Ezequiel 31 é uma profecia direcionada ao Faraó, rei do Egito, e às suas hordas. A mensagem é oferecer um exemplo de uma nação poderosa que caiu por causa de sua arrogância e orgulho – a Assíria.
Deus cita a glória da Assíria como exemplo do seu juízo. Aquela nação, cheia de tantas belezas, riquezas e poder, na qual outras nações se apoiavam agora era uma grande ruína.
O grande motivo?
Orgulho, soberba e impiedade.
O Egito trilhava o mesmo caminho. A soberba de Faraó e sua falsa sensação de todo-poder atraíram o juízo de Deus para a nação.
Não há nada que resista ao poder ou juízo do Senhor. Nações, reinos, principados, potestades, todos estão debaixo de Seu domínio. Com apenas uma Palavra Ele as enaltece ou abate.
Ezequiel compara a Assíria a um cedro do Líbano, que em sua exaltação, dominou o Oriente Médio. No entanto, assim como a Assíria caiu, o Egito também cairia. A queda da Assíria é apresentada como um aviso para outras nações, incluindo o Egito, que não deveriam se exaltar acima dos outros.
A profecia fala sobre a queda da Assíria e sua descida ao túmulo, e como suas nações aliadas também foram destruídas. O estudo deste capítulo traz à tona a importância da humildade e da não exaltação de si mesmo acima dos outros, sob pena de sofrer consequências desastrosas.
Esboço de Ezequiel 31:
Ez 31.1-9: A queda da arrogância e do orgulho
Ez 31.10-14: O julgamento divino e a queda da Assíria
Ez 31.15-18: A soberania de Deus sobre todas as nações
Reflexão de Ezequiel 31 para os nossos dias
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Ezequiel 31.1-9: A queda da arrogância e do orgulho
No primeiro dia do terceiro mês do décimo primeiro ano, a palavra do Senhor veio a mim: 2 “Filho do homem, diga ao faraó, rei do Egito, e ao seu povo: “Quem é comparável a você em majestade? 3 Considere a Assíria, outrora um cedro no Líbano, com belos galhos que faziam sombra à floresta; era alto; seu topo ficava acima da espessa folhagem. 4 As águas o nutriam, correntes profundas o faziam crescer a grande altura; seus riachos fluíam de onde ele estava para todas as árvores do campo. 5 Erguia-se mais alto que todas as árvores do campo; brotaram muitos ramos e seus galhos cresceram, espalhando-se, graças à fartura de água. 6 Todas as aves do céu se aninhavam em seus ramos, todos os animais do campo davam à luz debaixo dos seus galhos; todas as grandes nações viviam à sua sombra. 7 Era de uma beleza majestosa, com seus ramos que tanto se espalhavam, pois as suas raízes desciam até as muitas águas. 8 Os cedros do jardim de Deus não eram rivais para ele, nem os pinheiros conseguiam igualar-se aos seus ramos, nem os plátanos podiam comparar-se com os seus galhos; nenhuma árvore do jardim de Deus podia equiparar-se à sua beleza. 9 Eu o fiz belo com rica ramagem, a inveja de todas as árvores do Éden, do jardim de Deus. (Ez 31.1–9)
O profeta nos fala sobre a queda da nação da Assíria e usa isso como exemplo para o Egito, que na época de Ezequiel, estava se exaltando acima das outras nações.
A Assíria, em seu auge, foi comparada a um cedro do Líbano, que dominava as outras árvores e protegia os animais em sua sombra. No entanto, essa grandeza foi acompanhada de arrogância e orgulho, o que levou à sua queda. A queda da Assíria é uma advertência para o Egito, que também estava se exaltando acima dos outros, pensando que estava em uma classe por si só.
Devemos aprender com a queda da Assíria e entender que a arrogância e o orgulho não são aceitáveis diante de Deus. Como cristãos, devemos andar humildemente com o nosso Deus, reconhecendo que Ele é o Todo-Poderoso e que devemos depender totalmente Dele.
Assim como a Assíria foi derrubada, o mesmo pode acontecer conosco se permitirmos que o orgulho e a arrogância tomem conta de nossas vidas. Nós também podemos ser destruídos se nos exaltarmos acima dos outros e esquecermos que Deus é o centro de todas as coisas.
Por fim, devemos lembrar que a queda da Assíria não foi apenas um evento histórico, mas uma mensagem divina para todas as nações e para todos nós. Precisamos ser humildes, confiando em Deus e reconhecendo que somente Ele é digno de toda a glória e honra. Que esta mensagem nos leve a uma vida de humildade e confiança em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Ezequiel 31.10-14: O julgamento divino e a queda da Assíria
10 “Portanto, assim diz o Soberano, o Senhor: Como ele se ergueu e se tornou tão alto, alçando seu topo acima da folhagem espessa, e como ficou orgulhoso da sua altura, 11 eu o entreguei ao governante das nações para que este o tratasse de acordo com a sua maldade. Eu o rejeitei, 12 e a mais impiedosa das nações estrangeiras o derrubou e o deixou. Seus ramos caíram sobre os montes e em todos os vales; seus galhos jazeram quebrados em todas as ravinas da terra. Todas as nações da terra saíram de sua sombra e o abandonaram. 13 Todas as aves do céu se instalaram na árvore caída, e todos os animais do campo se abrigaram em seus galhos. 14 Por isso nenhuma outra árvore junto às águas chegará a erguer-se orgulhosamente tão alto, alçando o seu topo acima da folhagem espessa. Nenhuma outra árvore igualmente bem regada chegará a essa altura; estão todas destinadas à morte, e irão para debaixo da terra, entre os homens mortais, com os que descem à cova. (Ez 31.10–14)
Nestes versículos, o profeta nos fala sobre a queda da Assíria devido ao seu orgulho e arrogância. A nação foi comparada a um cedro do Líbano, que cresceu alto e forte, mas também se exaltou acima das outras árvores ao seu redor.
Deus julgou a Assíria por sua arrogância e permitiu que ela caísse diante do governante das nações, Nabucodonosor, que seguiu os passos de seu pai e expandiu as fronteiras da Babilônia à custa da Assíria. Deus ordenou a queda da Assíria como um exemplo para outras nações que se exaltam acima dos outros.
A queda da Assíria nos ensina uma lição importante sobre a soberania de Deus. Ele é o único que tem o poder e a autoridade para exaltar e derrubar nações. Nenhum império ou governante pode resistir ao seu plano soberano.
Também podemos aprender com a queda da Assíria sobre a importância da humildade. Devemos lembrar que tudo o que temos é dado por Deus e não devemos nos exaltar acima dos outros. Se nos tornarmos orgulhosos e arrogantes, podemos ter certeza de que Deus nos derrubará.
Por fim, devemos lembrar que Deus é justo e misericordioso. Embora Ele tenha julgado a Assíria por sua arrogância, Ele também oferece perdão e misericórdia para aqueles que se arrependem e se voltam para Ele. Devemos buscar a humildade e a submissão a Deus em nossas vidas, reconhecendo Sua soberania e Seu amor por nós.
Que este estudo nos ajude a crescer em humildade e submissão a Deus, sabendo que Ele é o nosso Senhor e Salvador e que devemos depender totalmente Dele em todas as áreas de nossas vidas. Amém.
Ezequiel 31.15-18: A soberania de Deus sobre todas as nações
15 “Assim diz o Soberano, o Senhor: No dia em que ele foi baixado à sepultura, fiz o abismo encher-se de pranto por ele; estanquei os seus riachos, e a sua fartura de água foi retida. Por causa dele vesti o Líbano de trevas, e todas as árvores do campo secaram-se completamente. 16 Fiz as nações tremerem ao som da sua queda, quando o fiz descer à sepultura junto com os que descem à cova. Então todas as árvores do Éden, as mais belas e melhores do Líbano, todas as árvores bem regadas, consolavam-se embaixo da terra. 17 Todos os que viviam à sombra dele, seus aliados entre as nações, também haviam descido com ele à sepultura, juntando-se aos que foram mortos à espada. 18 “Qual das árvores do Éden pode comparar-se com você em esplendor e majestade? No entanto, você também será derrubado e irá para baixo da terra, junto com as árvores do Éden; você jazerá entre os incircuncisos, com os que foram mortos à espada. “Eis aí o faraó e todo o seu grande povo. Palavra do Soberano, o Senhor”. (Ez 31.15–18)
Nestes versículos, o profeta nos fala sobre a queda da Assíria devido ao seu orgulho e arrogância. A nação foi comparada a um cedro do Líbano, que cresceu alto e forte, mas também se exaltou acima das outras árvores ao seu redor.
Deus julgou a Assíria por sua arrogância e permitiu que ela caísse diante do governante das nações, Nabucodonosor, que seguiu os passos de seu pai e expandiu as fronteiras da Babilônia à custa da Assíria. Deus ordenou a queda da Assíria como um exemplo para outras nações que se exaltam acima dos outros.
A queda da Assíria nos ensina uma lição importante sobre a soberania de Deus. Ele é o único que tem o poder e a autoridade para exaltar e derrubar nações. Nenhum império ou governante pode resistir ao seu plano soberano.
Também podemos aprender com a queda da Assíria sobre a importância da humildade. Devemos lembrar que tudo o que temos é dado por Deus e não devemos nos exaltar acima dos outros. Se nos tornarmos orgulhosos e arrogantes, podemos ter certeza de que Deus nos derrubará.
Por fim, devemos lembrar que Deus é justo e misericordioso. Embora Ele tenha julgado a Assíria por sua arrogância, Ele também oferece perdão e misericórdia para aqueles que se arrependem e se voltam para Ele. Devemos buscar a humildade e a submissão a Deus em nossas vidas, reconhecendo Sua soberania e Seu amor por nós.
Que este estudo nos ajude a crescer em humildade e submissão a Deus, sabendo que Ele é o nosso Senhor e Salvador e que devemos depender totalmente Dele em todas as áreas de nossas vidas.
Reflexão de Ezequiel 31 para os nossos dias
O capítulo 31 de Ezequiel nos fala sobre a queda da nação da Assíria e sua comparação com um cedro do Líbano. O profeta usa esse exemplo para advertir o Egito sobre as consequências da arrogância e do orgulho.
Embora tenha sido escrito há séculos atrás, este capítulo ainda é relevante nos dias de hoje. Vivemos em um mundo onde a arrogância e o orgulho são muitas vezes incentivados e celebrados. Pessoas e nações se exaltam, pensando que são superiores aos outros e que podem viver sem Deus.
Mas a queda da Assíria é um lembrete de que o orgulho sempre leva à destruição. Se nos exaltarmos acima dos outros e esquecermos que Deus é o centro de tudo, podemos acabar sendo destruídos também.
Além disso, a queda da Assíria também nos lembra que Deus é o único verdadeiro Deus e que devemos colocar nossa confiança somente Nele. Muitas vezes, colocamos nossa confiança em coisas que não são Dele, como dinheiro, poder, fama ou outras pessoas. Mas apenas Deus é digno de nossa confiança e adoração.
Portanto, devemos ser humildes e confiar em Deus em todos os aspectos de nossas vidas. Devemos reconhecer que Ele é o Todo-Poderoso e que somos totalmente dependentes Dele. Se seguirmos este caminho de humildade e confiança, podemos evitar a queda que a arrogância e o orgulho inevitavelmente trazem.
Motivos de oração em Ezequiel 31
- Que possamos ser humildes diante de Deus – O exemplo da queda da Assíria nos lembra que a arrogância e o orgulho levam à destruição. Portanto, podemos orar para que Deus nos ajude a ser humildes diante Dele, reconhecendo que somos totalmente dependentes Dele e que Ele é o centro de todas as coisas.
- Que possamos colocar nossa confiança somente em Deus – A queda da Assíria também nos lembra que Deus é o único verdadeiro Deus e que devemos colocar nossa confiança somente Nele. Podemos orar para que Deus nos ajude a confiar Nele em todos os aspectos de nossas vidas e a não colocar nossa confiança em coisas que não são Dele.
- Que possamos ser uma bênção para os outros – O exemplo do cedro do Líbano nos lembra que Deus nos abençoa para que possamos ser uma bênção para os outros. Podemos orar para que Deus nos use para abençoar aqueles ao nosso redor e para que possamos ser uma fonte de sombra e proteção para os necessitados.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
É forte essa palavra de Deus