Naum 2 descreve a queda de Nínive, a capital do Império Assírio, que havia se tornado um império cruel e opressor. Naum anuncia a destruição de Nínive como um julgamento divino pelos seus pecados e injustiças.
O capítulo começa com uma descrição da aproximação do exército babilônico, liderado por Nabucodonosor, em direção a Nínive. A cidade é descrita como uma fortaleza impenetrável, mas Naum afirma que ela será destruída e saqueada. Ele descreve a batalha em termos de tumulto e caos, com cavalos galopando, carros de guerra correndo pelas ruas e soldados lutando ferozmente.
Naum também fala da reação dos habitantes de Nínive diante da ameaça do exército inimigo. Eles estão apavorados e tentam se proteger, mas não há escapatória. O julgamento de Deus está sobre eles e não há como fugir.
Em resumo, o capítulo 2 de Naum é uma profecia sobre a queda de Nínive, a capital do Império Assírio, por meio do exército babilônico. Ele anuncia o julgamento divino sobre a cidade pelo seu pecado e injustiça. A descrição da batalha é cheia de detalhes e é um exemplo da linguagem profética usada na Bíblia para anunciar o cumprimento das promessas de Deus.
Esboço de Naum 2
I. A chegada do exército babilônico (2:1-4)
A. A descrição da aproximação do exército (2:1)
B. A descrição da cidade fortificada de Nínive (2:2)
C. A ordem de ataque contra a cidade (2:3)
D. A cena de caos e destruição (2:4)
II. A queda de Nínive (2:5-10)
A. A descrição dos soldados assírios (2:5)
B. A imagem dos muros da cidade sendo destruídos (2:6)
C. A captura da cidade e o saque dos seus tesouros (2:7)
D. A fuga dos habitantes de Nínive (2:8-9)
E. A destruição final da cidade (2:10)
III. A reação dos povos vizinhos (2:11-13)
A. A notícia da queda de Nínive (2:11)
B. A reação dos povos vizinhos à queda da cidade (2:12)
C. O pronunciamento do Senhor sobre a destruição de Nínive (2:13)
I. A chegada do exército babilônico (2:1-4)
O destruidor avança contra você, Nínive! Guarde a fortaleza! Vigie a estrada! Prepare a resistência! Reúna todas as suas forças! O SENHOR restaurará o esplendor de Jacó; restaurará o esplendor de Israel, embora os saqueadores tenham devastado e destruído as suas videiras. Os escudos e os uniformes dos soldados inimigos são vermelhos. Os seus carros de guerra reluzem quando se alinham para a batalha; agitam-se as lanças de pinho. Os carros de guerra percorrem loucamente as ruas e se cruzam velozmente pelos quarteirões. Parecem tochas de fogo e arremessam-se como relâmpagos. (Naum 2:1-4)
Naum 2:1-4 descreve a chegada do exército babilônico às portas da cidade de Nínive, a capital do Império Assírio. A descrição da aproximação do exército é intensa e dramática. Naum descreve a cena com cavalos relinchando, carros de guerra correndo pelas ruas e soldados preparados para a batalha. Ele também descreve a cidade fortificada de Nínive como uma fortaleza impenetrável, mas anuncia que ela será destruída e saqueada.
Naum faz uso de linguagem poética e imagética para descrever a cena da batalha. Ele usa palavras como “escudos vermelhos”, “carros furiosos” e “homens destemidos” para transmitir a intensidade e o caos da batalha. Além disso, ele enfatiza a magnitude do exército babilônico ao descrever a “multidão de escravos” que acompanha os soldados.
A mensagem principal de Naum 2:1-4 é a inevitabilidade do julgamento divino sobre Nínive pelos seus pecados e injustiças. A cidade havia se tornado um império cruel e opressor, e Deus havia decidido puni-la por seus atos maléficos. A chegada do exército babilônico era o cumprimento da profecia de Naum sobre a queda da cidade.
A aplicação para os dias atuais é que Deus é justo e não tolera a opressão e a injustiça. Ele pode usar forças poderosas para executar seu julgamento sobre aqueles que persistem em seus caminhos maléficos. Portanto, devemos buscar viver em retidão e justiça, buscando sempre fazer a vontade de Deus em nossas vidas.
II. A queda de Nínive (2:5-10)
Convocam-se as suas tropas de elite, mas elas vêm tropeçando; correm para a muralha da cidade para formar a linha de proteção. As comportas dos canais são abertas, e o palácio desaba. Está decretado: a cidade irá para o exílio, será deportada. As jovens tomadas como escravas batem no peito; seu gemer é como o arrulhar das pombas. Nínive é como um açude antigo cujas águas estão vazando. “Parem, parem”, eles gritam, mas ninguém sequer olha para trás. Saqueiem a prata! Saqueiem o ouro! Sua riqueza não tem fim; está repleta de objetos de valor! Ah! Devastação! Destruição! Desolação! Os corações se derretem, os joelhos vacilam, todos os corpos tremem e o rosto de todos empalidece! (Naum 2:5-10)
Naum 2:5-10 descreve a queda de Nínive, a capital do Império Assírio, pelas mãos do exército babilônico. O texto começa com uma descrição dos soldados assírios, que eram conhecidos por sua ferocidade e crueldade. No entanto, Naum afirma que eles foram derrotados pelo exército babilônico, que havia sido enviado por Deus para executar Seu julgamento sobre a cidade.
O texto continua com uma descrição dos muros da cidade sendo destruídos e o saque dos tesouros da cidade pelos soldados babilônicos. Naum enfatiza a magnitude do saque, descrevendo como os soldados estavam carregados de ouro e prata. Ele também menciona que a cidade foi saqueada porque havia acumulado riquezas através da opressão e da violência.
A fuga dos habitantes de Nínive é descrita em detalhes, com homens, mulheres e crianças tentando escapar da cidade antes da sua destruição final. No entanto, eles não conseguiram escapar da ira divina e a cidade foi completamente destruída.
A mensagem principal de Naum 2:5-10 é que Deus é justo e não tolera a opressão e a violência. Ele pode usar forças poderosas para executar Seu julgamento sobre aqueles que persistem em seus caminhos maléficos. A queda de Nínive serve como um lembrete de que o pecado tem consequências e que a justiça de Deus prevalecerá no final.
A aplicação para os dias atuais é que devemos buscar viver em justiça e paz, evitando a opressão e a violência. Devemos aprender com o exemplo de Nínive e evitar acumular riquezas e poder através de meios desonestos. Em vez disso, devemos buscar viver de acordo com os princípios de Deus e trabalhar para construir um mundo mais justo e pacífico.
III. A reação dos povos vizinhos (2:11-13)
Onde está agora a toca dos leões? Onde o lugar em que alimentavam seus filhotes, para onde iam o leão, a leoa e os leõezinhos, sem nada temer? Onde está o leão que caçava o bastante para os seus filhotes e estrangulava animais para as suas leoas, e que enchia as suas covas de presas e suas tocas de vítimas? “Estou contra você”, declara o SENHOR dos Exércitos, “queimarei no fogo os seus carros de guerra, e a espada matará os seus leões. Eliminarei da terra a sua caça, e a voz dos seus mensageiros jamais será ouvida”. (Naum 2:11-13)
Naum 2:11-13 descreve a reação dos povos vizinhos à queda de Nínive, a capital do Império Assírio, pelas mãos do exército babilônico. A notícia da queda da cidade se espalhou rapidamente e causou grande comoção entre os povos vizinhos. Naum descreve a cena com as pessoas batendo palmas e gritando de alegria pela queda da cidade que havia causado tanto mal.
No entanto, Naum adverte os povos vizinhos que não se alegrem demais com a queda de Nínive. Ele lembra que a cidade havia sido usada por Deus como instrumento de Seu julgamento sobre outros povos no passado, e que também poderia ser usada novamente no futuro.
Naum também faz uma declaração profética sobre o destino de Nínive. Ele afirma que a cidade nunca mais se levantará, pois Deus havia decidido executar Sua ira sobre ela. A cidade seria completamente destruída e nunca mais seria habitada.
A mensagem principal de Naum 2:11-13 é que a justiça de Deus prevalecerá no final. A queda de Nínive serve como um lembrete de que o pecado tem consequências e que Deus não tolera a opressão e a violência. Além disso, Naum enfatiza que não devemos nos alegrar demais com a queda de nossos inimigos, pois podemos ser usados por Deus como instrumentos de Seu julgamento no futuro.
A aplicação para os dias atuais é que devemos buscar viver de acordo com os princípios de Deus e trabalhar para construir um mundo mais justo e pacífico. Devemos lembrar que nossas ações têm consequências e que Deus é justo e não tolera a opressão e a violência. Além disso, devemos ser cuidadosos ao lidar com nossos inimigos, lembrando que podemos ser usados por Deus como instrumentos de Seu julgamento no futuro.
Reflexão de Naum 2 para os nossos dias
Naum 2 é um capítulo da Bíblia que nos apresenta uma mensagem poderosa sobre a justiça de Deus e as consequências do pecado. Naum anuncia a queda de Nínive, a capital do Império Assírio, por meio do exército babilônico como um julgamento divino pelos seus pecados e injustiças. A cidade havia se tornado um império cruel e opressor, e Deus havia decidido puni-la por seus atos maléficos.
Ao lermos Naum 2, somos lembrados de que Deus é justo e não tolera a opressão e a injustiça. Ele pode usar forças poderosas para executar Seu julgamento sobre aqueles que persistem em seus caminhos maléficos. Nínive serve como um exemplo de como o pecado pode ter consequências terríveis e como a justiça de Deus prevalecerá no final.
No entanto, como cristãos, também somos lembrados do sacrifício de Jesus Cristo na cruz, que nos oferece a oportunidade de receber o perdão e a salvação. Jesus nos liberta do poder do pecado e nos dá a chance de viver em justiça e paz, em comunhão com Deus.
Portanto, como cristãos, devemos buscar viver de acordo com os princípios de Deus, evitando a opressão e a injustiça em nossas vidas e trabalhando para construir um mundo mais justo e pacífico. Devemos lembrar que nossas ações têm consequências e que Deus é justo e não tolera o pecado. Ao mesmo tempo, devemos estar gratos pelo sacrifício de Jesus Cristo, que nos oferece a oportunidade de viver em comunhão com Deus e receber o perdão e a salvação.
Que possamos ser fiéis seguidores de Cristo, buscando viver em retidão e justiça, e compartilhando o amor de Deus com aqueles ao nosso redor. Que a mensagem de Naum 2 possa nos inspirar a viver de acordo com os princípios de Deus e trabalhar para construir um mundo melhor em Cristo.
Motivos de oração em Naum 2
Baseado em Naum 2, abaixo seguem três motivos de oração:
- Pelas vítimas da opressão e injustiça – Naum 2:2-3 descreve a cidade de Nínive como uma fortaleza impenetrável que havia se tornado um império cruel e opressor. A queda da cidade foi um julgamento divino pelo seus pecados e injustiças. Nossa oração pode ser para aqueles que sofrem nas mãos da opressão e injustiça, pedindo por proteção e justiça divina.
- Pelos nossos inimigos – Naum 2:11-13 adverte os povos vizinhos sobre se alegrar demais com a queda de Nínive, lembrando que eles também podem ser usados por Deus como instrumentos de Seu julgamento no futuro. Devemos orar pelos nossos inimigos, pedindo para que Deus tenha misericórdia deles e os guie em direção à justiça e ao arrependimento.
- Pela justiça divina – Naum 2 é uma mensagem poderosa sobre a justiça de Deus e as consequências do pecado. Devemos orar para que a justiça divina prevaleça em nossas vidas e no mundo. Pedir para que Deus nos ajude a viver em retidão e justiça e para que o mundo seja transformado em um lugar mais justo e pacífico.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Figura de linguagem!
Não compreendi nesse texto o que seriam os leões e a leoa
muito bom.. gostei mesmo