Salmo 101 Estudo: Como viver com integridade diante de Deus?

Salmos - Bíblia de Estudo Online

O Salmo 101 é atribuído a Davi e revela o coração de um líder prestes a assumir plenamente o trono de Israel. Embora ainda não estivesse estabelecido em Jerusalém, ele já havia sido ungido e reconhecia sua responsabilidade diante de Deus e do povo. O salmo não é apenas uma oração ou um cântico de adoração, mas uma declaração de intenções morais e administrativas. Davi expõe os princípios que norteariam sua conduta pessoal e seu governo.

Segundo João Calvino, “este Salmo contém a substância de suas meditações secretas, sobre que gênero de rei ele seria assim que tomasse posse do poder soberano que lhe fora prometido” (CALVINO, 2009, p. 577). Ele não esperava governar com base em ambição pessoal, mas sob o temor do Senhor, pautado por misericórdia e justiça. Seu compromisso era viver de forma íntegra em sua casa e liderar com retidão desde os fundamentos da sua vida privada até as decisões públicas.

Para Hernandes Dias Lopes, o Salmo 101 é “o código de conduta de um líder”. Ele descreve as “resoluções pessoais e coletivas, privadas e públicas” de Davi, que desejava uma administração justa e santa em Sião, a cidade do Senhor (LOPES, 2022, p. 1079). Lopes também afirma que esse salmo revela a filosofia de vida de Davi e sua teologia prática, com base em seus valores e crenças sobre Deus e sobre o papel de um governante.

O pano de fundo, portanto, é um momento de transição. Davi está entre a promessa e o cumprimento total do reinado. Ainda há oposição, ainda há desafios, mas sua mente está firme: ele deseja ser um rei diferente, guiado pela presença de Deus e comprometido com a santidade. Suas palavras revelam não apenas um projeto político, mas um compromisso espiritual.

Spurgeon chamou este salmo de “o salmo das resoluções piedosas”, destacando que Davi, antes de construir cidades ou formar exércitos, decidiu governar a si mesmo. Essa abordagem mostra o coração de um verdadeiro servo de Deus: antes de comandar outros, ele se compromete a viver em santidade diante do Senhor.

Assim, o Salmo 101 nasce da tensão entre a expectativa pelo governo e a responsabilidade que ele trará. Davi não ora apenas para conquistar, mas para conduzir. Ele não deseja apenas poder, mas sabedoria e pureza para usar o poder com justiça. Como cristão, ao ler esse salmo, eu percebo que liderança, na perspectiva bíblica, começa no interior e se manifesta nas escolhas diárias — em casa, no trabalho e no trato com o próximo.

1. O compromisso pessoal de integridade (Sl 101:1–4)

>>> Inscreva-se em nosso Canal no YouTube

“Cantarei a lealdade e a justiça. A ti, Senhor, cantarei louvores!” (v. 1)

O salmo começa com uma declaração de adoração que já aponta para os pilares do governo que Davi deseja exercer: lealdade (chesed) e justiça (mishpat). Esses dois atributos são marcas do próprio caráter de Deus, e Davi entende que governar com fidelidade requer imitar o Senhor. Como observou Calvino, “ele mui apropriadamente enfeixa todas as virtudes principescas sob esses dois particulares: misericórdia e juízo” (CALVINO, 2009, p. 578).

Hernandes Dias Lopes explica que “a bondade, chesed, é a misericórdia compassiva, e a justiça, mishpat, indica uma administração ordeira e imparcial” (LOPES, 2022, p. 1080). Ou seja, Davi deseja que sua liderança reflita tanto o cuidado pastoral quanto a firmeza do juiz. Sua adoração não está desconectada da vida prática; ao contrário, é da adoração que brotam seus princípios de conduta.

“Seguirei o caminho da integridade; quando virás ao meu encontro? Em minha casa viverei de coração íntegro.” (v. 2)

Davi reconhece que não pode governar bem se não andar primeiro em integridade. Ele ora por sabedoria e pela presença de Deus antes mesmo de começar seu reinado. A pergunta “quando virás ao meu encontro?” é um clamor pela orientação divina, pela presença do Senhor no exercício do governo. Spurgeon observa que Davi ansiava “por uma visitação mais especial e eficaz do Senhor antes de começar o seu reinado” (apud LOPES, 2022, p. 1080).

A segunda metade do versículo mostra que essa integridade começa em casa. Calvino destaca: “Na privacidade de meu lar ou em minha família” (CALVINO, 2009, p. 579). A liderança começa no ambiente doméstico. Eu aprendo que não posso ser íntegro no público se não cultivo um coração sincero no particular. Como Spurgeon disse, “você não pode ser um santo fora de casa e um demônio em casa” (LOPES, 2022, p. 1080).

“Repudiarei todo mal. Odeio a conduta dos infiéis; jamais me dominará!” (v. 3)

Aqui, Davi declara guerra ao mal. Ele não deseja que práticas injustas ou perversas sejam aceitas em sua presença. Diferente de Saul, que usou o poder para perseguir inocentes, Davi afirma que se recusará a se envolver com qualquer tipo de injustiça. Warren Wiersbe comenta que “a expressão ‘não porei coisa injusta diante dos meus olhos’ vai além da contemplação… Trata-se de ter alvos santos e procurar alcançá-los” (apud LOPES, 2022, p. 1081).

A expressão “jamais me dominará” aponta para um posicionamento interior: o mal não terá espaço na agenda de Davi, nem ocupará seu imaginário. Isso me desafia. Antes de reprovar atos visíveis, preciso decidir internamente rejeitar o pecado, mesmo aquele que ninguém vê.

“Longe estou dos perversos de coração; não quero envolver-me com o mal.” (v. 4)

Esse versículo reforça a pureza de coração como marca da liderança. Davi entende que não pode se associar aos que alimentam intenções corrompidas. Lopes destaca que “Davi decide ser um homem de pureza, pois já sabia o que Salomão veio a escrever mais tarde: os puros de coração são o deleite de Deus” (LOPES, 2022, p. 1081).

A expressão “não quero envolver-me com o mal” é um voto de separação. Em um tempo onde alianças políticas poderiam exigir concessões morais, Davi estabelece um limite claro. Eu aprendo que um coração puro é mais valioso do que popularidade ou alianças estratégicas.

2. O compromisso público com a justiça (Sl 101:5–8)

“Farei calar ao que difama o próximo às ocultas. Não vou tolerar o homem de olhos arrogantes e de coração orgulhoso.” (v. 5)

A transição agora é da vida pessoal para o espaço público. Davi se compromete a combater dois males corrosivos: a calúnia e a soberba. A fofoca destrói reputações silenciosamente, como veneno. Calvino afirma que “aviltar secreta e furtivamente a reputação de outrem é uma praga excessivamente nociva e destrutiva” (CALVINO, 2009, p. 582). Ele compara o caluniador a um assassino de emboscada.

Já a soberba é um mal visível, refletido no olhar altivo e no coração inflado. Lopes explica que “o olhar altivo é a expressão externa do coração soberbo” (LOPES, 2022, p. 1082). Davi não tolerará esse tipo de atitude, porque sabe que a arrogância sempre desemboca em opressão e injustiça.

“Meus olhos aprovam os fiéis da terra, e eles habitarão comigo. Somente quem tem vida íntegra me servirá.” (v. 6)

Davi revela o tipo de pessoa que deseja ter ao seu redor: fiéis e íntegros. Ele não está interessado em talentos isolados, mas em caráter. Calvino comenta: “os servos são as mãos de um príncipe” (CALVINO, 2009, p. 584). Ou seja, um rei pode ter boas intenções, mas se seus conselheiros forem corruptos, o governo também será.

Esse versículo me ensina que devo me cercar de pessoas com valores semelhantes aos meus. A fidelidade é mais valiosa que habilidades. Um coração íntegro pesa mais do que currículos impressionantes.

“Quem pratica a fraude não habitará no meu santuário; o mentiroso não permanecerá na minha presença.” (v. 7)

Agora Davi restringe o acesso à sua própria casa e administração. Fraude e mentira não terão espaço entre seus auxiliares. Lopes comenta que “a hipocrisia é o ato de fazer, deliberadamente, com que alguém seja mal orientado ou desviado” (LOPES, 2022, p. 1083). O líder que convive com o engano compromete toda a estrutura da verdade.

Esse versículo me alerta: o pecado, mesmo velado, contamina o ambiente. Um líder que tolera a mentira mina a confiança e desonra a Deus.

“Cada manhã fiz calar todos os ímpios desta terra; eliminei todos os malfeitores da cidade do Senhor.” (v. 8)

O salmo termina com Davi se comprometendo com uma justiça vigilante e constante. Calvino observa que “a palavra original para ‘de manhã’ está no plural, o que denota exercício ininterrupto” (CALVINO, 2009, p. 585). Ele não espera o mal crescer para agir. Ele começa o dia com ação justa.

A expressão “cidade do Senhor” nos lembra que Jerusalém não é apenas capital política, mas espiritual. A administração de Davi tem implicações para a santidade do povo. Lopes afirma: “Davi está comprometido com uma administração honesta, adota um elevado grau de conduta pessoal e decide impor a todos os participantes de seu governo o mesmo padrão” (LOPES, 2022, p. 1085).

Ao ler esse versículo, eu percebo que devo tratar o meu lar, meu trabalho e minha igreja como a cidade do Senhor. Onde há impiedade, deve haver zelo e coragem para corrigi-la. Não com ódio, mas com firmeza.

Cumprimento das profecias

Embora o Salmo 101 não contenha uma profecia messiânica explícita, ele projeta, de forma vívida, a figura do rei ideal que só se cumpre plenamente em Jesus Cristo. Davi se apresenta como um líder comprometido com a justiça, com a integridade e com a santidade — virtudes que, embora desejadas, ele mesmo não conseguiu manter em todos os momentos da vida. Seu pecado com Bate-Seba, a falha na educação dos filhos e as alianças políticas questionáveis demonstram os limites do seu governo (2Sm 11–15). Por isso, o salmo aponta para alguém maior que ele.

João Calvino reconhece essa limitação ao afirmar: “Como o reino de Davi era apenas uma pálida imagem do reino de Cristo, devemos pôr Cristo diante de nossos olhos” (CALVINO, 2009, p. 586). Cristo é o Rei que nunca pecou, cuja integridade foi perfeita tanto no lar quanto no ministério público. Ele não apenas declarou o caminho da justiça — Ele é esse caminho (Jo 14:6).

Hernandes Dias Lopes destaca que “o rei ideal retratado aqui só encontrou seu cumprimento no Filho maior de Davi, o Senhor Jesus Cristo” (LOPES, 2022, p. 1086). Essa perspectiva escatológica é confirmada em textos como Apocalipse 21, onde se afirma que “nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada” (Ap 21:27). A Nova Jerusalém será purificada de toda iniquidade, exatamente como Davi desejava realizar em sua cidade — mas só Cristo conseguirá realizar plenamente.

O julgamento justo, o zelo pela verdade e a eliminação dos ímpios da cidade de Deus, temas que aparecem em Salmo 101:8, são retomados por Jesus em Mateus 25:31-46, quando Ele separa as ovelhas dos bodes no juízo final. Como cristão, eu reconheço que a justiça que Davi tentou estabelecer por decreto será plenamente efetivada por Cristo, o Rei dos reis, quando Ele estabelecer seu Reino eterno.

A promessa de uma liderança íntegra, que valoriza os fiéis e rejeita os hipócritas, se cumpre em Jesus. Ele conhece o coração de cada pessoa (Jo 2:25), ama os que andam em verdade (Jo 14:23) e rejeita os que vivem na mentira (Ap 22:15). Davi desejava isso; Cristo realiza isso. Esse contraste fortalece ainda mais a esperança que tenho no evangelho. O reino que começa no coração, termina na cidade santa, purificada, eterna.

Portanto, o Salmo 101 nos aponta para o reinado escatológico de Jesus, onde não haverá corrupção, nem injustiça, nem malfeitores. Um reino onde a fidelidade será exaltada, a verdade será celebrada e a presença de Deus será permanente. Esse salmo me convida a viver hoje sob os valores desse Reino eterno.

Significado dos nomes e simbolismos do Salmo 101

Ao longo do Salmo 101, Davi utiliza termos e expressões que carregam significado teológico profundo. Eles ajudam a construir a imagem de um governo justo, santo e centrado na presença de Deus. Esses termos não são apenas poéticos, mas didáticos: revelam a cosmovisão espiritual do salmista e, ao mesmo tempo, apontam para realidades maiores no plano de Deus.

1. Lealdade e justiça (v. 1)
As palavras hebraicas chesed (lealdade, misericórdia) e mishpat (justiça, juízo) aparecem logo no primeiro versículo. Ambas são atributos do próprio Deus e definem a maneira como Ele governa o mundo. No Antigo Testamento, chesed representa o amor firme da aliança, enquanto mishpat representa a retidão das ações divinas. Ao unir esses dois termos, Davi está afirmando que seu governo será um reflexo do caráter de Deus — misericordioso, mas justo.

2. Caminho da integridade (v. 2)
A expressão “caminho da integridade” aparece também em Salmos 119:1: “Bem-aventurados os que andam em caminhos irrepreensíveis”. Na Bíblia, “caminho” é símbolo da conduta moral, e “integridade” (hebraico: tamim) remete à ideia de inteireza, sinceridade e santidade. Andar nesse caminho é escolher viver com coerência entre fé e prática, entre convicção e ação.

3. Em minha casa (v. 2)
A referência à casa aponta para o espaço privado da vida de Davi. Ele entende que a liderança começa no lar. No Antigo Testamento, a casa é símbolo do caráter real, do lugar onde a piedade se manifesta primeiro. Derek Kidner observa que “a tragédia de Davi se inicia exatamente onde ele prometeu viver com integridade: no interior de sua casa” (LOPES, 2022, p. 1081).

4. Olhos arrogantes e coração soberbo (v. 5)
Essas expressões reforçam o simbolismo do corpo como veículo do caráter. Os olhos refletem intenções, e o coração, nos Salmos, é o centro das decisões morais. O olhar altivo representa orgulho visível; o coração soberbo representa autossuficiência interior. Davi os rejeita porque sabe que são antagônicos ao temor do Senhor, princípio da verdadeira sabedoria (Pv 1:7).

5. Os fiéis da terra (v. 6)
Aqui, “fiéis” traduz o termo hebraico emunim, que descreve pessoas confiáveis, constantes e leais. No Antigo Testamento, essa palavra também descreve aqueles que permanecem fiéis à aliança com Deus, como se vê em Salmo 12:1. Para Davi, esses serão os seus companheiros de governo. O simbolismo aqui é claro: fidelidade a Deus é o critério mais alto para qualquer cargo.

6. Cidade do Senhor (v. 8)
Essa expressão designa Jerusalém, mas seu alcance é profético. Calvino entende que Davi via sua responsabilidade como rei de Israel como um ministério dentro do plano de Deus para a santidade do povo: “se os que ocupam uma situação tão honrosa não se munirem de seu poder máximo para a remoção de todas as corrupções, se acharão culpados de poluir o santuário de Deus” (CALVINO, 2009, p. 586). A cidade, portanto, é mais do que geografia — é símbolo da presença de Deus entre o povo, e deve ser mantida pura.

Esses termos, quando reunidos, formam a teologia do reinado que Davi deseja estabelecer. Ele vê o governo como um chamado espiritual, e não apenas político. Por isso, seu vocabulário está impregnado de reverência, temor, santidade e compromisso com o Senhor.

Lições espirituais e aplicações práticas do Salmo 101

  1. Liderança começa no coração e se confirma em casa
    Davi entende que seu primeiro campo de batalha é o lar. Não há governo justo sem integridade no privado. Eu aprendo que devo buscar a presença de Deus antes de liderar outros.
  2. A integridade é um caminho, não um evento
    O versículo 2 mostra que andar com Deus é uma jornada diária. É preciso atenção constante. Não se trata de um ato isolado, mas de uma conduta perseverante.
  3. Rejeitar o mal é uma decisão consciente
    Davi declara que não se deixará dominar por obras perversas. Isso me ensina que pureza moral exige vigilância — especialmente sobre aquilo que escolho ver e tolerar.
  4. Os olhos de Deus aprovam os fiéis
    No versículo 6, Davi diz que seus olhos estão sobre os fiéis. Como cristão, isso me lembra que a fidelidade é mais preciosa aos olhos de Deus do que o sucesso visível. O Senhor se agrada daqueles que vivem com coerência.
  5. A presença do engano compromete toda liderança
    Um dos compromissos mais sérios do salmo é com a verdade. Mentira, fraude e calúnia são inimigas da justiça. Isso me desafia a cultivar ambientes baseados na confiança, seja no ministério, na família ou no trabalho.
  6. A justiça precisa ser diligente e constante
    “Cada manhã destruirei os ímpios…” (v. 8). Essa frase aponta para zelo, perseverança e coragem. Não basta começar bem; é preciso manter-se firme. A santidade precisa ser cultivada todos os dias.
  7. Cristo é o Rei perfeito que Davi não conseguiu ser
    Davi falhou em viver tudo o que prometeu. Mas seu desejo aponta para um Rei maior, justo e fiel, que de fato governará a Cidade do Senhor com retidão. Como diz Apocalipse 21, na Nova Jerusalém só habitarão os que foram lavados pelo sangue do Cordeiro.

Conclusão

O Salmo 101 é um retrato de um coração comprometido com a santidade antes de assumir o trono. Davi não espera o poder para agir com justiça; ele decide ser justo desde já. Suas palavras nos ensinam que liderança não é apenas um cargo, mas uma missão diante de Deus.

Ainda que ele não tenha cumprido perfeitamente todos os votos expressos neste salmo, seu ideal aponta para Jesus — o Rei justo, verdadeiro e íntegro. Como cristão, eu aprendo que devo me preparar em silêncio, em casa, no secreto, antes de ser usado por Deus em público. O caminho da integridade é estreito, mas é o único que conduz à presença do Senhor.


Referências

  • CALVINO, João. Salmos, org. Franklin Ferreira, Tiago J. Santos Filho e Francisco Wellington Ferreira; trad. Valter Graciano Martins. 1. ed. São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2009. v. 3, p. 577–586.
  • LOPES, Hernandes Dias. Salmos: O Livro das Canções e Orações do Povo de Deus, org. Aldo Menezes. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2022. v. 1 e 2, p. 1079–1086.

Salmo 91 Estudo: Como viver debaixo da proteção de Deus?

Salmos - Bíblia de Estudo Online

O Salmo 91 é um dos textos mais amados e citados da Escritura. Apesar de seu autor não ser identificado, muitos estudiosos o associam a Moisés, por vir logo após o Salmo 90, que leva seu nome, ou a Davi, devido ao estilo literário e à experiência espiritual intensa descrita. Seja como for, o salmo é atemporal em sua mensagem e profundamente pessoal em seu tom.

Sua estrutura revela um padrão hebraico de paralelismo poético, usado para reforçar verdades espirituais. É possível que tenha sido composto num tempo de perigo nacional, como guerras, epidemias ou perseguições. O pano de fundo do salmo pode remeter à libertação do Egito e à jornada no deserto, conforme as imagens da peste, dos perigos noturnos e do livramento de inimigos sugerem.

Hernandes Dias Lopes afirma que “este é o texto clássico do livramento divino” (LOPES, 2022, p. 981). O salmo não promete uma vida sem problemas, mas assegura que Deus é abrigo seguro em meio a qualquer perigo. Ele é uma resposta bíblica à insegurança humana.

João Calvino, por sua vez, ressalta que “a verdade inculcada é de grande utilidade prática, pois poucos são os que realmente se dispõem a confiar a Deus sua segurança” (CALVINO, 2009, p. 460). O salmo não é um amuleto, mas um convite à confiança contínua no Senhor.

1. Deus, nossa morada segura (Salmo 91:1–4)

>>> Inscreva-se em nosso Canal no YouTube

Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. (vv. 1-2)

O texto começa com uma promessa dirigida àqueles que permanecem, e não apenas visitam, a presença de Deus. A palavra “habita” indica permanência, enquanto “descansa” fala de segurança. Deus é descrito como Altíssimo (El Elyon) e Todo-poderoso (El Shaddai), nomes que evocam soberania e cuidado paternal.

Segundo Calvino, “os que habitam no lugar secreto de Deus experimentam uma abundante extensão de sua proteção” (CALVINO, 2009, p. 461). A linguagem é de intimidade, de alguém que vive próximo a Deus e experimenta seu cuidado diário.

Ao ler este trecho, eu aprendo que viver perto de Deus é o lugar mais seguro da vida. Ele não promete ausência de tempestades, mas refúgio em meio a elas.

Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal. (v. 3)

Aqui, o salmista introduz duas figuras: o laço do caçador e a peste mortal. O Comentário Histórico-Cultural explica que armadilhas com laços eram comuns entre os caçadores do antigo Oriente Próximo, inclusive ilustradas em pinturas egípcias (WALTON et al., 2018, p. 709). A metáfora aponta para perigos ocultos e traiçoeiros que nos cercam.

Deus também livra da “peste perniciosa”, uma imagem que evoca doenças graves e fatais. A proteção divina abrange o que é visível e o que é invisível, como a própria pandemia do coronavírus nos ensinou.

Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu escudo protetor. (v. 4)

A imagem das asas é recorrente nos Salmos (cf. Salmo 36:7, Salmo 57:1). Walton lembra que esta figura evoca a ternura das aves com seus filhotes, oferecendo abrigo e calor (WALTON et al., 2018, p. 709).

Como cristão, eu me lembro que não há proteção mais segura do que o colo do Pai. A fidelidade de Deus, seu compromisso com suas promessas, é nosso escudo.

2. Deus, nosso protetor incomparável (Salmo 91:5–13)

Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia (v. 5)

O salmista cobre todas as horas do dia, dizendo que, de noite ou de dia, a confiança em Deus anula o medo. O terror noturno pode incluir ataques, assaltos ou ansiedade. As setas do dia podem simbolizar críticas, ataques verbais ou perseguições. Deus guarda seus filhos em qualquer turno.

Segundo Calvino, “se confiarmos com implícita certeza na proteção divina, estaremos seguros de toda e qualquer tentação” (CALVINO, 2009, p. 463).

Nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que devasta ao meio-dia. (v. 6)

O perigo é real. A peste se propaga tanto em silêncio como em plena luz. Mas Deus protege em ambas as situações. Hernandes lembra que “somente Deus pode nos proteger dos perigos invisíveis que nos rodeiam” (LOPES, 2022, p. 984). Spurgeon dizia que há também a peste do erro e do pecado, e Deus nos guarda de ambas.

Caiam mil ao seu lado, dez mil à sua direita, mas nada o atingirá. (v. 7)

Esta é uma das imagens mais poderosas do salmo. Ainda que o mundo ao redor desabe, quem confia em Deus permanece. Calvino interpreta essa expressão como “uma forma de mostrar que, em meio à destruição, os filhos de Deus são os objetos de especial cuidado” (CALVINO, 2009, p. 464).

Você simplesmente olhará, e verá o castigo dos ímpios. (v. 8)

O justo não participa do juízo, mas o contempla. A retribuição divina é parte da justiça de Deus, e Ele a administra com sabedoria. O mesmo conceito aparece em Salmo 37, onde vemos que o ímpio é como a erva que logo murcha.

Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos. (v. 11)

O uso de anjos aqui reflete uma crença comum no antigo Oriente Próximo, mas com uma diferença crucial: são os anjos que obedecem a Deus, não deuses menores (WALTON et al., 2018, p. 709). O texto não fala de um anjo da guarda pessoal, mas de um exército angelical à disposição dos fiéis.

Calvino reforça que “não designa um anjo solitário para cada santo, mas comissiona todos os exércitos do céu para manter vigilância” (CALVINO, 2009, p. 467). O mesmo pensamento é reforçado em Salmo 34:7.

Você pisará o leão e a cobra; pisoteará o leão forte e a serpente. (v. 13)

O salmo termina essa seção com imagens de vitória. O leão e a serpente representam forças destruidoras — físicas ou espirituais. Como também vemos em Lucas 10:19, os servos de Cristo recebem autoridade para pisar serpentes e escorpiões.

3. Deus, o abençoador pessoal (Salmo 91:14–16)

“Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome.” (v. 14)

Neste ponto, é o próprio Deus quem fala. Ele responde ao amor e à fé com livramento. O verbo hebraico chashaq indica um amor profundo e voluntário, como o que Deus tinha por Israel (Dt 7:7). Allan Harman observa que essa palavra denota “profunda afeição” (apud LOPES, 2022, p. 990).

“Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra.” (v. 15)

A oração recebe resposta. O livramento não é apenas a saída do problema, mas o consolo na dor e a honra depois da aflição. Como cristão, eu aprendo que o sofrimento não é o fim da história. Deus honra seus filhos mesmo após a luta, como também está em Romanos 8:28.

“Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação.” (v. 16)

A promessa final fala de longevidade e salvação. Calvino afirma que “longevidade não é apenas quantidade de vida, mas qualidade de vida” (CALVINO, 2009, p. 475). A salvação aqui é completa: inclui livramento, comunhão e vida eterna, como vemos também em João 10:28.

Cumprimento das profecias

Satanás citou parte do Salmo 91 ao tentar Jesus no deserto (ver Mateus 4:6; Lucas 4:10), distorcendo seu contexto. Cristo respondeu com fidelidade à Palavra, demonstrando que promessas divinas não podem ser usadas fora da vontade do Pai.

Jesus é o cumprimento perfeito do Salmo 91. Ele é o refúgio eterno, o que pisa a serpente (ver Gênesis 3:15), e nos convida a habitar Nele (cf. João 15:5).

Lições espirituais e aplicações práticas do Salmo 91

  1. Habitar em Deus é diferente de apenas visitá-lo — o salmo fala de permanência constante, não de encontros esporádicos.
  2. Deus oferece abrigo real em tempos difíceis — como o escudo e o abrigo sob suas asas.
  3. O medo perde força na presença de Deus — Ele é maior que o terror noturno e a praga ao meio-dia.
  4. A oração é resposta natural de quem ama a Deus — a fé se manifesta em clamor (cf. Salmo 50:15).
  5. O livramento é mais do que sair do problema — é andar com Deus mesmo no vale (ver Salmo 23:4).
  6. A salvação prometida é plena — inclui vida longa, proteção, comunhão e eternidade.

Conclusão

O Salmo 91 é um convite à habitação contínua no esconderijo de Deus. Ele não é um amuleto, mas uma confissão de fé viva. Quem escolhe viver perto de Deus encontra abrigo, livramento, consolo e salvação.

Ao ler este salmo, eu sou lembrado que o refúgio não está em lugares, mas em uma Pessoa. E é Nele que quero habitar todos os dias.


Referências

  • CALVINO, João. Salmos, org. Franklin Ferreira, Tiago J. Santos Filho e Francisco Wellington Ferreira; trad. Valter Graciano Martins. 1. ed. São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2009. v. 3, p. 460–475.
  • LOPES, Hernandes Dias. Salmos: O Livro das Canções e Orações do Povo de Deus, org. Aldo Menezes. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2022. v. 1 e 2, p. 981–991.
  • WALTON, John H.; MATTHEWS, Victor H.; CHAVALAS, Mark W. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia: Antigo Testamento, trad. Noemi Valéria Altoé da Silva. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 2018, p. 709.

Neemias 13 Estudo: Como Restaurar a Santidade do Templo

Neemias - Bíblia de Estudo Online

Neemias 13 relata os eventos que ocorreram depois que Neemias voltou à Pérsia e, depois, retornou a Jerusalém. Durante a ausência de Neemias, sérias violações da Lei Mosaica ocorreram em Judá.

Neemias ficou indignado ao descobrir que o sumo sacerdote havia preparado uma sala no templo para Tobias, seu inimigo e opositor na reconstrução das muralhas de Jerusalém. Tobias, um amonita, havia sido proibido de participar do culto no templo, mas Eliashib permitiu que ele ocupasse um dos quartos do templo, que havia sido reservado para armazenar ofertas de grãos.

Neemias também encontrou problemas com os líderes judeus que negligenciaram a arrecadação de dízimos e ofertas para os levitas e os que profanaram o sábado, comprando e vendendo em Jerusalém.

Além disso, Neemias descobriu que muitos judeus haviam se casado com mulheres estrangeiras, o que violava a Lei Mosaica. Neemias repreendeu os líderes e exigiu que os judeus se arrependessem de seus pecados. Ele também purificou o templo e ordenou que as pessoas obedecessem à Lei de Deus.

Este capítulo destaca a importância da proteção física dos crentes em Jerusalém, mas, acima de tudo, enfatiza a necessidade de obediência à Palavra de Deus, evitando o pecado através da negligência, compromisso ou desobediência direta. O livro de Neemias mostra que, embora a reconstrução física seja importante, a obediência a Deus é a chave para a vida bem-sucedida.

Esboço de Neemias 13

I. Israel Exclui os Estrangeiros (13:1-3)
A. Leitura da Lei de Moisés
B. Os Ammonitas e Moabitas são Excluídos

II. O Encontro de Neemias com Tobias (13:4-9)
A. Eliashib Prepara uma Sala para Tobias
B. Tobias, um Inimigo de Neemias, Ocupa o Templo

III. O Encontro de Neemias com os Oficiais de Judá (13:10-14)
A. Tithes e Ofertas Negligenciados
B. Nehemiah Reprimande os Oficiais

IV. O Encontro de Neemias com os Que Profanam o Sábado (13:15-22)
A. O Compromisso de Israel com o Sábado
B. Nehemiah Reprimande os Que Profanam o Sábado

V. O Encontro de Neemias com os Que Violam os Casamentos (13:23-31)
A. O Compromisso de Israel com a Pureza Matrimonial
B. Nehemiah Reprimande os Que Violam os Casamentos

Estudo de Neemias 13 em vídeo

>>>Inscreva-se em nosso Canal no YouTube

I. Israel Exclui os Estrangeiros (13:1-3)

Naquele dia o livro de Moisés foi lido em voz alta diante do povo, e ali achou-se escrito que nenhum amonita ou moabita jamais poderia ser admitido no povo de Deus, pois eles, em vez de dar água e comida aos israelitas, tinham contratado Balaão para invocar uma maldição sobre eles. O nosso Deus, porém, transformou a maldição em bênção. Quando o povo ouviu essa Lei, excluiu de Israel todos que eram de ascendência estrangeira.

Neemias 13:1-3

O capítulo 13 de Neemias mostra a volta de Neemias a Jerusalém após um período de ausência e sua reação às violações da Lei de Deus que ocorreram durante sua ausência. Os versículos 1-3 deste capítulo descrevem a primeira violação que Nehemiah encontrou quando retornou a Jerusalém.

Neemias ouviu que os judeus haviam permitido a presença de estrangeiros no templo, algo que era claramente proibido pela Lei de Moisés. A leitura da Lei de Moisés, especificamente Deuteronômio 23:3-5, lembrou ao povo que os ammonitas e moabitas haviam se oposto à marcha de Israel para Canaã e, portanto, não podiam ter parte no culto no templo de Deus.

O fato de os judeus permitirem que estrangeiros participassem do culto era uma violação direta da lei de Deus, que tinha como objetivo manter a santidade e a pureza do templo e do povo de Deus. É importante notar que Neemias repreendeu o povo por violar a lei de Deus, e não simplesmente por desrespeitar suas próprias tradições culturais ou práticas religiosas.

Este episódio destaca a importância da obediência à Palavra de Deus e da proteção da santidade do templo. Também enfatiza a necessidade de lembrar e respeitar a história e as tradições de Israel, e não permitir que estranhos ou inimigos de Deus se misturem com o povo escolhido de Deus.

Em nossas próprias vidas, devemos lembrar de manter a santidade do templo de Deus, que agora é representado pelo corpo dos crentes (1 Coríntios 6:19-20). Devemos nos esforçar para obedecer a Palavra de Deus em todas as áreas de nossa vida e não permitir que influências estranhas ou pecaminosas se infiltrem em nossa vida espiritual.

II. O Encontro de Neemias com Tobias (13:4-9)

Antes disso o sacerdote Eliasibe tinha sido encarregado dos depósitos do templo de nosso Deus. Ele era parente próximo de Tobias, e lhe havia cedido uma grande sala, anteriormente utilizada para guardar as ofertas de cereal, o incenso, os utensílios do templo, e também os dízimos do trigo, do vinho novo e do azeite prescritos para os levitas, para os cantores e para os porteiros, e as ofertas para os sacerdotes. Mas, enquanto tudo isso estava acontecendo, eu não estava em Jerusalém, pois no trigésimo segundo ano do reinado de Artaxerxes, rei da Babilônia, voltei ao rei. Algum tempo depois pedi sua permissão e voltei para Jerusalém. Aqui soube do mal que Eliasibe fizera ao ceder uma sala para Tobias nos pátios do templo de Deus. Fiquei muito aborrecido e joguei todos os móveis de Tobias fora da sala. Mandei purificar as salas, e coloquei de volta nelas os utensílios do templo de Deus, com as ofertas de cereal e o incenso.

Neemias 13:4-9

Em Neemias 13:4-9, o capítulo final do livro, encontramos um relato surpreendente do retorno de Neemias a Jerusalém após uma ausência prolongada. Ao entrar no templo, ele descobre que o sumo sacerdote, Eliashib, havia dado permissão para Tobias, um inimigo de Neemias, ficar em uma sala dentro do templo, onde deveria ser armazenado os suprimentos destinados aos levitas.

O fato de Eliashib permitir que Tobias ficasse dentro do templo é ainda mais chocante, considerando que Tobias era um amonita, um povo que havia se oposto à construção do muro (Neemias 2:19). Esse tipo de comportamento representa uma grande violação da lei mosaica, que exigia que o templo fosse mantido puro e separado de todos os inimigos de Deus.

No entanto, o comportamento de Eliashib é apenas um exemplo de uma tendência maior de corrupção que havia se infiltrado no povo de Deus. Esta passagem destaca a necessidade de vigilância constante e de um forte compromisso com a lei de Deus. Neemias agiu rapidamente para corrigir a situação, expulsando Tobias do templo e purificando a sala onde ele havia ficado. A ação de Neemias mostra a importância da liderança justa e corajosa, que é capaz de tomar medidas drásticas quando necessário para proteger o povo de Deus.

Além disso, a presença de Tobias dentro do templo é uma metáfora para o pecado e a influência maligna que pode se infiltrar nas instituições sagradas e corromper aqueles que deveriam ser guardiões da verdadeira fé. Como cristãos, devemos estar vigilantes contra o pecado em todas as suas formas e trabalhar constantemente para manter a pureza da igreja e das instituições religiosas.

III. O Encontro de Neemias com os Oficiais de Judá (13:10-14)

Também fiquei sabendo que os levitas não tinham recebido a parte que lhes era devida, e que todos os levitas e cantores responsáveis pelo culto haviam voltado para suas próprias terras. Por isso repreendi os oficiais e lhes perguntei: “Por que essa negligência com o templo de Deus? ” Então eu convoquei os levitas e cantores e os coloquei em seus postos. E todo o povo de Judá trouxe os dízimos do trigo, do vinho novo e do azeite aos depósitos. Coloquei o sacerdote Selemias, o escriba Zadoque e um levita chamado Pedaías como encarregados dos depósitos e fiz de Hanã, filho de Zacur, neto de Matanias, assistente deles, porque esses homens eram de confiança, e ficaram responsáveis pela distribuição de suprimentos aos seus colegas. Lembra-te de mim por isso, meu Deus, e não te esqueças do que fiz com tanta fidelidade pelo templo de meu Deus e pelo seu culto.

Neemias 13:10-14

O capítulo 13 de Neemias mostra o líder enfrentando várias situações de desobediência ao mandamento de Deus, uma delas é a negligência do povo em trazer seus dízimos e ofertas para a casa de Deus. Neemias descobriu que os levitas e músicos do templo, que deveriam estar servindo no templo, estavam trabalhando em outras atividades, porque não havia mantimentos suficientes para eles. A causa desse problema foi a falta de obediência do povo em trazer suas contribuições.

Os líderes de Judá haviam prometido empenhar-se para manter o templo em funcionamento e garantir que os levitas fossem bem cuidados. Eles até mesmo fizeram um acordo solene para essa promessa (Neemias 9:38, 10:28-39). No entanto, eles não cumpriram sua parte no acordo e, como resultado, o serviço no templo foi interrompido.

Neemias ficou profundamente triste com essa situação. Ele convocou os líderes de Judá e os repreendeu por sua negligência. Ele também restaurou o serviço no templo, enviando os levitas de volta ao trabalho e nomeando quatro homens para supervisionar a coleta e distribuição das contribuições do povo.

Este episódio nos ensina a importância de honrar nossas promessas e cumprir nossos compromissos. Também nos mostra que a falta de obediência tem consequências negativas e pode interromper o trabalho de Deus em nossas vidas e comunidades. Devemos ser fiéis em trazer nossas contribuições para a casa de Deus e apoiar aqueles que trabalham em tempo integral no ministério.

IV. O Encontro de Neemias com os Que Profanam o Sábado (13:15-22)

Naqueles dias vi que em Judá alguns pisavam uvas nos tanques de prensá-las no sábado e ajuntavam trigo e o carregavam em jumentos, junto com vinho, uvas, figos e todo tipo de carga. Tudo isso era trazido para Jerusalém em pleno sábado. Então os adverti que não vendessem alimento nesse dia. Havia alguns da cidade de Tiro que moravam em Jerusalém e traziam peixes e toda espécie de mercadoria e as vendiam em Jerusalém, no sábado, para o povo de Judá. Diante disso, repreendi os nobres de Judá e disse-lhes: “Que mal é esse que vocês estão fazendo, profanando o dia de sábado? Por acaso os seus antepassados não fizeram o mesmo, levando o nosso Deus a trazer toda essa desgraça sobre nós e sobre esta cidade? Pois agora, profanando o sábado, vocês provocam mais ira contra Israel! ” Quando as sombras da tarde cobriram as portas de Jerusalém na véspera do sábado, ordenei que fossem fechadas e só fossem abertas depois que o sábado tivesse terminado. Coloquei alguns de meus homens de confiança junto às portas, para que nenhum carregamento pudesse ser introduzido no dia de sábado. Uma ou duas vezes os comerciantes e vendedores de todo tipo de mercadoria passaram a noite do lado de fora de Jerusalém. Mas eu os adverti, dizendo: Por que vocês passam a noite junto ao muro? Se fizerem isso de novo, mandarei prendê-los. Depois disso não vieram mais no sábado. Então ordenei aos levitas que se purificassem e fossem vigiar as portas a fim de que o dia de sábado fosse respeitado como sagrado. Lembra-te de mim também por isso, ó meu Deus, e tenha misericórdia de mim conforme o teu grande amor.

Neemias 13:15-22

Neemias 13:15-22 apresenta um problema em relação à observância do sábado pelos habitantes de Judá após o retorno do exílio babilônico. Em vez de descansarem no sábado, como ordenado por Deus, eles continuavam trabalhando como em outros dias da semana.

Nehemiah, o governador de Judá, fica indignado com essa situação e toma medidas para corrigir o problema. Ele ordena que as portas da cidade sejam fechadas na noite de sexta-feira para impedir que mercadores entrem na cidade no sábado para vender suas mercadorias. Ele também repreende os líderes de Judá por permitirem essa violação do sábado e os exorta a obedecerem a Deus. Ele termina pedindo a Deus que o ajude a corrigir o problema.

Esta passagem mostra a importância da observância do sábado para Deus e como Ele deseja que Seu povo O obedeça. É importante notar que Deus não apenas ordenou que Seu povo guardasse o sábado, mas também providenciou medidas para garantir sua observância. A ênfase na obediência a Deus é uma questão que permeia todo o livro de Neemias.

Além disso, essa passagem destaca a importância do papel do governador em liderar o povo de Deus. Nehemiah, como governador, reconheceu o problema e tomou medidas para corrigi-lo, mostrando sua preocupação em liderar o povo de Deus de acordo com a vontade de Deus.

Em nossas próprias vidas, podemos aprender com essa passagem a importância da obediência a Deus e da liderança responsável em nossas esferas de influência. Devemos procurar seguir os mandamentos de Deus e liderar de acordo com Sua vontade.

V. O Encontro de Neemias com os Que Violam os Casamentos (13:23-31)

Além disso, naqueles dias vi alguns judeus que se haviam casado com mulheres de Asdode, de Amom e de Moabe. A metade dos seus filhos falavam a língua de Asdode ou a língua de um dos outros povos, e não sabiam falar a língua de Judá. Eu os repreendi e invoquei maldições sobre eles. Bati em alguns deles e arranquei os seus cabelos. Fiz com que jurassem em nome de Deus e disse-lhes: “Não consintam mais em dar suas filhas em casamento aos filhos deles, nem haja casamento das filhas deles com seus filhos ou com vocês. Não foi por causa de casamentos como esses que Salomão, rei de Israel, pecou? Entre as muitas nações não havia rei algum como ele. Ele era amado de seu Deus, e Deus o fez rei sobre todo o Israel, mas até mesmo ele foi induzido ao pecado por mulheres estrangeiras. Como podemos tolerar o que ouvimos? Como podem vocês cometer essa terrível maldade e serem infiéis ao nosso Deus, casando-se com mulheres estrangeiras? ” Um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe, era genro de Sambalate, o horonita. E eu o expulsei para longe de mim. Não te esqueças deles, ó meu Deus, pois profanaram o ofício sacerdotal e a aliança do sacerdócio e dos levitas. Dessa forma purifiquei os sacerdotes e os levitas de tudo o que era estrangeiro, e designei-lhes responsabilidades, cada um em seu próprio cargo. Também estabeleci regras para as provisões de lenha, determinando as datas certas para serem trazidas, e para os primeiros frutos. Em tua bondade, lembra-te de mim, ó meu Deus.

Neemias 13:23-31

Neemias 13:23-31 relata outro desafio que Nehemias enfrentou em sua reforma religiosa em Judá: o problema do casamento misto. Neemias descobriu que muitos homens de Judá se casaram com mulheres estrangeiras, incluindo mulheres de Amon, Moabe e Filístia, o que era proibido pela lei de Deus (Êxodo 34:16; Deuteronômio 7:3). Esse tipo de casamento representava uma ameaça para a pureza da linhagem de Israel e para a manutenção da fé verdadeira em Yahweh.

Nehemias reagiu fortemente contra essa prática, chamando-a de “um grande mal” (v. 27) e maldizendo aqueles que estavam envolvidos nela (v. 25). Ele até mesmo arrancou os cabelos de alguns homens que estavam envolvidos em casamentos mistos, em um ato de julgamento simbólico (v. 25). Além disso, ele fez com que os homens jurassem diante de Deus que não continuariam com essa prática (v. 25).

Essa prática de casamento misto não era apenas uma questão de desobediência à lei de Deus, mas também afetava a unidade da comunidade de Judá. Ao se casar com mulheres estrangeiras, os homens de Judá estavam se afastando do propósito de Deus para o povo de Israel, que era ser uma nação separada, dedicada a ele. A mistura de religiões e culturas só poderia levar à confusão e ao sincretismo religioso.

Nehemias mostrou coragem ao lidar com essa questão difícil, mesmo que isso significasse confrontar aqueles que estavam envolvidos em casamentos mistos. Ele estava comprometido com a purificação e santificação do povo de Deus em Judá e sabia que isso exigiria ações firmes. A lição para nós hoje é que devemos manter nossos padrões elevados e permanecer fiéis a Deus, mesmo quando isso significa enfrentar a oposição.

Reflexão de Neemias 13 para os nossos dias

Mesmo após a reconstrução do muro e a restauração do compromisso com a Lei de Deus, o povo de Israel voltou a cometer os mesmos erros. Isso nos lembra da nossa própria fragilidade e da nossa necessidade constante de depender de Deus e da Sua graça para nos mantermos firmes em nossa caminhada cristã.

Mas em meio a essa história de falhas e pecados, podemos encontrar a esperança em Cristo. Afinal, foi Ele quem veio para nos salvar dos nossos pecados e fraquezas, e é somente por meio dEle que podemos encontrar perdão e força para resistir às tentações que surgem em nossas vidas.

Assim como Neemias lutou para manter o povo de Israel fiel à Lei de Deus, devemos também lutar para permanecer fiéis a Cristo e à Sua Palavra. Isso envolve não apenas evitar o pecado, mas também buscar constantemente crescer em nossa relação com Ele e compartilhar o Seu amor com os outros ao nosso redor.

Que o exemplo de Neemias nos inspire a buscar a Deus em todas as áreas de nossas vidas, e que Cristo seja sempre o centro de tudo o que fazemos. Que possamos confiar na Sua graça e seguir os Seus caminhos, sabendo que Ele é a nossa rocha e a nossa salvação em meio às tempestades da vida. Que o Espírito Santo nos guie e nos fortaleça em nossa jornada cristã, agora e para sempre.

Motivos de oração em Neemias 13

  1. Arrependimento e perdão: Como visto em Neemias 13:23-31, os líderes e o povo de Judá haviam violado o compromisso de não se casarem com pagãos, o que levou a mistura de culturas e idiomas. Eles também haviam negligenciado seus deveres em relação aos dízimos e ofertas, e profanado o sábado. No entanto, quando confrontados com seus pecados, eles se arrependeram e buscaram o perdão de Deus. Podemos orar por um espírito de arrependimento em nossas próprias vidas e nas vidas daqueles ao nosso redor que podem ter se afastado do caminho do Senhor.
  2. Proteção contra o mal: Neemias lutou contra o mal ao expulsar Tobias do templo e confrontar os que profanavam o sábado. Podemos orar pela proteção do Senhor contra o mal em nossas próprias vidas e em nossas comunidades. Que Deus nos dê força para resistir ao pecado e lutar contra a injustiça.
  3. Obediência à Palavra de Deus: Neemias reconheceu a importância da Palavra de Deus e a leu em voz alta para o povo. Quando o povo ouviu a Palavra de Deus, eles se arrependeram e se comprometeram a obedecê-la. Podemos orar por um coração obediente à Palavra de Deus em nossas próprias vidas e na vida da igreja. Que Deus nos ajude a não apenas ouvir a Palavra, mas a obedecê-la em tudo o que fazemos.

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Neemias 12 Estudo: A Necessidade de Testemunhar ao Mundo

Neemias - Bíblia de Estudo Online

Neemias 12 é um registro detalhado dos sacerdotes e levitas que serviram no templo desde os dias de Zorobabel até a época de Neemias. Este capítulo também descreve a dedicação da nova muralha de Jerusalém.

O capítulo começa listando os líderes dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel e Josué. Em seguida, são mencionados os líderes levitas que retornaram com Zorobabel e Jeshua.

A seguir, o capítulo lista as gerações dos sumos sacerdotes desde Arão até Jozadaque, pai de Jeshua. Depois, são listados os líderes das famílias sacerdotais e seus descendentes.

Finalmente, o capítulo registra a celebração da dedicação da muralha de Jerusalém, incluindo a preparação para a celebração, a procissão de duas grandes corais que caminhavam em direções opostas no topo da muralha, a participação em adoração e a oferta de contribuições para o sustento dos sacerdotes e levitas.

A importância deste capítulo reside em sua descrição detalhada da liderança religiosa e da adoração em Jerusalém durante a época de Neemias. A dedicação da muralha é um evento significativo, pois simboliza a restauração da cidade e a renovação da adoração a Deus.

Esboço de Neemias 12

I. Lista dos líderes sacerdotais (12:1-7)
A. 22 líderes dos sacerdotes que retornaram com Zorobabel e Jeshua
B. Possível explicação para o número menor de líderes do que o previsto

II. Lista dos líderes levitas (12:8-26)
A. Nomes dos 8 levitas que retornaram com Zorobabel
B. Genealogia dos sumos sacerdotes de Arão a Jozadaque
C. Líderes das famílias sacerdotais e seus descendentes

III. Dedicação da muralha de Jerusalém (12:27-47)
A. Preparação para a celebração (12:27-30)
B. Procissão de duas grandes corais (12:31-42a)
C. Participação em adoração (12:42b-43)
D. Oferta de contribuições para o sustento dos sacerdotes e levitas (12:44-47)

Estudo de Neemias 12 em vídeo

>>>Inscreva-se em nosso Canal no YouTube

I. Lista dos líderes sacerdotais (12:1-7)

Estes foram os sacerdotes e os levitas que voltaram com Zorobabel, filho de Sealtiel, e com Jesua: Seraías, Jeremias, Esdras, Amarias, Maluque, Hatus, Secanias, Reum, Meremote, Ido, Ginetom, Abias, Miamim, Maadias, Bilga, Semaías, Joiaribe, Jedaías, Salu, Amoque, Hilquias e Jedaías. Esses foram os chefes dos sacerdotes e seus colegas nos dias de Jesua.

Neemias 12:1-7

O capítulo 12 de Neemias começa com uma lista dos líderes sacerdotais que serviram no templo desde os dias de Zorobabel até a época de Neemias. Esta lista inclui 22 líderes dos sacerdotes que retornaram da Babilônia com Zorobabel e Jeshua. É importante notar que David havia nomeado 24 divisões sacerdotais para servir no templo (1 Crônicas 24:7-19), o que sugere que talvez dois nomes tenham sido excluídos da lista por alguma razão, ou talvez não tenha sido possível preencher a lista completa de 24 líderes.

O registro de Neemias também menciona que a lista inclui os líderes dos sacerdotes que voltaram quase 100 anos antes, em 538 a.C. com Zorobabel e Jeshua. Isso demonstra que a liderança religiosa em Jerusalém tem uma longa história de serviço ao templo, e essa tradição continua sendo valorizada na época de Neemias.

Embora a lista possa parecer simplesmente uma genealogia, ela é significativa porque demonstra a continuidade do serviço religioso ao longo dos anos. É importante lembrar que a restauração da muralha de Jerusalém e da cidade em geral foi um ato de restauração da adoração a Deus. A liderança religiosa, portanto, desempenhou um papel fundamental na reconstrução de Jerusalém e na renovação da adoração ao Senhor.

Neemias era um líder sábio e diligente que reconheceu a importância de manter a tradição e a continuidade na liderança religiosa. Sua preocupação com a restauração do templo e da adoração é evidente ao longo do livro de Neemias. Como cristãos, podemos aprender com a sabedoria e o zelo de Neemias para manter a tradição e a continuidade na liderança religiosa em nossas próprias vidas e comunidades de fé.

II. Lista dos líderes levitas (12:8-26)

Os levitas foram Jesua, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá, e também Matanias, que, junto com seus colegas, estava encarregado dos cânticos de ações de graças. Bacbuquias e Uni, colegas deles, ficavam em frente deles para responder-lhes. Jesua foi o pai de Joiaquim, Joiaquim foi o pai de Eliasibe, Eliasibe foi o pai de Joiada, Joiada foi o pai de Jônatas, Jônatas foi o pai de Jadua. Nos dias de Joiaquim estes foram os líderes das famílias dos sacerdotes: da família de Seraías, Meraías; da família de Jeremias, Hananias; da família de Esdras, Mesulão; da família de Amarias, Joanã; da família de Maluqui, Jônatas; da família de Secanias, José; da família de Harim, Adna; da família de Meremote, Helcai; da família de Ido, Zacarias; da família de Ginetom, Mesulão; da família de Abias, Zicri; da família de Miniamim e de Maadias, Piltai; da família de Bilga, Samua; da família de Semaías, Jônatas; da família de Joiaribe, Matenai; da família de Jedaías, Uzi; da família de Salai, Calai; da família de Amoque, Héber; da família de Hilquias, Hasabias; da família de Jedaías, Natanael. Os chefes das famílias dos levitas e dos sacerdotes, nos dias de Eliasibe, Joiada, Joanã e Jadua, foram registrados no reinado de Dario, o persa. Os chefes das famílias dos descendentes de Levi até à época de Joanã, filho de Eliasibe, foram registrados no livro das crônicas. Os líderes dos levitas foram Hasabias, Serebias, Jesua, filho de Cadmiel, e seus colegas, que ficavam em frente deles quando entoavam louvores e ações de graças; um grupo respondia ao outro, conforme prescrito por Davi, homem de Deus. Matanias, Bacbuquias, Obadias, Mesulão, Talmom e Acube eram porteiros; vigiavam os depósitos junto às portas. Eles serviram nos dias de Joiaquim, filho de Jesua, neto de Jozadaque, e nos dias do governador Neemias e de Esdras, sacerdote e escriba.

Neemias 12:8-26

O capítulo 12 de Neemias continua com uma lista dos líderes levitas que serviram no templo desde os dias de Zorobabel até a época de Neemias. Esta lista inclui os nomes dos oito levitas que retornaram da Babilônia com Zorobabel, e seus descendentes que lideraram a adoração no templo. A lista também inclui a genealogia dos sumos sacerdotes desde Arão até Jozadaque, o pai de Jeshua.

É importante notar que a liderança religiosa em Jerusalém era organizada e estruturada, seguindo uma tradição estabelecida há muito tempo. Os líderes sacerdotais e levitas eram divididos em famílias e descendiam de linhagens distintas. Esta estruturação organizada permitiu que o templo funcionasse de forma eficiente e eficaz.

Além disso, a lista dos líderes levitas também destaca o papel dos levitas na adoração do templo. Eles eram responsáveis por liderar os cantos de adoração e louvor, além de outras funções importantes. A adoração a Deus era um elemento central da vida em Jerusalém, e os levitas desempenharam um papel fundamental nesse aspecto.

O registro de Neemias também destaca a importância da continuidade na liderança religiosa. Embora a lista inclua líderes que viveram quase 100 anos antes, seu papel no templo e na adoração era valorizado e lembrado. Isso demonstra a importância da tradição e da continuidade na liderança religiosa, tanto no passado como no presente.

Neemias era um líder sábio e diligente que reconheceu a importância da estrutura organizada e da continuidade na liderança religiosa. Sua preocupação com a adoração a Deus e a restauração do templo é evidente ao longo do livro de Neemias. Como cristãos, podemos aprender com a sabedoria e o zelo de Neemias para manter a tradição e a continuidade na liderança religiosa em nossas próprias vidas e comunidades de fé.

III. Dedicação da muralha de Jerusalém (12:27-47)

Por ocasião da dedicação dos muros de Jerusalém, os levitas foram procurados e trazidos de onde moravam para Jerusalém para celebrarem a dedicação alegremente, com cânticos e ações de graças, ao som de címbalos, harpas e liras. Os cantores foram trazidos dos arredores de Jerusalém, dos povoados dos netofatitas, de Bete-Gilgal, e da região de Geba e Azmavete, pois os cantores haviam construído povoados para si ao redor de Jerusalém. Os sacerdotes e os levitas se purificaram cerimonialmente, e depois purificaram também o povo, as portas e os muros. Ordenei aos líderes de Judá que subissem ao alto do muro. Também designei dois grandes coros para darem graças. Um deles avançou em cima do muro, para a direita, até à porta do Esterco. Hosaías e metade dos líderes de Judá os seguiram, e mais Azarias, Esdras, Mesulão, Judá, Benjamim, Semaías, Jeremias, bem como alguns sacerdotes com trombetas, além de Zacarias, filho de Jônatas, neto de Semaías, bisneto de Matanias, que era filho de Micaías, neto de Zacur, bisneto de Asafe, e seus colegas, Semaías, Azareel, Milalai, Gilalai, Maai, Natanael, Judá e Hanani, que tocavam os instrumentos musicais prescritos por Davi, homem de Deus. Esdras, o escriba, ia na frente deles. À porta da Fonte eles subiram diretamente os degraus da cidade de Davi, na subida para o muro, e passaram sobre a casa de Davi até à porta das Águas, a leste. O segundo coro avançou no sentido oposto. Eu os acompanhei, quando iam sobre o muro, levando comigo a metade do povo; passamos pela torre dos Fornos até à porta Larga, sobre a porta de Efraim, a porta Jesaná, a porta do Peixe, a torre de Hananeel e a torre dos Cem, indo até à porta das Ovelhas. Junto à porta da Guarda eles pararam. Então, os dois coros encarregados das ações de graças, assumiram os seus lugares no templo de Deus, o que também fiz eu acompanhado da metade dos oficiais, e também dos sacerdotes Eliaquim, Maaséias, Miniamim, Micaías, Elioenai, Zacarias e Hananias, com suas trombetas e também de Maaséias, Semaías, Eleazar, Uzi, Joanã, Malquias, Elão e Ézer. Os coros cantaram sob a direção de Jezraías. E naquele dia contentes ofereceram grandes sacrifícios, pois Deus lhes enchera de grande alegria. As mulheres e as crianças também se alegravam, e os sons da alegria de Jerusalém podiam ser ouvidos de longe. Naquela ocasião foram designados alguns encarregados dos depósitos onde se recebiam as contribuições gerais, os primeiros frutos e os dízimos. Das lavouras que havia em torno das cidades eles deviam trazer para os depósitos as porções exigidas pela Lei para os sacerdotes e os levitas. E, de fato, o povo de Judá estava satisfeito com os sacerdotes e os levitas que ministravam no templo. Eles celebravam o culto ao seu Deus e o ritual de purificação, dos quais também participavam os cantores e os porteiros, de acordo com as ordens de Davi e do seu filho Salomão. Pois muito tempo antes, nos dias de Davi e de Asafe, havia dirigentes dos cantores e que dirigiam os cânticos de louvor e de graças a Deus. Sucedeu, pois, que nos dias de Zorobabel e de Neemias, todo o Israel contribuía com ofertas diárias para os cantores e para os porteiros, além de separar a parte dos outros levitas, e os levitas separavam a porção dos descendentes de Arão.

Neemias 12:27-47

O capítulo 12 de Neemias encerra com a cerimônia de dedicação da muralha restaurada de Jerusalém. Neemias convocou os levitas que viviam nas cidades vizinhas para se juntarem a eles em Jerusalém para a celebração. A celebração incluiu cânticos de louvor e agradecimento a Deus, acompanhados por instrumentos musicais.

Neemias também organizou dois corais para liderar a celebração, que marcharam ao longo das muralhas da cidade. Esses corais cantaram louvores a Deus e foram acompanhados por sacerdotes tocando trombetas e outros instrumentos musicais. Essa celebração foi uma demonstração pública de gratidão a Deus pela restauração da cidade e da adoração ao Senhor.

Além disso, a celebração incluiu a participação dos sacerdotes e levitas em rituais de purificação, simbolizando a limpeza da cidade e da adoração ao Senhor. A celebração também incluiu ofertas de sacrifícios e doações para a manutenção do templo e dos sacerdotes.

Neemias demonstrou ser um líder sábio e visionário ao reconhecer a importância da celebração pública e da adoração a Deus na vida da cidade. A celebração da dedicação da muralha restaurada de Jerusalém foi uma expressão de gratidão a Deus por Sua ajuda e proteção durante o processo de reconstrução.

Para nós, como cristãos, a celebração e a adoração a Deus também devem ser uma parte importante de nossas vidas. Assim como Neemias organizou a celebração pública da dedicação da muralha, devemos ter momentos de gratidão e louvor a Deus em nossas próprias vidas. A celebração pública também pode ser uma oportunidade para testemunhar aos outros sobre o amor e o poder de Deus em nossas vidas.

Reflexão de Neemias 12 para os nossos dias

O capítulo 12 do livro de Neemias, somos levados a refletir sobre a importância da adoração a Deus em nossas vidas. Assim como os levitas e sacerdotes de Jerusalém, que se reuniam para cantar louvores a Deus e dedicar a muralha da cidade, também nós devemos nos reunir em adoração e louvor ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Assim como Neemias liderou o povo de Israel na restauração da cidade e do templo, Jesus Cristo lidera a restauração de nossas vidas, trazendo-nos salvação e redenção. Como cristãos, devemos buscar continuamente essa restauração e transformação em nossas vidas, a fim de sermos verdadeiramente dedicados a Deus em tudo o que fazemos.

A celebração da dedicação da muralha restaurada de Jerusalém também nos lembra da importância da comunhão entre irmãos e irmãs em Cristo. Assim como os levitas se reuniam para louvar a Deus em unidade, também nós devemos buscar a unidade em nossas igrejas e comunidades de fé, trabalhando juntos em prol da glória de Deus.

Por fim, a celebração da dedicação da muralha também nos lembra da importância de testemunhar ao mundo sobre o amor e a graça de Deus. Devemos ser luzes brilhantes em um mundo escuro e compartilhar com os outros a alegria e a esperança que encontramos em Jesus Cristo.

Que possamos, como cristãos, seguir o exemplo de Neemias e dos líderes religiosos de Jerusalém, dedicando nossas vidas a Deus em adoração e louvor, trabalhando em unidade e compartilhando o amor de Cristo com o mundo ao nosso redor. Que Deus nos abençoe e nos guie em todas as coisas, agora e sempre.

Motivos de oração em Neemias 12

  1. Agradecimento por restauração e proteção: O capítulo 12 de Neemias descreve a celebração da dedicação da muralha de Jerusalém. É uma oportunidade para agradecer a Deus pela restauração e proteção de Jerusalém, bem como pela restauração e proteção em nossas próprias vidas. Podemos orar em gratidão a Deus por Sua fidelidade e amor, que nos protege e nos restaura a cada dia.
  2. União e comunhão entre irmãos: O capítulo 12 também destaca a importância da união e comunhão entre irmãos e irmãs em Cristo. Podemos orar para que Deus nos ajude a trabalhar juntos em unidade em nossas igrejas e comunidades de fé, a fim de glorificá-Lo em tudo o que fazemos. Podemos orar por relacionamentos saudáveis, pelo fortalecimento da comunhão e pelo amor mútuo entre os irmãos.
  3. Testemunho ao mundo: A celebração da dedicação da muralha também nos lembra da importância de testemunhar ao mundo sobre o amor e a graça de Deus. Podemos orar por oportunidades de compartilhar o Evangelho com aqueles ao nosso redor, por sabedoria e discernimento em nossas palavras e ações, e pela capacidade de mostrar o amor de Cristo de maneira prática e tangível em nossas vidas.

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Neemias 11 Estudo: Restauração da adoração a Deus

Neemias - Bíblia de Estudo Online

Neemias 11 fala sobre a habitação dos israelitas em Jerusalém e em outras cidades da Judeia e de Benjamim após o retorno do exílio babilônico. A cidade de Jerusalém, considerada a cidade santa, deveria ter 10% da população de Israel, escolhidos por sorteio ou voluntariado.

Além dos líderes religiosos e civis, alguns dos sacerdotes e levitas também moravam em cidades vizinhas, mas se deslocavam para Jerusalém para servir no templo. O restante dos israelitas vivia nas cidades das tribos de Judá e Benjamim, tanto ao sul como ao norte de Jerusalém, incluindo cidades como Berseba, Hebrom, Lode e Ono.

O capítulo lista os nomes das famílias e o número de pessoas que viviam em Jerusalém e em outras cidades, como 468 homens da tribo de Judá, 928 homens da tribo de Benjamim, 1.192 sacerdotes, 284 levitas e 172 guardas do templo. Existem algumas diferenças entre as listas de nomes de Neemias e 1 Crônicas, mas isso é explicado por diferentes épocas de compilação das listas.

Embora o capítulo pareça fornecer muitos detalhes e números, seu propósito é mostrar que os israelitas estavam se estabelecendo novamente em suas terras após o exílio e, mais importante, estavam renovando sua aliança com Deus. O capítulo 12 continuará esta ideia, com a celebração da dedicação dos muros de Jerusalém e a restauração da adoração no templo.

Esboço de Neemias 11

I. A habitação dos israelitas em Jerusalém (11:1-4a)
A. Escolhidos por sorteio ou voluntariado (11:1-2)
B. Sacerdotes e levitas que moravam em cidades vizinhas (11:3)
C. Outros israelitas que não eram líderes (11:4)

II. Lista dos habitantes de Jerusalém (11:4b-19)
A. Descendentes de famílias de Judá (11:4b-6)
B. Descendentes de famílias de Benjamim (11:7-9)
C. Lista dos sacerdotes (11:10-14)
D. Lista dos levitas (11:15-18)
E. Lista dos guardas do templo (11:19)

III. Os israelitas que viviam em outras cidades (11:20-36)
A. Os israelitas que viviam em cidades da Judeia (11:20-30)
B. Os israelitas que viviam em cidades de Benjamim (11:31-35)
C. Levitas que se mudaram para Benjamim (11:36)

IV. Conclusão do capítulo 11 (11:36)
A. A renovação da aliança com Deus.

Estudo de Neemias 11 em vídeo

>>>Inscreva-se em nosso Canal no YouTube

I. A habitação dos israelitas em Jerusalém (11:1-4a)

Os líderes do povo passaram a morar em Jerusalém, e o restante do povo fez um sorteio para que, de cada dez pessoas, uma viesse morar em Jerusalém, a santa cidade; as outras nove deveriam ficar em suas próprias cidades. O povo abençoou todos os homens que se apresentaram voluntariamente para morar em Jerusalém. Alguns israelitas, sacerdotes, levitas, servos do templo e descendentes dos servos de Salomão viviam nas cidades de Judá, cada um em sua propriedade. Estes são os líderes da província que passaram a morar em Jerusalém; além deles veio gente tanto de Judá quanto de Benjamim viver em Jerusalém

Neemias 11:1-4

O capítulo 11 de Neemias começa falando sobre a habitação dos israelitas em Jerusalém, que era considerada a cidade santa. De acordo com o versículo 1, junto com os líderes, um décimo de todos os israelitas deveria residir em Jerusalém. Eles foram escolhidos por sorteio, como mencionado no versículo 1, ou voluntariado, conforme mencionado no versículo 2.

É interessante notar que esses israelitas não eram apenas líderes civis e religiosos, mas também pessoas comuns que estavam dispostas a viver na cidade santa. Os que foram escolhidos por sorteio eram provavelmente aqueles que se voluntariaram, já que eles foram escolhidos aleatoriamente, o que sugere que muitas pessoas estavam dispostas a se mudar para Jerusalém.

Alguns sacerdotes e levitas, incluindo os servos do templo, moravam em cidades vizinhas, mas eles ainda serviam no templo em Jerusalém. Eles eram, de certa forma, “comutadores” que iam e vinham para servir no templo.

O versículo 2 também menciona que alguns homens se voluntariaram para morar em Jerusalém. Eles podem ter sido os escolhidos por sorteio que estavam felizes em se mudar para a cidade santa, ou talvez fossem homens adicionais que não foram escolhidos por sorteio.

Em resumo, o objetivo deste trecho de Neemias é mostrar que a cidade santa de Jerusalém estava sendo repovoada após o exílio babilônico. Deus estava permitindo que Seu povo habitasse novamente a Terra Prometida e, ao mesmo tempo, renovasse a aliança com Ele. Esta renovação da aliança e a dedicação à vida em Jerusalém será vista nos próximos capítulos, quando Neemias lidera a reconstrução dos muros e a restauração da adoração no templo.

II. Lista dos habitantes de Jerusalém (11:4b-19)

Dentre os descendentes de Judá: Ataías, filho de Uzias, neto de Zacarias, bisneto de Amarias; Amarias era filho de Sefatias e neto de Maalaleel, descendente de Perez. Maaséias, filho de Baruque, neto de Col-Hozé, bisneto de Hazaías; Hazaías era filho de Adaías, neto de Joiaribe e bisneto de Zacarias, descendente de Selá. Os descendentes de Perez que viviam em Jerusalém totalizavam 468 homens de destaque. Dentre os descendentes de Benjamim: Salu, filho de Mesulão, neto de Joede, bisneto de Pedaías; Pedaías era filho de Colaías, neto de Maaséias, bisneto de Itiel, tataraneto de Jesaías; os seguidores de Salu, Gabai e Salai totalizavam 928 homens. Joel, filho de Zicri, era o oficial superior entre eles, e Judá, filho de Senua, era responsável pelo segundo distrito da cidade. Dentre os sacerdotes: Jedaías; o filho de Joiaribe; Jaquim; Seraías, filho de Hilquias, neto de Mesulão, bisneto de Zadoque; Zadoque era filho de Meraiote, neto de Aitube, supervisor na casa de Deus, e seus colegas, que faziam o trabalho do templo totalizavam 822 homens. Adaías, filho de Jeroão, neto de Pelaías, bisneto de Anzi; Anzi que era filho de Zacarias, neto de Pasur, bisneto de Malquias, e seus colegas, que eram chefes de famílias, totalizavam 242 homens. Amassai, filho de Azareel, neto de Azai, bisneto de Mesilemote, tataraneto de Imer, e os seus colegas, que eram homens de destaque, totalizavam 128. O oficial superior deles era Zabdiel, filho de Gedolim. Dentre os levitas: Semaías, filho de Hassube, neto de Azricão, bisneto de Hasabias, tataraneto de Buni; Sabetai e Jozabade, dois dos líderes dos levitas, encarregados do trabalho externo do templo de Deus; Matanias, filho de Mica, neto de Zabdi, bisneto de Asafe, o dirigente que conduzia as ações de graça e as orações; Bacbuquias, o segundo entre os seus colegas; e Abda, filho de Samua, neto de Galal, bisneto de Jedutum. Os levitas totalizavam 284 na cidade santa. Os porteiros: Acube, Talmom e os homens dos seus clãs; eram 172 homens que guardavam as portas.

Neemias 11:4-19

O restante do capítulo 11 de Neemias lista os habitantes de Jerusalém, fornecendo detalhes sobre suas famílias e o número de pessoas em cada grupo. De acordo com o versículo 4b, havia 3.044 homens que moravam em Jerusalém, incluindo aqueles das tribos de Judá e Benjamim.

Os descendentes das famílias de Judá eram compostos por 468 homens (versículos 4b-6), enquanto a lista das famílias de Benjamim tinha 928 homens (versículos 7-9). Os sacerdotes, que eram responsáveis pela adoração no templo, tinham seis famílias distintas, totalizando 1.192 homens (versículos 10-14).

Os levitas, que serviam como assistentes dos sacerdotes no templo, foram divididos em quatro grupos, totalizando 284 homens (versículos 15-18). Os porteiros do templo eram liderados por duas famílias, totalizando 172 homens (versículo 19).

Embora haja algumas diferenças nas listas de nomes entre Neemias e 1 Crônicas, isso não é incomum nos livros históricos do Antigo Testamento. Algumas das diferenças podem ser explicadas pelo fato de que as listas foram compiladas em épocas diferentes.

O propósito deste trecho de Neemias é mostrar que havia uma população significativa que habitava em Jerusalém e que estavam dedicados a renovar sua aliança com Deus. É importante notar que, além dos líderes civis e religiosos, havia pessoas comuns que estavam dispostas a morar na cidade santa e a contribuir para a restauração de Jerusalém.

Ao listar esses habitantes, o livro de Neemias destaca a importância de cada indivíduo na reconstrução da cidade e da comunidade. Cada pessoa, independentemente de sua posição social ou religiosa, desempenhou um papel vital na renovação da cidade e na restauração da adoração a Deus.

III. Os israelitas que viviam em outras cidades (11:20-35)

Os demais israelitas, incluindo os sacerdotes e os levitas, estavam em todas as cidades de Judá, cada um na propriedade de sua herança. Os que prestavam serviço no templo moravam na colina de Ofel, e Zia e Gispa estavam encarregados deles. O oficial superior dos levitas em Jerusalém era Uzi, filho de Bani, neto de Hasabias, bisneto de Matanias, tataraneto de Mica. Uzi era um dos descendentes de Asafe, que eram responsáveis pela música do templo de Deus. Eles estavam sujeitos às prescrições do rei, que regulamentavam suas atividades diárias. Petaías, filho de Mesezabeel, descendente de Zerá, filho de Judá, representavam o rei nas questões de ordem civil. Alguns do povo de Judá foram morar em Quiriate-Arba e em seus povoados ao redor, em Dibom e seus povoados, em Jecabzeel e seus povoados, em Jesua, em Moladá, em Bete-Pelete, em Hazar-Sual, em Berseba e seus povoados, em Ziclague, em Meconá e seus povoados, em En-Rimom, em Zorá, em Jarmute, em Zanoa, em Adulão e em seus povoados, em Láquis e seus arredores, e em Azeca e seus povoados. Eles se estabeleceram desde Berseba até o vale de Hinom. Os descendentes dos benjamitas foram viver em Geba, Micmás, Aia, Betel e seus povoados, em Anatote, Nobe e Ananias, Hazor, Ramá e Gitaim, Hadide, Zeboim e Nebalate, Lode e Ono, e no vale dos Artesãos. Neemias 11:20-35

O capítulo 11 de Neemias continua falando sobre a habitação dos israelitas, desta vez em outras cidades da Judeia e de Benjamim. No versículo 20, é mencionado que o restante dos israelitas vivia nas cidades da Judeia, exceto os servos do templo que moravam em Ophel, uma área ao sul do templo em Jerusalém.

Os israelitas que viviam na Judeia se estabeleceram em 17 cidades e seus arredores, incluindo cidades como Beersheba, Hebron e até o Vale de Hinom, ao sul de Jerusalém. O número de pessoas que viviam nessas cidades não é fornecido, mas o livro de Neemias enfatiza que essas cidades foram repovoadas após o exílio babilônico.

O restante do capítulo 11 lista as cidades em que viviam os descendentes das famílias de Benjamim. Eles viveram em 15 cidades ao norte de Judá, incluindo a cidade de Jerusalém. O versículo 35 menciona que alguns dos levitas se mudaram para a região de Benjamim.

Embora a lista de cidades seja importante para entender como os israelitas estavam se estabelecendo em suas terras novamente, o propósito principal deste trecho de Neemias é enfatizar a renovação da aliança com Deus. Deus estava permitindo que Seu povo habitasse novamente a Terra Prometida e, ao mesmo tempo, renovasse a aliança com Ele.

É interessante notar que, embora essas cidades estivessem localizadas em áreas diferentes, os israelitas em cada uma delas estavam unidos em seu compromisso de renovar sua aliança com Deus e restaurar sua terra e sua nação. Cada pessoa, independentemente de onde morava, tinha um papel vital na reconstrução da cidade e da comunidade.

Em resumo, este trecho de Neemias destaca a importância da união do povo de Deus na renovação de sua aliança com Ele. A lista de cidades serve para mostrar como os israelitas estavam se estabelecendo novamente em suas terras, mas o principal foco do capítulo é a restauração da nação e de sua adoração a Deus.

IV. Conclusão (11:36)

Alguns grupos dos levitas de Judá se estabeleceram em Benjamim.

Neemias 11:36

O último versículo do capítulo 11 de Neemias é uma conclusão breve e direta. Ele menciona que alguns dos levitas que moravam em Judá se mudaram para a região de Benjamim. Embora este seja um verso curto, ele ainda oferece insights sobre a situação dos israelitas após o exílio babilônico.

Este verso sugere que os israelitas ainda estavam em processo de se estabelecer na Terra Prometida e de restaurar sua nação. Alguns dos levitas, que eram responsáveis pelo serviço religioso no templo, se mudaram para uma região diferente. Isso pode ter sido porque eles foram necessários em outro lugar, ou talvez porque estavam se mudando para se juntar a outros grupos de levitas que já estavam estabelecidos na região de Benjamim.

É importante notar que, apesar dos desafios e dificuldades enfrentados pelos israelitas durante o exílio babilônico, eles ainda estavam dedicados a restaurar sua nação e sua adoração a Deus. Cada indivíduo desempenhava um papel vital na reconstrução de sua comunidade e na renovação de sua aliança com Deus.

A conclusão do capítulo 11 serve como uma transição suave para o próximo capítulo, que se concentra na dedicação da nova cidade reconstruída de Jerusalém e na celebração da restauração da adoração a Deus.

Reflexão de Neemias 11 para os nossos dias

Embora este capítulo seja uma lista de habitantes de Jerusalém e outras cidades da Judeia e Benjamim, podemos enxergar a mão de Deus guiando Seu povo para a restauração de sua nação e adoração a Ele.

Assim como os israelitas estavam se esforçando para se estabelecer novamente em sua terra e renovar sua aliança com Deus, também somos chamados a trabalhar para a restauração da Igreja de Cristo. Devemos ser dedicados em nosso compromisso de seguir a Cristo e de espalhar Sua mensagem de amor e salvação para aqueles que ainda não O conhecem.

Além disso, assim como havia pessoas comuns que estavam dispostas a morar em Jerusalém e contribuir para a restauração da cidade, cada um de nós, independentemente de nossa posição social ou religiosa, tem um papel vital na construção do Reino de Deus. Cada um de nós pode contribuir de maneira significativa para a expansão do evangelho e a restauração da comunidade cristã.

Finalmente, assim como os israelitas estavam comprometidos em renovar sua aliança com Deus, também devemos estar comprometidos em manter uma relação íntima com Cristo. Devemos buscar Sua vontade em todas as coisas e dedicar nossa vida a servi-Lo e glorificá-Lo.

Que o exemplo dos israelitas em Neemias 11 nos inspire a trabalhar para a restauração da Igreja de Cristo e a renovar nossa aliança com Ele. Que possamos ser dedicados em nosso compromisso com Cristo e contribuir de maneira significativa para a expansão do Seu Reino aqui na terra. Que o Senhor nos abençoe e nos capacite em nossa jornada cristã.

Motivos de oração em Neemias 11

  1. Agradecimento por Deus ter permitido que os israelitas se estabelecessem novamente em suas terras e por ter renovado Sua aliança com eles após o exílio babilônico. Podemos orar para que sejamos gratos pela provisão de Deus em nossas vidas e por Sua fidelidade em nos guiar em nossas jornadas.
  2. Intercessão pelos líderes civis e religiosos que foram escolhidos para morar em Jerusalém. Podemos orar para que Deus os capacite em seus papéis e que possam liderar com sabedoria e integridade, guiando o povo de Deus em sua adoração e serviço.
  3. Oração pela unidade e colaboração entre os israelitas que viviam em diferentes cidades da Judeia e Benjamim. Podemos orar para que Deus nos ajude a trabalhar juntos em nossa caminhada cristã, independentemente de nossas diferenças e de onde vivemos. Que possamos nos unir em nosso compromisso de servir a Cristo e construir Sua Igreja aqui na terra.

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Neemias 10 Estudo: Obediência em Todas as Áreas da Vida

Neemias - Bíblia de Estudo Online

Neemias 10 narra um momento crucial na história de Israel, quando os líderes civis e religiosos, juntamente com o povo, comprometeram-se a cumprir as estipulações da Lei de Moisés. Eles fizeram um acordo por escrito e colocaram seus selos nele como um sinal de compromisso.

O capítulo apresenta uma lista detalhada dos líderes que assinaram o acordo, incluindo os sacerdotes e levitas que estavam envolvidos na leitura da Lei. Além disso, as estipulações do acordo são apresentadas, que incluem evitar casamentos mistos, manter o sábado e o ano sabático e apoiar o serviço do templo através de ofertas e dízimos.

É interessante notar que, embora nem todos os membros da comunidade tenham colocado seus selos no acordo, todos se comprometeram com um juramento e uma maldição, prometendo seguir a Lei de Deus. Esse compromisso era fundamental para a restauração da nação de Israel, que havia sofrido tanto com a opressão estrangeira e a infidelidade religiosa. Sob a liderança de Esdras e Neemias, a nação estava se tornando mais uma vez um povo de Deus comprometido com a sua vontade.

Esboço de Neemias 10

I. O compromisso com a Lei de Deus (10:1-39)
A. Os líderes que colocaram seus selos no acordo (10:1-27)
1. A lista dos líderes (10:1-8)
2. Aqueles envolvidos na leitura da Lei (10:9-13)
3. Os líderes das famílias (10:14-27)
B. As estipulações do acordo (10:28-39)
1. O compromisso dos outros membros da comunidade (10:28-29)
2. As estipulações específicas do acordo (10:30-39)
a. Evitar casamentos mistos (10:30)
b. Observar o sábado e o ano sabático (10:31)
c. Contribuir para o serviço do templo através de ofertas (10:32-33)
d. Contribuir com madeira para o fogo no altar (10:34)
e. Dar as primícias dos produtos agrícolas e animais (10:35-37)
f. Pagar os dízimos (10:38-39)

Estudo de Neemias 10 em vídeo

>>>Inscreva-se em nosso Canal no YouTube

A. Os líderes que colocaram seus selos no acordo (10:1-27)

1. A lista dos líderes (10:1-8)

Esta é a relação dos que o assinaram: Neemias, o governador, filho de Hacalias, e Zedequias, Seraías, Azarias, Jeremias, Pasur, Amarias, Malquias, Hatus, Sebanias, Maluque, Harim, Meremote, Obadias, Daniel, Ginetom, Baruque, Mesulão, Abias, Miamim, Maazias, Bilgai e Semaías. Esses eram sacerdotes.

Neemias 10:1-8

Neemias 10:1-8 apresenta uma lista dos líderes que colocaram seus selos no acordo por escrito comprometendo-se a seguir a Lei de Deus. Esses líderes incluíam Neemias, os sacerdotes e os levitas, juntamente com outros líderes das famílias.

A inclusão de Neemias nesta lista é significativa, uma vez que ele liderou a reconstrução dos muros de Jerusalém e a restauração da cidade após anos de desolação. Sua liderança exemplar era fundamental para a restauração da nação de Israel e inspirou outros líderes a se comprometerem com a vontade de Deus.

A lista dos líderes é composta principalmente de sacerdotes e levitas, juntamente com outros líderes das famílias. Muitos desses líderes já haviam sido mencionados anteriormente em outros capítulos de Neemias, incluindo aqueles que estavam envolvidos na leitura da Lei. A inclusão desses líderes demonstra o compromisso da comunidade em seguir a Lei de Deus e a importância que eles davam à sua liderança espiritual.

Embora essa lista seja aparentemente detalhada e específica, a inclusão de apenas alguns nomes de cada família sugere que muitos outros membros da comunidade também estavam comprometidos com a vontade de Deus. Além disso, a lista não inclui o nome de Esdras, que também era um líder espiritual importante na época. No entanto, o fato de que a maioria dos líderes religiosos e civis da comunidade terem se comprometido com a vontade de Deus é um sinal da importância que eles davam à restauração da nação de Israel.

Em resumo, a lista de líderes em Neemias 10:1-8 é um sinal do compromisso da comunidade em seguir a Lei de Deus e a importância da liderança exemplar de Neemias e outros líderes espirituais.

2. Aqueles envolvidos na leitura da Lei (10:9-13)

Dos levitas: Jesua, filho de Azanias, Binui, dos filhos de Henadade, Cadmiel e seus colegas: Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanã, Mica, Reobe, Hasabias, Zacur, Serebias, Sebanias, Hodias, Bani e Beninu.

Neemias 10:9-13

Neemias 10:9-13 apresenta a segunda parte da lista dos líderes que colocaram seus selos no acordo por escrito, comprometendo-se a seguir a Lei de Deus. Esta seção da lista apresenta os líderes que estavam envolvidos na leitura da Lei e na instrução do povo.

Os líderes mencionados nesta seção incluem os levitas Jesua, Bani, Cadmiel, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías. Eles foram responsáveis por ler a Lei de Deus para o povo e instruí-los em como aplicá-la em suas vidas. A importância desses líderes na instrução espiritual do povo não pode ser subestimada, pois era crucial para o compromisso da comunidade em seguir a Lei de Deus.

Além disso, a inclusão desses líderes na lista demonstra que a leitura e a instrução da Lei eram fundamentais para a comunidade de Israel. O conhecimento da Lei era visto como essencial para a vida espiritual da comunidade e, portanto, a instrução da Lei era uma tarefa importante que deveria ser realizada pelos líderes espirituais.

O compromisso desses líderes em ler e instruir o povo na Lei de Deus é um sinal da importância que eles davam à Palavra de Deus. Eles reconheceram a necessidade de conhecimento espiritual para a comunidade e se comprometeram a cumprir essa importante tarefa. A instrução da Lei era vista como uma responsabilidade sagrada e esses líderes estavam dispostos a cumprir essa tarefa com diligência.

Em resumo, Neemias 10:9-13 destaca a importância dos líderes envolvidos na leitura e instrução da Lei de Deus. A inclusão desses líderes na lista dos que se comprometeram a seguir a Lei demonstra a importância da instrução espiritual na comunidade de Israel e o compromisso dos líderes com essa tarefa crucial.

3. Os líderes das famílias (10:14-27)

Dos líderes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani, Buni, Azgade, Bebai, Adonias, Bigvai, Adim, Ater, Ezequias, Azur, Hodias, Hasum, Besai, Harife, Anatote, Nebai, Magpias, Mesulão, Hezir, Mesezabeel, Zadoque, Jadua, Pelatias, Hanã, Anaías, Oséias, Hananias, Hassube, Haloés, Pílea, Sobeque, Reum, Hasabna, Maaséias, Aías, Hanã, Anã, Maluque, Harim e Baaná.

Neemias 10:14-27

Neemias 10:14-27 apresenta a terceira parte da lista dos líderes que colocaram seus selos no acordo por escrito, comprometendo-se a seguir a Lei de Deus. Esta seção da lista apresenta os líderes das famílias que se comprometeram a seguir a Lei de Deus.

Os líderes mencionados nesta seção incluem os líderes das famílias de Parós, Pate-Moabe, Elão, Zatu, Bani, Buni, Azgade, Bebai, Adonias, Bigvai, Adin, Ater, Ezequias, Azzur, Hodias, Hasum, Besai, Harife, Anatote, Nebai, Magpias, Mesulão e Hezir. Esses líderes representavam suas respectivas famílias e, portanto, tinham a responsabilidade de garantir que suas famílias seguissem a Lei de Deus.

A inclusão desses líderes na lista é um sinal da importância da família na comunidade de Israel. A família era vista como uma unidade fundamental na comunidade e, portanto, a liderança das famílias era vista como essencial para o compromisso da comunidade em seguir a Lei de Deus. Os líderes das famílias se comprometeram a seguir a Lei de Deus e a garantir que suas famílias fizessem o mesmo.

Além disso, a lista demonstra que o compromisso com a Lei de Deus era visto como uma responsabilidade coletiva. Cada líder de família se comprometeu a seguir a Lei de Deus, mas também se comprometeu a trabalhar junto com outros líderes de família para garantir que toda a comunidade seguisse a Lei de Deus. O compromisso coletivo com a Lei de Deus era fundamental para a restauração da nação de Israel.

Em resumo, Neemias 10:14-27 destaca a importância dos líderes das famílias na comunidade de Israel e seu compromisso em seguir a Lei de Deus. A inclusão desses líderes na lista demonstra que o compromisso com a Lei de Deus era visto como uma responsabilidade coletiva e que a liderança das famílias era essencial para o compromisso da comunidade em seguir a Lei de Deus.

B. As estipulações do acordo (10:28-39)

1. O compromisso dos outros membros da comunidade (10:28-29)

“O restante do povo: sacerdotes, levitas, porteiros, cantores, servidores do templo e todos os que se separaram dos povos vizinhos por amor à Lei de Deus, juntamente com suas mulheres e com todos os seus filhos e filhas que eram capazes de entender, agora se unem aos seus irmãos, os nobres, e se obrigam sob maldição e sob juramento a seguir a Lei de Deus dada por meio do servo de Deus Moisés e a obedecer fielmente a todos os mandamentos, ordenanças e decretos do Senhor, o nosso Senhor.

Neemias 10:28,29

Neemias 10:28-29 apresenta o compromisso dos líderes e do povo de Israel em seguir a Lei de Deus, estipulado em um acordo por escrito. Embora apenas alguns líderes tenham colocado seus selos no acordo, o restante da comunidade se comprometeu a seguir a Lei de Deus.

O acordo por escrito estabeleceu que todos os membros da comunidade deveriam seguir a Lei de Deus. Isso demonstra a importância da Lei de Deus para a vida espiritual da comunidade de Israel e o compromisso de todos em seguir essa Lei.

Embora apenas alguns líderes tenham colocado seus selos no acordo, o restante da comunidade se comprometeu a seguir a Lei de Deus. Eles fizeram isso através de um juramento solene e uma maldição que seria invocada sobre eles se eles não cumprissem o acordo. Isso demonstra o compromisso sério da comunidade em seguir a Lei de Deus e a disposição deles em enfrentar as consequências se não o fizessem.

A maldição mencionada pode se referir às maldições estabelecidas por Deus na Aliança Mosaica (Deuteronômio 28:15-68) para aqueles que desobedecessem à Lei. Essas maldições incluem doenças, fome e exílio, entre outras consequências.

O compromisso da comunidade em seguir a Lei de Deus é um sinal da importância que eles davam à restauração de sua nação e de sua identidade como povo de Deus. O acordo por escrito foi uma maneira de garantir que todos estivessem comprometidos em seguir a Lei e que a nação de Israel seria fiel a Deus.

Em resumo, Neemias 10:28-29 destaca o compromisso da comunidade de Israel em seguir a Lei de Deus, estipulado em um acordo por escrito. Embora apenas alguns líderes tenham colocado seus selos no acordo, o restante da comunidade se comprometeu a seguir a Lei através de um juramento solene e uma maldição que seria invocada se eles não o fizessem. O compromisso da comunidade em seguir a Lei foi fundamental para a restauração da nação de Israel e para sua identidade como povo de Deus.

2. As estipulações específicas do acordo (10:30-39)

“Prometemos não dar nossas filhas em casamento aos povos vizinhos nem aceitar que as filhas deles se casem com os nossos filhos. “Quando os povos vizinhos trouxerem mercadorias ou cereal para venderem em dia de sábado ou de festa, não compraremos deles nesses dias. Cada sete anos abriremos mão de trabalhar a terra e cancelaremos todas as dívidas. “Assumimos a responsabilidade de, conforme o mandamento, dar anualmente quatro gramas para o serviço do templo de nosso Deus: para os pães consagrados, para as ofertas regulares de cereal e para os holocaustos, para as ofertas dos sábados, das festas de lua nova e para as festas fixas, para as ofertas sagradas, para as ofertas pelo pecado para fazer propiciação por Israel, e para as necessidades do templo de nosso Deus. “Também tiramos sorte entre as famílias dos sacerdotes, dos levitas e do povo, para escalar anualmente a que deverá trazer lenha ao templo de nosso Deus, no tempo determinado, para queimar sobre o altar do Senhor, o nosso Deus, conforme está escrito na Lei. “Também assumimos a responsabilidade de trazer anualmente ao templo do Senhor os primeiros frutos de nossas colheitas e de toda árvore frutífera. “Conforme também está escrito na Lei, traremos o primeiro de nossos filhos e a primeira cria de nossos rebanhos, tanto de ovelhas como de bois, para o templo de nosso Deus, para os sacerdotes que ali estiverem ministrando. “Além do mais, traremos para os depósitos do templo de nosso Deus, para os sacerdotes, a nossa primeira massa de cereal moído, e as nossas primeiras ofertas de cereal, do fruto de todas as nossas árvores e de nosso vinho e azeite. E traremos o dízimo das nossas colheitas para os levitas, pois são eles que recolhem os dízimos em todas as cidades onde trabalhamos. Um sacerdote descendente de Arão deverá acompanhar os levitas quando receberem os dízimos, e os levitas terão que trazer um décimo dos dízimos ao templo de nosso Deus, aos depósitos do templo. O povo de Israel, inclusive os levitas, deverão trazer ofertas de cereal, de vinho novo e de azeite aos depósitos onde se guardam os utensílios para o santuário. É ali que os sacerdotes ministram e que os porteiros e os cantores ficam. “Não negligenciaremos o templo de nosso Deus”.

Neemias 10:30-39

Neemias 10:30-39 apresenta as estipulações específicas do acordo por escrito que os líderes e o povo se comprometeram a seguir em relação à Lei de Deus. Essas estipulações incluem vários aspectos importantes da vida espiritual e social da comunidade de Israel.

Uma das estipulações mais importantes é a proibição de casamentos mistos com outras nações. A comunidade de Israel se comprometeu a não se casar com pessoas de outras nações, a fim de preservar sua identidade como povo escolhido por Deus e evitar a influência de outras religiões e culturas.

Além disso, a comunidade se comprometeu a observar o sábado e o ano sabático, que eram dias sagrados importantes para a comunidade de Israel. Esses dias eram destinados à adoração e ao descanso e eram vistos como essenciais para a vida espiritual e social da comunidade.

O acordo também estabelece a importância de apoiar o serviço do templo através de ofertas e dízimos. A comunidade se comprometeu a contribuir financeiramente para o serviço do templo, a fim de garantir que os sacerdotes e levitas fossem sustentados e que as atividades do serviço religioso pudessem continuar.

Outra estipulação importante é a contribuição de madeira para o fogo no altar de sacrifício, que deveria queimar continuamente. Isso demonstra a importância do sacrifício e da adoração no templo para a comunidade de Israel.

Além disso, a comunidade se comprometeu a dar as primícias de seus produtos agrícolas e animais para o Senhor, bem como a dar seus filhos primogênitos e animais para o Senhor. Essas práticas demonstram a importância da gratidão e da confiança em Deus na vida da comunidade.

O compromisso da comunidade em seguir essas estipulações foi fundamental para a restauração da nação de Israel e para sua identidade como povo de Deus. A observância da Lei de Deus era vista como essencial para a vida espiritual e social da comunidade e o compromisso em seguir essas estipulações era visto como um sinal de sua fidelidade a Deus.

Em resumo, Neemias 10:30-39 destaca as estipulações específicas do acordo por escrito que os líderes e o povo se comprometeram a seguir em relação à Lei de Deus. Essas estipulações incluem a proibição de casamentos mistos, a observância do sábado e do ano sabático, a contribuição financeira para o serviço do templo, a contribuição de madeira para o altar de sacrifício e a oferta das primícias. O compromisso da comunidade em seguir essas estipulações foi fundamental para a restauração da nação de Israel e para sua identidade como povo de Deus.

Reflexão de Neemias 10 para os nossos dias

Ao estudarmos o livro de Neemias, somos confrontados com o compromisso sério que os líderes e o povo de Israel fizeram em seguir a Lei de Deus. Eles se comprometeram a obedecer a Deus em todas as áreas de suas vidas, incluindo suas relações pessoais, suas finanças e seu serviço ao templo. Esse compromisso era fundamental para a restauração de sua nação e sua identidade como povo de Deus.

Hoje, como cristãos, também somos chamados a seguir a Lei de Deus e comprometer nossas vidas inteiras a Ele. Jesus nos ensinou a amar a Deus com todo o nosso coração, alma, mente e força, e a amar o nosso próximo como a nós mesmos (Marcos 12:30-31). Esse amor a Deus e ao próximo deve ser demonstrado em todas as áreas de nossas vidas, incluindo nossas relações pessoais, nossas finanças e nosso serviço à igreja.

Assim como a comunidade de Israel se comprometeu a seguir a Lei de Deus, nós também devemos nos comprometer a seguir a Cristo em todas as áreas de nossas vidas. Devemos nos esforçar para amar e obedecer a Deus em todas as situações e em todas as áreas de nossas vidas.

Além disso, assim como a comunidade de Israel se comprometeu a contribuir financeiramente para o serviço do templo, também devemos contribuir financeiramente para a obra de Deus na igreja. Devemos nos esforçar para ser generosos e fiéis em nossa contribuição para a igreja e para a obra de Deus.

Finalmente, assim como a comunidade de Israel se comprometeu a oferecer suas primícias a Deus, também devemos oferecer a Deus o melhor de nossas vidas e recursos. Devemos buscar viver uma vida que honre a Deus em tudo o que fazemos, e oferecer a Ele nossos talentos e habilidades para Sua glória e para o serviço de Sua igreja.

Que possamos seguir o exemplo de Neemias e do povo de Israel em seu compromisso sério em seguir a Lei de Deus, e que possamos nos comprometer a seguir a Cristo em todas as áreas de nossas vidas, para Sua glória e para o bem de Sua igreja.

Motivos de oração em Neemias 10

  1. Oração pela fidelidade em seguir a Lei de Deus: Em Neemias 10, vemos o compromisso da comunidade de Israel em seguir a Lei de Deus. Podemos orar para que Deus nos ajude a ser fiéis em seguir Sua vontade em todas as áreas de nossas vidas, assim como a comunidade de Israel se comprometeu a fazer.
  2. Oração pela generosidade financeira: A comunidade de Israel se comprometeu a contribuir financeiramente para o serviço do templo. Podemos orar para que Deus nos ajude a ser generosos e fiéis em nossa contribuição para a obra de Deus na igreja, e que Ele abençoe nossas finanças para que possamos dar mais.
  3. Oração pela santidade: O compromisso da comunidade de Israel em seguir a Lei de Deus envolveu a proibição de casamentos mistos e a oferta das primícias. Podemos orar para que Deus nos ajude a viver uma vida santa, buscando evitar influências negativas e oferecendo a Ele o melhor de nossas vidas e recursos. Que Deus nos ajude a ser uma comunidade que honra e glorifica o Seu nome em todas as áreas de nossas vidas.

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Neemias 9 Estudo: O poder da oração de arrependimento

Neemias - Bíblia de Estudo Online

Neemias 9 é um capítulo que relata a confissão de pecados do povo de Israel depois da celebração da Festa dos Tabernáculos. A Palavra de Deus, que apontou seus pecados e os levou à adoração e à alegria, agora os leva a confessar seus pecados.

O capítulo começa com os israelitas vestindo-se com saco e cobrindo-se com poeira, símbolos de luto e pesar, enquanto se separam dos estrangeiros e confessam seus pecados durante seis horas.

Em seguida, os levitas lideram o povo em uma oração que relembra a história de Israel desde Abraão até o exílio babilônico, enfatizando a fidelidade e a misericórdia de Deus apesar da infidelidade do povo.

A oração termina com uma súplica por alívio da opressão dos persas e um compromisso renovado com a obediência à lei de Deus, simbolizado pelos líderes que selaram a aliança. Em resumo, Neemias 9 é um exemplo de como a Palavra de Deus pode levar as pessoas ao arrependimento e à renovação do compromisso com a obediência.

Esboço de Neemias 9

I. Confissão de Pecados do Povo (9:1-5a)
A. Separação dos Estrangeiros
B. Confissão de Pecados

II. Oração dos Levitas (9:5b-37)
A. Louvor a Deus por Sua Glória e Criação
B. Relembre a Fidelidade de Deus em Relação a Abraão e a Entrega de Israel do Egito
C. Reconhecimento da Rebelião de Israel e da Paciência de Deus
D. Relembrando a Conquista da Terra Prometida e a Infidelidade do Povo
E. Oração por Alívio da Opressão e Renovação do Compromisso com a Obediência

III. Renovação da Aliança (9:38)
A. Selagem da Aliança pelos Líderes
B. Compromisso de Obediência à Lei de Deus.

Estudo de Neemias 9 em vídeo

>>>Inscreva-se em nosso Canal no YouTube

I. Confissão de Pecados do Povo (9:1-5a)

No dia vinte e quatro do mês, os israelitas se reuniram, jejuaram, vestiram pano de saco e puseram terra sobre a cabeça. Os que eram de ascendência israelita tinham se separado de todos os estrangeiros. Levantaram-se nos seus lugares, confessaram seus pecados e a maldade dos seus antepassados. Ficaram onde estavam e leram o Livro da Lei do Senhor, do seu Deus, durante três horas, e passaram outras três horas confessando e adorando o Senhor, o seu Deus. De pé, na plataforma, estavam os levitas Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e Quenani, que em alta voz clamavam ao Senhor, ao seu Deus. E os levitas Jesua, Cadmiel, Bani, Hasabnéias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías conclamavam o povo, dizendo: “Levantem-se e louvem o Senhor, o seu Deus, que vive para todo o sempre. “Bendito seja o teu nome glorioso! A tua grandeza está acima de toda expressão de louvor.

Neemias 9:1-5

O capítulo 9 de Neemias começa com uma descrição da confissão de pecados do povo de Israel, após a celebração da Festa dos Tabernáculos. No início do capítulo, o povo se separa dos estrangeiros e se veste com sacos e poeira, símbolos de luto e arrependimento. Em seguida, eles confessam seus pecados durante seis horas. Esse ato de arrependimento e confissão mostra a profundidade do compromisso do povo com a restauração de sua relação com Deus.

O autor destaca que a Palavra de Deus teve um papel fundamental na restauração da comunidade de Israel. Ela apontou o pecado do povo, levou-os à adoração e à alegria e, agora, à confissão de pecados. Isso destaca a importância da Palavra de Deus na vida dos crentes e sua capacidade de convencer e transformar corações.

A separação dos estrangeiros mostra a importância da pureza e da santidade na vida do povo de Deus. A confissão de pecados mostra a necessidade de reconhecer o pecado e buscar a restauração da comunhão com Deus. Esses são princípios importantes para a vida cristã hoje em dia, pois também precisamos buscar a pureza e a santidade e estar dispostos a confessar nossos pecados e buscar a restauração de nossa relação com Deus.

Em resumo, Neemias 9:1-5a destaca a importância da Palavra de Deus, da separação dos estrangeiros, da confissão de pecados e da busca pela restauração da comunhão com Deus. Esses são princípios que continuam relevantes para a vida cristã hoje em dia.

II. Oração dos Levitas (9:5b-37)

E os levitas Jesua, Cadmiel, Bani, Hasabnéias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías conclamavam o povo, dizendo: “Levantem-se e louvem o Senhor, o seu Deus, que vive para todo o sempre. “Bendito seja o teu nome glorioso! A tua grandeza está acima de toda expressão de louvor. Só tu és o Senhor. Fizeste os céus, e os mais altos céus, e tudo que neles há, a terra e tudo o que nela existe, os mares e tudo o que neles existe. Tu deste vida a todos os seres, e os exércitos dos céus te adoram. “Tu és o Senhor, o Deus que escolheu Abrão, trouxe-o de Ur dos caldeus e deu-lhe o nome de Abraão. Viste que o coração dele era fiel, e fizeste com ele uma aliança, prometendo dar aos seus descendentes a terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos jebuseus e dos girgaseus. E cumpriste a tua promessa porque tu és justo. “Viste o sofrimento dos nossos antepassados no Egito, e ouviste o clamor deles no mar Vermelho. Fizeste sinais e maravilhas contra o faraó e todos os seus oficiais e contra todo o povo da sua terra, pois sabias com quanta arrogância os egípcios os tratavam. Alcançaste renome, que permanece até hoje. Dividiste o mar diante deles, para que o atravessassem a seco, mas lançaste os seus perseguidores nas profundezas, como uma pedra em águas agitadas. Tu os conduziste de dia com uma nuvem e de noite com uma coluna de fogo, para iluminar o caminho que tinham que percorrer. “Tu desceste ao monte Sinai; dos céus lhes falaste. Deste-lhes ordenanças justas e leis verdadeiras, e decretos e mandamentos excelentes. Fizeste que conhecessem o teu sábado santo e lhes deste ordens, decretos e leis por meio de Moisés, teu servo. Na fome deste-lhes pão do céu, e na sede tiraste para eles água da rocha; mandaste-os entrar e tomar posse da terra que, sob juramento, tinhas prometido dar-lhes. “Mas os nossos antepassados tornaram-se arrogantes e obstinados, e não obedeceram aos teus mandamentos. Eles se recusaram a ouvir-te e esqueceram-se dos milagres que realizaste entre eles. Tornaram-se obstinados e, na sua rebeldia, escolheram um líder a fim de voltarem à sua escravidão. Mas tu és um Deus perdoador, um Deus bondoso e misericordioso, muito paciente e cheio de amor. Por isso não os abandonaste, mesmo quando fundiram para si um ídolo na forma de bezerro e disseram: ‘Este é o seu deus, que os tirou do Egito’, ou quando proferiram blasfêmias terríveis. “Foi por tua grande compaixão que não os abandonaste no deserto. De dia a nuvem não deixava de guiá-los em seu caminho, nem de noite a coluna de fogo deixava de brilhar sobre o caminho que deviam percorrer. Deste o teu bom Espírito para instruí-los. Não retiveste o teu maná que os alimentava, e deste-lhes água para matar a sede. Durante quarenta anos tu os sustentaste no deserto; nada lhes faltou, as roupas deles não se gastaram nem os seus pés ficaram inchados. “Deste-lhes reinos e nações, cuja terra repartiste entre eles. Eles conquistaram a terra de Seom, rei de Hesbom, e a terra de Ogue, rei de Basã. Tornaste os seus filhos tão numerosos como as estrelas do céu, e os trouxeste para entrar e possuir a terra que prometeste aos seus antepassados. Seus filhos entraram e tomaram posse da terra. Tu subjugaste diante deles os cananeus, que viviam na terra, e os entregaste nas suas mãos, com os seus reis e com os povos daquela terra, para que os tratassem como bem quisessem. Conquistaram cidades fortificadas e terra fértil; apossaram-se de casas cheias de bens, poços já escavados, vinhas, olivais e muitas árvores frutíferas. Comeram até fartar-se e foram bem alimentados; eles desfrutaram de tua grande bondade. “Mas foram desobedientes e se rebelaram contra ti; deram as costas para a tua Lei. Mataram os teus profetas, que os tinham advertido que se voltassem para ti; e te fizeram ofensas detestáveis. Por isso tu os entregaste nas mãos de seus inimigos, que os oprimiram. Mas, quando foram oprimidos, clamaram a ti. Dos céus tu os ouviste, e na tua grande compaixão deste-lhes libertadores, que os livraram das mãos de seus inimigos. “Mas, tão logo voltavam a ter paz, de novo faziam o que tu reprovas. Então os abandonavas às mãos de seus inimigos para que dominassem sobre eles. E, quando novamente clamavam a ti, dos céus tu os ouvias e na tua compaixão os livravas vez após vez. “Tu os advertiste que voltassem à tua Lei, mas eles se tornaram arrogantes e desobedeceram aos teus mandamentos. Pecaram contra as tuas ordenanças, pelas quais o homem vive se lhes obedece. Com teimosia te deram as costas, tornaram-se obstinados e recusaram-se a ouvir-te. E durante muitos anos foste paciente com eles. Mediante o teu Espírito os advertiste por meio de teus profetas. Contudo, não te deram atenção, de modo que os entregaste nas mãos dos povos vizinhos. Graças, porém, à tua grande misericórdia, não os destruíste nem os abandonaste, pois és Deus bondoso e misericordioso. “Agora, portanto, nosso Deus, ó Deus grande, poderoso e temível, fiel à tua aliança e misericordioso, não fiques indiferente a toda a aflição que veio sobre nós, sobre os nossos reis e os nossos líderes, sobre os nossos sacerdotes e profetas, sobre os nossos antepassados e sobre todo o teu povo, desde os dias dos reis da Assíria até hoje. Em tudo o que nos aconteceu foste justo; agiste com lealdade mesmo quando fomos infiéis. Nossos reis, nossos líderes, nossos sacerdotes e nossos antepassados não seguiram a tua Lei; não deram atenção aos teus mandamentos nem às advertências que lhes fizeste. Mesmo quando estavam no reino deles, desfrutando da tua grande bondade na terra espaçosa e fértil que lhes deste, eles não te serviram nem abandonaram os seus maus caminhos. “Vê, porém, que hoje somos escravos, escravos na terra que deste aos nossos antepassados para que usufruíssem dos seus frutos e das outras boas coisas que ela produz. Por causa de nossos pecados, a sua grande produção pertence aos reis que puseste sobre nós. Eles dominam sobre nós e sobre os nossos rebanhos como bem lhes parece. É grande a nossa angústia!

Neemias 9:5-37

Neemias 9:5b-37 contém a oração dos levitas em nome do povo de Israel, que relembra a história da nação e a fidelidade de Deus apesar da infidelidade do povo. A oração começa com um louvor a Deus por Sua glória e criação, enfatizando Sua singularidade como o único Deus verdadeiro. Os levitas então relembram a história da nação desde Abraão até o exílio babilônico, enfatizando a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, apesar da infidelidade do povo.

A oração destaca a libertação de Israel do Egito, a entrega da Lei, a provisão de maná e água no deserto e a conquista da Terra Prometida. Também destaca a infidelidade do povo, que resultou em seu exílio na Babilônia. A oração reconhece que Deus foi gracioso e misericordioso em todas as circunstâncias e que Ele sempre levantou líderes e profetas para guiar e corrigir Seu povo.

A oração dos levitas destaca a fidelidade de Deus e a infidelidade do povo, mas também enfatiza a misericórdia de Deus em todo o processo. A oração mostra a importância de se lembrar da história de Deus em nossas próprias vidas e de reconhecer a fidelidade de Deus, mesmo em nossos momentos de infidelidade e fracasso.

Essa oração também destaca a importância de buscar a Deus em oração, especialmente quando estamos enfrentando dificuldades ou quando precisamos de orientação em nossas vidas. A oração dos levitas mostra como a oração pode ser usada para renovar nosso compromisso com Deus e para buscar Sua vontade em nossas vidas.

Em resumo, Neemias 9:5b-37 mostra a fidelidade de Deus e a infidelidade do povo de Israel, mas também destaca a misericórdia de Deus em todo o processo. A oração dos levitas nos ensina a importância de lembrar a história de Deus em nossas vidas, buscar a Deus em oração e renovar nosso compromisso com Ele. Esses são princípios importantes para a vida cristã hoje em dia.

III. Renovação da Aliança (9:38)

“Em vista disso tudo, estamos fazendo um acordo, por escrito, e assinado por nossos líderes, nossos levitas e nossos sacerdotes”.

Neemias 9:38

Neemias 9:38 encerra a oração dos levitas e destaca a importância da renovação da aliança com Deus. Os líderes civis, religiosos e todo o povo concordaram em colocar seus selos em um acordo escrito, comprometendo-se a obedecer às leis de Deus. Esse compromisso renovado foi simbolizado pelos líderes que selaram a aliança.

Essa renovação da aliança destaca a importância da obediência a Deus na vida do crente. O ato de selar um acordo escrito com seus selos era um sinal público e solene de que estavam comprometidos com a obediência à vontade de Deus. Isso mostra que a obediência a Deus deve ser levada a sério e que deve ser um compromisso diário e constante na vida do crente.

A renovação da aliança também destaca a importância da unidade na vida da comunidade de crentes. Tanto os líderes religiosos quanto os civis concordaram em colocar seus selos no acordo escrito, mostrando que estavam unidos em seu compromisso com Deus. Isso destaca a importância da unidade na igreja e na vida do crente.

Em resumo, Neemias 9:38 destaca a importância da renovação da aliança com Deus, da obediência à Sua vontade e da unidade na vida da comunidade de crentes. Esses são princípios importantes para a vida cristã hoje em dia e nos lembram da importância de nos comprometermos diariamente com a vontade de Deus e de buscar a unidade com nossos irmãos na fé.

Reflexão de Neemias 9 para os nossos dias

Neemias 9 nos apresenta uma visão impressionante da história de Israel e da fidelidade de Deus apesar da infidelidade do povo. Essa história é uma ilustração poderosa da história da humanidade e da nossa própria relação com Deus.

Assim como Israel, todos nós pecamos e falhamos em obedecer à vontade de Deus. Mas assim como Deus foi fiel a Israel, Ele também é fiel a nós. Deus enviou Seu próprio Filho, Jesus Cristo, para pagar o preço pelos nossos pecados e nos reconciliar com Ele.

Ao confessarmos nossos pecados e colocarmos nossa fé em Cristo, podemos experimentar a graça e a misericórdia de Deus em nossas vidas. E assim como a renovação da aliança em Neemias 9 foi um compromisso público de obediência, também devemos fazer um compromisso público de seguir a Cristo e obedecer à Sua vontade.

Além disso, a oração dos levitas em Neemias 9 destaca a importância de nos lembrarmos da história de Deus em nossas próprias vidas. Devemos lembrar como Deus tem sido fiel em nossas vidas, mesmo em nossos momentos de infidelidade e fracasso.

Finalmente, assim como a renovação da aliança em Neemias 9 destaca a importância da unidade na vida da comunidade de crentes, também devemos buscar a unidade em nossa igreja e na vida do crente em geral. Devemos lembrar que somos todos membros do mesmo corpo de Cristo e que devemos nos apoiar e encorajar mutuamente.

Em resumo, Neemias 9 nos lembra da fidelidade de Deus e da nossa necessidade de confessar nossos pecados, fazer um compromisso público de seguir a Cristo, lembrar da história de Deus em nossas próprias vidas, buscar a unidade na igreja e na vida do crente e experimentar a graça e a misericórdia de Deus em nossas vidas.

Motivos de oração em Neemias 9

  1. Confissão de pecados: Neemias 9 apresenta uma oração de confissão de pecados por parte dos levitas em nome do povo de Israel. Eles reconhecem que pecaram contra Deus e pedem perdão por sua infidelidade. Isso nos lembra da importância de confessarmos nossos próprios pecados e pedir perdão a Deus em oração.
  2. Gratidão pela fidelidade de Deus: A oração dos levitas em Neemias 9 também destaca a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, apesar da infidelidade do povo. Eles agradecem a Deus por Sua misericórdia e graça, mostrando a importância de agradecer a Deus por Sua fidelidade em nossas próprias vidas.
  3. Renovação da aliança com Deus: No final da oração em Neemias 9, os líderes civis, religiosos e todo o povo concordam em colocar seus selos em um acordo escrito, comprometendo-se a obedecer às leis de Deus. Isso mostra a importância de renovarmos nossa aliança com Deus e nos comprometermos com a obediência à Sua vontade em nossas vidas. Podemos orar por um coração obediente a Deus e por força para viver de acordo com Sua vontade em nossas vidas.

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Neemias 8 Estudo: Esdras e a leitura da Lei

Neemias - Bíblia de Estudo Online

Neemias 8 narra a leitura da Lei de Moisés pelo escriba Ezra para o povo de Israel reunido perto da Porta das Águas em Jerusalém. Após a leitura, os israelitas confessaram seus pecados e se comprometeram a obedecer à Lei. A leitura da Lei, que ocorreu no sétimo mês do calendário judaico, coincide com a Festa das Trombetas, e é seguida pela celebração da Festa dos Tabernáculos.

Ezra era um escriba e sacerdote que retornou a Jerusalém com a bênção do rei Artaxerxes com o propósito de ensinar a Lei de Deus aos judeus. O relato mostra que sua pregação teve um grande impacto no povo, que começou a obedecer a Lei de Deus. Quando Nehemiah chegou a Jerusalém e os motivou a reconstruir as muralhas da cidade, o povo pediu a Ezra que continuasse ensinando a Lei.

O capítulo 8 apresenta um padrão de arrependimento, compromisso e celebração que é inspirador para os cristãos hoje. A leitura da Palavra de Deus e a obediência à Sua vontade é uma prática essencial para a vida espiritual de todos os crentes. A celebração e alegria que se seguem são uma demonstração de gratidão e amor a Deus.

Esboço de Neemias 8

I. Leitura da Lei de Moisés (8:1-8)
A. O povo se reúne para ouvir a leitura (8:1-2)
B. Ezra lê a Lei de Moisés para o povo (8:3-8)

II. Confissão de pecados e compromisso com a obediência (8:9-10)
A. O povo chora e se arrepende diante da Palavra de Deus (8:9)
B. Nehemiah encoraja o povo a se alegrar no Senhor e a celebrar (8:10)

III. Celebração da Festa dos Tabernáculos (8:11-18)
A. Os líderes religiosos ensinam o povo sobre a festa (8:13)
B. O povo celebra a festa, construindo cabanas e se regozijando (8:14-17)
C. A celebração da Festa dos Tabernáculos não era tão grande desde os dias de Josué (8:17)
D. Ezra continua a ensinar o povo a Palavra de Deus durante a festa (8:18)

Estudo de Neemias 8 em vídeo

>>>Inscreva-se em nosso Canal no YouTube

I. Leitura da Lei de Moisés (8:1-8)

todo o povo juntou-se como se fosse um só homem na praça, em frente da porta das Águas. Pediram ao escriba Esdras que trouxesse o Livro da Lei de Moisés, que o Senhor dera a Israel. Assim, no dia primeiro do sétimo mês, o sacerdote Esdras trouxe a Lei diante da assembléia, que era constituída de homens e mulheres e de todos os que podiam entender. Ele a leu em voz alta desde o raiar da manhã até o meio-dia, de frente para a praça, em frente da porta das Águas, na presença dos homens, mulheres e de outros que podiam entender. E todo o povo ouvia com atenção a leitura do Livro da Lei. O escriba Esdras estava numa plataforma elevada, de madeira, construída para a ocasião. Ao seu lado, à direita, estavam Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à esquerda estavam Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão. Esdras abriu o livro diante de todo o povo, e este podia vê-lo, pois ele estava num lugar mais alto. E, quando abriu o livro, o povo todo se levantou. Esdras louvou o Senhor, o grande Deus, e todo o povo ergueu as mãos e respondeu: “Amém! Amém! ” Então eles adoraram o Senhor, prostrados, rosto em terra. Os levitas Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã e Pelaías, instruíram o povo na Lei, e todos permaneciam ali. Leram o Livro da Lei de Deus, interpretando-o e explicando-o, a fim de que o povo entendesse o que estava sendo lido.

Neemias 8:1-8

Neemias 8:1-8 é um relato emocionante e inspirador da leitura pública da Lei de Deus para o povo de Israel em Jerusalém. O povo se reúne perto da Porta das Águas para ouvir a leitura da Lei, que é conduzida por Ezra, o escriba.

O primeiro ponto a ser observado é a importância que o povo de Israel dava à Lei de Deus. Eles se reuniram em massa para ouvir a leitura, que durou várias horas. Isso mostra que a Palavra de Deus era valorizada e respeitada pelos israelitas.

O segundo ponto é a ênfase na compreensão da Lei. O texto menciona que Ezra “explicava o sentido” da Lei enquanto a lia. Isso sugere que o objetivo era que o povo entendesse a mensagem da Lei de Deus, e não apenas ouvisse as palavras sendo lidas em voz alta. É importante que a leitura da Palavra de Deus seja acompanhada de explicações e ensinamentos para que as pessoas possam aplicá-la às suas vidas.

O terceiro ponto é a reação do povo à leitura da Lei. Eles se levantam quando a Lei é aberta, se curvam quando Ezra a lê e respondem “amém, amém” quando ele termina. Isso mostra que o povo estava profundamente emocionado pela leitura da Palavra de Deus e reconheceu sua importância.

O último ponto é o papel de Ezra como líder espiritual. Ele é descrito como um escriba e sacerdote que leva a sério sua responsabilidade de ensinar a Lei de Deus. É importante que as igrejas e comunidades tenham líderes espirituais que valorizem a Palavra de Deus e sejam dedicados a ensiná-la com clareza e compreensão.

Em resumo, Neemias 8:1-8 mostra a importância da Palavra de Deus e a necessidade de líderes espirituais comprometidos em ensiná-la de maneira clara e compreensível. Que nós, como crentes, possamos valorizar a Palavra de Deus e sermos inspirados pela sua leitura.

II. Confissão de pecados e compromisso com a obediência (8:9-10)

Então Neemias, o governador, Esdras, o sacerdote e escriba, e os levitas que estavam instruindo o povo disseram a todos: “Este dia é consagrado ao Senhor Deus. Nada de tristeza e de choro! ” Pois todo o povo estava chorando enquanto ouvia as palavras da Lei. E Neemias acrescentou: “Podem sair, e comam e bebam do melhor que tiverem, e repartam com os que nada têm preparado. Este dia é consagrado ao nosso Senhor. Não se entristeçam, porque a alegria do Senhor os fortalecerá”.

Neemias 8:9,10

Neemias 8:9-10 retrata a resposta emocional do povo de Israel à leitura da Lei de Deus conduzida por Ezra, o escriba. O povo começa a chorar quando ouve a Lei sendo lida em voz alta, o que mostra que eles estavam profundamente arrependidos de seus pecados e reconheciam sua necessidade de redenção e perdão.

O primeiro ponto a ser observado é a importância do arrependimento na vida dos crentes. O choro do povo de Israel é uma demonstração de que eles estavam verdadeiramente arrependidos de seus pecados e reconheciam sua necessidade de perdão. É importante que nós, como crentes, também estejamos dispostos a reconhecer nossos pecados e a buscar o perdão de Deus.

O segundo ponto é o compromisso do povo com a obediência à Lei de Deus. Eles se comprometem a obedecer aos mandamentos de Deus e a seguir seus estatutos. Isso mostra que o arrependimento genuíno deve levar à mudança de comportamento e obediência à vontade de Deus.

O terceiro ponto é a importância da Palavra de Deus na vida dos crentes. A leitura da Lei de Deus levou o povo a chorar e a se comprometer com a obediência. Isso mostra que a Palavra de Deus tem o poder de transformar a vida das pessoas e levá-las a um relacionamento mais profundo com Deus.

Em resumo, Neemias 8:9-10 destaca a importância do arrependimento, da obediência e da Palavra de Deus na vida dos crentes. Que nós, como crentes, estejamos dispostos a reconhecer nossos pecados, a nos comprometer com a obediência à vontade de Deus e a valorizar a Palavra de Deus como uma ferramenta poderosa para transformar nossas vidas.

III. Celebração da Festa dos Tabernáculos (8:11-18)

Os levitas tranqüilizaram todo o povo, dizendo: “Acalmem-se porque este é um dia santo. Não fiquem tristes! ” Então todo o povo saiu para comer, beber, repartir com os que nada tinham preparado e para comemorar com grande alegria, pois agora compreendiam as palavras que lhes foram explicadas. No segundo dia do mês, os chefes de todas as famílias, os sacerdotes e os levitas reuniram-se com o escriba Esdras para estudar as palavras da Lei. Descobriram que estava escrito na Lei, que o Senhor tinha ordenado por meio de Moisés, que os israelitas deviam morar em tendas durante a festa do sétimo mês. Por isso anunciaram em todas as suas cidades e em Jerusalém: “Saiam às montanhas e tragam ramos de oliveiras cultivadas, de oliveiras silvestres, de murtas, de tamareiras e de árvores frondosas, para fazerem tendas”, conforme está escrito. Então o povo saiu e trouxe os ramos, e eles mesmos construíram tendas nos seus terraços, nos seus pátios, nos pátios do templo de Deus e na praça junto à porta das Águas e na que fica junto à porta de Efraim. Todos os que tinham voltado do exílio construíram tendas e moraram nelas. Desde os dias de Josué, filho de Num, até aquele dia, os israelitas não tinham celebrado a festa dessa maneira. E a alegria deles foi muito grande. Dia após dia, desde o primeiro até o último dia da festa, Esdras leu o Livro da Lei de Deus. Eles celebraram a festa durante sete dias, e no oitavo dia, conforme o ritual, houve uma reunião solene.

Neemias 8:11-18

Neemias 8:11-18 descreve a celebração da Festa dos Tabernáculos pelos israelitas após a leitura da Lei de Deus conduzida por Ezra, o escriba. A Festa dos Tabernáculos era uma festa importante na tradição judaica e lembrava a peregrinação dos israelitas pelo deserto antes de chegar à Terra Prometida.

O primeiro ponto a ser observado é a importância da celebração na vida dos crentes. Após a leitura da Lei de Deus, o povo de Israel se alegra e celebra a Festa dos Tabernáculos. Isso mostra que a celebração é uma parte importante da vida espiritual e pode ajudar a fortalecer a fé dos crentes.

O segundo ponto é a importância de seguir as tradições e mandamentos de Deus. A Festa dos Tabernáculos era um mandamento de Deus na tradição judaica, e o povo de Israel seguiu essa tradição obedientemente. É importante que nós, como crentes, também sigamos os mandamentos de Deus e as tradições que nos foram transmitidas.

O terceiro ponto é a importância da comunidade na vida dos crentes. A celebração da Festa dos Tabernáculos envolveu toda a comunidade de Israel, e isso mostra que a comunidade é um aspecto importante da vida espiritual. É importante que os crentes estejam em comunhão uns com os outros e apoiem uns aos outros em sua jornada espiritual.

Em resumo, Neemias 8:11-18 destaca a importância da celebração, da obediência aos mandamentos de Deus e da comunidade na vida dos crentes. Que nós, como crentes, estejamos dispostos a celebrar a nossa fé, a seguir os mandamentos de Deus e a apoiar uns aos outros em nossa jornada espiritual.

Reflexão de Neemias 8 para os nossos dias

Ao contemplarmos o capítulo 8 do livro de Neemias, somos lembrados da importância da Palavra de Deus em nossas vidas. Assim como os israelitas se reuniram para ouvir a Lei de Deus sendo lida, nós também precisamos valorizar a Palavra de Deus e buscá-la continuamente em nossas vidas.

E é em Jesus Cristo que encontramos a verdadeira Palavra de Deus encarnada. João 1:1 nos diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Jesus é a Palavra de Deus viva, que veio ao mundo para nos revelar o amor e a vontade do Pai.

Da mesma forma que Ezra explicava o sentido da Lei para o povo de Israel, Jesus veio para nos ensinar e explicar as verdades da Palavra de Deus. Ele disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

E assim como o povo de Israel respondeu emocionalmente à leitura da Lei, nós também somos chamados a responder emocionalmente ao amor de Deus revelado em Jesus Cristo. Devemos reconhecer nossos pecados e arrepender-nos deles, confiando em Jesus como nosso Salvador e Senhor.

E assim como o povo de Israel celebrou a Festa dos Tabernáculos, nós também devemos celebrar a nossa salvação em Cristo, lembrando-nos da obra que ele realizou na cruz por nós.

Portanto, meus irmãos e irmãs, que possamos valorizar a Palavra de Deus em nossas vidas, buscando a verdade em Jesus Cristo. Que possamos responder emocionalmente ao amor de Deus em nossas vidas, arrependendo-nos de nossos pecados e confiando em Jesus como nosso Salvador.

E que possamos celebrar a nossa salvação em Cristo, lembrando-nos da obra redentora que ele realizou por nós na cruz. Que Deus nos abençoe e nos ajude a seguir firmes em sua Palavra.

Motivos de oração em Neemias 8

  1. Gratidão pela Palavra de Deus: Podemos orar para agradecer a Deus pela sua Palavra e pela oportunidade que temos de lê-la, estudá-la e meditar sobre ela. Podemos pedir a Deus para nos ajudar a valorizar a sua Palavra em nossas vidas e nos dar sabedoria e discernimento para aplicá-la em nossa caminhada diária.
  2. Arrependimento pelos nossos pecados: Podemos orar para que Deus nos ajude a reconhecer nossos pecados e a nos arrependermos deles, assim como o povo de Israel fez quando ouviu a Lei de Deus sendo lida. Podemos pedir a Deus para nos conceder a graça do arrependimento e nos ajudar a viver em obediência aos seus mandamentos.
  3. Celebração da salvação em Cristo: Podemos orar para celebrar a nossa salvação em Cristo, assim como o povo de Israel celebrou a Festa dos Tabernáculos. Podemos pedir a Deus para nos ajudar a lembrar da obra redentora que Cristo realizou na cruz por nós e para nos encher de alegria e gratidão por essa salvação tão preciosa. Podemos pedir a Deus para nos ajudar a viver em obediência e serviço a Ele, buscando sempre a sua vontade em nossas vidas.

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Neemias 7 Estudo: Os moradores de Jerusalém após o exílio

Neemias - Bíblia de Estudo Online

Neemias 7 apresenta duas importantes ações: a segurança da cidade e o censo dos repatriados. O objetivo principal de Neemias, além de reconstruir as muralhas, era repovoar Jerusalém com judeus de linhagem pura.

Para isso, ele inicia o censo a partir dos registros dos que retornaram com Zorobabel e outros, incluindo sacerdotes, levitas, cantores e porteiros do templo, servos do templo, e descendentes dos servos de Salomão.

A lista inclui 31.089 pessoas, com um acréscimo de 1.271 em relação ao registro em Esdras. Além disso, Neemias enumera 8.136 animais, principalmente jumentos usados para transporte. Com a população contada, Neemias reforça as medidas de segurança, permitindo que os portões da cidade fossem abertos apenas por algumas horas por dia e mantendo cidadãos como guardas.

Finalmente, o capítulo apresenta uma lista de doações de cabeças de família, governador e povo para o trabalho do templo. Embora haja variações entre os números de registro de Neemias e Esdras, provavelmente devido a erros de cópia, essas listas fornecem uma visão valiosa dos repatriados e suas origens.

Esboço de Neemias 7

I. A segurança da cidade (7:1-3)
A. Reparo dos portões
B. Manutenção das medidas de segurança

II. O censo dos repatriados (7:4-73)
A. Registro dos que retornaram com Zorobabel e outros (7:4-7a)
B. Lista das famílias e clãs (7:8-25)
C. Lista das cidades e vilas (7:26-38)
D. Lista dos sacerdotes (7:39-42)
E. Lista dos levitas, cantores e porteiros do templo (7:43-45)
F. Lista dos servos do templo e descendentes dos servos de Salomão (7:46-60)
G. Lista dos que não podiam traçar sua genealogia (7:61-65)
H. Total da população (7:66-69)
I. Doações para o trabalho do templo (7:70-72)

III. Conclusão (7:73)
A. As pessoas se estabelecem em suas cidades e vilas ancestrais.

Estudo de Neemias 7 em vídeo

>>>Inscreva-se em nosso Canal no YouTube

I. A segurança da cidade (7:1-3)

Depois que o muro foi reconstruído e que eu coloquei as portas no lugar, foram nomeados os porteiros, os cantores e os levitas. Para governar Jerusalém encarreguei o meu irmão Hanani e, com ele, Hananias, comandante da cidade forte, pois Hananias era íntegro e temia a Deus mais do que a maioria dos homens. Eu lhes disse: As portas de Jerusalém não deverão ser abertas enquanto o sol não estiver alto. E antes de deixarem o serviço, os porteiros deverão fechar e travar as portas. Também designei moradores de Jerusalém para sentinelas, alguns em postos no muro, outros em frente das suas casas.

Neemias 7:1-3

Neemias 7:1-3 apresenta a preocupação de Neemias com a segurança da cidade de Jerusalém. Após a reconstrução das muralhas, a próxima etapa era a instalação das portas nas entradas da cidade. Neemias ordenou que as portas fossem mantidas fechadas durante a maior parte do tempo, permitindo sua abertura apenas por algumas horas diárias. Ele também nomeou cidadãos para servirem como guardas nas portas da cidade.

Essas medidas de segurança foram tomadas porque Neemias sabia que seus inimigos ainda estavam ao redor. Ele não queria que a cidade ficasse vulnerável a ataques e sabotagens. Neemias também escolheu pessoalmente os homens que seriam responsáveis pela segurança, garantindo que eles fossem confiáveis e de boa reputação.

Essa preocupação de Neemias com a segurança da cidade tem uma lição para nós hoje em dia. Embora nossos inimigos possam não ser exércitos hostis ou forças inimigas, ainda temos ameaças à nossa segurança pessoal, emocional e espiritual. Podemos ser tentados a permitir que portas sejam abertas em nossas vidas para coisas que não deveriam estar lá, como influências negativas, relacionamentos prejudiciais ou hábitos viciantes. Da mesma forma, precisamos escolher cuidadosamente aqueles que confiamos para nos proteger e guiar, seja em nossas vidas pessoais ou profissionais.

Assim como Neemias tomou medidas proativas para garantir a segurança de Jerusalém, devemos ser diligentes em proteger as áreas vulneráveis de nossas vidas. Precisamos orar a Deus por sabedoria e discernimento, escolher cuidadosamente aqueles que nos cercam e agir com sabedoria e determinação para proteger nossas portas. Quando tomamos medidas para proteger nossa segurança emocional, física e espiritual, podemos viver vidas mais plenas e realizadas, cumprindo o propósito que Deus tem para nós.

II. O censo dos repatriados (7:4-73a)

A. Registro dos que retornaram com Zorobabel e outros (7:4-7)

Ora, a cidade era grande e espaçosa, mas havia poucos moradores, e as casas ainda não tinham sido reconstruídas. Por isso o meu Deus pôs no meu coração reunir os nobres, os oficiais e todo o povo para registrá-los por famílias. Encontrei o registro genealógico dos que foram os primeiros a voltar. E assim estava registrado ali: Estes são os homens da província que voltaram do exílio, os quais Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia levado prisioneiros. Eles voltaram para Jerusalém e para Judá, cada um para a sua própria cidade, em companhia de Zorobabel, Jesua, Neemias, Azarias, Raamias, Naamani, Mardoqueu, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum e Baaná. E esta é a lista e o número dos que retornaram, pelos chefes de família e respectivas cidades…

Neemias 7:4-7

Neemias 7:4-7a apresenta o início do censo dos repatriados em Jerusalém. Neemias começou o registro com aqueles que haviam retornado com Zorobabel e outros líderes para reconstruir o templo e a cidade. Ele queria ter um registro completo e confiável da população de Jerusalém, incluindo informações sobre sua linhagem e famílias.

Essa preocupação de Neemias em ter um registro preciso dos repatriados é importante por várias razões. Em primeiro lugar, isso ajudaria a garantir que apenas aqueles de linhagem pura seriam permitidos em cargos importantes no templo e na comunidade. Em segundo lugar, isso ajudaria a proteger a cidade de influências estrangeiras e traições internas. E em terceiro lugar, isso ajudaria a preservar a história e a cultura dos judeus, garantindo que as futuras gerações soubessem de onde vieram e quem eram seus antepassados.

Hoje em dia, também é importante ter registros precisos e confiáveis de nossa história e cultura. Isso ajuda a preservar nossa identidade e a garantir que possamos passar nossa herança para as futuras gerações. Além disso, registros precisos também ajudam a garantir a justiça e a equidade em questões legais e sociais.

Assim como Neemias iniciou o censo com aqueles que haviam retornado com Zorobabel e outros, também precisamos lembrar de nossas raízes e história. Precisamos valorizar e preservar nossa herança cultural e espiritual, garantindo que essas informações sejam transmitidas para as futuras gerações. E, assim como Neemias tomou medidas proativas para proteger sua cidade, também devemos ser diligentes em proteger nossa história e cultura, garantindo que sejam mantidas vivas e bem preservadas.

B. Lista das famílias e clãs (7:8-25)

os descendentes de Parós 2. 172 de Sefatias 372 de Ara 652 de Paate-Moabe, por meio da linhagem de Jesua e Joabe, 2. 818 de Elão 1. 254 de Zatu 845 de Zacai 760 de Binui 648 de Bebai 628 de Azgade 2. 322 de Adonicão 667 de Bigvai 2. 067 de Adim 655 de Ater, por meio de Ezequias, 98 de Hasum 328 de Besai 324 de Harife 112 de Gibeom 95

Neemias 7:8-25

Neemias 7:8-25 apresenta a lista das famílias e clãs dos repatriados que haviam retornado com Zorobabel e outros líderes para reconstruir Jerusalém e o templo. Essa lista inclui 18 famílias, cada uma com seus próprios líderes e membros. A inclusão desses detalhes indica a importância que Neemias dava a registrar a linhagem e a história dos repatriados.

Essa lista de famílias é importante por várias razões. Em primeiro lugar, ela ajuda a garantir que apenas aqueles de linhagem pura seriam permitidos em cargos importantes no templo e na comunidade. Em segundo lugar, isso ajuda a identificar as origens e histórias de cada família, o que é importante para manter a coesão da comunidade. E em terceiro lugar, isso ajuda a preservar a história e a cultura dos judeus, garantindo que as futuras gerações soubessem de onde vieram e quem eram seus antepassados.

Hoje em dia, também é importante valorizar e preservar a linhagem e a história de nossas famílias. Isso nos ajuda a entender de onde viemos e a manter a conexão com nossas raízes culturais e espirituais. Além disso, o registro preciso de nossa linhagem pode ser importante em questões legais, genealógicas e de identidade.

Assim como Neemias valorizou a linhagem e a história das famílias dos repatriados, também precisamos valorizar e preservar a história de nossas próprias famílias. Precisamos reconhecer a importância de nossa linhagem e nos esforçar para manter a conexão com nossas raízes culturais e espirituais. Quando valorizamos nossa história e preservamos nossas tradições, estamos contribuindo para a preservação de nossa identidade e para o bem-estar de nossas comunidades.

C. Lista das cidades e vilas (7:26-38)

das cidades de Belém e de Netofate 188 de Anatote 128 de Bete-Azmavete 42 de Quiriate-Jearim, Cefira e Beerote 743 de Ramá e Geba 621 de Micmás 122 de Betel e Ai 123 do outro Nebo 52 do outro Elão 1. 254 de Harim 320 de Jericó 345 de Lode, Hadide e Ono 721 de Senaá 3. 930.

Neemias 7:26-38

Neemias 7:26-38 apresenta a lista das cidades e vilas dos repatriados que haviam retornado com Zorobabel e outros líderes para reconstruir Jerusalém e o templo. Essa lista inclui 20 cidades e vilas, cada uma com seus próprios líderes e membros. A inclusão desses detalhes indica a importância que Neemias dava em registrar os locais de origem dos repatriados.

Essa lista de cidades e vilas é importante por várias razões. Em primeiro lugar, ela ajuda a identificar as origens geográficas e históricas de cada família, o que é importante para manter a coesão da comunidade. Em segundo lugar, isso ajuda a preservar a história e a cultura dos judeus, garantindo que as futuras gerações soubessem onde estavam localizadas as comunidades dos repatriados. E em terceiro lugar, isso pode ter sido útil na distribuição de recursos e ajuda entre as diferentes comunidades.

Hoje em dia, também é importante valorizar e preservar a história e a cultura das comunidades de onde viemos. Isso nos ajuda a entender nossa história e a manter a conexão com nossas raízes culturais e espirituais. Além disso, o registro preciso de nossa origem geográfica pode ser importante em questões legais, genealógicas e de identidade.

Assim como Neemias valorizou a lista de cidades e vilas dos repatriados, também devemos valorizar e preservar a história das comunidades de onde viemos. Precisamos reconhecer a importância de nossa origem geográfica e nos esforçar para manter a conexão com nossas raízes culturais e espirituais. Quando valorizamos nossa história e preservamos nossas tradições, estamos contribuindo para a preservação de nossa identidade e para o bem-estar de nossas comunidades.

D. Lista dos sacerdotes (7:39-42)

Os sacerdotes: os descendentes de Jedaías, por meio da família de Jesua, 973 de Imer 1. 052 de Pasur 1. 247 de Harim 1. 017.

Neemias 7:39-42

Neemias 7:39-42 apresenta a lista dos sacerdotes que haviam retornado com Zorobabel e outros líderes para reconstruir Jerusalém e o templo. Essa lista inclui 4.289 sacerdotes, cada um com suas próprias funções e responsabilidades no serviço do templo.

A inclusão desses detalhes indica a importância que Neemias dava em registrar a linhagem e a história dos sacerdotes. Ele queria garantir que apenas aqueles de linhagem pura seriam permitidos em cargos importantes no templo e na comunidade, e que estariam autorizados a realizar as funções sacerdotais necessárias.

Essa lista de sacerdotes é importante por várias razões. Em primeiro lugar, ela ajuda a garantir a pureza e a integridade do serviço no templo. Em segundo lugar, isso ajuda a identificar as funções e responsabilidades específicas de cada sacerdote, o que é importante para garantir que todas as funções do templo sejam realizadas adequadamente. E em terceiro lugar, isso ajuda a preservar a história e a cultura dos judeus, garantindo que as futuras gerações soubessem quem eram os sacerdotes e qual era sua linhagem.

Hoje em dia, também é importante valorizar e preservar a linhagem e a história de nossos líderes religiosos e espirituais. Isso nos ajuda a entender de onde vem nossa tradição religiosa e a manter a conexão com nossas raízes espirituais. Além disso, a lista precisa de nossos líderes religiosos pode ser importante para a manutenção de nossa tradição religiosa e para garantir que suas funções e responsabilidades sejam cumpridas adequadamente.

Assim como Neemias valorizou a lista dos sacerdotes, também devemos valorizar e preservar a história e a linhagem de nossos líderes religiosos e espirituais. Precisamos reconhecer a importância de nossa tradição religiosa e nos esforçar para manter a conexão com nossas raízes espirituais. Quando valorizamos nossa história e preservamos nossas tradições, estamos contribuindo para a preservação de nossa identidade e para o bem-estar de nossas comunidades religiosas.

E. Lista dos levitas, cantores e porteiros do templo (7:43-45)

Os levitas: os descendentes de Jesua, por meio de Cadmiel, pela linhagem de Hodeva 74. Os cantores: os descendentes de Asafe 148. Os porteiros do templo: os descendentes de Salum, Ater, Talmom, Acube, Hatita e Sobai 138.

Neemias 7:43-45

Neemias 7:43-45 apresenta a lista dos levitas que haviam retornado com Zorobabel e outros líderes para reconstruir Jerusalém e o templo. Essa lista inclui 360 levitas, cada um com suas próprias funções e responsabilidades no serviço do templo.

A inclusão desses detalhes indica a importância que Neemias dava em registrar a linhagem e a história dos levitas. Ele queria garantir que apenas aqueles de linhagem pura seriam permitidos em cargos importantes no templo e na comunidade, e que estariam autorizados a realizar as funções levíticas necessárias.

Essa lista de levitas é importante por várias razões. Em primeiro lugar, ela ajuda a garantir a pureza e a integridade do serviço no templo. Em segundo lugar, isso ajuda a identificar as funções e responsabilidades específicas de cada levita, o que é importante para garantir que todas as funções do templo sejam realizadas adequadamente. E em terceiro lugar, isso ajuda a preservar a história e a cultura dos judeus, garantindo que as futuras gerações soubessem quem eram os levitas e qual era sua linhagem.

Hoje em dia, também é importante valorizar e preservar a linhagem e a história de nossos líderes religiosos e espirituais. Isso nos ajuda a entender de onde vem nossa tradição religiosa e a manter a conexão com nossas raízes espirituais. Além disso, a lista precisa de nossos líderes religiosos pode ser importante para a manutenção de nossa tradição religiosa e para garantir que suas funções e responsabilidades sejam cumpridas adequadamente.

Assim como Neemias valorizou a lista dos levitas, também devemos valorizar e preservar a história e a linhagem de nossos líderes religiosos e espirituais. Precisamos reconhecer a importância de nossa tradição religiosa e nos esforçar para manter a conexão com nossas raízes espirituais. Quando valorizamos nossa história e preservamos nossas tradições, estamos contribuindo para a preservação de nossa identidade e para o bem-estar de nossas comunidades religiosas.

F. Lista dos servos do templo e descendentes dos servos de Salomão (7:46-60)

Os servidores do templo: os descendentes de Zia, Hasufa, Tabaote, Queros, Sia, Padom, Lebana, Hagaba, Salmai, Hanã, Gidel, Gaar, Reaías, Rezim, Necoda, Gazão, Uzá, Paséia, Besai, Meunim, Nefusim, Baquebuque, Hacufa, Harur, Baslite, Meída, Harsa, Barcos, Sísera, Tamá, Nesias e Hatifa. Os descendentes dos servos de Salomão: os descendentes de Sotai, Soferete, Perida, Jaala, Darcom, Gidel, Sefatias, Hatil, Poquerete-Hazebaim e Amom. Os servos do templo e os descendentes dos servos de Salomão 392.

Neemias 7:46-60

Neemias 7:46-60 apresenta a lista dos servos do templo e dos descendentes dos servos de Salomão que haviam retornado com Zorobabel e outros líderes para reconstruir Jerusalém e o templo. Essa lista inclui 392 pessoas, cada uma com suas próprias funções e responsabilidades no serviço do templo.

A inclusão desses detalhes indica a importância que Neemias dava em registrar a linhagem e a história dos servos do templo e dos descendentes dos servos de Salomão. Ele queria garantir que apenas aqueles que eram considerados de linhagem pura e que tinham um papel importante na história do templo e da monarquia judaica seriam permitidos em cargos importantes no templo e na comunidade.

Essa lista de servos do templo e dos descendentes dos servos de Salomão é importante por várias razões. Em primeiro lugar, ela ajuda a garantir a pureza e a integridade do serviço no templo. Em segundo lugar, isso ajuda a identificar as funções e responsabilidades específicas de cada pessoa, o que é importante para garantir que todas as funções do templo sejam realizadas adequadamente. E em terceiro lugar, isso ajuda a preservar a história e a cultura dos judeus, garantindo que as futuras gerações soubessem quem eram os servos do templo e os descendentes dos servos de Salomão.

Hoje em dia, também é importante valorizar e preservar a história e a linhagem de nossos líderes religiosos e espirituais. Isso nos ajuda a entender de onde vem nossa tradição religiosa e a manter a conexão com nossas raízes espirituais. Além disso, a lista precisa de nossos líderes religiosos pode ser importante para a manutenção de nossa tradição religiosa e para garantir que suas funções e responsabilidades sejam cumpridas adequadamente.

Assim como Neemias valorizou a lista dos servos do templo e dos descendentes dos servos de Salomão, também devemos valorizar e preservar a história e a linhagem de nossos líderes religiosos e espirituais. Precisamos reconhecer a importância de nossa tradição religiosa e nos esforçar para manter a conexão com nossas raízes espirituais. Quando valorizamos nossa história e preservamos nossas tradições, estamos contribuindo para a preservação de nossa identidade e para o bem-estar de nossas comunidades religiosas.

G. Lista dos que não podiam traçar sua genealogia (7:61-65)

Os que chegaram das cidades de Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adom e Imer, mas não puderam provar que suas famílias eram descendentes de Israel: Os descendentes de Delaías, Tobias e Necoda 642. E dentre os sacerdotes: os descendentes de Habaías, Coz e Barzilai, homem que se casou com uma filha de Barzilai, de Gileade, e que era chamado por aquele nome. Esses procuraram seus registros de família, mas não conseguiram achá-los e, dessa forma, foram considerados impuros para o sacerdócio. Por isso o governador determinou que eles não comessem das ofertas santíssimas enquanto não houvesse um sacerdote para consultar o Urim e o Tumim.

Neemias 7:61-65

Neemias 7:61-65 apresenta a lista dos judeus que haviam retornado do exílio, mas que não conseguiam provar sua linhagem até o sacerdócio levítico. Eles foram impedidos de servir no templo e de participar da distribuição dos alimentos sagrados.

Essa lista destaca a importância da pureza da linhagem dos sacerdotes e levitas. A pureza da linhagem era um requisito essencial para aqueles que serviam no templo e participavam da distribuição dos alimentos sagrados. Aqueles que não podiam provar sua linhagem eram considerados impuros e, portanto, não podiam participar dessas atividades sagradas.

Essa lista também destaca a importância da genealogia para a comunidade judaica. A genealogia era uma maneira importante de se conectar com a história e a cultura judaica e de se identificar como parte da comunidade. Aqueles que não podiam provar sua linhagem eram considerados estrangeiros ou forasteiros e não eram totalmente aceitos na comunidade.

Hoje em dia, embora a pureza da linhagem não seja mais um requisito para o serviço religioso, ainda é importante conhecer e preservar nossa história e genealogia. Saber de onde viemos e quem são nossos antepassados pode nos ajudar a entender melhor a nós mesmos e a nossa identidade como pessoas e comunidades.

Além disso, essa lista nos lembra da importância da integridade e da honestidade em nossas vidas. É importante sermos honestos sobre nossa linhagem e origens, e reconhecer que nossa identidade e conexão com a comunidade podem ser afetadas por nossa capacidade de provar nossa genealogia. Assim como a linhagem era importante para os judeus que retornaram do exílio, também devemos valorizar e preservar nossa história e genealogia, a fim de manter a conexão com nossas raízes e identidade.

H. Total da população (7:66-69)

O total de todos os registrados foi 42. 360 homens, além de seus 7. 337 servos e servas; havia entre eles 245 cantores e cantoras. Possuíam 736 cavalos, 245 mulas, 435 camelos e 6. 720 jumentos.

Neemias 7:66-69

Neemias 7:66-69 apresenta o número total de pessoas que retornaram do exílio babilônico e se estabeleceram em Jerusalém e nas cidades circunvizinhas. O número total foi de 42.360 pessoas.

Essa lista destaca a importância da preservação da história e do registro dos eventos passados. Neemias fez questão de registrar o número exato de pessoas que retornaram do exílio, a fim de deixar um registro preciso daqueles que ajudaram a reconstruir Jerusalém e o templo.

Além disso, a lista destaca a importância da união e cooperação em prol de um objetivo comum. Todas as pessoas que retornaram do exílio babilônico se uniram para ajudar na reconstrução de Jerusalém e do templo, cada uma com sua própria contribuição.

Hoje em dia, também é importante valorizar e preservar a história de nossas comunidades e registrar os eventos significativos para a posteridade. Essa prática ajuda a manter viva a memória das realizações passadas e a inspirar futuras gerações a continuar a tradição.

Além disso, essa lista nos lembra da importância da união e cooperação para alcançar um objetivo comum. Quando nos unimos em prol de um objetivo, podemos realizar coisas significativas e superar desafios que parecem intransponíveis. Assim como os judeus que retornaram do exílio babilônico, devemos valorizar a união e a cooperação em nossas comunidades e trabalhar juntos para alcançar nossos objetivos comuns.

Em resumo, Neemias 7:66-69 nos lembra da importância da preservação da história e do registro dos eventos significativos, bem como da importância da união e cooperação em prol de um objetivo comum.

I. Doações para o trabalho do templo (7:70-72)

Alguns dos chefes das famílias contribuíram para o trabalho. O governador deu à tesouraria oito quilos de ouro, 50 bacias e 530 vestes para os sacerdotes. Alguns dos chefes das famílias deram à tesouraria, para a realização do trabalho, cento e sessenta quilos de ouro e uma tonelada e trezentos e vinte quilos de prata. O total dado pelo restante do povo foi de cento e sessenta quilos de ouro, uma tonelada e duzentos quilos de prata e 67 vestes para os sacerdotes.

Neemias 7:70-72

Neemias 7:70-72 apresenta a generosidade do povo de Judá para ajudar na reconstrução do templo. Os líderes das famílias, governadores e o próprio Neemias deram grandes quantidades de dinheiro e suprimentos para ajudar na obra.

Essa lista destaca a importância da generosidade e do espírito de colaboração em prol de um objetivo comum. A generosidade do povo de Judá para com o templo mostra o seu compromisso com a restauração da adoração a Deus e a importância que eles davam ao serviço no templo.

Além disso, a lista também destaca a importância do sacrifício pessoal em prol de um objetivo maior. Os líderes das famílias, governadores e Neemias deram grandes quantidades de dinheiro e suprimentos, demonstrando que estavam dispostos a sacrificar seus próprios recursos em prol da obra de Deus.

Hoje em dia, também é importante valorizar e incentivar a generosidade e o espírito de colaboração em nossas comunidades. Quando nos unimos em prol de um objetivo comum e somos generosos com nossos recursos, podemos alcançar coisas significativas e ajudar aqueles que estão necessitados.

Além disso, essa lista nos lembra da importância do sacrifício pessoal em prol de um objetivo maior. Às vezes, precisamos sacrificar nossos próprios interesses e recursos em prol de um objetivo maior, como a obra de Deus ou ajudar aqueles que estão em necessidade.

Em resumo, Neemias 7:70-72 nos lembra da importância da generosidade e do espírito de colaboração em prol de um objetivo comum, bem como do sacrifício pessoal em prol de um objetivo maior.

III. Conclusão (7:73)

Os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores e os servidores do templo, e também alguns do povo e os demais israelitas, estabeleceram-se em suas próprias cidades. Quando chegou o sétimo mês e os israelitas tinham se instalado em suas cidades,

Neemias 7:73

Neemias 7:73 encerra a lista dos que retornaram do exílio babilônico e se estabeleceram em Jerusalém e nas cidades circunvizinhas. Eles se estabeleceram em suas próprias cidades e vilas.

Essa lista destaca a importância de ter um lugar para chamar de lar. Após o exílio babilônico, muitos judeus perderam sua terra natal e foram forçados a viver em um país estrangeiro. Quando puderam finalmente retornar, eles buscaram estabelecer-se em suas próprias cidades e vilas, reconstruindo e reavivando a vida comunitária.

Além disso, a lista destaca a importância da perseverança e da fé em tempos difíceis. Os judeus que retornaram do exílio babilônico enfrentaram muitas dificuldades e desafios, incluindo a reconstrução de uma cidade devastada e a restauração da adoração a Deus. No entanto, eles perseveraram e mantiveram sua fé, o que os ajudou a superar esses desafios.

Hoje em dia, também é importante valorizar e preservar a ideia de lar e comunidade. Ter um lugar para chamar de lar e uma comunidade para pertencer é essencial para o nosso senso de pertencimento e identidade. Além disso, a perseverança e a fé em tempos difíceis também são importantes para superar os desafios da vida.

Em resumo, Neemias 7:73a nos lembra da importância de ter um lugar para chamar de lar e uma comunidade para pertencer, bem como da importância da perseverança e da fé em tempos difíceis.

Reflexão de Neemias 7 para os nossos dias

Ao ler a lista dos que retornaram do exílio babilônico e se estabeleceram em Jerusalém em Neemias 7, podemos encontrar várias lições importantes para os nossos dias.

Em primeiro lugar, essa lista nos lembra da importância de ter um lar e uma comunidade para pertencer. Como cristãos, nossa comunidade é a igreja, e nossa casa é o lar que Deus nos providenciou. Devemos valorizar e cuidar de ambos, pois eles nos dão um senso de pertencimento e identidade.

Em segundo lugar, a lista destaca a importância da perseverança e da fé em tempos difíceis. Como cristãos, enfrentamos muitos desafios em nossas vidas, mas podemos perseverar e manter nossa fé em Deus, sabendo que Ele está conosco em todos os momentos.

Além disso, a lista também destaca a importância da generosidade e do sacrifício pessoal em prol de um objetivo maior. Como cristãos, devemos ser generosos e sacrificar nossos próprios recursos para ajudar aqueles que estão em necessidade e para a obra de Deus.

Mas, acima de tudo, essa lista aponta para Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Ele é a razão pela qual perseveramos em tempos difíceis, a fonte de nossa generosidade e sacrifício, e aquele que nos dá um lar e uma comunidade em Sua igreja.

Assim como os judeus retornaram do exílio babilônico para reconstruir Jerusalém e o templo, nós, como cristãos, temos a missão de reconstruir e restaurar a obra de Deus em nosso mundo. E só podemos fazer isso por meio de Jesus Cristo, que nos capacita a perseverar, ser generosos e sacrificar por amor a Ele e aos outros.

Que possamos olhar para Jesus Cristo em tudo o que fazemos, e que nossas vidas sejam um testemunho vivo de Sua graça e amor.

Que Deus abençoe a todos nós.

Motivos de oração em Neemias 7

  1. Por proteção e segurança – Neemias 7:1-3 fala sobre a necessidade de manter a segurança da cidade recém-reconstruída. Podemos orar por proteção e segurança em nossas próprias comunidades e cidades, para que Deus possa nos proteger de qualquer perigo ou ameaça.
  2. Pela perseverança e fé – Neemias 7:4-7a destaca a importância da perseverança e da fé em tempos difíceis. Podemos orar para que Deus nos ajude a perseverar em nossa jornada cristã, especialmente quando enfrentamos desafios e adversidades. Podemos pedir a Ele que nos dê força para permanecer firmes em nossa fé e confiar em Sua fidelidade.
  3. Pela generosidade e sacrifício – Neemias 7:70-72 fala sobre a generosidade e sacrifício do povo de Judá para ajudar na reconstrução do templo. Podemos orar por um coração generoso e disposto a sacrificar nossos próprios recursos para ajudar os necessitados e para a obra de Deus. Podemos pedir a Deus para nos capacitar a ser generosos e sacrificar por amor a Ele e aos outros.

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Neemias 6 Estudo: Com a Ajuda de Deus

Neemias - Bíblia de Estudo Online

Neemias 6 relata as três tentativas de inimigos de parar a reconstrução das muralhas de Jerusalém. A primeira tentativa foi um plano de assassinato contra Neemias, líder da obra. Sanbalate, Tobias e Gesém o convidaram para se encontrar com eles em uma aldeia, mas Neemias percebeu que era uma armadilha e recusou.

A segunda tentativa foi uma calúnia: Sanbalate enviou uma carta acusando Neemias de tentar se tornar rei. Novamente, Neemias discerniu a armadilha e orou a Deus para lidar com seus inimigos. A terceira tentativa foi uma traição: os inimigos tentaram atrair Neemias para dentro do templo, violando a lei de Deus. Novamente, Neemias recusou e orou por sua proteção.

No final do capítulo, o trabalho nas muralhas foi concluído em apenas 52 dias, um testemunho da ajuda de Deus. No entanto, os inimigos não desistiram e continuaram a ameaçar a segurança de Jerusalém.

Neemias ordenou medidas de segurança para garantir que a cidade permanecesse segura. O capítulo 6 é uma lição sobre como os inimigos de Deus tentam nos impedir de fazer a obra de Deus, mas se confiarmos em Deus e permanecermos vigilantes, Ele nos protegerá.

Esboço de Neemias 6

I. A tentativa de assassinato contra Neemias (6:1-4)
A. Os inimigos tentam parar a obra de reconstrução das muralhas (6:1-2)
B. Convite para Neemias se encontrar com Sanbalate, Tobias e Gesém (6:2-3)
C. Neemias recusa o convite percebendo a armadilha (6:4)

II. A tentativa de calúnia contra Neemias (6:5-9)
A. Sanbalate envia uma carta acusando Neemias de tentar se tornar rei (6:5-7)
B. Neemias discerni a armadilha e ora a Deus (6:8-9)

III. A tentativa de traição contra Neemias (6:10-14)
A. Inimigos tentam atrair Neemias para dentro do templo violando a lei de Deus (6:10-11)
B. Neemias recusa novamente e ora a Deus por proteção (6:12-14)

IV. Conclusão da reconstrução das muralhas (6:15-19)
A. As muralhas são concluídas em 52 dias com a ajuda de Deus (6:15)
B. Inimigos são desencorajados pela conclusão da obra (6:16)
C. Tobia tenta intimidar Neemias com ameaças (6:17-19)

Estudo de Neemias 6 em vídeo

>>>Inscreva-se em nosso Canal no YouTube

I. A tentativa de assassinato contra Neemias (6:1-4)

Quando Sambalate, Tobias, Gesém, o árabe, e o restante de nossos inimigos souberam que eu havia reconstruído o muro e que não havia ficado nenhuma brecha, embora até então eu ainda não tivesse colocado as portas nos seus lugares, Sambalate e Gesém mandaram-me a seguinte mensagem: “Venha, vamos nos encontrar num dos povoados da planície de Ono”. Eles, contudo, estavam tramando fazer-me mal; por isso enviei-lhes mensageiros com esta resposta: “Estou executando um grande projeto e não posso descer. Por que parar a obra para ir encontrar-me com vocês? ” Eles me mandaram quatro vezes a mesma mensagem, e em todas elas dei-lhes a mesma resposta.

Neemias 6:1-4

O capítulo 6 de Neemias relata as várias tentativas dos inimigos de Neemias para parar a obra de reconstrução das muralhas de Jerusalém. A primeira tentativa foi um plano de assassinato contra Neemias, líder da obra. Sanbalate, Tobias e Gesém, os principais oponentes da reconstrução, convidaram Neemias para um encontro em uma aldeia próxima, no Vale de Ono, a cerca de 25 milhas ao noroeste de Jerusalém. Neemias sabia que era uma armadilha para matá-lo ou pelo menos desacreditá-lo, e recusou o convite.

É interessante notar que os inimigos de Neemias mudaram de tática. Antes, eles tentaram parar a construção das muralhas através da violência e intimidação. Agora, eles estavam se concentrando em Neemias, percebendo que, se pudessem desacreditá-lo ou removê-lo do cenário, poderiam derrubar todo o projeto.

Mas Neemias não se deixou enganar e percebeu que seus inimigos estavam conspirando contra ele. Ele recusou o convite com a desculpa de que estava ocupado com um projeto importante e não podia deixá-lo desacompanhado. Ao fazer isso, ele não acusou seus oponentes diretamente, mas deu-lhes a oportunidade de provar que eram bem-intencionados. No entanto, seus inimigos revelaram suas verdadeiras intenções ao insistirem no convite quatro vezes.

A tática de Neemias nos ensina uma lição importante sobre como lidar com a oposição. Ele não se apressou em responder à conspiração de seus inimigos, mas esperou pacientemente até que suas verdadeiras intenções fossem reveladas. Em vez de lutar contra seus inimigos diretamente, ele usou sua astúcia para contorná-los. É uma estratégia que pode nos ajudar a superar a oposição em nossas próprias vidas.

Além disso, Neemias confiou em Deus para protegê-lo. Ele sabia que Deus estava ao seu lado e isso o deu coragem para enfrentar seus inimigos. Como cristãos, também podemos confiar em Deus em meio às adversidades. Quando enfrentamos a oposição, podemos confiar em Deus para nos ajudar a superar qualquer obstáculo que surja em nosso caminho.

II. A tentativa de calúnia contra Neemias (6:5-9)

Então, na quinta vez, Sambalate mandou-me um dos seus homens de confiança com a mesma mensagem; ele tinha na mão uma carta aberta em que estava escrito: “Dizem entre as nações, e Gesém diz que é verdade, que você e os judeus estão tramando uma revolta e que, por isso, estão reconstruindo o muro. Além do mais, conforme dizem, você está na iminência de se tornar o rei deles, e até nomeou profetas para fazerem em Jerusalém a seguinte proclamação a seu respeito: ‘Há um rei em Judá! ’ Ora, essa informação será levada ao rei; por isso, vamos conversar”. Eu lhe mandei esta resposta: Nada disso que você diz está acontecendo; é pura invenção da sua cabeça. Estavam todos tentando intimidar-nos, pensando: “Eles serão enfraquecidos e não concluirão a obra”. Eu, porém, orei: Agora, fortalece as minhas mãos!

Neemias 6:5-9

Neemias 6:5-9 relata a segunda tentativa dos inimigos de Neemias de interromper a obra de reconstrução das muralhas de Jerusalém, desta vez usando uma tática de calúnia. Sanbalate enviou uma carta a Neemias com uma acusação falsa de que Neemias estava tentando se tornar rei. O objetivo da carta era difamar a reputação de Neemias e criar medo e desconfiança entre o povo.

A carta era particularmente insidiosa, pois ela dava a impressão de que Sanbalate e seus comparsas estavam preocupados com o bem-estar de Neemias. A carta dizia que Sanbalate havia ouvido rumores sobre uma conspiração para matar Neemias e que, por isso, queria protegê-lo. Mas, na verdade, a carta era apenas uma tentativa de intimidar Neemias e afetar a conclusão da obra.

No entanto, Neemias não se deixou enganar. Ele sabia que seus inimigos estavam tentando difamá-lo e difundir mentiras. Ele também sabia que a carta era uma tentativa de fazê-lo sentir medo e parar a obra. Em vez disso, ele orou a Deus por força e confiança para continuar a construção das muralhas.

A resposta de Neemias às acusações falsas nos ensina uma lição importante sobre como lidar com a oposição. Em vez de responder com raiva ou desespero, ele confiou em Deus para lidar com a situação. Em vez de permitir que as mentiras e acusações falsas o afetassem, ele permaneceu firme em sua fé e na convicção de que Deus estava com ele.

Além disso, Neemias não estava sozinho em sua luta contra a oposição. Ele contou com o apoio de seu povo e de outros líderes. É importante lembrar que, quando enfrentamos a oposição, não precisamos lutar sozinhos. Podemos buscar apoio em nossos amigos, familiares e líderes religiosos. E acima de tudo, podemos confiar em Deus para nos dar a força e a sabedoria para superar a oposição e completar a obra que Ele nos chamou para fazer.

III. A tentativa de traição contra Neemias (6:10-14)

Um dia fui à casa de Semaías, filho de Delaías, neto de Meetabel, que estava trancado portas adentro. Ele disse: “Vamos encontrar-nos na casa de Deus, no templo, a portas fechadas, pois estão querendo matá-lo; eles virão esta noite”. Todavia, eu lhe respondi: Acha que um homem como eu deveria fugir? Alguém como eu deveria entrar no templo para salvar a vida? Não, eu não irei! Percebi que Deus não o tinha enviado, e que ele tinha profetizado contra mim porque Tobias e Sambalate o tinham contratado. Ele tinha sido pago para me intimidar, a fim de que eu cometesse um pecado agindo assim, e então eles poderiam difamar-me e desacreditar-me. Lembra-te do que fizeram Tobias e Sambalate, meu Deus, lembra-te também da profetisa Noadia e do restante dos profetas que estão tentando me intimidar.

Neemias 6:10-14

Neemias 6:10-14 relata a terceira tentativa dos inimigos de Neemias de interromper a obra de reconstrução das muralhas de Jerusalém, desta vez usando a tática de traição. Os inimigos de Neemias tentaram fazer com que ele entrasse no Templo de Jerusalém, o que seria uma violação das leis religiosas judaicas e poderia desacreditá-lo perante o povo.

Eles enviaram Shemaías, um homem em quem Neemias confiava, para pedir que ele fosse ao Templo para se encontrar com ele. Shemaías alegou ser um profeta que tinha uma mensagem importante para Neemias. No entanto, Neemias percebeu que era uma armadilha e recusou o convite.

A resposta de Neemias a essa tentativa de traição é inspiradora. Ele não se deixou intimidar pelos inimigos e não permitiu que o medo o controlasse. Em vez disso, ele confiou em Deus e seguiu o que sabia que era certo. Ele se recusou a entrar no Templo, sabendo que isso seria uma violação das leis religiosas. Ele também reconheceu que Shemaías não era um verdadeiro profeta e que estava trabalhando para os inimigos de Neemias.

A história de Neemias nos ensina a importância da vigilância e da sabedoria. Neemias foi capaz de reconhecer as táticas de seus inimigos e não caiu em suas armadilhas. Ele também contou com o apoio de Deus e confiou em Sua orientação. Quando enfrentamos a oposição em nossas vidas, podemos aprender com Neemias e permanecer vigilantes e sábios, confiando em Deus para nos guiar e proteger. Podemos resistir à tentação de comprometer nossos valores e permanecer fiéis ao que sabemos ser certo, mesmo quando enfrentamos pressão ou oposição.

IV. Conclusão da reconstrução das muralhas (6:15-19)

O muro ficou pronto no dia vinte e cinco de elul, em cinqüenta e dois dias. Quando todos os nossos inimigos souberam disso, todas as nações vizinhas ficaram atemorizadas e abateu-se o seu orgulho, pois perceberam que essa obra havia sido executada com a ajuda de nosso Deus. E também, naqueles dias, os nobres de Judá estavam enviando muitas cartas a Tobias, que lhes enviava suas respostas. Porque muitos de Judá estavam comprometidos com ele por juramento, visto que era genro de Secanias, filho de Ara, e seu filho Joanã havia se casado com a filha de Mesulão, neto de Berequias. Até ousavam elogiá-lo na minha presença e iam contar-lhe o que eu dizia. E Tobias continuou a enviar-me cartas para me intimidar.

Neemias 6:15-19

Neemias 6:15-19 relata o sucesso da obra de reconstrução das muralhas de Jerusalém, que foi concluída em apenas 52 dias. Esse era um empreendimento enorme e difícil, mas Neemias liderou seu povo com coragem e determinação, e a obra foi concluída com sucesso.

A conclusão da obra é uma prova da fé e da confiança de Neemias em Deus. Ele enfrentou muitos obstáculos e oposição durante a construção das muralhas, mas nunca perdeu a fé em Deus e em seu propósito. Ele sabia que, com a ajuda de Deus, ele seria capaz de concluir a obra.

Além disso, a conclusão da obra foi um testemunho poderoso da presença de Deus entre Seu povo. A obra foi concluída em tempo recorde, apesar dos muitos obstáculos e da oposição dos inimigos de Neemias. Isso mostrou que Deus estava com Seu povo e que nada poderia impedi-los de cumprir Sua vontade.

A conclusão da obra também teve um impacto prático na vida do povo. As muralhas foram reconstruídas, o que significava que a cidade estava segura e protegida. O povo pôde voltar a viver em segurança e proteção, sem medo de ataques inimigos.

A história de Neemias nos ensina a importância da fé e da determinação. Quando enfrentamos dificuldades ou oposição em nossas vidas, podemos aprender com Neemias e confiar em Deus para nos dar a força e a sabedoria para superá-las. Podemos seguir o exemplo de Neemias e nunca perder de vista nosso propósito ou nossa fé em Deus. E, acima de tudo, podemos confiar que Deus está sempre conosco e que nada pode nos impedir de cumprir Sua vontade.

Reflexão de Neemias 6 para os nossos dias

Assim como Neemias, enfrentamos oposição e dificuldades em nossa jornada cristã. Mas assim como ele, podemos ter confiança em Deus e Sua orientação para nos guiar e nos proteger.

Ao enfrentar oposição, Neemias confiou em Deus e permaneceu firme em sua fé. Da mesma forma, devemos confiar em Deus e permanecer firmes em nossa fé, sabendo que Ele está sempre conosco e que podemos superar qualquer obstáculo com Sua ajuda.

Além disso, a obra de Neemias foi concluída em tempo recorde e foi um testemunho poderoso da presença de Deus entre Seu povo. Da mesma forma, podemos ser testemunhas poderosas da presença de Deus em nossas vidas e em nossas comunidades, mostrando amor, graça e misericórdia a todos ao nosso redor.

Mas assim como Neemias enfrentou a oposição de seus inimigos, também enfrentaremos oposição em nossa jornada cristã. Mas devemos lembrar que temos um defensor em Jesus Cristo, que lutou por nós e nos salvou da condenação eterna. Devemos nos apoiar em Sua graça e em Seu poder para superar qualquer oposição que enfrentarmos.

Portanto, meus irmãos e irmãs, que possamos seguir o exemplo de Neemias e confiar em Deus em todas as situações. Que possamos ser testemunhas poderosas da presença de Deus em nossas vidas e em nossas comunidades. E que possamos nos apoiar em Jesus Cristo, nosso defensor e salvador, em todas as coisas.

Motivos de oração em Neemias 6

  1. Proteção contra oposição e perseguição – Neemias enfrentou muita oposição e perseguição enquanto liderava a reconstrução das muralhas de Jerusalém. Da mesma forma, podemos enfrentar oposição e perseguição em nossa jornada cristã. Podemos orar por proteção contra nossos inimigos e por força e coragem para enfrentar a oposição com confiança em Deus.
  2. Sabedoria e discernimento – Neemias enfrentou vários desafios e teve que tomar muitas decisões difíceis durante a reconstrução das muralhas. Podemos orar por sabedoria e discernimento em todas as nossas decisões e escolhas, para que possamos seguir a vontade de Deus em nossas vidas e em nossos ministérios.
  3. Fidelidade e perseverança – Neemias enfrentou muitos obstáculos e desafios durante a reconstrução das muralhas, mas ele permaneceu fiel e perseverante em sua tarefa. Podemos orar por fidelidade e perseverança em nossa jornada cristã, para que possamos permanecer firmes em nossa fé e em nossos propósitos, mesmo diante de dificuldades e oposição.

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

error: