No devocional diário de hoje quero conversar com você sobre: “Guarde a FÉ!”
Paulo esta concluindo suas instruções ao seu amado filho na fé, Timóteo e também está escrevendo suas últimas palavras antes de ser executado por amor a Jesus.
O apóstolo compara sua vida a uma oferta.
Ou seja, sua vida não é um desperdício, mas algo agradável a Deus.
Contudo, até chegar aqui, o processo foi longo.
Paulo o compara a um combate.
“Combati o bom combate…”, ele diz, ou seja, pode existir um mau combate.
Podemos desperdiçar a vida com combates que não deveriam ser combatidos.
Nos envolvemos em lutas, nas quais não deveríamos lutar.
Desgastamos nossas emoções com coisas que não deveriam ter nem a nossa atenção.
O foco de Paulo é impressionante!
Combati o bom combate, ele diz.
Ou seja, suas palavras me levam a concluir que Paulo desgastou sua vida, com os projetos corretos.
No devocional diário de hoje quero conversar com você sobre: Olhe para Jesus.
Os nossos olhos podem ser atraídos por muitas coisas. Para manter o foco, em algo, precisamos decidir por isso.
Escritor aos Hebreus nos exorta a manter os olhos “fitos” em Jesus.
Isto é, olhe firmemente para ele.
Para sua vida, decisões, comportamento.
Olhe para ele e permaneça olhando, porque com o tempo seremos tentados a não olhar só para Jesus.
Vamos querer olhar para os pastores da Igreja. Para os irmãos e irmãs em Cristo e muitas vezes isso é um problema, porque se eles cometem erros, somos tentados a achar que Jesus é o problema.
Mas não é.
Particularmente sou inspirado por muitos homens e mulheres de Deus, tanto na Bíblia quanto fora dela.
Mas ao longo deste vinte anos servindo a Jesus, percebo que não HÁ ABSOLUTAMENTE NINGUÉM COMO ELE.
O homem ou a mulher mais espiritual, na Igreja, não é como Jesus.
Pode lembrá-lo!
Pode ser parecido, mas definitivamente, não é como ele.
E porque isso é muito importante?
Porque se você mantém os olhos em Jesus, vai perceber que as lutas e aflições fazem parte da vida do Cristão.
Jesus sofreu, e muito.
E ele fez LITERALMENTE, TUDO CERTO.
Isso significa, que nem sempre sua provação é a consequência de um erro.
No devocional diário de hoje quero conversar com você sobre o tema: “Deus vai restaurar!”.
Por que acredito nisso?
Nos dez primeiros anos de minha conversão a Jesus, me considerava uma pessoa sem sorte.
Digo, a maioria das coisas não dava certo para mim.
A sensação que eu tinha, era que para ter os resultados que outras pessoas tinham, precisava fazer um esforço enorme.
E muitas vezes eu ficava exausto.
Me considerava totalmente sem sorte.
Lembro que, várias vezes em oração murmurei neste sentido.
Olhava para a vida de outros irmãos e irmãs, e sensação que eu tinha era que a vida deles estava andando para frente e a minha quando saia do lugar, era para trás.
Até que um dia o Senhor falou comigo enquanto eu orava.
O Espírito Santo me fez entender que o processo na minha vida era mais demorado, para que eu aprendesse o que meu propósito exigia.
Ele me mostrou que para viver o bom plano de Deus eu precisava ter a mentalidade correta, mas ela só seria moldada a partir da aceitação de vivência daqueles processos.
O bondoso Deus me mostrou que para que as coisas começassem a fluir em minha vida, eu precisava mudar minha atitude diante das adversidades.
Em um mundo barulhento e caótico, onde as distrações são constantes, há uma prática poderosa que pode ser a chave para não apenas sobreviver, mas prosperar espiritualmente: a oração. Quando pensamos em oração, muitas vezes imaginamos grandes reuniões ou momentos solenes, mas e se eu lhe dissesse que a verdadeira transformação começa no silêncio do seu quarto?
Inspirado na disciplina de Daniel, que, mesmo diante das ameaças de um império, encontrava força e direção nos momentos de comunhão secreta com Deus, este estudo explorará como a oração não é apenas um ato de falar, mas de ouvir — ouvir o que Deus tem a dizer a você, pessoalmente.
Neste estudo, vamos mergulhar nos princípios bíblicos que Daniel seguiu e descobrir como você também pode acessar esse poder transformador. Acompanhe-nos enquanto desvendamos os mistérios da oração, essa chave mestra que abre portas para a sabedoria divina e o entendimento espiritual, conforme narrado na Nova Versão Internacional (NVI) da Bíblia.
Esboço de A Oração é a Chave
I. Fundamentos da Oração (Daniel 6:10) A. O exemplo de Daniel B. A disciplina de orar três vezes ao dia
II. O Poder da Oração Secreta (Mateus 6:6) A. O ensino de Jesus sobre a oração no quarto B. Os benefícios da intimidade com Deus
III. Respostas Divinas à Oração (Atos 12:5-17) A. A oração da igreja por Pedro B. A intervenção angelical como resposta
IV. Obstáculos à Oração Eficaz (Tiago 4:3) A. Motivações erradas na oração B. Como purificar nossos corações para orar corretamente
Em Daniel 6:10, observamos Daniel mantendo sua prática devocional apesar das leis do rei Dario, que proibiam orações a qualquer outro além dele. Daniel, conhecido por sua fidelidade inabalável, orava três vezes ao dia, enfrentando Jerusalém. Este ato não era uma mera formalidade religiosa, mas uma expressão profunda de sua fé e dependência de Deus. A disciplina de Daniel na oração nos mostra a importância da regularidade e do compromisso na vida espiritual. Ele não buscava a visibilidade; pelo contrário, sua prática era pessoal e constante, fundamentada na relação íntima e contínua com Deus. Este exemplo é um poderoso lembrete de que nossas orações não devem ser ocasionais ou apenas em tempos de crise, mas um componente constante de nossas vidas.
Além disso, Daniel demonstra que a oração pode ser um ato de resistência espiritual. Ao escolher manter sua rotina de oração, ele desafiava diretamente a autoridade do rei e afirmava a soberania de Deus sobre as leis humanas. A narrativa destaca como a oração pode ser uma declaração de fé e um testemunho diante de adversidades. Para nós hoje, isso ressalta que nossa fidelidade nas práticas espirituais deve permanecer firme, mesmo quando confrontada com pressões externas ou dificuldades.
O exemplo de Daniel nos encoraja a considerar a oração como uma chave essencial na nossa relação com Deus. Ao integrar a oração em nossa rotina diária, fortalecemos nossa fé e desenvolvemos uma comunhão mais profunda com o Senhor. A história de Daniel serve como um convite para que reavaliemos nossa vida de oração e busquemos maior consistência e profundidade em nosso diálogo com Deus. Referências cruzadas como Salmo 55:17 e 1 Tessalonicenses 5:17 reforçam a ideia de que a oração deve ser um elemento contínuo e vital na vida do crente.
II. O Poder da Oração Secreta (Mateus 6:6)
Jesus, em Mateus 6:6, nos instrui a entrar no quarto e orar a Deus em segredo, prometendo que nosso Pai, que vê em segredo, nos recompensará. Esta passagem sublinha a importância da sinceridade e da intimidade na oração, longe dos olhares do público. A prática da oração secreta elimina qualquer tentação de buscar aprovação humana e nos foca na aprovação de Deus. Quando oramos em secreto, estamos cultivando um relacionamento pessoal e genuíno com o Senhor, onde podemos expressar nossos medos, esperanças e gratidões sem a preocupação de como seremos percebidos.
Este ensino de Jesus não só nos chama a uma vida de integridade espiritual como também realça o valor da individualidade na prática da fé. Ao orar em secreto, aprendemos a valorizar a presença de Deus acima de tudo. Esta prática nos leva a uma reflexão mais profunda sobre nossos motivos e desejos, purificando nosso coração e alinhando nossas vontades com as de Deus. A oração secreta é um espaço de crescimento pessoal e espiritual, onde podemos ser totalmente transparentes diante de Deus.
Além disso, a oração secreta é uma fonte de força e renovação. Em momentos de isolamento, ela se torna um refúgio espiritual, um lugar para encontrar paz e clareza. Referências cruzadas como Mateus 14:23 e Lucas 5:16 mostram que até mesmo Jesus buscava locais isolados para orar, destacando a prática regular da oração como essencial para o sustento espiritual e emocional.
III. A Oração é a Chave Para a Resposta (Atos 12:5-17)
Atos 12:5-17 relata a impressionante história da libertação de Pedro da prisão, onde a oração fervorosa da igreja desempenha um papel crucial. Este episódio destaca o poder da oração comunitária e como ela pode catalisar intervenções divinas diretas. Quando Pedro foi preso, a igreja não recorreu a planos humanos para sua libertação, mas voltou-se para a oração persistente e coletiva. Esta unidade e fé coletivas trouxeram uma resposta milagrosa: um anjo do Senhor veio liberar Pedro, uma manifestação clara do cuidado de Deus por Seu povo.
A história de Pedro é um testemunho do que Deus pode fazer quando Seu povo clama a Ele em unidade. Ensina-nos que, mesmo nas circunstâncias mais desesperadoras, a oração tem o poder de mover montanhas e abrir prisões. Este relato também nos lembra de que nossa batalha não é contra carne e sangue, mas contra as forças espirituais, e que a oração é nossa arma mais eficaz. Referências cruzadas como Tiago 5:16 e Atos 16:25-34 ressaltam que a oração eficaz pode realizar muito, seja na vida individual ou na comunitária.
IV. Obstáculos à Oração Eficaz (Tiago 4:3)
Tiago 4:3 nos alerta sobre um dos maiores obstáculos à oração eficaz: motivações erradas. Quando pedimos algo em oração com o intuito de satisfazer nossos desejos egoístas, estamos desalinhados com a vontade de Deus. Este versículo nos chama à autoavaliação e ao arrependimento, destacando a necessidade de purificar nossos corações e alinhar nossos desejos com os propósitos divinos. Uma vida de oração frutífera é sustentada por motivações puras e um coração voltado para as coisas do Alto.
Além disso, este ensino de Tiago enfatiza que não basta apenas orar; como oramos e por que oramos são igualmente importantes. Ele nos desafia a considerar se nossas orações são movidas por um desejo genuíno de ver a vontade de Deus realizada ou se são meios para alcançar fins pessoais. A purificação das nossas motivações é fundamental para uma comunicação efetiva com Deus. Referências cruzadas como 1 João 5:14 e Salmo 66:18 reforçam essa verdade, mostrando que Deus atende às orações que estão em harmonia com Sua vontade e que o pecado não confessado pode obstruir nossa comunhão com Ele.
Conclusão: A Prática Transformadora da Oração
Ao explorarmos as profundezas da oração através dos exemplos e ensinamentos bíblicos, torna-se evidente que a oração não é meramente um ritual ou uma formalidade; é a chave mestra para uma vida espiritual vibrante e um relacionamento profundo com Deus. Através de Daniel, aprendemos sobre a importância de uma prática de oração consistente e corajosa, mesmo diante de adversidades. Jesus, por sua vez, nos ensinou o valor incalculável da oração secreta, que cultiva uma intimidade única com o Pai e nos molda à Sua imagem longe dos olhares do mundo.
As histórias dos Atos dos Apóstolos reafirmam que, quando a igreja se une em oração fervorosa, o poder de Deus se manifesta de maneiras surpreendentes e milagrosas, mostrando que a oração coletiva tem a força de alterar circunstâncias e quebrar cadeias. Por outro lado, Tiago nos adverte sobre os perigos das motivações erradas e nos chama a alinhar nossos corações com os desejos de Deus, destacando que a eficácia da oração está diretamente ligada à pureza das nossas intenções.
Portanto, encorajo cada um de vocês a revitalizar sua vida de oração. Seja em momentos de quietude em seu quarto, seja em comunhão com outros crentes, a oração é o fio que tece nossa conexão com Deus. Ela nos equipa, consola e transforma. É através da oração que enfrentamos os desafios da vida com coragem e encontramos sabedoria para agir de acordo com a vontade divina. Que possamos, como Daniel, manter nossa disciplina de oração; como os primeiros cristãos, unir-nos em súplicas fervorosas; e, como nos adverte Tiago, purificar nossos corações para que nossas orações sejam um reflexo genuíno do nosso amor e desejo de Deus.
Que este estudo reacenda em seus corações o desejo ardente de buscar a Deus de todo o coração e experimentar o poder transformador da oração em suas vidas.
Diante de todos os desafios que o ministério lhe impunha, Paulo permanecia firme, a despeito de tudo. Sobretudo ele entendia que aquilo tudo, era uma fase. Era momentâneo.
Não importava o custo, ele estava disposto a pagar.
Ainda que, à medida que ele prosseguisse no serviço do Evangelho, ele mesmo fosse desaparecendo. Desvanecendo.
Se tornando cada vez mais fraco em si mesmo, para que Cristo assumisse o controle.
Paulo não resistia.
“O externo, que se corrompa”, ele diz – “O que me importa é que o homem interior está sendo renovado”.
Paulo percebia que quanto menos dele, mais de Cristo.
E enquanto Jesus assume o controle, a perspectiva vai mudando.
Aquilo que considerávamos importante, vai deixando de ser.
Isso acontece porque o homem interior regenerado a imagem de Jesus, valoriza aquilo que Deus valoriza.