Em Números 2, somos convidados a adentrar em um cenário fascinante e peculiar, onde a organização e a estruturação são as estrelas do espetáculo. Este capítulo da Bíblia, que faz parte do Antigo Testamento, traz consigo uma narrativa que pode parecer à primeira vista um tanto inusitada, mas que revela profundos significados e ensinamentos.
O capítulo 2 de Números nos leva a uma espécie de censo humano, onde as tribos de Israel são contadas e, de maneira surpreendente, posicionadas em arranjos geométricos em torno do Tabernáculo, a morada de Deus no deserto. Imagine um grande acampamento no deserto, onde doze tribos são organizadas em quatro grupos distintos, cada um situado em um dos quatro pontos cardeais em relação ao Tabernáculo. Essa disposição peculiar não é apenas uma questão de logística, mas também traz consigo importantes simbolismos religiosos e culturais.
Neste estudo, exploraremos os motivos por trás dessa organização meticulosa, os símbolos que ela carrega e como essa estruturação se relaciona com a jornada do povo de Israel pelo deserto em busca da Terra Prometida. À medida que desvendamos os detalhes deste capítulo, seremos levados a refletir sobre a importância da ordem, da obediência e da fé em nossas próprias vidas, mesmo quando enfrentamos desertos aparentemente áridos e desafiadores. Portanto, embarquemos juntos nesta jornada de descoberta e aprendizado, explorando os mistérios e lições do capítulo 2 de Números.
Esboço de Números 2
I. Organização das tribos de Israel no deserto (Nm 2:1-2)
A. As instruções divinas para a disposição das tribos (Nm 2:1)
B. Obediência das tribos à ordem divina (Nm 2:2)
II. A disposição das tribos ao redor do Tabernáculo (Nm 2:3-9)
A. A tribo de Judá (Nm 2:3-4)
B. A tribo de Issacar (Nm 2:5-6)
C. A tribo de Zebulom (Nm 2:7)
III. As tribos a leste do Tabernáculo (Nm 2:10-16)
A. A tribo de Rúben (Nm 2:10-11)
B. A tribo de Simeão (Nm 2:12-13)
C. A tribo de Gade (Nm 2:14)
IV. As tribos ao sul do Tabernáculo (Nm 2:17-24)
A. A tribo de Judá (repetição, Nm 2:17-18)
B. A tribo de Issacar (repetição, Nm 2:19-20)
C. A tribo de Zebulom (repetição, Nm 2:21-22)
V. As tribos a oeste do Tabernáculo (Nm 2:25-31)
A. A tribo de Efraim (Nm 2:25-26)
B. A tribo de Manassés (Nm 2:27-28)
C. A tribo de Benjamim (Nm 2:29-31)
VI. As tribos ao norte do Tabernáculo (Nm 2:32-34)
A. A tribo de Dã (Nm 2:32)
B. A tribo de Aser (Nm 2:33)
C. A tribo de Naftali (Nm 2:34)
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I. Organização das Tribos de Israel no Deserto (Nm 2:1-2)
O capítulo 2 do livro de Números nos introduz a uma das mais intrigantes demonstrações de organização e estrutura na Bíblia. Aqui, somos apresentados às instruções divinas que ordenam a disposição das tribos de Israel em torno do Tabernáculo, o lugar onde a presença de Deus habitava durante a jornada pelo deserto. No entanto, antes de mergulharmos na complexidade dessa organização, vale a pena examinar o significado profundo por trás dessas duas curtas versões iniciais.
No versículo 1, lemos: “O Senhor falou a Moisés e a Arão, dizendo:” – um começo que já nos lembra da autoridade divina por trás de toda a organização. O fato de Deus pessoalmente transmitir essas instruções destaca a importância da ordem e da obediência na vida do povo de Israel. A organização aqui não é apenas um capricho humano, mas um plano divino que visa manter a comunhão entre Deus e Seu povo.
No versículo 2, Deus declara: “Cada qual ao seu estandarte, com as insígnias de suas casas paternas, acamparão em redor da tenda da revelação, longe dela”. Essa instrução parece simples à primeira vista, mas carrega consigo um significado profundo. A ideia de “cada qual ao seu estandarte” representa a identidade única de cada tribo, e as “insígnias de suas casas paternas” conectam a organização com a genealogia e a história de cada tribo. Isso lembra aos israelitas sua herança e a importância de sua posição na família de Deus.
A disposição das tribos ao redor da “tenda da revelação” ou Tabernáculo é central nessa organização. O Tabernáculo era o local onde Deus se encontrava com Moisés e os líderes de Israel, e onde as ofertas e sacrifícios eram apresentados a Ele. Sua localização no centro do acampamento simboliza a presença divina no centro da vida do povo. A ênfase em estar “longe dela” pode parecer paradoxal, mas serve para destacar a reverência e o respeito que os israelitas deveriam ter pela santidade do Tabernáculo.
Essas duas curtas versões iniciais lançam as bases para todo o capítulo e estabelecem o tom para a importância da ordem e da obediência na vida religiosa e social de Israel. A organização das tribos não é apenas uma questão logística; é uma manifestação da vontade de Deus para Seu povo. Isso nos lembra que a organização não é um conceito vazio, mas um reflexo da busca pela comunhão com Deus e do cuidado divino na jornada do povo pelo deserto.
À medida que exploramos mais profundamente o capítulo 2 de Números, veremos como essa organização se desdobra em detalhes fascinantes, revelando não apenas a estrutura física do acampamento, mas também os ricos simbolismos e lições espirituais que permeiam cada aspecto dessa disposição cuidadosa. Por meio desses versículos, somos convidados a refletir sobre a importância da ordem e da obediência em nossas próprias vidas, à medida que buscamos nos aproximar de Deus e seguir Sua vontade em nossa jornada espiritual.
II. A Disposição das Tribos ao Redor do Tabernáculo (Nm 2:3-9)
No segundo capítulo do livro de Números, encontramos uma descrição minuciosa da disposição das tribos de Israel ao redor do Tabernáculo, o lugar onde a presença de Deus residia durante sua jornada no deserto. Esse arranjo não é apenas uma questão de logística, mas carrega significados profundos e simbolismos que nos revelam a importância da adoração e da comunhão com Deus em nossa própria jornada espiritual.
No versículo 3, somos apresentados à tribo de Judá, a primeira a ser mencionada nesse contexto. Judá foi posicionada “ao oriente”, ou seja, a leste do Tabernáculo. Este é um detalhe importante, pois simboliza a liderança espiritual e a busca pela luz da verdade divina. A tribo de Judá desempenhava um papel fundamental na história de Israel, pois dela viria o Rei Davi e, eventualmente, o Messias, Jesus Cristo.
Logo após, no versículo 5, encontramos a tribo de Issacar, posicionada também a leste do Tabernáculo. Issacar representa a sabedoria e a compreensão da vontade de Deus. A disposição das tribos de Judá e Issacar lado a lado nos lembra que a liderança espiritual deve ser fundamentada na sabedoria e na compreensão das Escrituras.
A tribo de Zebulom, mencionada nos versículos 7 e 8, completa o grupo oriental das tribos. Zebulom simboliza a prosperidade e a bênção de Deus sobre o trabalho árduo. Sua colocação próxima a Judá e Issacar ressalta a ideia de que a liderança espiritual deve levar a um fruto abundante e a uma vida próspera na fé.
A disposição das tribos a leste do Tabernáculo nos ensina que a busca pela liderança espiritual começa pela busca pela verdade, sabedoria e prosperidade que vêm da presença de Deus. Esses elementos são fundamentais para orientar o povo de Deus em sua jornada espiritual.
Além disso, a forma como as tribos são organizadas ao redor do Tabernáculo também é uma representação da adoração coletiva. Cada tribo tinha seu próprio estandarte e líder, mas eles se reuniam em adoração ao redor da tenda da revelação. Isso nos lembra que, embora cada um de nós tenha um papel único em nossa jornada espiritual, é na adoração coletiva e na comunhão com Deus que encontramos força e unidade como povo de fé.
À medida que refletimos sobre a disposição das tribos de Judá, Issacar e Zebulom ao redor do Tabernáculo, somos desafiados a buscar a liderança espiritual com base na verdade, na sabedoria e na prosperidade que vêm de Deus. Além disso, somos lembrados da importância da adoração coletiva e da comunhão como parte essencial de nossa jornada espiritual.
Esse arranjo meticuloso das tribos não é apenas um detalhe histórico, mas uma lição atemporal sobre como buscar a presença de Deus em nossas vidas e como viver em comunhão e adoração em nossa jornada espiritual. Que possamos, como as tribos de Israel, posicionar nossos corações em busca da presença divina, buscando sabedoria, verdade e prosperidade em nossa caminhada de fé.
III. As Tribos a Leste do Tabernáculo (Nm 2:10-16)
Continuando nossa exploração do capítulo 2 de Números, adentramos agora na descrição das tribos de Israel posicionadas a leste do Tabernáculo. Este arranjo cuidadoso não apenas organiza fisicamente o acampamento, mas também carrega consigo significados simbólicos e lições espirituais que enriquecem nossa compreensão da jornada do povo de Deus.
No versículo 10, encontramos a tribo de Rúben, que ocupava a primeira posição entre as tribos a leste do Tabernáculo. Rúben era o primogênito de Jacó e, por isso, ocupava uma posição de destaque. No entanto, sua colocação a leste do Tabernáculo simboliza a necessidade de humildade e submissão, mesmo para aqueles que ocupam posições de liderança. Essa disposição nos lembra que o orgulho e a prepotência não têm lugar na presença de Deus.
A tribo de Simeão é mencionada nos versículos 12 e 13, logo após Rúben. Simeão é lembrado por sua impulsividade e por seu envolvimento em eventos problemáticos no passado. No entanto, sua colocação a leste do Tabernáculo pode ser vista como um lembrete de que, mesmo aqueles que cometeram erros podem encontrar redenção e restauração na presença de Deus. Simeão nos ensina que nossa jornada espiritual não é definida por nossos erros passados, mas pela graça e misericórdia divinas.
A tribo de Gade, mencionada no versículo 14, completa o grupo das tribos a leste do Tabernáculo. Gade era uma tribo de guerreiros, e sua colocação a leste do Tabernáculo simboliza a necessidade de vigilância e proteção espiritual. Gade nos lembra que, em nossa jornada espiritual, enfrentamos desafios e adversidades, e devemos estar preparados para defender nossa fé e nossa comunhão com Deus.
Além dos significados individuais de cada tribo, a disposição a leste do Tabernáculo também nos lembra da importância de olhar para o nascer do sol, que é o leste, como símbolo de esperança e renovação espiritual. Assim como o sol nasce a cada dia, a misericórdia de Deus se renova a cada manhã, dando-nos a oportunidade de recomeçar e crescer em nossa fé.
Essa organização meticulosa das tribos a leste do Tabernáculo nos ensina que a humildade, a redenção, a vigilância e a esperança são elementos essenciais em nossa jornada espiritual. Independentemente de nossa posição ou de nossos erros do passado, Deus nos convida a estar em Sua presença, buscando crescimento espiritual e proteção.
À medida que contemplamos a disposição das tribos de Rúben, Simeão e Gade, somos desafiados a refletir sobre nossas próprias vidas espirituais. Devemos reconhecer nossos erros, buscar a redenção e a humildade, estar vigilantes contra as adversidades espirituais e encontrar esperança na renovação diária da presença de Deus em nossas vidas.
Que possamos, como as tribos a leste do Tabernáculo, buscar a presença de Deus com corações humildes, confiando em Sua graça para transformar nossas vidas e nos guiar em nossa jornada espiritual.
IV. As Tribos ao Sul do Tabernáculo (Nm 2:17-24)
Continuando nossa exploração do capítulo 2 de Números, agora nos voltamos para as tribos de Israel posicionadas ao sul do Tabernáculo. Este capítulo nos proporciona uma visão incrível da organização cuidadosa do acampamento, repleta de simbolismos e lições espirituais que iluminam nossa compreensão da caminhada do povo de Deus.
No versículo 17, encontramos a tribo de Judá novamente, posicionada ao sul do Tabernáculo. Judá, como mencionado anteriormente, representa a liderança espiritual e a busca pela verdade divina. Sua colocação ao sul é significativa, pois o sul é frequentemente associado à luz, calor e vitalidade. Isso nos lembra que a busca pela verdade de Deus é uma jornada que nos ilumina e aquece, trazendo vida espiritual.
Logo após Judá, no versículo 19, encontramos a tribo de Issacar, que compartilha o sul com Judá. Issacar é símbolo de sabedoria e compreensão. Sua proximidade a Judá ressalta a importância de unir a liderança espiritual à sabedoria e compreensão das Escrituras. A verdadeira liderança espiritual é enriquecida pela sabedoria que vem do conhecimento da Palavra de Deus.
A tribo de Zebulom, mencionada nos versículos 21 e 22, completa o grupo das tribos ao sul do Tabernáculo. Zebulom é símbolo de prosperidade e bênção divina sobre o trabalho árduo. Sua posição ao sul ressalta que a busca pela prosperidade espiritual deve estar ligada à busca pela verdade e sabedoria de Deus. A verdadeira prosperidade espiritual não é apenas material, mas também uma riqueza espiritual que flui da relação com Deus.
Essa organização das tribos ao sul do Tabernáculo nos lembra que a busca pela liderança espiritual não é apenas um exercício intelectual, mas uma jornada que nos envolve completamente, trazendo luz, sabedoria e prosperidade espiritual. A busca por Deus e Sua verdade é uma busca que aquece nossos corações, ilumina nossas mentes e enriquece nossas vidas.
Além disso, a disposição das tribos ao sul nos faz lembrar da importância do equilíbrio em nossa jornada espiritual. Devemos buscar a verdade, a sabedoria e a prosperidade espiritual em conjunto, reconhecendo que cada aspecto enriquece o outro.
Por fim, a disposição ao sul também nos faz lembrar da importância da nossa posição em relação à luz. Assim como as tribos ao sul estavam mais próximas à luz do sol, devemos nos posicionar de forma a receber a luz da presença de Deus em nossas vidas. A luz de Deus nos guia, aquece e nos dá vida espiritual.
Ao contemplarmos a disposição das tribos de Judá, Issacar e Zebulom ao sul do Tabernáculo, somos desafiados a buscar a liderança espiritual com sede de verdade, sabedoria e prosperidade espiritual. Devemos permitir que a luz divina ilumine nossos corações e mentes, enriquecendo nossa jornada espiritual.
Que possamos, como as tribos ao sul do Tabernáculo, buscar a presença de Deus com uma paixão pela verdade, com a humildade da sabedoria e com a alegria da prosperidade espiritual. Que a luz de Deus nos guie e nos aqueça em nossa caminhada de fé.
V. As Tribos a Oeste do Tabernáculo (Nm 2:25-31)
À medida que continuamos nossa exploração do capítulo 2 de Números, voltamos nossa atenção agora para as tribos de Israel posicionadas a oeste do Tabernáculo. Esta organização cuidadosa do acampamento não apenas reflete uma disposição geográfica, mas também carrega consigo ricos significados simbólicos e lições espirituais que iluminam nossa compreensão da jornada do povo de Deus.
No versículo 25, encontramos a tribo de Efraim, posicionada a oeste do Tabernáculo. Efraim era uma tribo importante e sua colocação nesta posição estratégica simboliza a importância da união e do trabalho em equipe na vida espiritual. A tribo de Efraim representa a frutificação e o crescimento espiritual que vêm quando o povo de Deus caminha em unidade.
A tribo de Manassés, mencionada nos versículos 27 e 28, compartilha a posição a oeste do Tabernáculo com Efraim. Manassés é uma tribo que nos lembra que Deus é capaz de nos fazer prosperar mesmo em meio às adversidades. Sua proximidade a Efraim reforça a ideia de que a unidade e a fraternidade são essenciais para superar desafios e experimentar a bênção divina.
A tribo de Benjamim, mencionada nos versículos 29 e 30, completa o grupo das tribos a oeste do Tabernáculo. Benjamim representa a coragem e a determinação espiritual. Sua colocação nesta posição estratégica nos lembra que enfrentaremos desafios em nossa jornada espiritual, mas, assim como Benjamim, podemos enfrentá-los com coragem e confiança em Deus.
A disposição das tribos a oeste do Tabernáculo nos ensina que a unidade, a fraternidade, a prosperidade e a coragem espiritual são elementos fundamentais em nossa jornada com Deus. Essas tribos representam as virtudes que nos capacitam a crescer e prosperar em nossa vida espiritual.
Além disso, a disposição a oeste nos faz lembrar da importância de olhar para o pôr do sol, que é o oeste, como símbolo de descanso e gratidão espiritual. Assim como o pôr do sol nos convida a descansar no final do dia, devemos aprender a descansar em Deus, confiando em Sua providência e gratos por Suas bênçãos.
Essa organização meticulosa das tribos a oeste do Tabernáculo nos desafia a buscar a unidade, a fraternidade, a prosperidade e a coragem espiritual em nossa jornada com Deus. Devemos aprender a descansar em Sua presença, confiando em Sua graça e experimentando Sua bênção em meio às adversidades.
À medida que contemplamos a disposição das tribos de Efraim, Manassés e Benjamim a oeste do Tabernáculo, somos desafiados a buscar uma vida espiritual que valorize a unidade, a fraternidade, a prosperidade e a coragem. Devemos aprender a descansar em Deus, confiando em Sua fidelidade e gratos por Suas bênçãos.
Que possamos, como as tribos a oeste do Tabernáculo, buscar a presença de Deus com corações unidos, fraternos, dispostos a prosperar e enfrentar os desafios com coragem, descansando em Sua graça e gratos por Suas bênçãos em nossa jornada de fé.
VI. As Tribos ao Norte do Tabernáculo (Nm 2:32-34)
Continuando nossa exploração do capítulo 2 de Números, chegamos agora à disposição das tribos de Israel ao norte do Tabernáculo. Esta organização meticulosa do acampamento não apenas reflete uma disposição geográfica, mas também carrega consigo significados simbólicos e lições espirituais que enriquecem nossa compreensão da jornada do povo de Deus.
No versículo 32, encontramos a tribo de Dã, posicionada ao norte do Tabernáculo. Dã é uma tribo que enfrentou desafios em sua história, e sua colocação nesta posição estratégica nos lembra que, em nossa jornada espiritual, enfrentaremos obstáculos. No entanto, assim como Dã, podemos confiar em Deus para nos guiar e nos capacitar a superar os desafios que surgem em nosso caminho.
A tribo de Aser, mencionada no versículo 33, compartilha a posição ao norte do Tabernáculo com Dã. Aser é uma tribo que nos lembra da importância da paz e da prosperidade espiritual. Sua proximidade a Dã enfatiza a ideia de que a paz interior e a prosperidade espiritual podem ser alcançadas mesmo em meio às adversidades.
A tribo de Naftali, mencionada no versículo 34, completa o grupo das tribos ao norte do Tabernáculo. Naftali é uma tribo conhecida por sua agilidade e rapidez. Sua colocação estratégica nos lembra que, em nossa jornada espiritual, devemos ser ágeis e prontos para responder ao chamado de Deus com prontidão.
A disposição das tribos ao norte do Tabernáculo nos ensina que enfrentaremos desafios, mas também podemos experimentar paz, prosperidade e agilidade espiritual em nossa jornada com Deus. Essas tribos representam as virtudes que nos capacitam a perseverar e a prosperar mesmo em meio às adversidades.
Além disso, a disposição ao norte nos faz lembrar da importância de olhar para o norte, que muitas vezes é associado à orientação e à direção. Assim como as tribos ao norte olhavam para essa direção, devemos buscar a orientação divina em nossa jornada espiritual, confiando na direção que Deus nos proporciona.
Essa organização cuidadosa das tribos ao norte do Tabernáculo nos desafia a enfrentar os desafios com confiança, buscar a paz e a prosperidade espiritual em Deus e estar prontos para responder ao chamado divino com agilidade. Devemos confiar na orientação e direção que Deus nos proporciona em nossa jornada de fé.
À medida que contemplamos a disposição das tribos de Dã, Aser e Naftali ao norte do Tabernáculo, somos desafiados a buscar uma vida espiritual marcada pela confiança, pela paz, pela prosperidade e pela prontidão para responder ao chamado divino. Devemos olhar para Deus em busca de orientação, confiando em Sua fidelidade em nossa jornada de fé.
Que possamos, como as tribos ao norte do Tabernáculo, enfrentar os desafios com confiança, buscar a paz e a prosperidade em Deus, estar prontos para responder ao chamado divino com agilidade e confiar na orientação que Ele nos proporciona em nossa jornada espiritual. Que nossa jornada seja marcada pela perseverança e pela confiança na fidelidade de Deus.
Reflexão de Números 2 para os nossos dias
Números 2 nos traz uma organização meticulosa das tribos de Israel ao redor do Tabernáculo durante sua jornada no deserto. Embora possa parecer um detalhe arcaico, esse capítulo carrega lições profundas e atemporais que podem iluminar nossos dias de maneira surpreendente.
Primeiramente, a disposição das tribos nos lembra da importância da ordem e da organização em nossa vida. Assim como Deus deu instruções precisas a Moisés sobre como posicionar as tribos, precisamos de ordem em nossas vidas para encontrar equilíbrio e propósito. Organizar nossas prioridades, nosso tempo e nossos relacionamentos pode nos ajudar a viver de maneira mais significativa e eficaz.
Além disso, as tribos a leste do Tabernáculo simbolizam a busca pela verdade, sabedoria e prosperidade espiritual. Nos dias de hoje, em um mundo repleto de informações e distrações, é crucial que busquemos a verdade em nossa vida espiritual. Devemos investir tempo na leitura das Escrituras e na busca por sabedoria divina para enfrentar os desafios da vida com discernimento.
As tribos a oeste do Tabernáculo nos lembram da importância da unidade, da fraternidade, da prosperidade e da coragem espiritual. No mundo contemporâneo, muitas vezes enfrentamos divisões e conflitos. No entanto, devemos buscar a unidade em nossas comunidades e famílias, prosperar na compaixão e na generosidade, e encontrar coragem para enfrentar os desafios com fé em Deus.
As tribos a norte do Tabernáculo nos ensinam a enfrentar os desafios com confiança, a buscar a paz e a prosperidade espiritual, e a estar prontos para responder ao chamado divino com agilidade. Nos dias atuais, enfrentamos incertezas e adversidades, mas podemos confiar na orientação e na direção de Deus para nos guiar em nossa jornada espiritual.
Em última análise, Números 2 nos convida a olhar para nossa própria jornada espiritual. Assim como as tribos de Israel foram cuidadosamente posicionadas ao redor do Tabernáculo, Deus deseja estar no centro de nossas vidas. Devemos buscar Sua presença, buscar a verdade, a sabedoria e a prosperidade espiritual, cultivar a unidade, a fraternidade, a paz e a coragem, e confiar na orientação divina em nossa caminhada de fé.
Em nossos dias agitados e muitas vezes caóticos, podemos encontrar calma e direção olhando para o exemplo das tribos de Israel. Que possamos aprender com essa organização cuidadosa e aplicar as lições espirituais em nossas próprias vidas, vivendo de maneira equilibrada, sábia, unida, pacífica e confiante na presença de Deus. Que a organização espiritual e a busca pela verdade estejam no centro de nossas vidas, guiando-nos em nossa jornada de fé e nos capacitando a enfrentar os desafios com esperança e determinação.
3 Motivos de oração em Números 2
- União e Comunhão: Uma das principais lições de Números 2 é a importância da unidade e da comunhão entre as tribos de Israel. Hoje, em nossas comunidades e famílias, ainda enfrentamos desafios para manter a harmonia e a cooperação. Portanto, podemos orar por união entre nossos irmãos e irmãs na fé, para que possamos trabalhar juntos em amor e comunhão. Oremos para que as divisões sejam superadas, que haja perdão e reconciliação, e que a igreja seja verdadeiramente um lugar de união e comunhão espiritual.
- Busca pela Presença de Deus: Assim como as tribos de Israel posicionaram o Tabernáculo no centro de suas vidas, devemos buscar a presença de Deus como prioridade em nossa jornada espiritual. Podemos orar para que Deus habite em nosso meio, que Sua presença seja palpável em nossa adoração e que Ele nos guie em Sua verdade. Oremos para que nosso relacionamento com Deus seja fortalecido, para que possamos conhecê-Lo mais profundamente e crescer em intimidade espiritual.
- Sabedoria e Discernimento: A disposição das tribos a leste do Tabernáculo simboliza a busca pela verdade, sabedoria e prosperidade espiritual. Hoje, enfrentamos um mundo repleto de informações e escolhas complexas. Portanto, podemos orar por sabedoria e discernimento em nossas decisões diárias. Oremos para que Deus nos guie em nossa busca pela verdade, que nos conceda discernimento para tomar decisões sábias e que nos ajude a prosperar espiritualmente, não apenas em conhecimento, mas também em nossa relação com Ele.