A parábola dos dois fundamentos é ministrada por Jesus, em uma ocasião em que as pessoas lhe reverenciavam com os lábios, mas não lhe reverenciavam com sua obediência. Ela é parte do Sermão da Planície ou Sermão da Montanha.
Seu valor espiritual e prático é profundo e abrangente. Portanto, devemos prestar bastante atenção aos seus significados e verdades.
Sendo assim, eu lhe convido a relaxar. Ignore as notificações das redes sociais durante a leitura e prepare-se. A CONSTRUÇÃO VAI COMEÇAR!
Os Fundamentos e o Senhorio de Cristo
Jesus contou a parábola dos dois fundamentos, logo após ter repreendido alguns de seus seguidores de chama-lo de Senhor, mas não lhe obedecerem (Mateus 7:21).
O Mestre chama a atenção deles para suas próximas palavras e diz “lhes mostrarei a quem se assemelha” a pessoa que ouve seu ensino e pratica o que é dito.
A partir deste ponto, Ele traça a figura do primeiro construtor. Um homem precavido que entende que o bom tempo não é perpétuo. As chuvas e os fortes ventos virão e castigarão a terra.
Por isso, ele cava fundo até encontrar a rocha e sobre ela lança os fundamentos de sua casa, onde ficará seguro.
A Inundação
Neste sentido, Jesus está nos dizendo que aquele que ouve suas palavras e vê valor real nelas, não as despreza, mas seguindo-as deixa claro que são úteis e importantes. Assim sendo, vai construindo sua vida sobre um lugar seguro.
Quando chegar o dia mau, o dia da provação e impetuosa como as águas que descem os rios no inverno, vierem a dificuldades, esta casa (vida) permanecerá de pé.
Por mais violenta que seja a prova, ela continua passando pela casa, até que tudo se faça bonança ao redor dela. O motivo?
Está bem alicerçada sobre a Rocha, que é Jesus.
Os Dois Fundamentos e a Areia
O segundo personagem da parábola dos dois fundamentos edificou sua casa sem cavar o fundamento, ele construiu sobre a areia. Ao contrário do construtor prudente, ele achou que as tempestades e o vento nunca viriam a incomodá-lo.
Ele é a figura daqueles que ouvindo as palavras de Cristo não as praticam. Elas não possuem importância profunda em suas vidas, a ponto de decidirem o que vão fazer com base em seu próprio entendimento.
Este tipo de fé ao ser confrontada pelas provações da vida, logo sucumbem, não suportam as pressões nem as contrariedades e logo culpam a Deus por seus infortúnios.
Conclusão
A parábola dos dois fundamentos nos mostra que se Cristo for “Senhor”, apenas em nossos lábios a nossa fé é insignificante. A declaração dos nosso lábios devem ser confirmadas pela coerência do nosso comportamento.
Isto é, devemos nos sujeitar a Jesus e aos seus mandamentos, e quando cairmos em tentação, deve haver em nós a sensibilidade necessária para o arrependimento.
O homem que edificou sua casa sobre a rocha, foi capaz de vê-la suportar todo o ímpeto da tempestade. Passada a calamidade, lá estava ela no mesmo lugar.
A minha oração é que seja assim conosco. Que as palavras do Filho de Deus, sejam os alicerces da nossa vida.
que deus o abençoe esses estudos são muito bom pb miguel graça e paz