Ao declarar: “Eu Sou o Pão da Vida”, Jesus provocou uma grande revolução nos seus ouvintes. O passado veio à tona na figura de Moisés. As pessoas questionaram. – Você é maior que o Grande Profeta?. – Como nos alimentaremos de você?
Muitos consideraram um exagero. Ele foi chamado de lunático. Será que era?
Por si só, as palavras de Jesus causam revolução. Mas o que elas querem dizer? Que promessas estão incluídas?
Leia este estudo até o final e descubra!
Onde Tudo Começou?
A primeira vez que ouvimos Jesus declarar que é o Pão da Vida, aconteceu após a primeira multiplicação de pães e peixes (João 6.5).
Isto aconteceu, porque após o milagre (João 6.1 – 14) a multidão ficou maravilhada com o poder multiplicador do Filho de Deus, tanto que após isso, queriam proclamá-lo rei à força. De fato, quem nas circunstâncias miseráveis em que eles viviam, não queria ter Jesus Cristo por perto.
Contudo, a motivação da multidão e a maneira como eles interpretaram o milagre, deixou o Senhor incomodado. E ao anoitecer ele decidiu partir com os discípulos para Cafarnaum.
Rumo a Cafarnaum
Ao que tudo indica, Jesus ordenou que seus discípulos seguissem para Cafarnaum sem ele, provavelmente lhes fez a promessa de que os encontraria no caminho (João 6:15-18).
Tendo a escuridão da noite chegado, completamente, Jesus não deu sinais de que os seguiria. Eles acreditavam que o Mestre pegaria um outro barco, acredito eu. Mas não foi o que aconteceu.
Jesus veio andando sobre as águas!
Depois de terem remado cerca de cinco ou seis quilômetros, viram Jesus aproximando-se do barco, andando sobre o mar, e ficaram aterrorizados. Mas ele lhes disse: “Sou eu! Não tenham medo! ” (João 6:19,20)
Nossa! Que Demais!
Deve ter sido uma cena espetacular. Algo tipo: Matrix!
A divindade de Jesus está cada vez mais nítida para seus discípulos, à medida que o tempo passa, eles o conhecem cada vez mais de forma profunda e extraordinária.
Deve ter sido uma noite longa de alegria, júbilo e aprendizado com a presença do Senhor no barco, quando finalmente eles atracaram, estavam em Cafarnaum.
A Verdadeira Intenção
Jesus saiu de ‘fininho’ e foi para Cafarnaum sem que a multidão soubesse. Quando eles o procuraram pela manhã, provavelmente imaginando que não precisariam mais de trabalho ou preocupação, veio a frustração (João 6:24).
Jesus foi embora!
Inquietos, procuraram saber onde ele e os discípulos estavam, até que descobriram. Aqueles que podiam e os que não podiam também, foram à procura dele em Cafarnaum.
Quando finamente o encontraram, fizeram a pergunta: “Mestre, quando chegaste aqui?” (v.v – 25). Jesus prontamente respondeu que eles o estavam procurando por causa do milagres (v.v – 26).
A verdadeira intenção daquelas pessoas ao seguir o Mestre, não era pelo ensino, conhecimento de Deus ou arrependimento de pecados. Eles queriam satisfação física e pessoal.
O grande conflito deles naquele momento era por comida, pela sobrevivência terrena. Por isso, Jesus concluí que eles deveriam se dedicar mais ao alimento espiritual que ao alimento terreno (João 6.27).
O Deus Que Conhece
A atitude de Jesus nos mostra claramente o quanto ele nos conhece e sabe qual a verdadeira intenção da nossa alma ao segui-lo.
Aqueles que buscam a Cristo apenas pelos bens terrenos, são medíocres em sua fé e não amam a Deus sinceramente. O buscam mais ou menos, como Aladim busca o gênio da lâmpada.
– Tudo bem quero fazer meus pedidos. E o gênio responde. – Pois não senhor, em que posso ser útil. Você pode fazer seus pedidos. O que quiser!
Não é assim que funciona com Deus.
Em nosso relacionamento com ele, precisamos entender qual o verdadeiro sentido da nossa existência, do seu amor e propósito.
A Obra de Deus
Eu gostaria de fazer uma análise da palavra ‘crer’, que aparece em João 6.28,29, porque aqui ela faz toda a diferença. O termo grego para esta palavra é piesteuo e significa: acreditar, depositar confiança em, ter confiança.
Noutras palavras, o Mestre está dizendo que a “obra de Deus” é acreditar, depositar confiança em, ter confiança que Jesus Cristo foi enviado por Deus à Terra, com o propósito de estabelecer a paz entre nós e ele.
Qual o Sinal?
Você já percebeu que a todo momento nós estamos querendo testar Deus. Querendo saber se ele é quem diz ser. Um milagre aqui, um pedido ali. Sempre com a intenção: “É você mesmo?” (João 6:32-34)
Quando a multidão percebeu que Jesus não estava tão “amigável” quanto no dia anterior, eles rapidamente esqueceram da multiplicação de pães peixes e pediram outro sinal. Tipo: – você não parece ser o cara legal que fez milagres ontem. Prove que é você mesmo e faça mais um.
O argumento deles é que Moisés conquistou a confiança dos Hebreus porque muitos milagres foram vistos em seu ministério, inclusive “pão do céu”.
Jesus Rebate!
O agente do milagre é sempre Deus, nós somos apenas o instrumento. Jesus enfatiza que Moisés foi um dos muitos e preciosos servos que o Senhor usou (João 6:32-34).
De qualquer forma, Jesus declara aos questionadores que nele, Deus está operando o maior milagre da existência humana: a saciedade da alma. Isso Moisés nem ninguém, pode fazer.
“Eu Sou o Pão da Vida”
Então Jesus declarou: Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. (João 6.35)
Antes de seguir vamos analisar a palavra vida. De acordo com a concordância de Strong, ‘vida’ aqui é zoe em grego e um de seus significados é: vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.
Concluímos que somente Jesus Cristo pode fazer essa declaração. Apenas Ele pode saciar o nosso corpo físico, com o sustento e provisão que nos dá por meio da criação, e a força para o trabalho e o sustento da alma.
O alimento da alma vem por meio do seu Espirito Santo, da sua Palavra Santa, do seu amor, cuidado, benevolência, paciência. É o grande amor de Deus que completa o nosso ser e todos os aspectos da nossa vida.
“O Pão da Vida que Desceu do Céu”
Como já vimos, Jesus é o pão da vida, isto é, da vida abundante e cheia da plenitude de Deus em todos os seus aspectos. Além de nos dá muita vida, Jesus interrompe o ciclo de morte que nos cerca antes do relacionamento com ele.Vemos isso em sua afirmação: para que não morra quem dele comer (João 6:48-51).
A palavra ‘morte’ aqui é apothnesko, que de acordo com Strong é: morte natural do ser humano, morte violenta de seres humanos ou animais, perecer por meio de algo, morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno.
Apenas Jesus pode – além de nos dar muita vida – nos livrar da tragédia da morte. Com a morte de Jesus na Cruz e sua ressurreição no terceiro dia, a morte passou a ser uma transição para os crentes.
Ela não inflige mais medo, terror, apenas uma dose de tristeza, causada pela saudade e distância. O conforto certo vem, pois sabemos que não há mais adeus para quem está em Cristo, mas “até logo!”.
Uma Alusão a Santa Ceia
Os judeus não sabiam, mas em João 6:53-56, Jesus estava se referindo a sua morte redentora na Cruz. O seu corpo dilacerado e o seu sangue derramado são elementos que simbolizam seu amor. Posteriormente na instituição da Santa Ceia, o Senhor esclarece a declaração (Lucas 22.19,20).
Ou seja, ao participar da Santa Ceia, estamos simbolicamente nos alimentando da vida de Jesus Cristo. Essa ministração de vida e redenção nos é dada diariamente pelo Espírito Santo.
A Palavra de Deus assume papel fundamental nesse aspecto, pois é através dela que essa ministração é mais contundente.
Jesus o Alimento Eterno
A declaração de Jesus em João 6.58 é muito poderosa. Ele destaca o fato de que, embora o sinal do maná no deserto seja um dos mais contundentes da história de Israel, ele não tem poder para a vida eterna. Comer o maná, não os impediu de morrer.
Jesus Cristo por outro lado, se coloca como alimento eterno. E de fato, ele é. Ao dizer: “Eu Sou o Pão da Vida”, ele não nos apresenta fermento e trigo, mas vida eterna.
Aqueles que fazem a obra de Deus, crendo em Jesus como Filho de Deus, mesmo morrendo na carne, receberão uma vida superior na eternidade. Corpo glorificado, paz e alegria sem fim, comunhão infinita e sem segredos com Deus.
Ou seja, ele é o alimento que nós precisamos.
Conclusão
Jesus é o pão da vida, e isso é algo extremamente profundo, nós não temos como analisar tudo o que ela envolve. De fato, o Filho do Deus vivo é o único alimento capaz de nos saciar física e espiritualmente. Ele nos torna plenos, satisfeitos.
Jesus é maravilhoso!
Não busque preencher a sua alma com os elementos deste mundo, busque saciedade de vida em Cristo e finalmente você encontrará plenitude de vida.
Por fim, eu gostaria de conhecer a sua opinião. Deixe seu comentário, me diga o que você achou. Tem alguma dúvida? Compartilhe com o mundo.
E não esqueça de compartilhar este estudo bíblico com o maior número possível de pessoas, muitos ainda precisam saber sobre este assunto.
Deus abençoe!
Obrigada pelo estudo
Deus abençoe ?
Como eu faso pra mim recebe todos us estudo qui vc colocá por escrito sem ser pelo YouTube
Obrigado Daniel!
Obrigado meu irmão!
Achei ótimo seu estudo que Deus te abençoe grandemente!!!
Ámen glória a Deus
Palavra forte linda
Estudo belíssimo!!! Nada a acrescentar! Só te dizer que deixe o Espírito Santo de Deus a de usa dessa forma!!!