O Senhor Deus distribui talentos para cada um de seus filhos e filhas, mas nem todos se importam em desenvolvê-los ou não sabem como fazê-lo. O fato é, que se quisermos viver o bom propósito de Deus para nossa vida precisaremos descobri-los e sim, desenvolvê-los.
À medida que seguimos esses princípios, receberemos mais talentos e poderemos ser ainda mais produtivos em Cristo. O contrário também é verdade, se esconder os talentos, teremos de arcar com as consequências. Noutras palavras, a colheita da sua vida está na forma como você administra os dons que o Senhor te dá.
Para lhe ajudar, apresento neste estudo alguns princípios para administração dos seus talentos de forma que você possa viver o bom propósito de Deus de maneira plena.
Para isso, leia todas as referências bíblicas e assista ao vídeo até o final para ter uma compreensão completa do assunto, ok?
Então “VEM!”
1. Talentos segundo a capacidade
“E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem. (Mateus 25:14,15)
A primeira grande verdade que todo filho e filha de Deus precisa saber é: Você recebeu pelo menos um talento do Seu Pai. Essa história de que “eu não tem nenhum” ou “Deus escolheu apenas alguns para ter talentos”, é um grande engano.
Na parábola dos talentos, o Senhor Jesus nos mostra que o senhor ao sair de viagem, deixou responsabilidades com cada um deles.
Isso significa que se não está desenvolvendo o seu ainda, é porque provavelmente não sabe qual é. Mas é muito importante que invista tempo, com qualidade nesta descoberta.
2. O que fazer com eles é nossa decisão
O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. Também o que tinha dois talentos ganhou mais dois. Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor. (Mateus 25:16-18)
A segunda grande verdade sobre os talentos é que, nós é que decidimos o que vamos fazer com eles.
EURECA!
Sim, essa é uma descoberta e tanto, principalmente em nossos dias, onde muitos cristãos estão terceirizando suas responsabilidades e jogando toda culpa dos seus resultados sobre Deus.
Vemos três pessoas distintas que receberam talentos, de acordo com suas habilidades. Mas nenhum deles recebeu uma instrução especifica sobre o que deveria fazer com os talentos, isso era responsabilidade deles.
Da mesa forma, o que eu e você fazemos com nossos dons, é nossa responsabilidade.
Não é responsabilidade dos nossos pastores, líderes, Igreja, patrões ou de quem quer que seja. A responsabilidade, é TODA NOSSA!
3. Resultado e promoção
“Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com eles. O que tinha recebido cinco talentos trouxe os outros cinco e disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco’.
“O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! ’ (v.v 19-21)
É muito fácil observar o sucesso dos outros e atribuí-los ao acaso, ou a escolha Soberana de Deus, porque assim, nos esquivamos do trabalho e da disciplina pare chegar lá!
Lembro que em minha adolescência, gostava de um pregador que tinha o hábito de dizer: “Jesus ama a todos, mas com alguns de seus filhos Ele tem um xodó, um carinho especial”.
Pelas difíceis circunstâncias da minha vida, confesso que pensava repetidamente: “tenho certeza que não sou um desses”.
Isso me fez muito mal por anos, até que lendo as Escrituras descobri grande libertação.
Deus concedeu talentos a todos os seus filhos, mas só os que tem coragem de administrá-los bem, serão capazes de ter resultados e desfrutar as promoções.
4. A improdutividade
“Por fim veio o que tinha recebido um talento e disse: ‘Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence’.
“O senhor respondeu: ‘Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. ” ‘Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez. Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado. (v.v 24-29)
A má administração dos talentos que o Senhor nos deu resultará em grande frustração e seguidas decepções.
O servo que recebeu apenas um talento, tirou uma conclusão precipitada e errada de seu senhor. É o que fazem as pessoas que não assumem responsabilidades.
Elas dizem que não conseguem porque a vida é muito dura, ninguém ajuda, ninguém se importa, porquê Deus não se importa, enfim. As palavras “Eu sabia que o senhor é um homem severo”, reflete a percepção errada do ser humano em relação as muitas circunstâncias da vida.
Sua vida é sua responsabilidade!
Ao invés de olhar para os lados buscando culpados, olhe para si mesmo.
Você não pode mudar o passado, não pode mudar o que foi feito em sua infância, mas ninguém é dono do seu futuro. Ele está limpo, intocado e você pode construí-lo de maneira magnífica segundo a direção de Deus.
Conclusão
Os talentos que o Senhor nos entrega dizem muito sobre o plano e o propósito dEle para nossa vida. Todos os filhos e filhas de Deus receberam dons, habilidades.
Contudo, o que cada um de nós fará com elas, é nossa decisão.
Somos eu e você que dizemos o quê e como esses dons serão aplicados.
Neste ponto, em em vários outros, o Senhor Jesus é um grande exemplo. Seu foco na missão e sua administração dos talentos deve nos inspirar, porque em tudo, Ele deu o Seu melhor.
Para viver o bom propósito de Deus para nossas vida, precisaremos seguir os passos de Jesus. Renunciar o que for preciso e seguir em frente.
É verdade, tem pessoas que me pergunta sobre seu chamado.
Agora posso orientar nesta passagem bíblica. Gostei
A paz de Cristo.
Obrigado pelo estudo. Foi bom entender que Deus concede os talentos, porém cabe agir e não ficar esperando as “circunstâncias perfeitas” para iniciar.