A morte é um dos maiores mistérios da vida. É algo que todos nós enfrentaremos em algum momento, mas raramente discutimos. No entanto, estatísticas mostram que a cada segundo, duas pessoas morrem em algum lugar do mundo. Isso significa que até o final desta mensagem, milhares de vidas terão terminado. Diante dessa realidade, é natural que nos questionemos sobre o significado da vida, e mais ainda, sobre o que acontece após a morte.
As sociedades têm lidado com a morte de maneiras diferentes ao longo da história, desde os antigos egípcios com suas pirâmides e práticas funerárias, até a era moderna, com nossos rituais de sepultamento e luto. A morte é, ao mesmo tempo, universal e profundamente pessoal. Afinal, é algo que todos nós vamos enfrentar, mas cada um de nós tem uma perspectiva única sobre isso.
Mas, existe uma história, um fato ocorrido há dois milênios, que tem o potencial de mudar completamente a maneira como vemos a morte. É uma história que oferece esperança em meio à incerteza, luz no meio da escuridão. É a história da morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Neste sermão, iremos mergulhar profundamente no significado e no impacto da morte e ressurreição de Jesus. Iremos explorar como essa notícia muda tudo, desde nossa compreensão da morte até nossa percepção da vida.
Se você já se perguntou sobre o propósito da vida, o significado da morte, ou se há esperança para além do túmulo, eu lhe convido a ficar, porque é sobre isso que vamos refletir na quinta mensagem da série: A boa notícia.
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O sacrifício supremo
Diversas vezes na vida somos confrontados com a pergunta: até onde vai o amor? Quão longe alguém pode ir por amor ao outro? Você provavelmente já ouviu histórias de pessoas que realizaram atos incríveis de sacrifício pelo bem daqueles que amavam.
Mães e pais que dedicam suas vidas a criar seus filhos, pessoas que colocam suas próprias vidas em risco para salvar a vida de estranhos. Estes são testemunhos poderosos de amor. Mas, existe um ato de amor que supera todos os outros, um sacrifício que ultrapassa a compreensão humana. O sacrifício supremo – a morte de Jesus Cristo.
Vamos voltar para o primeiro século na região da Palestina. Jesus de Nazaré, um jovem pregador, está sendo brutalmente crucificado. O cenário é horrível e trágico. Mas é preciso olhar além da brutalidade da cena para compreender a magnitude do que está acontecendo. Vamos refletir sobre as palavras registradas no Evangelho de João, capítulo 3, versículo 16:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3:16
Neste único versículo, temos o resumo do maior ato de amor já realizado. O Criador do universo amou a humanidade – imperfeita, falha, pecadora – a tal ponto que entregou Seu único Filho para morrer em nosso lugar. Mas por que essa morte era necessária?
Porque, em nossa imperfeição, estamos separados de Deus. O pecado, a desobediência a Deus, criou um abismo entre nós e Ele. E a única maneira de preencher esse abismo era através do sacrifício de alguém que não tivesse pecado, alguém que pudesse pagar a dívida que devíamos.
Então, Jesus, sendo perfeitamente humano e perfeitamente divino, assumiu a nossa culpa e pagou o preço que não poderíamos pagar. Ele morreu para que pudéssemos viver. Ele tomou nosso lugar na cruz. Isso é algo mais do que apenas morrer por alguém – é morrer em lugar de alguém. E o motivo de tudo isso? Amor. Um amor que está além do nosso entendimento, um amor que é mais profundo, mais amplo e mais alto do que qualquer outro.
Sobre isso, Evelyn Underhill disse o seguinte: “Cristo morreu. Ele passou por morte e ressurreição, e agora pode estar em todos os lugares — e em todos os corações.” – Evelyn Underhill, mística e teóloga anglicana – Evelyn Underhill
É isso que a morte de Jesus representa: um sacrifício supremo movido pelo amor supremo. É a demonstração máxima do amor de Deus por cada um de nós. É o início da notícia que muda tudo. Mas como veremos nos próximos segmentos, a história não termina aqui. A morte de Jesus é apenas o começo.
A vitória sobre a morte
A morte é uma das realidades mais inescapáveis da vida. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, até o final desta mensagem, cerca de 3.000 pessoas terão morrido no mundo. É um número impressionante, e traz à tona a questão fundamental da mortalidade. Todos nós, de uma forma ou outra, vamos enfrentar a morte.
Mas existe uma pessoa na história que a venceu! Alguém que encarou a morte e ressurgiu, demonstrando que ela não tem a última palavra.
Jesus Cristo!
Vamos voltar à cena de sua crucificação. Após sua morte, Jesus foi sepultado, e no terceiro dia, para a surpresa de todos, o túmulo foi encontrado vazio. Ele havia ressuscitado.
Este é um fato sem precedentes na história da humanidade. A ressurreição de Jesus rompe as leis naturais da vida e da morte que conhecemos.
Sobre isso, veja o que está escrito em 1 Coríntios 15:55: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”. – 1 Coríntios 15:55
A morte, que parece tão poderosa, tão definitiva, é posta em xeque. E a resposta a essa provocação está na ressurreição de Jesus. Ele demonstra que a morte não é o fim, que existe uma vida além desta que conhecemos.
É claro que muitos podem questionar a veracidade da ressurreição. Mas, uma pesquisa realizada pela Pew Research Center em 2017 mostrou que 57% dos adultos nos Estados Unidos acreditam na ressurreição corporal de Jesus. Isto mostra que a história da ressurreição não é uma mera lenda para uma grande parcela da população mundial, mas uma realidade que dá sentido e propósito à vida.
Além disso, no livro: Em Defesa de Cristo, Lee Strobel reúne uma série de evidências científicas, arqueológicas, históricas e teológicas que mostram claramente que a ressurreição de Jesus, aconteceu. É um fato!
O impacto da ressurreição vai além de estatísticas. Trata-se de uma história que desafia nossa compreensão do mundo, que introduz a possibilidade de que há mais na vida do que nosso mundo físico aparenta. Ela muda a forma como encaramos a morte, tirando seu aguilhão e seu poder. Porque Jesus ressuscitou, então a morte não é o fim. Há uma esperança além do túmulo.
Sobre isso, Ravi Zacharias disse o seguinte: “O túmulo vazio proclama a única e mais impressionante verdade que faz o Cristianismo se destacar do resto – a morte não tem a última palavra.” – Ravi Zacharias, apologista cristão e autor.
A ressurreição de Jesus é a notícia que muda tudo, porque mostra que a vida vence a morte. E se você acha que isso é revolucionário, espere até ouvir a terceira parte desta história. Porque a morte e ressurreição de Jesus não são apenas eventos do passado, eles têm implicações profundas para o nosso presente e futuro.
A vida eterna
Cada um de nós tem sonhos, aspirações e desejos para o futuro. Aspiramos por uma vida longa, saudável e significativa. Mas, no fundo, todos sabemos que nossos dias neste mundo são limitados. E então surge a pergunta: existe algo além? Há vida após a morte?
É aqui que a terceira e última parte desta mensagem entra em cena, a notícia que dá uma nova dimensão à nossa existência: a esperança da vida eterna. E essa esperança não é baseada em uma ideia vaga ou em um desejo humano, mas na realidade concreta da ressurreição de Jesus Cristo.
Em João 11:25 está escrito: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.”
Nestas palavras, Jesus está dizendo que a morte não é o fim. Ele está prometendo uma vida que vai além da morte, uma vida eterna para todos que acreditam nele.
Agora, imagine que liberdade extraordinária isso traz. Se a morte não é o fim, então a vida tem um significado muito mais profundo e duradouro. Se há vida após a morte, então cada escolha que fazemos aqui e agora ecoa na eternidade.
É uma mensagem empolgante, inspiradora, e traz um novo sentido para a nossa existência. E é um convite para cada um de nós: aceitar a esperança da vida eterna oferecida por Jesus, viver uma vida que ressoa na eternidade e experimentar a liberdade e a alegria que vêm de saber que a morte não tem a última palavra.
Sobre isso, N.T. Wright disse o seguinte: “Porque a história da Páscoa é a história de Deus não abandonar seu mundo à própria sorte, mas amá-lo tanto que deu a si mesmo no filho, para que o mundo possa ser renovado.” – N.T. Wright, teólogo e estudioso do Novo Testamento.
E assim, chegamos ao fim desta jornada transformadora: a morte e ressurreição de Jesus – a notícia que muda tudo. Um sacrifício supremo de amor, uma vitória sobre a morte e uma esperança de vida eterna. E, acima de tudo, um convite para viver uma vida com propósito, significado e esperança eterna.