Os ensinos de Jesus são todos muito profundos e revolucionários, mas a maioria deles pouco compreendidos, logo não praticados. Mas os efeitos do ensino de Jesus só poderão ser sentidos e vistos quando os praticamos.
Por isso, é muito importante que os conheçamos bem e procuremos entender a mensagem que o Senhor deseja nos comunicar para o relacionamento com Deus e com o próximo.
4 Ensinos de Jesus Revolucionários
1. SOBRE A VINGANÇA
Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. (Mateus 5:39,40)
Jesus não está dizendo que devemos abrir mão da justiça, ele está pregando contra a vingança. O ensino de Jesus nos mostra que a justiça não deve ser feita com as próprias mãos. Em Levítico, quando o Senhor estabelece as leis civis, vemos que até os acidentes deveriam ser indenizados, mas a vingança nunca foi encorajada.
Em seu testemunho sobre como luta contra a depressão Patrícia Batista disse o seguinte: “Eu tinha uma raiz de amargura muito grande em relação a minha mãe, e um dia eu decidi pedir perdão a ela, foi nesse ponto que minha vida começou a mudar”.
Enquanto não perdoou sua mãe ela não conseguiu seguir em frente.
Os judeus viviam sobre forte opressão política e social, os abusos eram constantes. Jesus os encoraja a não revidar o mal.
2. AMOR AO INIMIGO
“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos. (Mateus 5:43-45)
O que dizem sobre o que devemos fazer, nem sempre é a verdade. Os pregadores da época havia criado sua própria doutrina, mas os ensinos de Jesus, nos trazem de volta para as Escrituras.
Sobre isso, Joel Houston disse o seguinte: “Às vezes algumas pessoas são realmente difíceis de amar, mas se eu penso em todas as razões para Deus não me amar, muda minha perspectiva”.
Quando amamos nossos inimigos, imitamos o que o nosso Pai faria em nosso lugar.
3. SOBRE A GRANDEZA
Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: “Vocês entendem o que lhes fiz?
Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz. Digo-lhes verdadeiramente que nenhum escravo é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é maior do que aquele que o enviou. Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem”. (João 13:12-17)
Os ensinos de Jesus nos mostram que o maior dentre nós, é a aquele que serve, não quem é servido. Os dons e talentos que recebemos não é para uma performance, mas sim para servir aos outros: “Um cristão é um servo prestativo de todas as coisas e sujeito a qualquer um” (Karl Barth)
A Igreja não é lugar de promoção pessoal, mas lugar de humilhação pessoal. Enquanto servimos, crescemos e promovemos crescimento.
4. SOBRE A ANSIEDADE
Dirigindo-se aos seus discípulos, Jesus acrescentou: “Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. A vida é mais importante do que a comida, e o corpo, mais do que as roupas. Observem os corvos: não semeiam nem colhem, não têm armazéns nem celeiros; contudo, Deus os alimenta. E vocês têm muito mais valor do que as aves!
Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?
Visto que vocês não podem sequer fazer uma coisa tão pequena, por que se preocupar com o restante? (Lucas 12:22-26)
Os ensinos de Jesus nos mostram que a vida é muito mais do que pagar boletos. Mais do que preocupar-se com o que comer ou vestir. A vida não é uma corrida pela moda ou prazer. A vida é bem vivida, quando o fazemos com Deus.
Em seu testemunho sobre restauração, Luís Francisco (já foi alto executivo do BNDES) disse o seguinte: “Meu único arrependimento, é ter abandonado a Deus no passado”.
A perda da minha mãe me ensinou muito sobre valorizar os bons momentos, porque um dia ela estava lá, no outro não estava mais.