Em 2 Crônicas 12, somos apresentados a um período crítico na história do Reino de Judá, liderado pelo rei Roboão, filho de Salomão. A introdução deste capítulo revela a dinâmica política e espiritual que estava em jogo naquela época.
A passagem começa destacando a firmeza inicial de Roboão e sua dedicação à lei do Senhor, consolidando seu reinado em Jerusalém. No entanto, essa estabilidade logo é abalada, à medida que a nação se desvia da fé e da retidão. Isso nos lembra da tendência cíclica na história de Israel de se afastar de Deus quando as coisas vão bem.
Em contrapartida, o faraó egípcio Sisaque entra em cena como um agente de desestabilização, trazendo consigo uma grande ameaça militar. Sisaque aproveita-se da fraqueza espiritual e moral de Judá, invadindo a nação e saqueando o tesouro do Templo de Jerusalém. Este evento simboliza a punição divina pelo afastamento do povo de Deus e serve como um lembrete poderoso da necessidade de se manter fiel ao Senhor.
Esboço de 2 Crônicas 12
I. Rebelião Contra Deus (2 Cr 12:1-4)
A. Roboão Abandona a Lei do Senhor (2 Cr 12:1)
B. Sisaque, Rei do Egito, Invade Judá (2 Cr 12:2)
C. As Cidades Fortificadas de Judá são Conquistadas (2 Cr 12:3)
D. Apenas Jerusalém Fica Intacta (2 Cr 12:4)
II. Profecia e Arrependimento (2 Cr 12:5-8)
A. O Profeta Semaías Adverte Roboão e os Líderes (2 Cr 12:5)
B. Reconhecimento da Culpa e Arrependimento (2 Cr 12:6-7)
C. A Promessa de Libertação Divina (2 Cr 12:8)
III. Juízo e Humilhação (2 Cr 12:9-12)
A. A Ira do Senhor se Manifesta Contra Judá (2 Cr 12:9)
B. Sisaque Retorna a Egito, Levando os Tesouros de Jerusalém (2 Cr 12:10)
C. A Reação de Roboão e os Líderes (2 Cr 12:11)
D. A Avaliação do Profeta Semaías (2 Cr 12:12)
IV. Restauração e Misericórdia (2 Cr 12:13-16)
A. Roboão se Torna Mais Forte (2 Cr 12:13)
B. As Ações de Roboão ao Longo de seu Reinado (2 Cr 12:14)
C. O Fim do Reinado de Roboão e seu Sucesso (2 Cr 12:15)
D. Reflexão Sobre a História de Judá (2 Cr 12:16)
I. Rebelião Contra Deus (2 Crônicas 12:1-4)
Neste trecho inicial de 2 Crônicas 12, intitulado “Rebelião Contra Deus”, somos apresentados a um cenário crucial na história do Reino de Judá, liderado pelo rei Roboão, filho de Salomão. Este capítulo inicia destacando a decisão de Roboão de abandonar a Lei do Senhor, o que marca o início de uma série de eventos que afetariam profundamente o destino da nação.
A (2 Crônicas 12:1) – “E sucedeu que, havendo Roboão confirmado o seu reino e havendo-se fortalecido, deixou a lei do Senhor, e com ele todo o Israel.”
O versículo inicial nos mostra Roboão consolidando seu reinado após sua ascensão ao trono. Inicialmente, ele fortalece seu domínio sobre o reino, e é nesse momento crítico que a narrativa revela seu erro crucial: ele “deixou a lei do Senhor”. Este ato representa a primeira etapa da rebelião contra Deus e a Sua vontade para o povo de Judá.
B (2 Crônicas 12:2) – “E sucedeu que no quinto ano do rei Roboão subiu Sisaque, rei do Egito, contra Jerusalém, (porque transgrediram contra o Senhor),”
A subsequente invasão de Sisaque, o rei do Egito, é apresentada como uma consequência direta do abandono da Lei divina por parte de Roboão e do povo de Judá. Este evento enfatiza uma importante lição espiritual: o afastamento de Deus muitas vezes resulta em juízo divino. O texto destaca que esta invasão ocorreu “porque transgrediram contra o Senhor”, indicando claramente que o pecado foi a causa raiz dessa situação adversa.
C (2 Crônicas 12:3) – “Com mil e duzentos carros de guerra, e com sessenta mil cavaleiros, e não se pôde contar o povo que veio com ele do Egito, líbios, suquitas e etíopes.”
O versículo 3 descreve o impressionante poderio militar de Sisaque, que incluía mil e duzentos carros de guerra e sessenta mil cavaleiros, além de um contingente humano incontável de diversas origens. A grande força de Sisaque realça a gravidade da situação enfrentada por Judá devido à sua rebelião contra Deus. Esta invasão massiva não era apenas uma ação política, mas um juízo divino claramente orquestrado para disciplinar o povo de Judá.
D (2 Crônicas 12:4) – “E tomou as cidades fortificadas que pertenciam a Judá e veio até Jerusalém.”
O versículo 4 narra como Sisaque conquistou as cidades fortificadas de Judá e se aproximou de Jerusalém, a capital do reino. O fato de ele ter tomado as cidades fortificadas demonstra a eficácia de seu ataque e a vulnerabilidade de Judá diante do juízo divino. Jerusalém, embora ainda resistente, estava sob séria ameaça, e o tesouro do Templo de Jerusalém estava prestes a ser saqueado.
Em resumo, esta seção inicial de 2 Crônicas 12 estabelece o cenário para o que está por vir na narrativa. O abandono da Lei do Senhor por parte de Roboão e do povo de Judá resultou em um juízo divino na forma da invasão de Sisaque, que representava uma ameaça existencial ao reino. Este evento serve como um lembrete poderoso da importância da obediência e fidelidade a Deus, bem como das consequências da rebelião contra Ele. À medida que a narrativa continua, veremos como Judá responde a essa crise espiritual e como Deus manifesta Sua misericórdia mesmo em meio ao juízo.
II. Profecia e Arrependimento (2 Crônicas 12:5-8)
No segundo estágio deste capítulo crucial, intitulado “Profecia e Arrependimento”, somos apresentados a uma virada na narrativa, em que a intervenção divina começa a tomar forma. Os versículos 5 a 8 de 2 Crônicas 12 destacam a importância da profecia e do arrependimento na resposta de Judá à invasão de Sisaque, reforçando uma lição espiritual essencial.
A (2 Crônicas 12:5) – “Então veio Semaías, o profeta, a Roboão e aos príncipes de Judá, que se ajuntaram em Jerusalém, fugindo de Sisaque, e disse-lhes: Assim diz o Senhor: Vós me deixastes a mim, por isso também vos deixei nas mãos de Sisaque.”
O profeta Semaías desempenha um papel crucial nesta parte da narrativa, representando a voz de Deus que traz uma mensagem direta ao rei Roboão e aos líderes de Judá. Semaías revela a causa da invasão de Sisaque: o abandono de Deus por parte de Judá. Esta mensagem é um chamado à responsabilidade, pois enfatiza a relação direta entre a infidelidade do povo e a punição divina. O profeta destaca que Judá foi entregue nas mãos de Sisaque como resultado de seu afastamento de Deus.
B (2 Crônicas 12:6-7) – “Então os príncipes de Israel e o rei se humilharam, e disseram: Justo é o Senhor. E, vendo o Senhor que se humilhavam, veio a palavra do Senhor a Semaías, dizendo: Humilharam-se, não os destruirei; antes lhes darei algum livramento, e a minha ira não se derramará sobre Jerusalém, por mão de Sisaque.”
Estes versículos revelam a resposta de Roboão e dos líderes de Judá à mensagem de Semaías. Eles se humilharam diante do Senhor, reconhecendo Sua justiça. O arrependimento sincero deles e sua admiração pela retidão divina são fundamentais para a reviravolta na situação. Deus responde a essa atitude de humildade com compaixão, revelando a Semaías que não destruirá Judá. Em vez disso, Ele oferecerá algum tipo de livramento e Sua ira não se derramará completamente sobre Jerusalém. Essa é uma poderosa demonstração da misericórdia de Deus, que está disposto a perdoar e a oferecer uma chance de restauração quando Seu povo se volta para Ele com sinceridade.
C (2 Crônicas 12:8) – “Porém, serão seus servos; para que saibam a diferença de servir-me a mim, e servir aos reis das terras.”
O versículo 8 encapsula a lição que Deus deseja que Roboão, os líderes e todo o povo de Judá aprendam com essa experiência. Deus permite que Sisaque seja uma presença constante no reino como um lembrete da diferença entre servir a Ele e servir a reis estrangeiros. Esta lição é uma advertência para que Judá não esqueça a importância de manter sua aliança com Deus e evitar a apostasia no futuro.
Em resumo, a seção “Profecia e Arrependimento” de 2 Crônicas 12 ilustra a dinâmica entre a rebelião, a intervenção divina e o arrependimento. O profeta Semaías desempenha um papel crucial ao transmitir a mensagem de Deus, que leva ao reconhecimento da culpa por parte de Roboão e dos líderes de Judá. A resposta humilde deles resulta na misericórdia de Deus, que promete não destruir completamente Jerusalém. Este trecho enfatiza a importância do arrependimento sincero como um meio de buscar o perdão e a restauração divina, mesmo quando enfrentamos as consequências de nossas ações. É um lembrete atemporal da fidelidade e compaixão de Deus para com Seu povo.
III. Juízo e Humilhação (2 Crônicas 12:9-12)
No terceiro estágio do capítulo 12 de 2 Crônicas, intitulado “Juízo e Humilhação”, somos levados a uma reflexão profunda sobre as consequências da rebelião e a resposta de Deus à humilhação e ao arrependimento do povo de Judá.
A (2 Crônicas 12:9) – “Assim, subiu Sisaque, rei do Egito, contra Jerusalém, e tomou os tesouros da casa do Senhor e os tesouros da casa do rei; tudo levou; até os escudos de ouro que Salomão tinha feito.”
Este versículo destaca a extensão da invasão de Sisaque e suas consequências. O rei do Egito saqueou os tesouros do Templo do Senhor, profanando o lugar sagrado, bem como os tesouros da casa do rei. Além disso, Sisaque não poupou nem mesmo os escudos de ouro que Salomão havia feito. Esse ato de pilhagem não apenas representou a perda de riquezas materiais, mas também simbolizou a humilhação de Judá diante de seus inimigos.
B (2 Crônicas 12:10) – “Em lugar dos quais o rei Roboão fez escudos de cobre e os entregou nas mãos dos chefes dos da guarda que guardavam a entrada da casa do rei.”
Neste versículo, vemos a resposta de Roboão à pilhagem de Sisaque. Para compensar a perda dos escudos de ouro, ele mandou fazer escudos de cobre como substitutos. No entanto, essa escolha de materiais reflete não apenas a limitação dos recursos, mas também a humilhação que Judá enfrentou por causa de sua rebelião. O contraste entre os escudos de ouro de Salomão e os escudos de cobre de Roboão serve como uma lembrança tangível das consequências da infidelidade.
C (2 Crônicas 12:11) – “E sucedia que, entrando o rei na casa do Senhor, os da guarda vinham e os levavam, e depois os tornavam à câmara da guarda.”
Este versículo descreve como os escudos de cobre feitos por Roboão eram levados pelos guardas sempre que o rei entrava na casa do Senhor e, em seguida, eram devolvidos à câmara da guarda. Essa ação repetida simboliza a insegurança e a vulnerabilidade que Judá experimentou como resultado de sua rebelião. Os escudos, originalmente destinados à proteção do rei e do reino, tornaram-se um sinal constante de perda e derrota.
D (2 Crônicas 12:12) – “E, humilhando-se ele, a ira do Senhor se desviou dele, para que não o destruíssem totalmente; pois em Judá havia coisas boas.”
O versículo final desta seção oferece um vislumbre de esperança no meio da humilhação. Roboão, diante das consequências de seus atos e da pilhagem de Sisaque, se humilha. Esta humilhação resulta na desvio da ira do Senhor, que, em Sua misericórdia, opta por não destruir totalmente Judá. Este versículo enfatiza que, apesar dos erros cometidos, ainda existiam “coisas boas” em Judá, indicando a possibilidade de restauração e renovação após o juízo divino.
Em resumo, a seção “Juízo e Humilhação” de 2 Crônicas 12 destaca as consequências profundas da rebelião de Judá contra Deus. A invasão de Sisaque e a subsequente pilhagem do Templo e dos tesouros reais representaram uma humilhação dolorosa para o povo de Judá. No entanto, a humildade de Roboão e a resposta misericordiosa de Deus demonstram a possibilidade de restauração após o arrependimento sincero. Esta parte da narrativa nos lembra que, mesmo nas situações mais sombrias, a misericórdia divina está ao alcance daqueles que se voltam para Deus com humildade e contrição.
IV. Restauração e Misericórdia (2 Crônicas 12:13-16)
Nesta fase final do capítulo 12 de 2 Crônicas, intitulada “Restauração e Misericórdia”, testemunhamos o início de um processo de restauração e renovação para o rei Roboão e o Reino de Judá. É uma lição poderosa sobre a misericórdia divina e a possibilidade de renovação após o arrependimento sincero.
A (2 Crônicas 12:13) – “Assim, o rei Roboão se fortaleceu em Jerusalém, e reinou. Roboão tinha quarenta e um anos quando começou a reinar, e reinou dezessete anos em Jerusalém, a cidade que o Senhor tinha escolhido, de todas as tribos de Israel, para pôr ali o seu nome. Sua mãe se chamava Naamá, amonita.”
O versículo 13 marca o início da restauração de Roboão como rei de Judá. Ele se fortaleceu em Jerusalém e retomou seu reinado após a invasão de Sisaque e seu subsequente arrependimento. Este versículo também fornece informações sobre a idade de Roboão quando ele começou a reinar e a cidade de Jerusalém como local escolhido por Deus para colocar o Seu nome. É importante notar que a menção da mãe de Roboão, Naamá, uma amonita, serve como um lembrete das consequências da desobediência de Salomão ao casar-se com mulheres estrangeiras.
B (2 Crônicas 12:14) – “E fez o que era mau, porquanto não preparou o seu coração para buscar ao Senhor.”
No entanto, apesar do início da restauração, o versículo 14 revela uma sombra sobre o reinado de Roboão. Ele não preparou seu coração para buscar ao Senhor. Esta observação é significativa, pois mostra que mesmo depois de enfrentar as consequências de sua rebelião, Roboão não conseguiu manter sua devoção a Deus de forma consistente. Sua falha em buscar ao Senhor reflete um padrão que se repetiria ao longo de sua liderança.
C (2 Crônicas 12:15) – “E os atos do rei Roboão, desde o princípio até ao fim, porventura, não estão escritos no livro de Semaías, o profeta, e de Ido, o vidente, especificando a genealogia? Houve, pois, guerra entre Roboão e Jeroboão todos os seus dias.”
O versículo 15 menciona a existência de registros dos atos de Roboão, que foram documentados pelos profetas Semaías e Ido, incluindo sua genealogia. Esta referência destaca a importância de manter registros históricos precisos e confiáveis, que são valiosos para a compreensão da história e da liderança de Judá. Além disso, o versículo menciona a constante rivalidade entre Roboão e Jeroboão, que liderou o Reino do Norte de Israel. Essa rivalidade resultou em conflitos contínuos e tensões entre os dois reinos durante o reinado de Roboão.
D (2 Crônicas 12:16) – “E Roboão dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi; e Abias, seu filho, reinou em seu lugar.”
O versículo 16 marca o fim do reinado de Roboão e sua morte. Ele foi sepultado na cidade de Davi, um reconhecimento de sua conexão com a dinastia de Davi e a história de Judá. O texto também menciona que Abias, seu filho, sucedeu a Roboão como rei. Este versículo encerra o capítulo 12, apontando para o próximo capítulo da história de Judá sob o reinado de Abias.
Em resumo, a seção “Restauração e Misericórdia” de 2 Crônicas 12 nos lembra que, apesar das falhas de Roboão e das consequências de sua rebelião, Deus é misericordioso e permite a restauração. A restauração de Roboão como rei de Judá é um testemunho da paciência e do amor de Deus por Seu povo, mesmo quando enfrentam as consequências de seus erros. No entanto, o capítulo também destaca a necessidade contínua de buscar ao Senhor de todo o coração e permanecer fiel a Ele para evitar a repetição dos erros do passado. A história de Roboão serve como um lembrete atemporal de que a misericórdia de Deus está sempre disponível para aqueles que retornam a Ele com humildade e devoção.
Reflexão de 2 Crônicas 12 para os nossos dias
“Assim, o rei Roboão se fortaleceu em Jerusalém, e reinou. Roboão tinha quarenta e um anos quando começou a reinar, e reinou dezessete anos em Jerusalém, a cidade que o Senhor tinha escolhido, de todas as tribos de Israel, para pôr ali o seu nome. Sua mãe se chamava Naamá, amonita.” – 2 Crônicas 12:13
Hoje, encontramos na história do rei Roboão, um episódio que ecoa através dos séculos para nos ensinar lições eternas. Em 2 Crônicas 12, vemos a trajetória de um rei que experimentou a fidelidade de Deus, a dor da rebelião e, por fim, a restauração divina.
Roboão começou seu reinado com grande potencial. Ele tinha o privilégio de governar de Jerusalém, a cidade escolhida pelo Senhor, onde Seu nome repousava. No entanto, apesar de ter uma linhagem real e uma herança espiritual significativa, Roboão se afastou do caminho do Senhor. Ele “fez o que era mau” e não preparou seu coração para buscar ao Senhor (2 Crônicas 12:14). Assim como aconteceu com Roboão, muitas vezes permitimos que as circunstâncias da vida e as tentações deste mundo nos afastem do Senhor. Nosso coração se torna negligente, e nossa busca por Deus é substituída por desejos mundanos.
A rebelião de Roboão trouxe consequências dolorosas, simbolizadas pela invasão do rei do Egito, Sisaque. O tesouro do Templo foi saqueado, e a cidade de Jerusalém experimentou a humilhação. Isso nos lembra que nossas escolhas pecaminosas têm consequências, e muitas vezes sofremos as repercussões de nossos atos de desobediência.
No entanto, a história de Roboão não termina na derrota e na humilhação. Ela se estende à misericórdia e à restauração divina. Quando Roboão e os líderes de Judá se humilharam e buscaram o Senhor, Sua ira foi desviada (2 Crônicas 12:6-7). O Senhor, em Sua infinita misericórdia, não destruiu completamente Judá. Isso nos lembra que não importa o quão longe tenhamos ido, o quanto tenhamos errado, o Senhor está pronto para nos perdoar quando nos voltamos a Ele de todo o coração.
Assim como Roboão, que foi restaurado e continuou a reinar, nós também podemos encontrar renovação em Cristo. Jesus é o nosso Redentor, Aquele que nos reconcilia com Deus. Quando reconhecemos nossos pecados, nos humilhamos e voltamos para o Senhor, experimentamos Sua misericórdia restauradora.
A história de Roboão também nos alerta sobre a importância de manter nossa devoção a Deus de forma constante. Após sua restauração, Roboão não conseguiu manter sua busca pelo Senhor de forma consistente (2 Crônicas 12:14). Isso nos lembra que devemos perseverar na fé e na obediência, não apenas buscando Deus quando enfrentamos dificuldades, mas em todos os momentos.
Em última análise, a história de Roboão nos aponta para Cristo, nosso Rei e Salvador. Ele é Aquele que nos restaura, nos perdoa e nos concede a vida eterna. Assim como Judá experimentou a misericórdia divina após sua rebelião, nós também podemos encontrar graça e perdão em Jesus, que nos convida a vir a Ele, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Ele nos dará descanso (Mateus 11:28). Que possamos aprender com a história de Roboão e buscar a Cristo, o Autor e Consumador de nossa fé, para que possamos viver em Sua graça e verdade.
Que Deus nos abençoe e nos guie em nossa jornada de fé, assim como Ele guiou a vida de Roboão, para Sua glória eterna.
Em nome de Jesus!
3 Motivos de oração em 2 Crônicas 12
- Arrependimento e humildade: O primeiro motivo de oração é a busca pelo arrependimento e a humildade diante de Deus. O exemplo do rei Roboão, que se humilhou diante do Senhor após a invasão de Sisaque, nos lembra da importância de reconhecermos nossos pecados e nos voltarmos sinceramente para Deus em arrependimento. Oremos para que tenhamos corações contritos e humildes, dispostos a confessar nossos erros e buscar o perdão divino.
- Restauração espiritual: Outro motivo de oração é a restauração espiritual. Deus demonstrou Sua misericórdia ao povo de Judá após seu arrependimento, desviando Sua ira e restaurando a paz. Oremos para que, em nossas vidas e em nossas nações, experimentemos a restauração espiritual através do perdão de Deus. Que Ele restaure nossos relacionamentos com Ele e nos ajude a viver em retidão e obediência à Sua vontade.
- Perseverança na fé: O capítulo 12 de 2 Crônicas também destaca a importância da perseverança na fé. Roboão, apesar de ser restaurado, não manteve sua busca por Deus de forma constante. Oremos para que, em nossa jornada espiritual, possamos perseverar na fé, mantendo nossa devoção a Deus independentemente das circunstâncias. Que nossa fé seja firme e constante, e que busquemos a Deus diariamente em oração e obediência, confiando em Sua graça para nos sustentar.