A parábola da semente de mostarda é ministrada pelo Senhor Jesus para assegurar que o crescimento do Reino de Deus é algo inevitável. Não há oposição que possa pará-lo ou fazê-lo retroceder.
Mateus (13.31, 32) e Marcos (4.30–32), também falam sobre esta parábola, mas com uma perspectiva um pouco diferente de Lucas. Eles, enfatizam o tamanho da semente ao passo que Lucas foca apenas no tamanho final da árvore.
Tendo dito isto, aperte os cintos que a viagem vai começar!
“PARTIU!”
A Semente de Mostarda e o Reino de Deus
O Senhor Jesus narrou a parábola da semente de mostarda, logo após ter curado uma mulher que há dezoito anos era oprimida pelo Diabo, no sábado. O fato gerou muita revolta nos fariseus. A queixa deles era pelo fato de Jesus ter feito o bem, no sábado.
Para mostrar que a expansão do Reino de Deus era algo sem volta, o Mestre da Galileia começou a parábola perguntando: Com que se parece o Reino de Deus? (Lucas 13:18)
Muitas pessoas estavam glorificando a Deus pela cura da mulher, enquanto os religiosos o criticavam. Mas o fato era, o Reino de Deus, revelado por Jesus Cristo estava crescendo e ninguém podia pará-lo.
Embora fosse um começo humilde. Pequeno. Em pouco tempo os ensinamentos de Jesus se espalhariam e revolucionariam o mundo inteiro.
Para estimular seus ouvintes o Senhor pergunta: Com que o compararei?
A Expansão do Reino
A parábola da semente de mostarda também é contada por Mateus e Marcos, mas ao contrário deles Lucas não dá muita atenção ao tamanho da semente, mas ao resultado que ela propicia: uma planta adulta, forte e com muitos galhos.
Com relação a árvore da mostarda, ela normalmente alcança três metros, mas não é raro chegar aos quatro metros. Durante o outono seus galhos se tornam rígidos, e várias espécies de aves fazem dela seu abrigo contra a tempestade e o calor do sol.
Comparando-a ao Reino, uma vez que se estabelece, ele se expande e continua crescendo. Enquanto isso, pessoas de todas as nações vão se abrigando à sua sombra.
Apenas quarenta anos depois de sua morte e ressurreição, o evangelho de Jesus havia alcançado todas as grandes e importantes cidades do império romano, sem contar os lugares menores e menos conhecidos (Lucas 13:19).
Fica cada vez mais evidente que este Reino é real e que sua manifestação plena está muito próxima. Há dois mil anos as boas novas de Jesus são ministradas e continuam se espalhando, mesmo com toda a oposição do Diabo e dos incrédulos.