Muitas pessoas jejuam ao longo de suas vidas pelos motivos mais diversos, contudo, nem todas elas agradam a Deus. Sendo assim, a pergunta que precisamos responder é: “Como fazer um jejum que agrade a Deus?”
Neste estudo bíblico, meu objetivo é lhe apresentar fundamentos bíblicos sólidos, que lhe trarão respostas detalhadas sobre o tema.
Para tirar o melhor proveito do conteúdo, é muito importante que você assista ao vídeo, pois nele explico detalhadamente cada uma das passagens.
Dito isto, aperte os cintos que a viagem vai começar!
Isaías e o jejum que agrade a Deus
Através do profeta Isaías, o Senhor Deus repreende o povo de Israel por estarem jejuando sem que isso fosse algo agradável a Deus.
A exortação apresenta cinco pontos, conforme você pode perceber abaixo:
1. A visão de Deus – Isaías 58:3
‘Por que jejuamos’, dizem, ‘e não o viste? Por que nos humilhamos, e não reparaste? ’ Contudo, no dia do seu jejum vocês fazem o que é do agrado de vocês, e exploram os seus empregados.
2. O jejum que não muda – Isaías 58:4
Seu jejum termina em discussão e rixa, e em brigas de socos brutais. Vocês não podem jejuar como fazem hoje e esperar que a sua voz seja ouvida no alto.
3. Não pode ser aparente – Isaías 58:5
Será esse o jejum que escolhi, que apenas um dia o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e se deite sobre pano de saco e cinzas? É isso que vocês chamam jejum, um dia aceitável ao Senhor?
4. O desejo de Deus – Isaías 58:6,7
“O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?
Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?
5. As consequências – Isaías 58:8-12
Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda.
Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou.
“Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar; se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia.
O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam.
Seu povo reconstruirá as velhas ruínas e restaurará os alicerces antigos; você será chamado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias.
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Conclusão
O jejum que agrade a Deus não é a mera abstinência de alimento físico, mas a intenção correta de coração, aliada a práticas de amor ao próximo.
O zelo religioso sem o cuidado com as pessoas é algo que Deus aborrece, sendo assim, precisamos nos dedicar a vontade de Deus, de forma que isso se torne evidente na vida de outras pessoas.