Em Daniel 5, o rei Belsazar o sucessor de Nabucodonosor, profana os utensílios do Templo de Deus com bebidas e concubinas. Isso deixa o Senhor Deus muito irritado. No meio da festa, aparece uma mão que escreve na parede algo que ninguém ali consegue decifrar. Todos ficam atônitos.
O rei desesperado pede aos seus sábios que decifrem o enigma, mas nenhum deles é capaz. A rainha por sua vez, já conhecia a história de Daniel e sugeriu ao rei que o convocasse.
É muito forte o que Deus é capaz de fazer na vida de seus servos quando eles se colocam à Sua disposição. Daniel, um escravo, tornou-se a voz de Deus naquela nação tão poderosa e influente.
A minha oração é que o Senhor levante uma geração de homens e mulheres como Daniel. Que não briguem por cargos dentro da Igreja, mas que sejam luz fora dela.
Ao ouvir o caso, Daniel dá a interpretação que é uma sentença contra o governo de Belsazar por ter profanado os instrumentos do Templo de Deus.
Precisamos ter cuidado com a Casa de Deus e seus utensílios. Em nossos dias é muito comum as pessoas dizerem “Eu sou a Igreja”, com isso muitos desrespeitam a casa do Senhor.
Jogam lixo no chão, falam palavrão dentro da Igreja, não respeita o altar, etc. Precisamos estar atentos ao que Deus fez a Belsazar. A atitude irreverente dele trouxe a ira de Deus para si.
Quem foi Belsazar?
Os eventos registrados em Daniel 1– 4 pertenciam ao reinado de Nabucodonosor, que expandiu e uniu o Império Babilônico. Nabucodonosor morreu em 562 a.C. depois de governar 43 anos.
Os anos seguintes da história babilônica até sua derrubada por Ciro em 539 a.C. foram marcados por deterioração progressiva, intriga e assassinato.
Nabucodonosor foi sucedido por seu filho Evil-Merodaque, que governou por dois anos (562–560 a.C., 2 Reis 25:27–30).
Evil-Merodaque foi assassinado em agosto de 560 a.C. por Neriglissar, genro de Nabucodonosor e próprio cunhado de Evil-Merodaque.
Neriglissar então governou quatro anos (560–556 a.C.). Ele é o Nergal-Sarezer mencionado em Jeremias 39:3,13.
Na sua morte, ele foi sucedido por seu filho Labasi-Marduk, que governou apenas dois meses (maio e junho de 556) antes de ser assassinado e sucedido por Nabonido, que reinou 17 anos (556-539 a.C.).
Nabonido fez muito para restaurar a glória que pertencia à Babilônia sob o reinado de Nabucodonosor.
A mãe de Nabonido era a alta sacerdotisa do deus da lua em Harã. Talvez por causa de sua influência, ele teve grande interesse em restaurar e expandir a religião babilônica e fez muito para restaurar templos abandonados.
Ele esteve ausente da Babilônia por 10 de seus 17 anos, de 554 a 545 a.C.
Em Harã, ele restaurou o templo do deus-lua Sin, e então atacou Edom e conquistou partes da Arábia, onde viveu por algum tempo.
Belsazar era o filho mais velho de Nabonido e foi nomeado por seu pai como seu co-regente. Nabucodonosor é apontado como o pai de Belsazar em Daniel 5:2, no sentido de que ele era seu ancestral ou predecessor.
Esta co-regência explica por que Belsazar foi chamado rei (v. 1) e por que ele exerceu autoridade real, embora Nabonido realmente estivesse no trono.
O capítulo 5 de Daniel pode ser dividido em 8 partes e nós vamos estudar cada uma delas.
Esboço de Daniel 5:
Dn 5.1-4: Belsazar, o profano
Dn 5.5-7: A mão que escreve na parede
Dn 5.8-12: Belsazar fica aterrorizado
Dn 5.13-16: Belsazar chama Daniel à sua presença
Dn 5.17-21: A resposta de Daniel a Belsazar
Dn 5.22-24: Belsazar não glorificou a Deus
Dn 5.25-28: O significado de “MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM”
Dn 5.29-31: O cumprimento da revelação de Daniel
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Daniel 5.1-4: Belsazar, o profano
Certa vez o rei Belsazar deu um grande banquete para mil dos seus nobres, e com eles bebeu muito vinho. 2 Enquanto Belsazar bebia vinho, deu ordens para trazerem as taças de ouro e de prata que o seu predecessor, Nabucodonosor, tinha tomado do templo de Jerusalém, para que o rei e os seus nobres, as suas mulheres e as suas concubinas bebessem nessas taças. 3 Então trouxeram as taças de ouro que tinham sido tomadas do templo de Deus em Jerusalém, e o rei e os seus nobres, as suas mulheres e as suas concubinas beberam nas taças. 4 Enquanto bebiam o vinho, louvavam os deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra. (Dn 5.1–4)
💡 Babilônia estava sendo sitiada pelo exército persa, liderado por Ugbaru, governador de Gutium, enquanto Belsazar, dentro da cidade, dava um grande banquete para 1.000 de seus nobres.
O nome de Belsazar significa “Bel (outro nome para o deus Marduque) protegeu o rei”.
Talvez o banquete tenha sido dado para mostrar o desprezo de Belsazar em razão do ataque dos persas e para acalmar os temores de seu povo.
Arqueólogos escavaram um grande salão na Babilônia, com 15 metros de largura e 55 metros de comprimento, com paredes rebocadas. Tal sala teria sido suficiente para abrigar uma reunião deste tamanho.
💡 Belsazar considerou sua cidade protegida contra ataques por causa de suas muralhas maciças. Dentro da cidade havia suprimentos que a sustentariam por 20 anos. Portanto, o rei não achava que tinha motivos para preocupação.
O próprio banquete mostrou o desprezo de Belsazar pelo poder dos homens.
Então, para mostrar seu desprezo pelo poder do verdadeiro Deus, ele ordenou que as taças de ouro e prata que Nabucodonosor trouxe do Templo em Jerusalém fossem dadas aos foliões para poder beber deles.
Ao beber, o povo honrava os deuses da Babilônia – ídolos feitos de ouro, prata, bronze, ferro, madeira e pedra.
Nabonido, pai de Belsazar, havia tentado fortalecer a religião babilônica. De acordo com isso, esse ato de seu filho pode ter sido uma tentativa de desfazer a influência de Nabucodonosor em honrar o Deus de Israel (Daniel 4:34-35).
As várias esposas e concubinas do rei também estavam lá.
Daniel 5.5-7: A mão que escreve na parede
5 Mas, de repente apareceram dedos de mão humana que começaram a escrever no reboco da parede, na parte mais iluminada do palácio real. O rei observou a mão enquanto ela escrevia. 6 Seu rosto ficou pálido, e ele ficou tão assustado que os seus joelhos batiam um no outro e as suas pernas vacilaram. 7 Aos gritos, o rei mandou chamar os encantadores, os astrólogos e os adivinhos e disse a esses sábios da Babilônia: “Aquele que ler essa inscrição e interpretá-la, revelando-me o seu significado, vestirá um manto vermelho, terá uma corrente de ouro no pescoço, e será o terceiro em importância no governo do reino”. (Dn 5.5–7)
💡 De repente, a alegria estridente da folia deu lugar ao medo silencioso. Perto de um dos candelabros que iluminavam o salão de banquetes, dedos de uma mão humana foram vistos escrevendo na parede rebocada.
O rei aterrorizado observou enquanto a mão escrevia uma mensagem.
Então ele se levantou da cadeira em que estava sentado e de onde liderava as comemorações e ficou para observando.
Belsazar ficou tão assustado que suas pernas perderam a força e ele caiu no chão.
Como era o costume Belsazar convocou os sábios, encantadores, astrólogos e adivinhos e prometeu recompensar quem interpretasse o significado deste estranho fenômeno.
E a promessa era a de uma grande recompensa.
O intérprete seria vestido de púrpura, isto é, ele receberia autoridade real. Também receberia uma corrente de ouro, que sem dúvida tinha grande valor financeiro.
E ele seria o terceiro governante mais alto do reino.
Como Nabonido era rei e Belsazar seu co-regente, o cargo mais alto a ser conferido era o de terceiro governante mais alto.
A oferta do rei mostra o tamanho de seu medo.
Daniel 5.8-12: Belsazar fica aterrorizado
8 Todos os sábios do rei vieram, mas não conseguiram ler a inscrição nem dizer ao rei o seu significado. 9 Diante disso o rei Belsazar ficou ainda mais aterrorizado e o seu rosto, mais pálido. Seus nobres estavam alarmados. 10 Tendo a rainha ouvido os gritos do rei e dos seus nobres, entrou na sala do banquete e disse: “Ó rei, vive para sempre! Não fiques assustado nem tão pálido! 11 Existe um homem em teu reino que possui o espírito dos santos deuses. Na época do teu predecessor verificou-se que ele era um iluminado e tinha inteligência e sabedoria como a dos deuses. O rei Nabucodonosor, teu predecessor — sim, o teu predecessor — o nomeou chefe dos magos, dos encantadores, dos astrólogos e dos adivinhos. 12 Verificou-se que esse homem, Daniel, a quem o rei dera o nome de Beltessazar, tinha inteligência extraordinária e também a capacidade de interpretar sonhos e resolver enigmas e mistérios. Manda chamar Daniel, e ele te dará o significado da escrita”. (Dn 5.8–12)
💡 Os sábios não conseguiam ler ou interpretar a escrita na parede. Este fato produziu um medo ainda maior no rei. A incapacidade de interpretar a mensagem a tornou ainda mais ameaçadora.
Então todos os convidados que, como o rei, viram a escrita na parede foram lançados em total confusão (seus nobres ficaram perplexos).
O som de confusão no salão de banquetes chegou aos ouvidos da rainha. Evidentemente ela não era uma esposa de Belsazar, pois suas esposas estavam com ele no salão (vv. 2-3). Ela era a mãe do rei, ou talvez até sua avó.
O fato de ela saber quem era Nabucodonosor e Daniel parece sugerir que ela era a avó de Belsazar.
Ela evidentemente teve contato anterior com Daniel, um homem que, ela disse, “possui o espírito dos santos deuses”.
Ela sabia de seu discernimento, inteligência, sabedoria, conhecimento, entendimento e habilidade para interpretar sonhos (v. 12).
Assim, ela aconselhou Belsazar a chamar Daniel e deixá-lo interpretar o que estava escrito na parede.
Daniel 5.13-16: Belsazar chama Daniel à sua presença
13 Assim Daniel foi levado à presença do rei, que lhe disse: “Você é Daniel, um dos exilados que meu pai, o rei, trouxe de Judá? 14 Soube que o espírito dos deuses está em você e que você é um iluminado e que tem inteligência e uma sabedoria fora do comum. 15 Trouxeram os sábios e os encantadores à minha presença para lerem essa inscrição e me dizerem o seu significado, porém eles não o conseguiram. 16 Mas eu soube que você é capaz de dar interpretações e de resolver mistérios. Se você puder ler essa inscrição e dizer-me o que significa, você será vestido com um manto vermelho e terá uma corrente de ouro no pescoço, e será o terceiro em importância no governo do reino”. (Dn 5.13–16)
💡 Seguindo a sugestão da rainha, Belsazar fez com que Daniel fosse trazido a sua presença. O rei aparentemente menosprezou Daniel, referindo-se a ele como um dos exilados de Judá.
Ele era da mesma terra cujo deus Belsazar estava desprezando!
O rei então retransmitiu a Daniel o que ele tinha ouvido da rainha sobre a capacidade de Daniel de fazer o que os sábios e encantadores eram incapazes de fazer.
Ele prometeu a Daniel as mesmas ricas recompensas que havia prometido aos sábios, se Daniel pudesse ler o que havia sido escrito na parede e interpretar seu significado.
Embora escrito em aramaico, era difícil de ler, talvez porque estivesse em uma escrita incomum.
Daniel 5.17-21: A resposta de Daniel a Belsazar
17 Então Daniel respondeu ao rei: “Podes guardar os teus presentes para ti mesmo e dar as tuas recompensas a algum outro. No entanto, lerei a inscrição para o rei e lhe direi o seu significado. 18 “Ó rei, foi a Nabucodonosor, teu predecessor, que o Deus Altíssimo deu soberania, grandeza, glória e majestade. 19 Devido à alta posição que Deus lhe concedeu, homens de todas as nações, povos e línguas tremiam diante dele e o temiam. A quem o rei queria matar, matava; a quem queria poupar, poupava; a quem queria promover, promovia; e a quem queria humilhar, humilhava. 20 No entanto, quando o seu coração se tornou arrogante e endurecido por causa do orgulho, ele foi deposto de seu trono real e despojado da sua glória. 21 Foi expulso do meio dos homens e sua mente ficou como a de um animal; passou a viver com os jumentos selvagens e a comer capim como os bois; e o seu corpo se molhava com o orvalho do céu, até reconhecer que o Deus Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e coloca no poder a quem ele quer. (Dn 5.17–21)
💡 Em sua resposta, Daniel resumiu a aliança de Deus com o antecessor de Belsazar, Nabucodonosor. Ele falou sobre as lições que Nabucodonosor havia aprendido com a soberania de Deus.
Deus é soberano e governa as nações e nomeia reis de acordo com Sua própria vontade, diz Daniel a Belsazar. Nabucodonosor foi levado à sua posição de poder no Império Babilônico por designação divina.
Seu domínio e governo foi amplamente reconhecida por povos, nações e homens de todas as línguas, e seus decretos eram imutáveis.
Quando Nabucodonosor falhou em reconhecer que o poder era de Deus e não dele, ele se tornou arrogante e orgulhoso.
Deus então o humilhou e o despojou de seu trono, enquanto ele vivia como um animal com os jumentos selvagens.
Por meio dessa disciplina, Nabucodonosor veio a reconhecer a grandeza da autoridade de Deus. Embora os fatos da insanidade de sete anos de Nabucodonosor possam ter sido escondidos da população, eles eram conhecidos pela família real.
Daniel 5.22-24: Belsazar não glorificou a Deus
22 “Mas tu, Belsazar, seu sucessor, não te humilhaste, embora soubesses de tudo isso. 23 Ao contrário, te exaltaste acima do Senhor dos céus. Mandaste trazer as taças do templo do Senhor para que nelas bebessem tu, os teus nobres, as tuas mulheres e as tuas concubinas. Louvaste os deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que não podem ver nem ouvir nem entender. Mas não glorificaste o Deus que sustenta em suas mãos a tua vida e todos os teus caminhos.24 Por isso ele enviou a mão que escreveu as palavras da inscrição. (Dn 5.22–24)
💡 Belsazar sabia o que Nabucodonosor havia vivido e deveria ter aprendido com isso. No entanto, ele não o fez; na verdade, ele havia desafiado abertamente o Senhor do céu bebendo das taças tiradas do templo em Jerusalém e louvando a deuses feitos por homens.
Eles não têm vida, mas, ao contrário deles o verdadeiro Deus não apenas tem vida, mas segurou a vida de Belsazar em Suas mãos.
Daniel utiliza um jogo de palavras interessante, mostrando que Deus, que segurava a vida de Belsazar em Suas mãos, enviou uma mão para escrever-lhe uma mensagem.
Belsazar, mesmo sabendo sobre quem é Deus e o que Ele pode fazer, deixou de honrá-lo.
Daniel 5.25-28: O significado de “MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM”
25 “Esta é a inscrição que foi feita: MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM. 26 “E este é o significado dessas palavras: Mene: Deus contou os dias do teu reinado e determinou o seu fim. 27 Tequel: Foste pesado na balança e achado em falta. 28 Peres: Teu reino foi dividido e entregue aos medos e persas”. (Dn 5.25–28)
Então Daniel passou a interpretar o significado dessas palavras. Ele explicou que Mene queria dizer que Deus havia contado a duração dos dias do reino de Belsazar e estava prestes a acabar com ele.
Tekel significava que Belsazar havia sido avaliado por Deus, pesado em uma balança e encontrado em falta, ou seja, ele era muito leve.
Uma balança era o instrumento normal usado na pesagem de pagamentos. Um pagamento deveria atender a um determinado padrão, portanto, se não atendesse a esse padrão, seria rejeitado como inaceitável.
💡 O caráter moral e espiritual de Belsazar não estava à altura do padrão da justiça de Deus, então ele foi rejeitado.
Ao interpretar a terceira palavra, Daniel mudou o plural parsîn (v. 25) para o singular Peres (perēs). O reino de Belsazar deveria ser dividido e entregue aos medos e persas.
Aparentemente Daniel utiliza mais um jogo de palavras para fazer uma mudança nas vogais em perēs que resulta na palavra “persa” (Pāras).
Assim, a mensagem era que, por causa da degradação moral e espiritual do rei e de seu reino, Deus acabaria com o Império Babilônico e o entregaria aos medos e persas.
Daniel 5.29-31: O cumprimento da revelação de Daniel
29 Então, por ordem de Belsazar, vestiram Daniel com um manto vermelho, puseram-lhe uma corrente de ouro no pescoço, e o proclamaram o terceiro em importância no governo do reino. 30 Naquela mesma noite Belsazar, rei dos babilônios, foi morto, 31 e Dario, o medo, apoderou-se do reino, com a idade de sessenta e dois anos. (Dn 5.29–31)
Alguém poderia esperar que a ira de Belsazar caísse sobre Daniel por causa da mensagem que ele trouxe. Mas, em vez disso, o rei, fiel à sua palavra, recompensou Daniel.
💡 No entanto, o prazer de Daniel por essas honras e da posição para a qual ele havia sido promovido durou pouco, pois naquela mesma noite Belsazar foi morto e Dario, o medo, que assumiu o reino. A cidade estava sob ataque de Ciro.
Antecipando-se a um longo cerco, a cidade armazenou suprimentos para durar 20 anos.
O rio Eufrates corria pela cidade de norte a sul, de modo que os moradores tinham um amplo suprimento de água. Belsazar tinha uma falsa sensação de segurança, porque o exército persa, liderado por Ugbaru, estava fora dos muros da cidade de Babilônia.
Seu exército foi dividido, parte estava posicionada onde o rio entrava na cidade ao norte e a outra parte estava posicionada onde o rio saía da cidade ao sul. O exército desviou a água para o norte da cidade cavando um canal do rio até um lago próximo.
Com a água desviada, o nível baixou e os soldados puderam entrar na cidade passando por baixo da comporta.
Como as muralhas estavam desprotegidas, os persas, uma vez dentro da cidade, conseguiram conquistá-la sem luta.
Significativamente, a derrota de Babilônia cumpriu não apenas a profecia que Daniel fez mais cedo naquela mesma noite (Daniel 5:28), mas também uma profecia de Isaías (Isaías 47:1-5).
A derrubada da Babilônia ocorreu na noite de 16 de Tishri (12 de outubro de 539 a.C.).
O domínio dos medos e persas foi a segunda fase dos tempos dos gentios (o tronco de prata e os braços da imagem em Daniel 2).
Os eventos do capítulo 5 ilustram que Deus é soberano e age de acordo com Seus planos predeterminados. Esses eventos também antecipam a derrubada final de todas as potências mundiais gentias que se rebelam contra Deus e são marcadas pela corrupção moral e espiritual.
Tal julgamento, antecipado em Salmos 2:4–6 e Apocalipse 19:15–16, será cumprido na Segunda Volta de Jesus Cristo a esta terra.
Motivos de oração em Daniel 5
Oro para que:
- A vontade de Deus seja feita na Terra, como é feita no céu;
- Deus retire do governo homens e mulheres malignos;
- Manifeste seu poder aos governantes da Terra.
Que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo vos abençoe hoje e sempre
Amei esse estudo
Pedir uma palavra ao meu Senhor, quando orava lhe pedindo q os vereadores e prefeitos não permanecessem no poder, porém se mostram ser corruptos assim assinando leis q aumentam os impostos em minha cidade, AMÉM, olha a pslavra…DANIEL ( 5) Eu adoro esse Deus
Muito interessante este estudo aprendi mt..
MARAVILHA !!! GOSTEI MUITO DOS ESTUDOS , PARABENS DEUS ABENÇOE MAIS E MAIS A CADA DIA.
Esse texto do Rei Belsazar, nos traz uma reflexão como o homem comum chega ao poder através de histórico familiar político e nunca reconhece que o caminhar para sua trajetória publica é compromisso probatório espiritual, dependendo do que irá semear em pról do seu semelhante.