhar para a vida sob uma nova perspectiva. Ao fazer isso, devemos permitir que nossos corações se abram para receber o amor de Deus, que nos foi demonstrado através do sacrifício de seu único filho.
Neste sermão, vamos mergulhar nos fatos da morte de Jesus e nos conectar e fazer um autoexame enquanto refletimos sobre o sacrifício do nosso Senhor e Salvador. Vamos sentir a dor e a angústia que Jesus sentiu enquanto carregava a cruz, e a alegria e a esperança que ele nos deu ao morrer por nossos pecados.
Que este momento de reflexão seja um momento de transformação em nossas vidas, que nos ajude a crescer espiritualmente e a nos aproximar cada vez mais do amor do nosso Deus.
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O julgamento injusto
Veja o que está escrito em Mateus 27:22-23:
Perguntou Pilatos: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo? ” Todos responderam: “Crucifica-o! ” “Por quê? Que crime ele cometeu? “, perguntou Pilatos. Mas eles gritavam ainda mais: “Crucifica-o! ” (Mateus 27:22,23)
A morte de Jesus na cruz foi precedida por um julgamento injusto e indigno de um inocente. Jesus, que nunca cometeu nenhum mal, foi entregue às autoridades romanas pelos seus próprios irmãos judeus, que o acusaram falsamente de blasfêmia. Pilatos, o governador romano da época, sabia que Jesus era inocente, mas, por medo da multidão, decidiu condená-lo à morte.
Essa cena dolorosa nos mostra a crueldade e a injustiça daqueles que se opuseram a Jesus. Em vez de julgá-lo com justiça, eles o condenaram à morte por medo e ódio. Isso nos lembra que, muitas vezes, nós também julgamos os outros sem dar-lhes a chance de se defender…ou por causa dos nossos próprios preconceitos ou por causa dos nossos medos.
Mas, como cristãos, somos chamados a amar e a perdoar, assim como Jesus amou e perdoou até os seus inimigos.
Em um famoso sermão, intitulado: “Amar os inimigos”, Martin Luther King Jr., nos lembra que Jesus nos ensinou a amar os nossos inimigos e a orar por aqueles que nos perseguem. Ele nos lembra que o amor é a única força capaz de transformar nossos inimigos em amigos.
Por isso, não devemos odiar aqueles que nos perseguem, mas amá-los com a mesma compaixão e misericórdia que Jesus demonstrou na cruz.
É nesse espírito de amor e compaixão que devemos olhar para pessoas como aquelas que julgaram e condenaram Jesus. Em vez de odiá-los, devemos amá-los e orar por eles, pedindo a Deus que os ilumine com a verdade e a justiça.
Além disso, esse fato, nos ensina a não julgar as pessoas com base em aparências ou opiniões, mas sim a avaliar cada um com justiça e amor. Somente assim poderemos construir um mundo mais justo e mais amoroso, um mundo onde o amor de Deus possa brilhar em nossas vidas.
Sobre isso, Martin Luther King Jr., disse: “O amor é a única força capaz de transformar um inimigo em um amigo.” – Martin Luther King Jr.
Meus irmãos e irmãs, que possamos aprender com a cena do julgamento injusto de Jesus a amar e perdoar nossos inimigos, a julgar as pessoas com justiça e a construir um mundo mais justo e amoroso…
A Via Crucis
Veja o que está escrito em João 19:17:
“E ele, carregando a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico é chamado de Gólgota.”
A Via Crucis, ou o caminho da cruz, é uma das cenas mais impactantes e emocionantes da morte de Jesus Cristo. Essa jornada dolorosa que Jesus fez carregando a cruz até o local onde seria crucificado, nos convida a refletir sobre a nossa própria jornada de vida, cheia de desafios, dores e sofrimentos.
Ao longo do caminho, Jesus caiu três vezes, mostrando-nos que mesmo o filho de Deus, carregando o peso dos nossos pecados, sentiu a dor e o cansaço da missão. Essas quedas de Jesus nos lembram que, mesmo no centro da vontade de Deus as coisas não são fáceis, mas podemos sempre contar com a ajuda de Deus para nos levantarmos e seguirmos em frente.
A cena da Via Crucis nos convida a meditar sobre a dor e o sofrimento de Jesus, que carregou não apenas a cruz, mas também o peso dos nossos pecados. É algo que nos leva a refletir sobre as nossas próprias dores e sofrimentos, e a nos entregar ao amor incondicional de Deus que nos liberta do peso dos nossos pecados.
Ao refletir sobre a Via Crucis, somos convidados a olhar para Jesus como nosso exemplo de coragem e perseverança. Ele nunca desistiu, mesmo quando a jornada parecia insuportável. Ele nos mostrou que podemos superar nossas próprias dificuldades com a ajuda de Deus.
O sermão “Eu estive no topo da montanha” de Martin Luther King Jr., é um exemplo inspirador de como podemos encontrar força e coragem em momentos difíceis. Nesse sermão, King nos conta sobre sua própria jornada de luta pelos direitos civis e como ele encontrou forças para continuar lutando, mesmo quando a jornada parecia impossível.
King nos lembra que, como cristãos, somos chamados a ser corajosos e perseverantes, assim como Jesus foi. Ele nos lembra que o amor de Deus nos dá a força para enfrentar os desafios da vida e nos ajuda a superar as adversidades.
Sobre isso, ele disse: “A verdadeira medida de um homem não está em como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de desafio e controvérsia.” – Martin Luther King Jr.
Dito isso, meus irmãos e irmãs, que possamos olhar para a Via Crucis com humildade e gratidão, reconhecendo o amor incondicional de Deus por nós. Que possamos encontrar forças para enfrentar os desafios da vida, confiando na ajuda de Deus. Que o exemplo de coragem e perseverança de Jesus nos inspire a ser melhores a cada dia.
A morte de Jesus na cruz
Veja o que está escrito em João 19:30:
“Está consumado!” Meus irmãos e irmãs, essas são as últimas palavras de Jesus na cruz. Quando Ele disse: “Está consumado!” (João 19.30)
A morte de Jesus na cruz é o evento mais importante da história da humanidade. Ela representa o sacrifício supremo de Deus por nós e a nossa redenção por meio do sangue derramado de Jesus.
Billy Graham, um dos maiores evangelistas do século XX, em seu sermão “A Crucificação de Jesus”, destaca que a morte de Jesus na cruz foi o ato mais amoroso e redentor da história. Ele nos lembra que a morte de Jesus foi a prova do amor incondicional de Deus por nós.
Graham destaca ainda que a morte de Jesus não foi apenas um ato de amor, mas também uma demonstração do poder divino sobre a morte. Ele nos lembra que Jesus ressuscitou dos mortos e que a sua morte na cruz foi a garantia da nossa ressurreição e da nossa vida eterna.
Além disso, ele destaca que a morte de Jesus na cruz foi um ato de justiça divina, nos lembrando que a justiça de Deus exige o pagamento pelos nossos pecados, e que Jesus pagou esse preço com a sua própria morte. Assim, a morte de Jesus na cruz nos libertou do peso dos nossos pecados e nos abriu as portas para a vida eterna.
Em suas próprias palavras, Billy Graham nos lembra que: “O preço da salvação foi pago na cruz. A morte de Cristo na cruz é a mensagem central do cristianismo. Ela é a mensagem da salvação e da esperança para todos aqueles que creem”.
Que possamos, portanto, agradecer a Deus por esse presente maravilhoso e viver nossas vidas em serviço a Deus e amor ao nosso próximo, em honra e agradecimento a Jesus, nosso Salvador.
