Hoje, vamos mergulhar em um texto fundamental da Bíblia: Mateus 18:18-20. Este trecho nos ensina sobre a autoridade que Jesus confiou à igreja. Primeiramente, entenderemos como essa autoridade se conecta à responsabilidade de resolver conflitos internos.
Em seguida, discutiremos como essa autoridade deve ser exercida com base na oração e na comunidade. Esse estudo nos ajudará a compreender não apenas o poder que nos foi dado, mas também a responsabilidade que acompanha esse poder. Vamos juntos descobrir como aplicar esses princípios na nossa vida em comunidade, sempre buscando refletir o coração de Deus.
Estudo de Mateus 18:15-17 em vídeo
O Poder de Ligar e Desligar
Em Mateus 18:15-17, somos instruídos por Jesus sobre como resolver conflitos dentro da igreja. Este é o primeiro passo de um ensino mais amplo que se estende até os versículos 18 a 20, onde se fala sobre a autoridade conferida à igreja. Nestas passagens, Jesus não apenas estabelece um procedimento para reconciliação, mas também delega poder para que decisões sejam tomadas sob sua autoridade espiritual.
Responsabilidade e Reconciliação (Mateus 18:15-17)
A responsabilidade começa com a reconciliação. Jesus nos orienta a ir diretamente à pessoa que nos ofendeu para tentar resolver a questão. Se isso não funcionar, devemos então levar uma ou duas pessoas como testemunhas e, se ainda não houver solução, a igreja deve ser envolvida. Este é um modelo que promove honestidade e tentativas genuínas de reconciliação antes de qualquer outra medida ser tomada.
Autoridade e Comunidade (Mateus 18:18-20)
Após estabelecer a responsabilidade individual e coletiva na reconciliação, Jesus expande o conceito para a autoridade da comunidade. Ele nos diz que o que for decidido na terra será, de igual modo, decidido nos céus. Esta autoridade para “ligar e desligar” não é trivial; reflete uma responsabilidade espiritual profunda. Além disso, a promessa de que Ele estará presente sempre que dois ou três estiverem reunidos em Seu nome reforça que as decisões devem ser tomadas em comunhão, com a presença e sob a orientação de Cristo.
Relação entre as Passagens
Estas passagens não estão isoladas; elas se complementam para fornecer uma visão completa sobre disciplina e tomada de decisão dentro da igreja. Mateus 18:15-17 serve como a fundação para a autoridade descrita em Mateus 18:18-20. A disciplina deve ser sempre aplicada com amor e segundo a orientação das Escrituras, e isso sob a autoridade que Cristo deu à igreja.
Além disso, ambas as passagens destacam a necessidade de envolver Deus em todas as ações. A oração não é apenas um ritual; é o meio pelo qual buscamos a vontade de Deus e afirmamos nossa dependência Dele. A garantia de Jesus de que Ele está presente quando estamos reunidos em Seu nome deve nos motivar a buscar sempre essa comunhão, pois é nela que encontramos força e direção.
A Confirmação da Oração Comunitária
A oração comunitária tem um papel fundamental na igreja. Quando oramos juntos, a unidade entre nós fortalece e multiplica o poder de nossa intercessão. Tanto que, a Bíblia nos mostra que quando estamos unidos em oração, Deus não apenas ouve, mas também responde de maneira poderosa.
Essa prática fortalece nossos laços e nossa fé, fazendo da igreja um verdadeiro reflexo do corpo de Cristo.
A Presença de Jesus na Comunidade
A presença de Jesus na comunidade é uma realidade transformadora. Ele não é um observador distante; Ele está ativamente envolvido na nossa vida comunitária. Diante disso, saber que Jesus está conosco sempre que invocamos Seu nome em oração deve nos inspirar a viver de maneira que honre e glorifique a Deus. Ele prometeu nunca nos abandonar, e essa promessa é a base da nossa segurança e da nossa capacidade de agir com autoridade espiritual.
Portanto, Mateus 18:18-20 é mais do que um texto sobre autoridade eclesiástica; é uma afirmação da presença contínua e da orientação de Jesus em nossa vida em comunidade. Ao nos reunirmos em Seu nome, trazemos Seu poder e Sua presença para o meio de nós, o que nos capacita a viver e decidir de maneiras que refletem verdadeiramente o coração de Deus.