Amar a Jesus não é um sentimento passageiro, mas uma decisão firme, um compromisso profundo. E o primeiro passo para esse compromisso é a entrega total, um ato de deixar de lado nossos medos, nossas inseguranças e nossos pecados, para abraçar a luz de Cristo que brilha em nossas vidas.
É um ato de abandonar a nós mesmos, nossos planos e nossas expectativas, para permitir que Deus guie nossos passos, direcione nossos caminhos e molde nossos corações de acordo com a Sua vontade.
Quando falamos de entrega total, não estamos falando de perda, mas de ganho. Não estamos falando de desistir, mas de aceitar.
Aceitar o amor infinito de Deus, aceitar a salvação que Jesus nos oferece, aceitar a jornada que o Espírito Santo nos guia.
Prepare seu coração, meu irmão, minha irmã, pois a jornada que vamos empreender hoje é desafiadora e emocionante. Mas lembrem-se, não estamos sozinhos. Temos a Jesus, que é nosso guia, nosso protetor e nosso salvador.
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Reconhecendo nossa necessidade de Jesus
“Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos Céus.” (Mateus 5:3)
Essas palavras, nos fazem lembrar de uma verdade fundamental de nossa fé – nossa inegável necessidade de Jesus.
Como peregrinos neste mundo, muitas vezes nos encontramos perdidos em nossas próprias necessidades, desejos e ambições. Mas, nossa maior necessidade, muitas vezes esquecida, é a necessidade de Jesus em nossas vidas.
Estar “pobre em espírito” não significa ser fraco ou insuficiente. É uma expressão de humildade, um reconhecimento de que, independentemente de nossas realizações terrenas, nossa verdadeira riqueza está em Jesus.
Não é uma condição de carência, mas de abundância, pois é nesse estado de pobreza que nos abrimos para a riqueza do Reino dos Céus.
Nesse reconhecimento, começamos a ver o mundo de uma maneira diferente. Começamos a perceber que nossas preocupações terrenas, nossos medos e ansiedades, são apenas sombras passageiras na luz brilhante do amor de Deus. Começamos a entender que nossa verdadeira força, nossa verdadeira sabedoria, nosso verdadeiro valor, não vêm de nós mesmos, mas de Jesus.
E aqui reside a beleza dessa verdade: quanto mais percebemos nossa necessidade de Jesus, mais nos abrimos para Sua graça. Quanto mais admitimos nossa fragilidade, mais nos fortalecemos em Sua força. Quanto mais reconhecemos nossa pobreza de espírito, mais nos enriquecemos em Seu amor.
Reconhecer nossa necessidade de Jesus é como abrir as janelas de nossa alma para permitir que a luz do sol entre. É como tirar as vendas de nossos olhos para ver a verdadeira beleza do mundo. É como abrir nosso coração para o amor incondicional de Deus.
Sobre isso, C.S Lewis disse o seguinte: “A verdadeira humildade não é pensar menos de si mesmo; é pensar em si mesmo menos.” – C.S. Lewis
Que possamos aprender a ver nossas vidas não como uma série de lutas e desafios, mas como uma jornada de fé e descoberta. Uma jornada que começa com o reconhecimento de nossa necessidade de Jesus.
E é nesta jornada, nesta entrega total, que encontramos o verdadeiro propósito, a verdadeira alegria, e o verdadeiro significado de nossas vidas.
Negando a si mesmo
“Em seguida ele disse a todos: “Se alguém quer ser meu seguidor, negue a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9:23)
Essas palavras, ecoam em meu coração com um chamado poderoso e desafiador. Não é um chamado para a facilidade, mas um chamado para a coragem, para a renúncia e para a devoção.
Negar a si mesmo é um ato de entrega e sacrifício, um ato de amor por Jesus e por nossos semelhantes.
Nós vivemos em um mundo que constantemente nos incentiva a buscar nossos próprios interesses, a satisfazer nossos próprios desejos, a perseguir nossos próprios sonhos.
Mas Jesus nos chama para um caminho diferente, um caminho de auto renúncia, de abnegação, de sacrifício amoroso. Ele nos chama para negar a nós mesmos, para carregar nossas cruzes e segui-Lo.
Isso significa colocar os interesses dos outros acima dos nossos, amar nosso próximo como a nós mesmos, viver não para nosso próprio benefício, mas para a glória de Deus. Significa escolher, todos os dias, seguir a Jesus, mesmo quando o caminho é difícil, mesmo quando a cruz é pesada.
E aqui está a beleza de negar a si mesmo: não é um ato de perda, mas de ganho.
Porque ao negar a nós mesmos, encontramos nosso verdadeiro eu em Jesus. Ao carregar nossas cruzes, encontramos a verdadeira liberdade no amor sacrificial de Jesus. Ao seguirmos Jesus, encontramos a verdadeira vida, a vida em abundância que só Ele pode nos dar.
Sobre isso, Thomas Chalmers disse o seguinte: “O cristão não é alguém que simplesmente se abstém de coisas erradas. Um cristão é alguém que é capturado por um novo afeto: o amor de Deus em Cristo Jesus.” – Thomas Chalmers
A verdadeira vida não está em viver para si mesmo, mas em viver para Jesus. A verdadeira alegria não está em buscar nossos próprios interesses, mas em buscar a vontade de Deus.
A verdadeira liberdade não está em seguir nossos próprios desejos, mas em seguir Jesus.
Confiança na providência divina
“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.” (Provérbios 3:5-6)
Nossa jornada de fé é muitas vezes marcada por montanhas de dúvidas e vales de incertezas. Há momentos em que o caminho à frente parece nebuloso e o terreno parece traiçoeiro.
Mas é nestes momentos que somos chamados a confiar no Senhor de todo o nosso coração, a não nos apoiarmos em nosso próprio entendimento, mas a reconhecer o Senhor em todos os nossos caminhos.
A confiança na providência divina não é uma fuga da realidade, mas um compromisso com a verdade – a verdade de que Deus está no controle, de que Seus planos são perfeitos, de que Sua graça é suficiente.
É uma confiança que vai além da compreensão humana, uma confiança que repousa na certeza do amor inabalável de Deus.
E aqui está a beleza dessa confiança: não é uma confiança cega, mas uma confiança iluminada pela fé.
Não é uma confiança passiva, mas uma confiança ativa que nos impulsiona a seguir adiante, a perseverar, a manter a esperança, mesmo nas situações mais desafiadoras.
Neste sentido, o Pastor Max Lucado disse o seguinte: “A fé não é a crença de que Deus fará o que você quer. É a crença de que Deus fará o que é certo.” – Max Lucado
Quando confiamos no Senhor, encontramos a verdadeira paz, a verdadeira alegria, a verdadeira liberdade.
Quando confiamos no Senhor, começamos a ver o mundo não como um lugar de medo e incerteza, mas como um lugar de amor e esperança.
Que nossa jornada de fé seja marcada por uma confiança profunda e inabalável na providência divina de nosso Senhor. Que nossa entrega total a Jesus seja sustentada pela certeza de Seu amor e pela confiança em Seus planos perfeitos.