“Ele será chamado de: Emanuel, Deus conosco”. Isto é sem dúvida um dos maiores benefícios da humanidade. As mazelas que atormentam a nossa alma, os inúmeros momentos de solidão, o pecado, as aflições… Tudo isso e muito mais, nos tornam desesperados por alguém forte o suficiente que se importe, e perto o suficiente que nos ajude: “De mim te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas” (Lamentações 3.57).
Jeremias o descobre. Nos dias mais terríveis de sua vida terrena – não que Ele só apareça em momentos assim – mas no caso dele foi; quando as coisas que havia testemunhado como: a ruína de Jerusalém, a destruição do templo, e a fome, o atormentavam. No momento em que Jeremias olhava ao seu redor e só havia miséria, vergonha, dor.
Então Ele clamou… Clamou por socorro. Assombrado pelo desespero e a dor. Suas palavras não eram belas, sua retórica não impressionava. Jeremias apenas chora; chora, e implora o favor de Deus.
O Encontro…
Uma após outra, as lágrimas banham seu rosto marcado pela aflição; rugas que não revelam tempo, mas pranto. Acontece então, que em algum momento, o profeta sente sua alma aquecer. Não era o calor comum de uma revelação profética ou mesmo o calor assombroso da proximidade dos caldeus. Não era medo. Era… O toque inigualável do seu Deus. Sua mão amiga. O amor manifesto…
Segue a impressão de Jeremias após o encontro:
“Da mais profunda cova, Senhor, invoquei o teu nome. Ouviste a minha voz… De mim te aproximaste no dia em que eu te invoquei; disseste: Não temas” (Lamentações 3.55,57).
Por favor, repita meditando:
Da mais profunda cova…
Invoquei o teu nome…
Ouviste a minha voz…
De mim (um miserável pecador)… Te aproximaste…
No dia em que te invoquei…
E as tuas palavras foram…
Não temas (texto adaptado pelo autor).
Suas palavras revelam seu amor…
Justo a ponto de se permitir ser crucificado. Bondoso o suficiente para fazer isso em nosso lugar. O Salvador está perto.