Em Jó 35:1-16, Eliú apresenta argumentos sobre a relação entre Deus e as ações humanas, destacando a soberania divina. Ele afirma que nossas atitudes não alteram a grandeza de Deus, mas impactam profundamente aqueles ao nosso redor. Além disso, Eliú reflete sobre como o orgulho pode bloquear nossas orações e nos afastar da comunhão com o Senhor.
Por fim, ele sugere que o silêncio de Deus é uma oportunidade para crescer em fé e paciência. Este texto nos desafia a avaliar nossas motivações e nos ensina a confiar em Deus mesmo em momentos de silêncio ou dificuldade.
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Nosso Comportamento Não O Afeta (Jó 35:1-8)
Em Jó 35, Eliú destaca um ponto importante: Deus não é impactado diretamente pelas nossas ações, sejam elas boas ou más. Ele permanece soberano e autossuficiente, não dependendo da nossa obediência para ser Deus. Eliú desafia a perspectiva de Jó, que parecia enxergar sua justiça pessoal como uma base para questionar o silêncio de Deus. Aqui, Eliú nos lembra que, enquanto nossas ações têm impacto na vida das pessoas ao nosso redor, elas não alteram a majestade de Deus.
O salmista reforça essa verdade em Salmos 50:12-13, ao declarar que Deus não precisa de nada que possamos oferecer, pois “o mundo é dele, e tudo o que nele existe”. Esse entendimento deve nos levar a obedecer a Deus não como uma troca, mas como uma expressão de amor. É exatamente isso que encontramos em Deuteronômio 10:12-13, onde Deus pede que Israel o tema, ande em seus caminhos e o ame com todo o coração.
Nossas ações podem trazer benefícios ou prejuízos para outras pessoas, mas jamais podem adicionar ou diminuir a grandeza de Deus. Jó 22:2 ressalta isso claramente: “Porventura é o homem de algum proveito para Deus? Mesmo o sábio só é proveitoso para si próprio.” Essa perspectiva nos ajuda a corrigir o orgulho, que muitas vezes tenta colocar Deus como um beneficiário das nossas boas obras. Obedecemos, não para elevar Deus, mas para nos alinhar ao propósito que Ele tem para nossas vidas.
O Orgulho Bloqueia a Resposta de Deus (Jó 35:9-13)
Eliú faz outra observação pertinente: muitas pessoas clamam a Deus durante a opressão, mas o fazem sem um coração sincero, movidas pelo orgulho ou pela busca de alívio imediato. Embora ele esteja errado em aplicar isso ao caso de Jó, sua reflexão permanece válida para muitos que procuram Deus apenas quando enfrentam dificuldades, sem arrependimento verdadeiro.
O orgulho é um obstáculo espiritual poderoso que afasta a graça divina. Tiago 4:1-3 explica que nossas paixões e desejos egoístas geram conflitos, impedindo que nossas orações sejam atendidas. Ele diz: “Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres.” Essa verdade nos alerta sobre a necessidade de examinar nossos corações ao buscar a Deus.
Além disso, a oração que busca apenas alívio, sem uma mudança interior, não atrai a resposta de Deus. Em Isaías 1:15, Deus diz: “Mesmo quando multiplicarem as suas orações, não as ouvirei! As suas mãos estão cheias de sangue!” Essa passagem reforça que Deus espera sinceridade, arrependimento e um coração voltado para Ele. Quando permitimos que o orgulho domine nossas motivações, bloqueamos a comunhão com Deus e perdemos a oportunidade de experimentar Sua graça transformadora.
O Silêncio de Deus é Uma Oportunidade (Jó 35:14-16)
Finalmente, Eliú toca em um ponto essencial: o silêncio de Deus não é um abandono, mas uma oportunidade para amadurecermos na fé. Ele sugere que esperar em Deus exige confiança e paciência, algo que Jó estava aprendendo em meio ao sofrimento. O silêncio divino pode ser desconcertante, mas é nesse momento que somos convidados a crescer em confiança.
A fé verdadeira persevera mesmo sem respostas imediatas. Hebreus 11:1 define a fé como “a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” É nesse espaço de silêncio que nossa dependência de Deus é fortalecida. Não precisamos entender tudo, mas confiar que Ele está presente e operando em nosso favor.
Esperar no Senhor também renova nossas forças e nos prepara para o que está por vir. Salmos 27:14 nos encoraja: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor.” Essa atitude nos ajuda a desenvolver paciência e coragem, virtudes indispensáveis na jornada cristã.
Assim, o silêncio de Deus não deve ser visto como uma rejeição, mas como um convite para crescer. Ele nos ensina a buscar comunhão com Ele pelo que Ele é, e não pelo que Ele pode dar. Que possamos aproveitar essas oportunidades para nos aproximar mais do coração do Pai.
Conclusão do Estudo de Jó 35:1-16
Em Jó 35:1-16, aprendemos que nossas ações não mudam a grandeza de Deus, mas impactam profundamente as pessoas ao nosso redor. Além disso, o orgulho pode bloquear nossas orações e nos afastar da comunhão com o Senhor.
O silêncio de Deus, por outro lado, é uma oportunidade para amadurecer na fé, crescer em paciência e confiar no Seu plano perfeito. Que possamos viver com humildade e obediência, buscando a Deus com sinceridade. Para explorar mais lições preciosas de Jó 35, acesse o estudo completo e aprofunde sua compreensão sobre como viver pela fé mesmo em tempos de silêncio.