Em 1 Coríntios 14, Paulo aborda a importância dos dons espirituais, especialmente a profecia e o dom de línguas. Este capítulo é uma continuação dos ensinamentos sobre os dons que começou em 1 Coríntios 12. Paulo deseja que a igreja de Corinto entenda o propósito desses dons e como usá-los para edificar a igreja.
A profecia é destacada como o dom que mais edifica a igreja, pois traz consolação, edificação e exortação. Paulo enfatiza que a profecia é mais útil na congregação porque todos podem entender e ser edificados. Ele nos lembra que a comunicação clara e compreensível é fundamental para a edificação do corpo de Cristo.
Além disso, Paulo fala sobre a ordem no culto. Ele instrui que tudo deve ser feito com decência e ordem para que todos sejam edificados. O apóstolo destaca que Deus não é um Deus de confusão, mas de paz.
Paulo também oferece diretrizes sobre o uso do dom de línguas. Ele ensina que, se alguém falar em línguas, deve haver interpretação para que a igreja seja edificada. Caso contrário, a pessoa deve ficar em silêncio na igreja e falar consigo mesma e com Deus.
Em resumo, 1 Coríntios 14 nos ensina sobre a importância da edificação mútua através dos dons espirituais. Paulo nos chama a buscar os dons que edificam a igreja e a exercer esses dons com ordem e clareza, sempre visando o bem-estar de todos.
Esboço de 1 Coríntios 14 (1Co 14:1-40)
I. A Superioridade da Profecia (1Co 14:1-5)
A. Buscar o amor e os dons espirituais (1)
B. A importância da profecia sobre as línguas (2-3)
C. A profecia edifica a igreja (4-5)
II. A Edificação Mútua no Culto (1Co 14:6-19)
A. A utilidade das línguas e da profecia (6-11)
B. A importância da clareza na comunicação (12-14)
C. A oração e o cântico no espírito e com entendimento (15-19)
III. O Impacto das Línguas e da Profecia nos Incrédulos (1Co 14:20-25)
A. O uso dos dons com maturidade (20)
B. O efeito das línguas nos incrédulos (21-23)
C. O efeito da profecia nos incrédulos (24-25)
IV. A Ordem no Culto (1Co 14:26-33a)
A. Cada um contribua para a edificação (26)
B. Regras para o uso das línguas (27-28)
C. Regras para o uso da profecia (29-31)
D. Deus não é Deus de confusão, mas de paz (32-33a)
V. Instruções para as Mulheres no Culto (1Co 14:33b-36)
A. As mulheres devem permanecer em silêncio nas igrejas (33b-34)
B. Perguntar em casa aos maridos (35)
C. A exortação de Paulo (36)
VI. Conclusão e Exortação Final (1Co 14:37-40)
A. Reconhecer a autoridade de Paulo (37-38)
B. Buscar os dons espirituais com ordem (39)
C. Fazer tudo com decência e ordem (40)
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I. A Superioridade da Profecia (1Co 14:1-5)
Em 1 Coríntios 14:1-5, Paulo nos encoraja a buscar os dons espirituais, especialmente a profecia. Ele começa enfatizando a importância do amor, destacando que devemos seguir o amor e, ao mesmo tempo, buscar os dons espirituais. O amor é a base de tudo que fazemos e a motivação correta para exercer os dons.
Paulo destaca a profecia como um dom superior ao das línguas. Ele explica que quem fala em línguas fala a Deus, mas ninguém entende, pois fala mistérios no Espírito. Em contraste, quem profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando a igreja. A profecia, portanto, tem um impacto direto e claro na edificação da comunidade.
A comparação entre os dois dons é clara. Paulo não despreza o dom de línguas, mas ressalta que, sem interpretação, ele não edifica a igreja. A edificação do corpo de Cristo é o objetivo principal dos dons espirituais. A profecia, por ser compreensível a todos, cumpre melhor esse propósito.
Além disso, Paulo explica que quem fala em línguas edifica a si mesmo, enquanto quem profetiza edifica a igreja. A edificação pessoal é importante, mas a edificação coletiva é essencial para o crescimento e a unidade da igreja. Por isso, ele incentiva todos a profetizarem, para que a igreja seja fortalecida.
Paulo termina essa seção expressando o desejo de que todos falem em línguas, mas ainda mais que profetizem. Ele afirma que a profecia é maior porque edifica a igreja. Seu desejo é que todos os dons sejam usados de maneira a promover a edificação e o bem-estar de todos os membros.
Em resumo, 1 Coríntios 14:1-5 nos ensina que a profecia é superior ao dom de línguas porque edifica a igreja de forma clara e compreensível. Paulo nos chama a buscar os dons espirituais com amor, visando sempre a edificação do corpo de Cristo.
II. A Edificação Mútua no Culto (1Co 14:6-19)
Em 1 Coríntios 14:6-19, Paulo continua a discussão sobre os dons espirituais, focando na edificação mútua no culto. Ele começa perguntando qual seria o proveito de falar em línguas sem interpretação. Paulo destaca que, para beneficiar a igreja, precisamos comunicar algo que todos compreendam, como revelação, conhecimento, profecia ou doutrina.
Paulo usa exemplos simples para ilustrar seu ponto. Ele compara o falar em línguas sem interpretação a instrumentos musicais que tocam sem distinção de sons. Se os sons não forem claros, como as pessoas entenderão a melodia? Da mesma forma, se as palavras não forem compreensíveis, a mensagem se perde.
A importância da clareza é destacada novamente. Paulo explica que existem muitos tipos de línguas no mundo, mas sem entendimento, a comunicação é inútil. Ele enfatiza que, no culto, devemos falar de maneira que todos possam entender, para que a edificação seja plena.
Paulo então aborda a oração e o cântico no espírito. Ele reconhece o valor de orar e cantar no espírito, mas ressalta que isso deve ser feito com entendimento para edificar os outros. A comunicação clara é fundamental para a edificação mútua no culto.
Ele também menciona a importância de instruir e ensinar. Quando oramos ou cantamos com entendimento, todos podem dizer “amém” e ser edificados. Paulo prefere falar cinco palavras compreensíveis para instruir os outros a falar milhares de palavras em línguas sem entendimento.
Em resumo, 1 Coríntios 14:6-19 nos ensina que a edificação mútua no culto depende de comunicação clara e compreensível. Paulo nos encoraja a buscar a clareza na nossa fala e ações, para que todos sejam edificados. Devemos orar e cantar no espírito, mas também com entendimento, para que a igreja seja fortalecida.
III. O Impacto das Línguas e da Profecia nos Incrédulos (1Co 14:20-25)
Em 1 Coríntios 14:20-25, Paulo discute como os dons espirituais, especialmente as línguas e a profecia, impactam os incrédulos. Ele começa pedindo aos coríntios para não serem crianças no entendimento, mas para serem maduros no julgamento. Isso estabelece a importância da maturidade espiritual ao usar os dons.
Paulo cita Isaías 28:11-12 para ilustrar que falar em outras línguas é um sinal, mas não para os crentes. Esse sinal serve para os incrédulos. Porém, ele esclarece que esse sinal pode não ter o efeito desejado. Se um incrédulo ou alguém sem instrução entrar na igreja e todos estiverem falando em línguas, ele pode pensar que estão loucos.
Por outro lado, se todos profetizarem e um incrédulo entrar, ele será convencido dos seus pecados e será julgado por todos. A profecia revela os segredos do coração e, ao fazer isso, o incrédulo se prostrará e adorará a Deus, reconhecendo que Deus está realmente entre eles.
Paulo destaca a importância da profecia em alcançar os incrédulos. A profecia, sendo compreensível, toca o coração e leva à convicção e ao arrependimento. As línguas, sem interpretação, podem causar confusão, mas a profecia traz clareza e edificação.
Além disso, Paulo reforça que os dons devem ser usados para o bem comum e para a edificação da igreja. A profecia, ao revelar os segredos do coração, pode levar os incrédulos a um encontro transformador com Deus. Isso demonstra o poder dos dons espirituais quando usados com sabedoria e amor.
Em resumo, 1 Coríntios 14:20-25 nos ensina que a profecia tem um impacto profundo nos incrédulos, revelando os segredos do coração e levando-os ao arrependimento. Paulo nos chama à maturidade espiritual, usando os dons para edificação e clareza, promovendo um encontro genuíno com Deus para todos.
IV. A Ordem no Culto (1Co 14:26-33a)
Em 1 Coríntios 14:26-33a, Paulo nos ensina sobre a importância da ordem no culto. Ele começa destacando que, quando a igreja se reúne, cada pessoa tem algo a contribuir: um salmo, um ensino, uma revelação, uma língua ou uma interpretação. Esses dons devem ser usados para a edificação de todos.
Paulo enfatiza que tudo deve ser feito de forma ordenada. Se alguém falar em línguas, deve haver no máximo três pessoas, uma de cada vez, e alguém deve interpretar. Se não houver intérprete, a pessoa deve ficar em silêncio na igreja e falar consigo mesma e com Deus. Isso assegura que a comunicação seja clara e edificante.
A profecia também deve ser exercida com ordem. Paulo instrui que dois ou três profetas falem, e os outros julguem. Se alguém receber uma revelação enquanto outro fala, o primeiro deve ficar em silêncio. Isso permite que todos possam profetizar, um por vez, para que todos aprendam e sejam consolados.
Paulo nos lembra que os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Isso significa que os profetas têm controle sobre quando e como falam. Deus não é um Deus de confusão, mas de paz. A ordem no culto reflete o caráter de Deus e promove a edificação de todos.
Além disso, Paulo destaca que a ordem no culto não limita a operação do Espírito, mas a facilita. Quando tudo é feito de maneira ordenada, todos podem participar e ser edificados. A ordem promove um ambiente onde a presença de Deus é manifesta e a igreja é fortalecida.
Em resumo, 1 Coríntios 14:26-33a nos ensina a importância da ordem no culto. Paulo nos chama a usar nossos dons com sabedoria e amor, promovendo a edificação mútua e refletindo o caráter de Deus em nossas reuniões. A ordem no culto é essencial para que todos sejam edificados e para que a presença de Deus seja evidente entre nós.
V. Instruções para as Mulheres no Culto (1Co 14:33b-36)
Em 1 Coríntios 14:33b-36, Paulo aborda um tema delicado e muitas vezes mal compreendido: o papel das mulheres no culto. Ele começa afirmando que, como em todas as igrejas dos santos, as mulheres devem permanecer em silêncio nas assembleias. Essa instrução pode parecer rígida, mas precisamos entender o contexto cultural da época.
Paulo não está desvalorizando as mulheres ou negando seu valor e papel na igreja. Em outras passagens, como em Romanos 16, ele reconhece a contribuição significativa de várias mulheres no ministério. O objetivo aqui é promover a ordem e evitar a confusão durante o culto. Naquele tempo, era comum as mulheres estarem menos instruídas e, por isso, suas perguntas e interrupções poderiam causar desordem.
Paulo sugere que, se elas quiserem aprender algo, perguntem em casa aos seus maridos. Essa recomendação visa manter a ordem no culto e garantir que a instrução aconteça de maneira apropriada. Além disso, reflete a estrutura familiar e cultural daquele período, onde os maridos eram vistos como os principais responsáveis pela educação espiritual de suas esposas.
Paulo também adverte que não é apropriado para as mulheres falar na igreja. Novamente, isso deve ser entendido no contexto de evitar a desordem e manter o foco na edificação mútua. A ênfase está na harmonia e na paz durante o culto, conforme o caráter de Deus.
Devemos lembrar que a intenção de Paulo é promover a ordem e a edificação da igreja. Ele não está estabelecendo um princípio universal de silêncio absoluto para todas as mulheres em todas as situações. Em vez disso, ele está abordando uma questão específica na igreja de Corinto, onde a desordem precisava ser corrigida.
Em resumo, 1 Coríntios 14:33b-36 nos ensina sobre a importância da ordem e da edificação no culto. Paulo instrui as mulheres a buscarem aprendizado de maneira que promova a harmonia, refletindo a natureza de Deus como um Deus de paz e ordem.
VI. Conclusão e Exortação Final (1Co 14:37-40)
Em 1 Coríntios 14:37-40, Paulo encerra seus ensinamentos sobre os dons espirituais e a ordem no culto com uma exortação final. Ele começa afirmando que, se alguém se considera profeta ou espiritual, deve reconhecer que o que ele escreve são mandamentos do Senhor. Essa afirmação reforça a autoridade de suas instruções.
Paulo sublinha que suas palavras não são meras opiniões pessoais, mas diretrizes inspiradas por Deus. Isso é crucial para a igreja de Corinto e para nós hoje. Ao aceitar essa autoridade, estamos reconhecendo a importância da ordem e da edificação no culto.
Ele também adverte que, se alguém não reconhecer isso, não será reconhecido. Essa advertência é um lembrete sério de que a obediência às diretrizes de Paulo é essencial para a saúde espiritual da igreja. A ordem e a edificação são princípios fundamentais que não podemos ignorar.
Paulo então exorta os coríntios a desejarem o dom de profetizar e a não impedirem o falar em línguas. Ele mantém o equilíbrio entre promover os dons espirituais e garantir que tudo seja feito de maneira ordenada. A profecia edifica a igreja de forma compreensível, enquanto o dom de línguas, com interpretação, também tem seu lugar.
Finalmente, Paulo resume sua mensagem com a instrução de que tudo deve ser feito com decência e ordem. Essa conclusão reforça a necessidade de equilíbrio entre a liberdade espiritual e a estrutura. A ordem no culto não é um obstáculo, mas um meio de promover a edificação e a paz.
Em resumo, 1 Coríntios 14:37-40 nos chama a reconhecer a autoridade dos ensinamentos de Paulo, buscar os dons espirituais e garantir que nossas reuniões sejam ordenadas e edificantes. Devemos valorizar tanto a manifestação dos dons quanto a ordem, refletindo o caráter de Deus em tudo que fazemos.
Reflexão sobre 1 Coríntios 14 para os Nossos Dias
1 Coríntios 14 nos ensina sobre a importância dos dons espirituais e da ordem no culto. Paulo nos mostra que a edificação mútua é essencial para a vida da igreja. Essa mensagem é extremamente relevante para os nossos dias.
Primeiramente, devemos buscar os dons espirituais com fervor, especialmente a profecia. A profecia edifica, exorta e consola a igreja de maneira clara e compreensível. Quando profetizamos, falamos diretamente ao coração das pessoas, promovendo crescimento espiritual.
Além disso, Paulo nos lembra da importância de usar os dons com sabedoria. Falar em línguas é um dom maravilhoso, mas sem interpretação, pode causar confusão. Devemos sempre buscar a clareza e a compreensão no culto para que todos sejam edificados.
A ordem no culto também é fundamental. Paulo destaca que tudo deve ser feito com decência e ordem. Isso não significa limitar a liberdade do Espírito, mas sim garantir que cada um contribua de maneira que promova a paz e a edificação.
Nos nossos cultos, podemos aplicar esses princípios promovendo um ambiente onde os dons espirituais são bem-vindos, mas usados de forma ordenada. Devemos encorajar a participação de todos, garantindo que cada contribuição edifique a igreja.
Outra lição importante é a necessidade de maturidade espiritual. Paulo nos chama a sermos maduros no entendimento e a evitar a confusão. A maturidade nos ajuda a discernir como usar nossos dons de maneira que glorifique a Deus e edifique os outros.
Finalmente, a mensagem de Paulo é um lembrete da centralidade do amor em tudo que fazemos. O amor deve ser a motivação por trás do uso dos dons espirituais e da ordem no culto. Quando agimos em amor, buscamos o bem-estar e a edificação de toda a igreja.
Em resumo, 1 Coríntios 14 nos chama a buscar os dons espirituais, a usar esses dons com sabedoria e a promover a ordem no culto. Devemos agir com maturidade e amor, visando sempre a edificação mútua e a glorificação de Deus. Que possamos aplicar esses princípios em nossos dias, fortalecendo a nossa fé e a nossa comunidade.
3 Três Motivos de Oração em 1 Coríntios 14
- Busque Dons Espirituais: Ore para que Deus nos conceda os dons espirituais, especialmente a profecia, para que possamos edificar, exortar e consolar a igreja (1Co 14:1).
- Sabedoria e Ordem no Culto: Peça a Deus sabedoria para usar os dons espirituais com decência e ordem, promovendo a paz e a edificação mútua na congregação (1Co 14:33, 40).
- Clareza e Compreensão: Ore para que nossas palavras e ações no culto sejam claras e compreensíveis, edificando tanto crentes quanto incrédulos, refletindo o caráter de Deus (1Co 14:19, 23-25).