Josué 14 nos traz um momento decisivo na história de Israel. Depois de atravessar o rio Jordão e conquistar a cidade de Jericó, Josué divide a terra prometida entre as tribos de Israel. Neste capítulo em particular, encontramos a história de Calebe, um dos espias enviados por Moisés para explorar a terra de Canaã.
Calebe, juntamente com Josué, foi um dos únicos espias que confiou na promessa de Deus de que a terra seria deles e recomendou a sua conquista. Como recompensa pela sua fé e fidelidade, Deus prometeu a Calebe uma porção de terra na região montanhosa de Hebrom, onde habitavam os gigantes.
Neste capítulo, Calebe, já com 85 anos, aparece diante de Josué e pede a terra que lhe foi prometida. Ele demonstra sua força e coragem, dizendo que ainda está pronto para lutar contra os gigantes e conquistar a terra que Deus lhe prometeu. Com isso, Calebe nos ensina a importância da fé e da confiança em Deus, mesmo diante das maiores dificuldades e desafios da vida.
Assim, o capítulo 14 de Josué nos traz uma mensagem de perseverança e confiança em Deus, encorajando-nos a nunca desistirmos daquilo que Ele prometeu, mesmo que pareça impossível aos olhos humanos.
Esboço de Josué 14
I. A herança de Calebe (14:1-5)
A. A divisão da terra de Canaã
B. Calebe pede a Josué a terra que lhe foi prometida
C. Calebe relembra a promessa de Deus
II. A fidelidade de Calebe (14:6-15)
A. Calebe descreve sua missão como espião
B. Calebe confia na promessa de Deus
C. Calebe é recompensado com a terra de Hebrom
D. Calebe expulsa os descendentes de Enaque da sua herança
Foram estas as terras que os israelitas receberam por herança em Canaã, e que o sacerdote Eleazar, Josué, filho de Num, e os chefes dos clãs das tribos dos israelitas repartiram entre eles.
A divisão da herança foi decidida por sorteio entre as nove tribos e meia, como o Senhor tinha ordenado por meio de Moisés,
pois Moisés já tinha dado herança às duas tribos e meia a leste do Jordão. Mas aos levitas não dera herança entre os demais.
Os filhos de José formaram as duas tribos de Manassés e Efraim. Os levitas não receberam porção alguma da terra; receberam apenas cidades onde viver, com pastagens para os seus rebanhos.
Os israelitas dividiram a terra conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés.
Josué 14:1-5
Neste trecho, Josué reúne as tribos de Israel em Siló para a distribuição da terra prometida por Deus. O texto destaca a importância dessa distribuição, pois ela era vista como uma realização da promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó. A terra era vista como uma herança divina para o povo de Israel.
No entanto, antes de começar a distribuição, Josué lembra que ainda há terras a serem conquistadas e que é necessário coragem e obediência a Deus para alcançá-las. A importância da obediência é reforçada, pois é ela que garantirá a posse da terra.
Além disso, há uma menção especial ao caso dos levitas. Como não receberiam terras, Josué lhes concede cidades para que habitassem e pastoreassem o povo. É interessante notar que mesmo sem a posse da terra, os levitas eram parte fundamental do plano de Deus para Israel.
Por fim, a distribuição da terra é iniciada. O texto destaca a importância de Deus na escolha e divisão das terras, enfatizando que Ele cumpre suas promessas e concede a cada um segundo a sua vontade.
Podemos aprender com esse trecho que a obediência a Deus é fundamental para alcançarmos nossas promessas. Assim como os israelitas precisavam confiar em Deus para conquistar a terra prometida, nós também precisamos confiar em sua vontade e seguir suas instruções para alcançarmos nossas bênçãos.
II. A fidelidade de Calebe (14:6-15)
Os homens de Judá vieram a Josué em Gilgal, e Calebe, filho do quenezeu Jefoné, lhe disse: “Você sabe o que o Senhor disse a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, sobre mim e sobre você.
Eu tinha quarenta anos quando Moisés, servo do Senhor, enviou-me de Cades-Barnéia para espionar a terra. Eu lhe dei um relatório digno de confiança,
mas os meus irmãos israelitas que foram comigo fizeram o povo desanimar-se de medo. Eu, porém, fui inteiramente fiel ao Senhor, ao meu Deus.
Por isso naquele dia Moisés me jurou: ‘Certamente a terra em que você pisou será uma herança perpétua para você e para os seus descendentes, porquanto você foi inteiramente fiel ao Senhor, ao meu Deus’.
“Pois bem, o Senhor manteve-me vivo, como prometeu. E foi há quarenta e cinco anos que ele disse isso a Moisés, quando Israel caminhava pelo deserto. Por isso aqui estou hoje, com oitenta e cinco anos de idade!
Ainda estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; tenho agora tanto vigor para ir à guerra como naquela época.
Dê-me, pois, a região montanhosa que naquela ocasião o Senhor me prometeu. Na época, você ficou sabendo que os enaquins lá viviam com suas cidades grandes e fortificadas; mas, se o Senhor estiver comigo, eu os expulsarei de lá, como ele prometeu”.
Então Josué abençoou Calebe, filho de Jefoné, e lhe deu Hebrom por herança.
Por isso, até hoje, Hebrom pertence aos descendentes de Calebe, filho do quenezeu Jefoné, pois ele foi inteiramente fiel ao Senhor, ao Deus de Israel.
Hebrom era chamada Quiriate-Arba, em homenagem a Arba, o maior dos enaquins. E a terra teve descanso da guerra.
Josué 14:6-15
Calebe é apresentado como um dos espias enviados por Moisés para explorar a terra de Canaã, juntamente com Josué. Ele é destacado como um homem de fé, que confiou na promessa de Deus e recomendou a conquista da terra. Agora, em sua velhice, Calebe pede a Josué a herança que lhe foi prometida, a terra montanhosa de Hebrom, onde habitavam os gigantes.
Calebe demonstra sua coragem e confiança em Deus, afirmando que ainda está pronto para lutar contra os gigantes e conquistar a terra que Deus lhe prometeu. Ele não se abate com a idade, mas se mantém firme na sua fé e na sua convicção.
Josué atende ao pedido de Calebe e concede-lhe a sua herança. Calebe então expulsa os descendentes de Enaque da sua herança, cumprindo a promessa feita por Deus.
Essa história nos ensina a importância da fé e da confiança em Deus. Assim como Calebe, devemos confiar na promessa de Deus e agir com coragem e determinação, mesmo diante das dificuldades e desafios da vida. Devemos acreditar que Deus é fiel e cumpre suas promessas, e que Ele está conosco em todas as circunstâncias.
Além disso, a história de Calebe nos lembra que nunca é tarde demais para buscarmos as promessas de Deus em nossas vidas. Independentemente da idade ou das circunstâncias, podemos crer em Deus e buscar aquilo que Ele nos prometeu, sabendo que Ele é fiel para cumprir o que prometeu.
Reflexão de Josué 14 para os nossos dias
Assim como Calebe confiou na promessa de Deus e agiu com coragem e determinação para conquistar sua herança, Jesus também confiou na vontade de Deus e agiu com coragem e determinação para conquistar a nossa herança eterna. Ele enfrentou os gigantes do pecado e da morte e nos concedeu a vida eterna em Deus.
Assim como Calebe, que recebeu uma herança como recompensa pela sua fidelidade, nós também recebemos uma herança em Cristo Jesus. Ele nos concedeu o perdão dos pecados, a reconciliação com Deus e a vida eterna em sua presença. Essa herança é fruto da sua morte e ressurreição, que nos libertou do poder do pecado e da morte.
Além disso, assim como Calebe nos ensina a importância da perseverança na fé, Jesus também nos ensina a perseverar na fé e na esperança da nossa herança eterna. Devemos confiar na promessa de Deus em Cristo e perseverar na nossa caminhada, mesmo diante das dificuldades e desafios da vida.
Por fim, assim como a distribuição da terra de Canaã foi uma realização da promessa de Deus a Abraão, Isaque e Jacó, a salvação em Cristo Jesus também é uma realização das promessas de Deus a toda a humanidade. Ele nos amou de tal maneira que enviou seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).
Que possamos confiar em Deus, perseverar na fé e na esperança da nossa herança em Cristo Jesus, sabendo que Ele é fiel para cumprir o que prometeu e que Ele é a nossa rocha e nossa salvação.
Motivos de oração em Josué 14
Com certeza! Aqui estão três motivos de oração que podemos extrair do capítulo 14 de Josué:
Pela coragem e determinação em seguir a vontade de Deus: Assim como Calebe confiou na promessa de Deus e agiu com coragem e determinação para conquistar sua herança, podemos orar para que Deus nos conceda a mesma coragem e determinação em seguir a Sua vontade. Que possamos confiar na Sua promessa e agir com confiança e coragem para alcançar as bênçãos que Ele tem para nós.
Pela perseverança na fé: O exemplo de Calebe nos ensina a importância da perseverança na fé. Mesmo em sua velhice, ele não desistiu de buscar a herança que Deus lhe prometeu. Podemos orar para que Deus nos conceda essa mesma perseverança na nossa caminhada com Ele, para que possamos continuar a confiar em Sua promessa e perseverar na fé, independentemente das dificuldades que possam surgir em nosso caminho.
Pela gratidão pelas bênçãos de Deus: Calebe recebeu uma herança como recompensa por sua fidelidade e perseverança. Da mesma forma, Deus tem nos abençoado com muitas bênçãos em nossas vidas. Podemos orar para que Deus nos ajude a ser gratos por todas as Suas bênçãos, reconhecendo que elas vêm dEle e que devemos sempre confiar em Sua fidelidade para nos guiar em nossa caminhada com Ele.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Josué 13 é um capítulo importante no Antigo Testamento da Bíblia, que descreve a distribuição da terra prometida aos israelitas, após a morte de Moisés. A narrativa começa com Deus instruindo Josué a dividir a terra restante entre as tribos de Israel, para que possam tomar posse das terras que lhes foram prometidas por Deus.
No capítulo, Josué recebe a lista das terras a serem divididas, que inclui desde o rio Jordão até o Mar Mediterrâneo, e desde o deserto do Neguebe até o Líbano. No entanto, Deus lembra a Josué que ainda há terras a serem conquistadas, e que ele deve ser forte e corajoso para liderar os israelitas nesta missão.
O capítulo também destaca a porção de terras designada para a tribo de Levi, que não teria sua própria terra, mas receberia cidades ao redor do país. Além disso, é mencionado que Moisés havia dado a metade da tribo de Manassés a leste do Jordão como herança.
Em resumo, Josué 13 é um capítulo que destaca a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas e a importância da liderança corajosa de Josué na conquista da terra prometida.
Esboço de Josué 13
I. Instruções de Deus a Josué (13:1-7)
A. A terra que ainda precisa ser conquistada (13:1-3)
B. Terras que serão divididas entre as tribos de Israel (13:4-6)
C. A tribo de Levi não terá sua própria terra (13:7)
II. Lista das terras a serem divididas (13:8-33)
A. Terras a oeste do Jordão (13:8-33)
B. Metade da tribo de Manassés a leste do Jordão (13:29-33)
III. Conclusão (13:33)
A. Moisés havia dado a metade da tribo de Manassés a leste do Jordão como herança.
B. A tribo de Levi recebeu cidades ao redor do país.
Sendo Josué já velho, de idade bastante avançada, o Senhor lhe disse: “Você já está velho, e ainda há muita terra para ser conquistada.
“Esta é a terra que resta: todas as regiões dos filisteus e dos gesuritas;
desde o rio Sior, próximo ao Egito, até o território de Ecrom, ao norte, todo esse território considerado cananeu. Abrange a região dos aveus, isto é, dos cinco chefes filisteus, governantes de Gaza, de Asdode, de Ascalom, de Gate e de Ecrom.
Resta ainda, desde o sul, toda a terra dos cananeus, desde Ara dos sidônios até Afeque, a região dos amorreus,
a dos gibleus, todo o Líbano, para o leste, desde Baal-Gade, ao pé do monte Hermom, até Lebo-Hamate.
“Todos os habitantes das montanhas, desde o Líbano até Misrefote-Maim, isto é, todos os sidônios; eu mesmo os expulsarei da presença dos israelitas. Você, porém, distribuirá esta terra a Israel por herança, como lhe ordenei,
repartindo-a agora entre as nove tribos e a metade da tribo de Manassés”.
Josué 13:1-7
Josué 13:1-7 apresenta as instruções de Deus a Josué sobre a divisão da terra prometida aos israelitas, após a morte de Moisés. Neste trecho, Deus instrui Josué a dividir a terra restante entre as tribos de Israel, para que possam tomar posse das terras que lhes foram prometidas por Deus.
O versículo 1 destaca que Josué já está velho e avançado em idade, mas que ainda há muito trabalho a ser feito. Deus lembra a Josué que ainda há terras a serem conquistadas, e que ele deve ser forte e corajoso para liderar os israelitas nesta missão.
No versículo 2, Deus informa a Josué que Ele mesmo vai expulsar as nações que ainda estão na terra, e que Josué deve apenas dividi-la entre as tribos de Israel. Deus também indica que as terras que ainda precisam ser conquistadas incluem aquelas dos filisteus, de toda a região dos gesuritas, bem como dos maacatitas.
No versículo 3, Deus delimita a terra que ainda precisa ser conquistada, que se estende desde o rio Jordão até o Mar Mediterrâneo, e desde o deserto do Neguebe até o Líbano.
No versículo 4, Deus informa que Ele mesmo vai expulsar essas nações diante dos israelitas, e que as terras serão divididas como herança para as tribos de Israel.
No versículo 5, Deus informa que a tribo de Levi não terá sua própria terra, mas receberá cidades ao redor do país. Isso porque a tribo de Levi foi designada para ser sacerdotal, e Deus mesmo seria a sua herança.
Por fim, no versículo 6, Deus reforça a necessidade de Josué ser forte e corajoso, e de seguir fielmente as instruções que foram dadas a ele. Pois somente assim, os israelitas poderiam tomar posse da terra que lhes foi prometida por Deus.
Em resumo, Josué 13:1-7 destaca a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas e a importância da liderança corajosa de Josué na conquista da terra prometida. O trecho também enfatiza a necessidade de seguir fielmente as instruções de Deus para alcançar a vitória.
II. Lista das terras a serem divididas (13:8-33)
Com a outra metade da tribo de Manassés, as tribos de Rúben e de Gade já haviam recebido a herança a leste do Jordão, conforme Moisés, servo do Senhor, lhes tinha designado.
Esse território se estendia de Aroer, na margem do ribeiro do Arnom, e da cidade situada no meio do vale desse ribeiro, e incluía todo o planalto de Medeba, até Dibom,
e todas as cidades de Seom, rei dos amorreus, que governava em Hesbom, e prosseguia até a fronteira dos amonitas.
Também incluía Gileade, o território dos gesuritas e maacatitas, toda a região do monte Hermom e toda a Basã, até Salcá,
isto é, todo o reino de Ogue, em Basã, que tinha reinado em Asterote e Edrei, um dos últimos refains sobreviventes. Moisés os tinha derrotado e tomado as suas terras.
Mas os israelitas não expulsaram os gesuritas e maacatitas, de modo que até hoje continuam a viver no meio deles.
Mas à tribo de Levi não deu herança alguma, visto que as ofertas preparadas no fogo ao Senhor, ao Deus de Israel, são a herança deles, como já lhes dissera.
À tribo de Rúben, clã por clã, Moisés dera o seguinte território:
Desde Aroer, na margem do ribeiro do Arnom, e desde a cidade situada no meio do vale desse ribeiro, e todo o planalto depois de Medeba,
até Hesbom e todas as suas cidades no planalto, inclusive Dibom, Bamote-Baal, Bete-Baal-Meom,
Jaza, Quedemote, Mefaate,
Quiriataim, Sibma, Zerete-Saar, na encosta do vale,
Bete-Peor, as encostas do Pisga, e Bete-Jesimote:
todas as cidades do planalto e todo o domínio de Seom, rei dos amorreus, que governava em Hesbom. Moisés o tinha derrotado, bem como aos líderes midianitas Evi, Requém, Zur, Hur e Reba, aliados de Seom, que viviam naquela terra.
Além dos que foram mortos na guerra, os israelitas mataram à espada Balaão, filho de Beor, que praticava adivinhação.
A fronteira da tribo de Rúben era a margem do Jordão. Essas cidades e os seus povoados foram a herança de Rúben, clã por clã.
À tribo de Gade, clã por clã, Moisés dera o seguinte território:
O território de Jazar, todas as cidades de Gileade e metade do território amonita até Aroer, perto de Rabá.
Estendia-se desde Hesbom até Ramate-Mispa e Betonim, e desde Maanaim até o território de Debir.
No vale do Jordão incluía Bete-Arã, Bete-Ninra, Sucote e Zafom; o restante do domínio de Seom, rei de Hesbom. Abrangia a margem leste do Jordão até o mar de Quinerete.
Essa região com suas cidades e povoados foram a herança de Gade, clã por clã.
À metade da tribo de Manassés, isto é, à metade dos descendentes de Manassés, clã por clã, Moisés dera o seguinte território:
O seu território se estendia desde Maanaim e incluía toda a região de Basã, todo o domínio de Ogue, rei de Basã: todos os povoados de Jair em Basã, sessenta cidades;
metade de Gileade, e Asterote e Edrei, cidades do reino de Ogue, em Basã. Esse foi o território destinado à metade dos descendentes de Maquir, filho de Manassés, clã por clã.
Essa foi a herança que Moisés lhes deu quando estava na planície de Moabe, do outro lado do Jordão, a leste de Jericó.
Mas à tribo de Levi, Moisés não deu herança alguma; o Senhor, o Deus de Israel, é a herança deles, como já lhes dissera.
Josué 13:8-33
Josué 13:8-33 apresenta a lista das terras que serão divididas entre as tribos de Israel, conforme instruções de Deus a Josué. Esta lista inclui desde o rio Jordão até o Mar Mediterrâneo, e desde o deserto do Neguebe até o Líbano. A distribuição da terra prometida aos israelitas é um tema recorrente em toda a narrativa bíblica, pois representa a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas.
No versículo 8, Deus instrui Josué a dividir a terra entre as nove tribos e meia que haviam recebido sua herança a leste do Jordão, bem como as duas tribos e meia que haviam recebido sua herança a oeste do Jordão.
A partir do versículo 9 até o versículo 31, a narrativa descreve a divisão das terras a oeste do Jordão entre as nove tribos e meia. Cada tribo recebeu uma porção de terra, delimitada por fronteiras específicas, conforme a herança que lhes foi prometida.
No versículo 32, é mencionado que Moisés havia dado a metade da tribo de Manassés a leste do Jordão como herança. Esta metade da tribo recebeu a terra de Basã e suas cidades.
Por fim, no versículo 33, é enfatizado que a tribo de Levi não recebeu sua própria terra, mas recebeu cidades espalhadas por todo o país. Essas cidades foram dadas a eles como sua herança, por Deus.
Em resumo, Josué 13:8-33 descreve a distribuição da terra prometida aos israelitas, conforme instruções de Deus a Josué. O texto destaca a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, e a importância de se seguir fielmente as instruções divinas. Além disso, a narrativa reforça o papel sacerdotal da tribo de Levi, que não recebeu sua própria terra, mas foi honrada com cidades espalhadas por todo o país.
III. Conclusão (13:33)
Josué 13:33 destaca a porção de terra designada para a tribo de Levi, que não teria sua própria terra, mas receberia cidades ao redor do país. Esta porção de terra era a herança divina da tribo de Levi, que foi designada para ser sacerdotal e servir ao Senhor em todo o país.
A designação sacerdotal da tribo de Levi ocorreu porque Deus havia separado os levitas como Seus sacerdotes. Eles foram escolhidos para servir ao Senhor no Tabernáculo, cuidando do serviço sagrado e ensinando o povo sobre as leis e mandamentos divinos.
A escolha de não dar uma terra específica para a tribo de Levi também reflete a confiança que Deus tinha neles para servir como sacerdotes em todo o país. Eles não estavam presos a uma única região, mas eram livres para servir a Deus em todas as partes da terra prometida.
Em termos práticos, a tribo de Levi recebeu cidades espalhadas por todo o país, que foram designadas como “cidades de refúgio”. Essas cidades serviam como um lugar seguro para as pessoas que cometeram acidentalmente um crime grave, e precisavam fugir da vingança das famílias da vítima.
Portanto, Josué 13:33 destaca a importância da tribo de Levi no serviço a Deus e na promoção da justiça social na sociedade. A ausência de uma terra específica para a tribo de Levi também reflete a confiança que Deus tinha neles para servir em todo o país, demonstrando a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas e a sabedoria de Suas escolhas divinas.
Reflexão de Josué 13 para os nossos dias
Ao ler Josué 13, é fácil se concentrar na divisão da terra prometida aos israelitas e na designação das cidades de refúgio para a tribo de Levi. No entanto, devemos olhar além do texto para encontrar a mensagem central da Escritura: a revelação do plano redentor de Deus por meio de Jesus Cristo.
Assim como Deus prometeu aos israelitas uma terra para chamar de sua, Ele também prometeu um Salvador que viria para redimir a humanidade. Em Cristo, temos a herança eterna que foi prometida a Abraão, e podemos tomar posse dela pela fé.
Da mesma forma que Deus escolheu a tribo de Levi para ser sacerdotal, Ele nos chamou para sermos “um reino de sacerdotes” em Cristo (1 Pedro 2:9). Temos o privilégio de servir a Deus em todo o mundo, espalhando o amor e a verdade de Cristo onde quer que estejamos.
Por fim, assim como as cidades de refúgio eram um lugar seguro para os que buscavam refúgio, Cristo é o nosso refúgio seguro em tempos de necessidade. Ele é a nossa rocha, nossa fortaleza e nossa salvação, e podemos confiar Nele em todas as circunstâncias da vida.
Então, irmãos e irmãs, que possamos ser fortalecidos em nossa fé ao ler Josué 13, lembrando-nos da promessa eterna que Deus nos deu em Cristo e do nosso chamado para servir como sacerdotes em todo o mundo. Que possamos encontrar refúgio seguro em Cristo em todos os momentos, e confiar Nele em todas as circunstâncias da vida. Que Deus nos abençoe e nos guarde em Seu amor eterno.
Motivos de oração em Josué 13
Sabedoria e coragem para liderança – Ao ler Josué 13, podemos orar por sabedoria e coragem para nossos líderes, assim como Josué. Que Deus dê sabedoria e discernimento para tomar decisões difíceis e coragem para liderar com integridade e justiça.
Gratidão pela herança espiritual – Podemos orar em gratidão pela herança espiritual que recebemos em Cristo. Assim como as tribos de Israel receberam sua herança na terra prometida, nós também temos uma herança eterna em Cristo, que nos foi dada pela graça de Deus.
Compromisso em servir a Deus – Podemos orar por um compromisso renovado em servir a Deus em todo o mundo. Assim como a tribo de Levi foi designada para ser sacerdotal e servir a Deus em todo o país, nós também somos chamados a ser um reino de sacerdotes em Cristo. Que possamos ser fortalecidos em nossa fé e compromisso em servir a Deus onde quer que estejamos.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
O capítulo 12 de Josué é um catálogo detalhado dos reis conquistados por Israel, dando continuidade à história iniciada no primeiro capítulo. Os capítulos anteriores apresentam apenas as principais batalhas, enquanto aqui é possível encontrar a lista completa de reis conquistados. No entanto, não se afirma que Israel tenha ocupado todas as cidades. É provável que Josué esperasse que as respectivas tribos ocupassem essas cidades, uma vez que não tinha um número suficiente de homens para deixar uma guarnição de controle em cada lugar.
O capítulo começa relatando as vitórias de Moisés do outro lado do Jordão contra Sihon e Og. Em seguida, são enumerados 16 reis do sul de Canaã e 15 reis do norte de Canaã. É surpreendente encontrar 31 reis registrados em uma terra de aproximadamente 150 milhas de norte a sul e 50 milhas de leste a oeste, mas é importante lembrar que esses reis governavam cidades-estados e tinham apenas autoridade local.
As vitórias de Josué foram significativas, e alguns consideram que não houve uma guerra maior por uma causa maior. A batalha de Waterloo decidiu o destino da Europa, mas essa série de conflitos em Canaã decidiu o destino do mundo, como afirmou o escritor Henry T. Sell.
Em resumo, o capítulo 12 de Josué é um relato importante das conquistas de Israel sobre os reis de Canaã, e ajuda a compreender a complexidade política e geográfica da região na época.
Esboço de Josué 12:
I. Conquistas sob Moisés do outro lado do Jordão (12:1-6)
A. Sihon, rei dos amorreus (12:1-3)
B. Og, rei de Basã (12:4-6)
II. Conquistas sob Josué na Terra Prometida (12:7-24)
A. Reis do sul de Canaã (12:9-16)
B. Reis do norte de Canaã (12:17-24)
I. Conquistas sob Moisés do outro lado do Jordão (12:1-6)
São estes os reis que os israelitas derrotaram, e de cujo território se apossaram a leste do Jordão, desde o ribeiro do Arnom até o monte Hermom, inclusive todo o lado leste da Arabá:
Seom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom. Governou desde Aroer, na borda do ribeiro do Arnom, desde o meio do ribeiro, até o rio Jaboque, que é a fronteira dos amonitas. Esse território incluía a metade de Gileade.
Também governou a Arabá oriental, desde o mar de Quinerete até o mar da Arabá, o mar Salgado, até Bete-Jesimote, e mais ao sul, ao pé das encostas do Pisga.
Tomaram o território de Ogue, rei de Basã, um dos últimos refains, que reinou em Asterote e Edrei.
Ele governou o monte Hermom, Salcá, toda a Basã, até a fronteira do povo de Gesur e de Maaca, e metade de Gileade, até a fronteira de Seom, rei de Hesbom.
Moisés, servo do Senhor, e os israelitas os derrotaram. E Moisés, servo do Senhor, deu a terra deles como propriedade às tribos de Rúben, de Gade e à metade da tribo de Manassés.
Josué 12:1-6
O capítulo 12 de Josué começa com um catálogo detalhado dos reis que foram conquistados por Israel durante sua jornada pela Terra Prometida. Os primeiros seis versículos do capítulo descrevem as conquistas que foram realizadas sob o comando de Moisés, enquanto ainda estavam do outro lado do Jordão.
A primeira vitória de Moisés foi contra Sihon, o rei dos amorreus. Sihon governava uma faixa de terra que se estendia por cerca de 90 milhas de norte a sul, desde a garganta do Arnom até o Mar de Quinerete. A segunda vitória de Moisés foi contra Og, o rei de Basã. Og governava uma faixa de terra que se estendia por cerca de 60 milhas ao norte da fronteira de Sihon.
A conquista desses territórios foi significativa porque eles foram posteriormente atribuídos às tribos de Rúben, Gade e a metade da tribo de Manassés. Ao obter controle dessas terras, Moisés estabeleceu uma presença de Israel no lado leste do Jordão, que iria ajudar a apoiar as futuras conquistas que seriam realizadas na Terra Prometida.
É importante notar que, embora Moisés tenha conseguido vitórias significativas contra esses reis, não se presume que ele ocupou todas as cidades dessas regiões. É possível que ele esperasse que as tribos que receberam essas terras as ocupassem. A conquista desses territórios também ajudou a estabelecer o controle de Israel sobre o território de Canaã e a solidificar sua presença na região.
Em resumo, os versículos 1-6 do capítulo 12 de Josué ajudam a estabelecer o contexto histórico e geográfico das vitórias que foram realizadas sob o comando de Moisés antes de Israel entrar na Terra Prometida. Essas vitórias estabeleceram a presença de Israel do outro lado do Jordão e ajudaram a pavimentar o caminho para futuras conquistas.
II. Conquistas sob Josué na Terra Prometida (12:7-24)
São estes os reis que Josué e os israelitas derrotaram no lado ocidental do Jordão, desde Baal-Gade, no vale do Líbano, até o monte Halaque, que se ergue na direção de Seir. Josué deu a terra deles por herança às tribos de Israel, repartindo-a entre elas —
a serra central, a Sefelá, a Arabá, as encostas das montanhas, o deserto e o Neguebe — as terras dos hititas, dos amorreus, dos cananeus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus:
o rei de Jericó, o rei de Ai, próxima a Betel,
o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom,
o rei de Jarmute, o rei de Láquis,
o rei de Eglom, o rei de Gezer,
o rei de Debir, o rei de Geder,
o rei de Hormá, o rei de Arade,
o rei de Libna, o rei de Adulão,
o rei de Maquedá, o rei de Betel,
o rei de Tapua, o rei de Héfer,
o rei de Afeque, o rei de Lasarom,
o rei de Madom, o rei de Hazor,
o rei de Sinrom-Merom, o rei de Acsafe,
o rei de Taanaque, o rei de Megido,
o rei de Quedes, o rei de Jocneão do Carmelo,
o rei de Dor em Nafote-Dor, o rei de Goim de Gilgal,
e o rei de Tirza. Trinta e um reis ao todo.
Josué 12:7-24
O capítulo 12 de Josué apresenta um catálogo detalhado dos reis que foram conquistados por Israel na Terra Prometida. Os versículos 7 a 24 descrevem os reis que foram derrotados sob o comando de Josué. Esses reis foram divididos em dois grupos: os do sul de Canaã e os do norte.
No grupo dos reis do sul, são mencionados 16 reis que governavam em diferentes cidades-estados. Estes incluíam o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, entre outros. Esses reis eram poderosos em suas próprias cidades-estados, mas não tinham um governo centralizado. A falta de um governo centralizado tornou a tarefa de conquista de Israel um pouco mais fácil do que seria se estivessem lidando com um reino consolidado.
No grupo dos reis do norte, são mencionados 15 reis que governavam em cidades-estados como Hazor, Madom, Dor e outras. Novamente, esses reis não tinham um governo centralizado, o que tornou a tarefa de conquista de Israel um pouco mais fácil.
É importante notar que, embora houvesse 31 reis listados, cada um governava em uma cidade-estado individual e, portanto, tinham apenas autoridade local. Os israelitas enfrentaram desafios para conquistar essas cidades, mas o número de reis não deve ser superestimado.
Essa lista de reis derrotados por Israel ajuda a entender a complexidade política e geográfica da região na época. Ela também ajuda a ilustrar o poder e a eficácia do exército de Israel sob o comando de Josué. As vitórias de Israel sobre esses reis ajudaram a estabelecer a presença de Israel na região e a consolidar sua posição como um poder regional.
Em resumo, os versículos 7 a 24 do capítulo 12 de Josué descrevem as conquistas de Israel sobre os reis do sul e do norte da Terra Prometida. Essa lista de reis derrotados ajuda a entender a complexidade política da região e a ilustrar o poder do exército de Israel sob o comando de Josué.
Reflexão de Josué 12 para os nossos dias
Ao examinar Josué 12, somos lembrados da grandeza da vitória de Israel sobre os reis da Terra Prometida. No entanto, não podemos deixar de notar que há muito mais em jogo nessa história do que simplesmente uma conquista militar. Há uma mensagem cristocêntrica que ecoa em cada página desta narrativa.
Assim como Josué liderou Israel em sua jornada de conquista, Jesus lidera seu povo em sua jornada espiritual. Ele é o verdadeiro comandante em chefe que nos guia em nossa batalha contra as forças do mal. Ele nos garante a vitória sobre o pecado e a morte, assim como garantiu a vitória de Israel sobre os reis da Terra Prometida.
Mas a vitória de Jesus não foi conquistada através da espada, mas sim através da cruz. Ele se entregou para morrer por nós, vencendo o pecado e a morte em nosso lugar. Sua vitória não é apenas uma conquista militar, mas uma vitória espiritual que tem implicações eternas para nossas vidas.
Assim como Israel recebeu a promessa de uma Terra Prometida, nós também temos a promessa de um lar celestial preparado para nós. Assim como Israel teve que lutar contra os reis da Terra Prometida, também somos chamados a lutar contra as forças do mal que tentam nos afastar do caminho de Deus. E assim como Israel contou com a liderança de Josué para vencer, nós também contamos com a liderança de Jesus para vencer nossas batalhas diárias.
Que possamos nos lembrar da vitória de Israel em Josué 12 como um lembrete do poder e da glória de Deus em nossas próprias vidas. Que possamos seguir a liderança de Jesus em nossa batalha espiritual e confiar em sua vitória em nosso nome. E que possamos, finalmente, olhar para a promessa do céu, sabendo que nossa vitória já foi garantida em Cristo Jesus.
Motivos de oração em Josué 12
Gratidão pela vitória de Deus: Josué 12 registra as vitórias de Israel sobre os reis da Terra Prometida. Podemos orar para agradecer a Deus por sua fidelidade e por garantir a vitória de Israel em sua jornada de conquista. Podemos expressar nossa gratidão por Deus ter vencido as batalhas em nosso lugar, assim como venceu por Israel.
Fortalecimento na batalha espiritual: Josué e o povo de Israel enfrentaram batalhas físicas contra os reis da Terra Prometida. Como cristãos, enfrentamos uma batalha espiritual contra as forças do mal. Podemos orar para que Deus nos fortaleça nessa batalha e nos ajude a permanecer firmes em nossa fé. Podemos pedir a Deus que nos dê coragem e força para enfrentar as adversidades da vida.
Confiança na promessa de Deus: A conquista de Israel sobre os reis da Terra Prometida foi acompanhada pela promessa de Deus de uma Terra Prometida. Como cristãos, também temos a promessa de uma vida eterna com Deus no céu. Podemos orar para que Deus nos ajude a confiar em sua promessa e a ter uma visão eterna das coisas. Podemos pedir a Deus que nos ajude a manter nossos olhos fixos nele, sabendo que a vitória final já foi garantida em Cristo Jesus.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Josué 11 é um capítulo emocionante do Antigo Testamento, que relata a conquista de Hazor e outras cidades pelos israelitas liderados por Josué. Este capítulo começa com a união das forças dos reis cananeus para lutar contra Israel, mas Deus assegura a Josué que Ele entregará todos os inimigos nas mãos de Israel.
Josué e seu exército marcham para Hazor, que era uma cidade fortificada e importante centro político e econômico da região. O Senhor concede a Israel uma vitória espetacular sobre o exército cananeu e eles capturam a cidade de Hazor e destruíram todas as outras cidades que resistiram a eles. Josué matou o rei de Hazor e executou todos os habitantes da cidade como Deus havia ordenado.
Este capítulo destaca a fidelidade de Josué e do povo de Israel à palavra de Deus e sua determinação em cumprir o que foi ordenado. É um lembrete poderoso de que Deus é fiel em cumprir suas promessas e fortalecer aqueles que confiam Nele. A conquista de Hazor e outras cidades pelo povo de Israel foi uma demonstração da fidelidade de Deus e de Seu poder em cumprir Suas promessas.
Esboço de Josué 11
I. Os reis cananeus se unem para lutar contra Israel (Josué 11:1-5)
A. Jabin, rei de Hazor, lidera a aliança dos reis cananeus
B. Josué e Israel marcham para enfrentá-los
II. O Senhor assegura a Josué a vitória (Josué 11:6-9)
A. O Senhor encoraja Josué a não temer
B. O Senhor promete entregar todos os inimigos nas mãos de Israel
III. A batalha de Hazor (Josué 11:10-14)
A. Josué e seu exército cercam a cidade de Hazor
B. O Senhor concede a Israel uma vitória espetacular
C. Josué destrói todas as cidades que resistiram a eles
IV. Execução do rei de Hazor e destruição da cidade (Josué 11:15-21)
A. Josué mata o rei de Hazor
B. Israel captura a cidade de Hazor e executa todos os habitantes
C. Josué destrói as outras cidades cananeias
V. Conclusão (Josué 11:22-23)
A. Israel conquista toda a terra prometida, conforme a palavra do Senhor a Moisés
B. A terra tem descanso da guerra
I. Os reis cananeus se unem para lutar contra Israel (Josué 11:1-5)
Quando Jabim, rei de Hazor, soube disso, enviou mensagem a Jobabe, rei de Madom, aos reis de Sinrom e Acsafe,
e aos reis do norte que viviam nas montanhas, na Arabá ao sul de Quinerete, na Sefelá e em Nafote-Dor, a oeste; aos cananeus a leste e a oeste; aos amorreus, aos hititas, aos ferezeus e aos jebuseus das montanhas; e aos heveus do sopé do Hermom, na região de Mispá.
Saíram com todas as suas tropas, um exército imenso, tão numeroso como a areia da praia, além de um grande número de cavalos e carros.
Todos esses reis se uniram e acamparam junto às águas de Merom, para lutar contra Israel.
Josué 11:1-5
Josué 11:1-5 relata a união dos reis cananeus para lutar contra Israel. Jabin, o rei de Hazor, liderou uma aliança de reis cananeus que se uniram para enfrentar Israel. Essa aliança foi uma resposta ao sucesso de Israel em sua conquista da terra de Canaã.
Esses reis cananeus acreditavam que, juntos, poderiam vencer Israel e evitar a perda de suas terras e recursos. No entanto, o Senhor assegurou a Josué que Ele entregaria todos os inimigos nas mãos de Israel.
Esse trecho nos ensina que, mesmo quando os inimigos se unem contra nós, Deus ainda está no controle. É fácil se sentir intimidado quando enfrentamos uma aliança de oponentes em vez de um único adversário. No entanto, a confiança de Josué no Senhor nos lembra que devemos confiar naquele que é maior do que todos os nossos adversários.
Além disso, esse trecho também nos lembra da importância da unidade do povo de Deus. A união dos reis cananeus era uma resposta ao sucesso de Israel. Da mesma forma, quando o povo de Deus está unido e trabalhando juntos, é mais difícil para o inimigo vencer.
Assim, Josué 11:1-5 nos ensina sobre a soberania de Deus e a importância da unidade do povo de Deus. Podemos confiar em Deus em qualquer circunstância e nos unir para resistir ao inimigo e cumprir a vontade de Deus em nossas vidas.
II. O Senhor assegura a Josué a vitória (11:6-9)
E o Senhor disse a Josué: “Não tenha medo deles, porque amanhã a esta hora entregarei todos mortos a Israel. A você cabe cortar os tendões dos cavalos deles e queimar os seus carros”.
Josué e todo o seu exército os surpreenderam junto às águas de Merom e os atacaram, e o Senhor os entregou nas mãos de Israel, que os derrotou e os perseguiu até Sidom, a grande, até Misrefote-Maim e até o vale de Mispá, a leste. Eles os mataram sem deixar sobrevivente algum.
Josué os tratou como o Senhor lhe tinha ordenado. Cortou os tendões dos seus cavalos e queimou os seus carros.
Josué 11:6-9
Josué 11:6-9 relata a asseguração do Senhor a Josué de que Ele entregaria todos os inimigos nas mãos de Israel. Josué estava enfrentando uma aliança de reis cananeus liderados pelo rei de Hazor, e o Senhor encorajou Josué a não temer, pois Ele havia entregado todos os inimigos em suas mãos.
Essa asseguração divina nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. O Senhor havia prometido a Israel a terra de Canaã, e Ele cumpriu essa promessa ao dar vitória sobre seus inimigos. Essa vitória não foi devido ao poder humano, mas sim ao poder de Deus.
Além disso, essa passagem também nos ensina sobre a importância da fé e da confiança em Deus. Josué e seu exército precisavam confiar em Deus e acreditar que Ele os ajudaria a vencer seus inimigos. Da mesma forma, nós também precisamos confiar em Deus em todas as situações da vida e acreditar que Ele está ao nosso lado e nos ajudará a superar as dificuldades que enfrentamos.
Por fim, essa passagem nos lembra que Deus é maior do que qualquer adversário que enfrentamos. Não importa quão grande ou poderoso seja nosso inimigo, Deus é maior e pode nos dar a vitória. Portanto, podemos confiar em Deus e ter fé em Seu poder para nos ajudar em todas as situações.
Em resumo, Josué 11:6-9 nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, a importância da fé e da confiança em Deus e a grandeza do poder de Deus sobre nossos inimigos.
III. A batalha de Hazor (11:10-14)
Na mesma ocasião Josué voltou, conquistou Hazor e matou o seu rei à espada. ( Hazor tinha sido a capital de todos esses reinos. )
Matou à espada todos os que nela estavam. Exterminou-os totalmente, sem poupar nada que respirasse, e incendiou Hazor.
Josué conquistou todas essas cidades e matou à espada os reis que as governavam. Destruiu-as totalmente, como Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado.
Contudo, Israel não incendiou nenhuma das cidades construídas nas colinas, com exceção de Hazor, que Josué incendiou.
Os israelitas tomaram posse de todos os despojos e dos animais dessas cidades, mas mataram todo o povo à espada, até exterminá-lo completamente, sem poupar ninguém.
Josué 11:10-14
Josué 11:10-14 relata a batalha de Hazor e a vitória espetacular de Israel sobre o exército cananeu liderado pelo rei de Hazor. Josué e seu exército cercaram a cidade de Hazor e o Senhor concedeu a Israel uma vitória impressionante.
Essa passagem nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. O Senhor havia prometido a Israel a terra de Canaã e Ele estava cumprindo essa promessa, dando a Israel a vitória sobre seus inimigos. Essa vitória não foi devida ao poder humano, mas sim ao poder de Deus.
Além disso, essa passagem também nos ensina sobre a importância da obediência e do compromisso com a vontade de Deus. Josué e seu exército destruíram todas as cidades cananeias e cumpriram a ordem de Deus para exterminar a população cananeia. A obediência de Israel à palavra de Deus foi fundamental para sua vitória.
Por fim, essa passagem nos lembra que a vitória é possível quando confiamos em Deus e seguimos Seus caminhos. O sucesso de Israel na batalha de Hazor foi resultado de sua fé e obediência a Deus. Da mesma forma, quando confiamos em Deus e seguimos Seus caminhos, podemos superar nossos inimigos e alcançar a vitória.
Em resumo, Josué 11:10-14 nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, a importância da obediência e do compromisso com a vontade de Deus, e a vitória possível quando confiamos em Deus e seguimos Seus caminhos.
IV. Execução do rei de Hazor e destruição da cidade (11:15-21)
Tudo o que o Senhor tinha ordenado a seu servo Moisés, Moisés ordenou a Josué, e Josué obedeceu, sem deixar de cumprir nada de tudo o que o Senhor tinha ordenado a Moisés.
Assim Josué conquistou toda aquela terra: a serra central, todo o Neguebe, toda a região de Gósen, a Sefelá, a Arabá e os montes de Israel e suas planícies, desde o monte Halaque, que se ergue na direção de Seir, até Baal-Gade, no vale do Líbano, no sopé do monte Hermom. Ele capturou todos os seus reis e os matou.
Josué guerreou contra todos esses reis por muito tempo.
Com exceção dos heveus que viviam em Gibeom, nenhuma cidade fez a paz com os israelitas, que a todas conquistou em combate.
Pois foi o próprio Senhor que endureceu os seus corações para guerrearem contra Israel, para que ele os destruísse totalmente, exterminando-os sem misericórdia, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
Naquela ocasião Josué exterminou os enaquins dos montes de Hebrom, de Debir e de Anabe, de todos os montes de Judá, e de Israel. Josué destruiu-os totalmente, e também as suas cidades.
Josué 11:15-21
Josué 11:15-21 relata a execução do rei de Hazor e a destruição da cidade. Josué matou o rei de Hazor e Israel capturou a cidade, executando todos os seus habitantes, conforme Deus havia ordenado. Josué também destruiu todas as outras cidades cananeias que resistiram a eles.
Essa passagem pode ser difícil de entender e lidar, mas nos ensina sobre a santidade de Deus e a importância de seguir Sua vontade. A ordem de Deus para exterminar a população cananeia pode parecer cruel e injusta, mas devemos lembrar que Deus é santo e justo. A depravação e maldade dos cananeus eram tão grandes que Deus escolheu julgá-los por meio de Israel.
Além disso, essa passagem nos ensina sobre a importância da obediência completa à vontade de Deus. Josué e Israel seguiram as ordens de Deus à risca, mesmo que isso significasse fazer algo difícil e doloroso. Devemos seguir o exemplo deles e obedecer completamente à vontade de Deus, mesmo que seja difícil.
Por fim, essa passagem também nos lembra que o pecado tem consequências. A maldade e depravação dos cananeus levaram à sua destruição. Devemos lembrar que o pecado sempre leva a consequências, e precisamos nos arrepender e buscar a vontade de Deus em todas as áreas de nossas vidas.
Em resumo, Josué 11:15-21 nos ensina sobre a santidade de Deus, a importância da obediência completa à Sua vontade, e as consequências do pecado. Podemos aprender com o exemplo de Josué e Israel e seguir a vontade de Deus em todas as áreas de nossas vidas.
V. Conclusão (11:22-23)
Nenhum enaquim foi deixado vivo no território israelita; somente em Gaza, em Gate e em Asdode é que alguns sobreviveram.
Foi assim que Josué conquistou toda a terra, conforme o Senhor tinha dito a Moisés, e deu-a por herança a Israel, repartindo-a entre as suas tribos. E a terra teve descanso da guerra.
Josué 11:22,23
Josué 11:22-23 relata a conclusão da conquista de toda a terra prometida a Israel, conforme a palavra do Senhor a Moisés. A vitória em Hazor e outras cidades cananeias garantiu a posse de toda a terra de Canaã para Israel. A terra teve descanso da guerra e Israel pode estabelecer-se nela.
Essa passagem nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. O Senhor havia prometido a Israel a terra de Canaã, e Ele cumpriu essa promessa, dando a Israel a vitória sobre seus inimigos. Deus é fiel em cumprir Suas promessas, e podemos confiar Nele em todas as áreas de nossas vidas.
Além disso, essa passagem nos ensina sobre a importância da perseverança e da determinação em cumprir a vontade de Deus. A conquista da terra de Canaã não foi fácil para Israel, e eles enfrentaram muitos obstáculos e inimigos. No entanto, eles perseveraram e cumpriram a vontade de Deus. Da mesma forma, devemos ser perseverantes e determinados em seguir a vontade de Deus em nossas vidas.
Por fim, essa passagem também nos ensina sobre a importância de descansar após a luta. Israel pôde desfrutar da paz e descansar após a conquista da terra. Da mesma forma, após passarmos por lutas e desafios, é importante descansar e desfrutar das bênçãos de Deus em nossas vidas.
Em resumo, Josué 11:22-23 nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, a importância da perseverança e determinação em cumprir a vontade de Deus, e a importância de descansar após a luta. Podemos seguir o exemplo de Israel e confiar em Deus em todas as áreas de nossas vidas.
Reflexão de Josué 11 para os nossos dias
Assim como Israel enfrentou a aliança dos reis cananeus liderados pelo rei de Hazor, muitas vezes enfrentamos alianças de inimigos em nossas vidas. Esses inimigos podem ser o pecado, as tentações, as adversidades e os desafios. Mas assim como o Senhor prometeu a Josué que entregaria todos os inimigos em suas mãos, Jesus Cristo nos prometeu a vitória sobre nossos inimigos.
Jesus é o nosso grande conquistador, aquele que venceu a morte e o pecado por nós na cruz. Ele nos dá a vitória sobre todas as adversidades e inimigos em nossas vidas. Devemos confiar Nele e seguir os Seus caminhos.
Da mesma forma que Josué destruiu todas as cidades cananeias, precisamos destruir todo o pecado e a maldade em nossas vidas. Precisamos estar dispostos a fazer o que for necessário para seguir a vontade de Deus e vencer os nossos inimigos. Devemos lembrar que somente através de Jesus podemos ter a vitória sobre o pecado e vencer as lutas diárias.
Por fim, assim como Israel descansou após a conquista da terra, também devemos descansar em Jesus Cristo. Ele é a nossa paz e descanso, aquele que nos fortalece e nos renova em todas as áreas de nossas vidas.
Que possamos confiar em Jesus Cristo, seguir os Seus caminhos e desfrutar da vitória e do descanso que Ele nos proporciona. Que a nossa vida seja uma demonstração do Seu poder e da Sua graça.
Motivos de oração em Josué 11
Agradecer a Deus pela Sua fidelidade em cumprir Suas promessas – Josué 11 é um testemunho da fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. Podemos orar para agradecer a Deus por Sua fidelidade em nossas próprias vidas e pedir que Ele continue a nos guiar em Seus caminhos.
Pedir a Deus que nos ajude a perseverar em seguir Sua vontade – A conquista da terra de Canaã não foi fácil para Israel, e eles enfrentaram muitos obstáculos e inimigos. Podemos pedir a Deus que nos ajude a perseverar em seguir Sua vontade, mesmo quando enfrentamos desafios e adversidades.
Pedir a Deus que nos ajude a destruir todo o pecado em nossas vidas – Assim como Josué destruiu todas as cidades cananeias, precisamos destruir todo o pecado e a maldade em nossas vidas. Podemos orar para que Deus nos ajude a identificar e vencer o pecado em nossas vidas, e nos dê força e poder para fazer a Sua vontade.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Josué 6 apresenta uma narrativa emocionante da vitória de Israel sobre um confederado de cinco reis cananeus. Após a traição dos habitantes de Gibeão, os cananeus se unem para atacar a cidade. Diante da ameaça, os gibeonitas pedem ajuda a Josué, que rapidamente parte em defesa deles com o exército de Israel.
O capítulo descreve a estratégia e a fé de Josué em Deus, culminando em um milagre extraordinário no qual o sol e a lua “param” no céu para que Israel possa derrotar completamente seus inimigos.
A narrativa continua com a conquista de outras cidades cananeias importantes, mostrando a progressão das vitórias de Israel na conquista da Terra Prometida. Este capítulo apresenta importantes lições sobre a fé em Deus e a coragem diante das adversidades.
Esboço de Josué 10
Js 10.1-2: O desafio da segurança em Jerusalém
Js 10.3-5: O perigo da traição entre nações
Js 10.6-8: A importância da estratégia militar guiada por Deus
Js 10.9-10: A fé em Deus que traz vitória sobre inimigos poderosos
Js 10.11-12: O poder da oração em meio à batalha
Js 10.13-15: A intervenção divina na luta dos justos
Js 10.16-24: A perseverança na busca pela vitória completa
Js10.25-27: A confiança em Deus para enfrentar novos desafios
Js 10.28-39: A conquista dos inimigos que ameaçam a paz
Josué 10.40-43: A ampliação do território de Israel pela força divina
Sucedeu que Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, soube que Josué tinha conquistado Ai e a tinha destruído totalmente, fazendo com Ai e seu rei o que fizera com Jericó e seu rei, e que o povo de Gibeom tinha feito a paz com Israel e estava vivendo no meio deles.
Ele e o seu povo ficaram com muito medo, pois Gibeom era tão importante como uma cidade governada por um rei; era maior do que Ai, e todos os seus homens eram bons guerreiros.
Josué 10:1,2
Josué 10.1-2 narra a mudança repentina da atenção de Israel de Gibeão para Jerusalém, que estava a cinco milhas ao sul. O rei de Jerusalém, Adoni-Zedeque, fica em pânico ao perceber que a traição dos habitantes de Gibeão significa uma ameaça séria à segurança de sua cidade. Se as vitórias de Israel continuassem sem desafios, Jerusalém em breve seria cercada e capturada.
Este trecho demonstra a importância da estratégia militar na conquista da Terra Prometida. Josué percebe que, ao invés de atacar uma cidade fortificada por vez, ele pode aproveitar a oportunidade única de atacar um exército unido em campo aberto. Deus também assegura a Josué que a vitória é dele, mostrando que, embora a estratégia seja importante, a confiança na ajuda divina é fundamental.
Outro ponto importante deste trecho é a aliança entre Israel e os habitantes de Gibeão. Embora tenham sido enganados, Israel reconhece o valor desta aliança e responde prontamente ao pedido de ajuda dos gibeonitas. Isso nos lembra que, mesmo quando as circunstâncias parecem difíceis e as alianças são imperfeitas, é importante honrar nossos compromissos e ser fiéis aos nossos aliados.
Além disso, este trecho também apresenta a importância de não subestimar nossos inimigos. Adoni-Zedeque, o rei de Jerusalém, reconhece a ameaça que Israel representa e age rapidamente para formar uma coalizão de cinco reis cananeus. Embora sua tentativa de derrotar Israel fracasse, isso nos lembra que nossos inimigos podem ser mais astutos do que imaginamos e devemos estar sempre vigilantes.
Em resumo, Josué 10.1-2 nos ensina sobre a importância da estratégia militar, a confiança na ajuda divina, a honra aos nossos compromissos e aliados, e a vigilância contra nossos inimigos. Como cristãos, podemos aplicar esses ensinamentos em nossa própria vida, confiando em Deus para nos guiar, honrando nossos compromissos e amizades, e estando sempre vigilantes contra as astúcias do inimigo.
Josué 10.3-5: O perigo da traição entre nações
Por isso Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, fez o seguinte apelo a Hoão, rei de Hebrom, a Piram, rei de Jarmute, a Jafia, rei de Láquis, e a Debir, rei de Eglom:
“Venham para cá e ajudem-me a atacar Gibeom, pois ela fez a paz com Josué e com os israelitas”.
Então os cinco reis dos amorreus, os reis de Jerusalém, de Hebrom, de Jarmute, de Láquis e de Eglom reuniram-se e vieram com todos os seus exércitos. Cercaram Gibeom e a atacaram.
Josué 10:3-5
Josué 10.3-4 narra a reação do rei de Jerusalém, Adoni-Zedeque, à notícia de que os habitantes de Gibeão haviam feito um acordo de paz com Israel. Adoni-Zedeque se preocupa que essa aliança possa levar outras cidades a se renderem a Israel, e então envia uma mensagem urgente a outros quatro reis cananeus para formar uma coalizão e cercar Gibeão.
Este trecho nos lembra que a paz pode ser uma ameaça para aqueles que se beneficiam do conflito. Adoni-Zedeque entende que a paz de Gibeão com Israel significa a perda de seu poder e influência. Isso é uma lembrança importante de que, embora a paz seja sempre preferível à guerra, há aqueles que não a desejam e podem trabalhar ativamente para miná-la.
Por outro lado, a resposta de Adoni-Zedeque também nos mostra que, muitas vezes, a injustiça e a opressão são a base do poder humano. Seu medo de perder sua posição como rei de Jerusalém sugere que seu poder dependia do controle e da exploração dos outros. Como cristãos, devemos lembrar que o poder e a influência verdadeiros são alcançados através do serviço aos outros, e não da opressão.
Finalmente, este trecho também destaca a importância da aliança. Adoni-Zedeque está preocupado com a aliança de Gibeão com Israel porque reconhece que as alianças são fundamentais para a formação e manutenção do poder político. Como cristãos, somos chamados a valorizar nossas alianças, tanto com Deus quanto com nossos irmãos e irmãs na fé. Devemos trabalhar para construir relacionamentos fortes e verdadeiros que possam resistir às ameaças externas e manter a unidade em meio à adversidade.
Em resumo, Josué 10.3-4 nos ensina sobre a ameaça que a paz pode representar para aqueles que dependem do conflito, a injustiça como base do poder humano e a importância da aliança para a formação e manutenção do poder político. Como cristãos, devemos trabalhar para promover a paz e a justiça e valorizar nossas alianças, tanto com Deus quanto com nossos irmãos e irmãs na fé.
Josué 10.6-8: A importância da estratégia guiada por Deus
Os gibeonitas enviaram esta mensagem a Josué, ao acampamento de Gilgal: “Não abandone os seus servos. Venha depressa! Salve-nos! Ajude-nos, pois todos os reis amorreus que vivem nas montanhas se uniram contra nós! ”
Josué partiu de Gilgal com todo o seu exército, inclusive com os seus melhores guerreiros.
E disse o Senhor a Josué: “Não tenha medo desses reis; eu os entreguei nas suas mãos. Nenhum deles conseguirá resistir a você”.
Josué 10:6-8
Josué 10.6-8 narra o apelo dos habitantes de Gibeão a Josué em busca de ajuda contra os cinco reis cananeus que cercam a cidade após sua aliança com Israel. Embora os gibeonitas tenham enganado os israelitas para fazer essa aliança, Josué decide ajudá-los.
Este trecho nos ensina que a graça e a misericórdia de Deus são estendidas mesmo aos que erram. Apesar de terem enganado os israelitas, os habitantes de Gibeão recebem a ajuda de Josué e do exército de Israel. Isso nos lembra que todos nós, como seres humanos, cometemos erros e pecados, mas Deus sempre nos estende sua graça e perdão.
Além disso, a resposta de Josué também nos mostra a importância da fidelidade e do cumprimento da palavra dada. Josué havia feito uma aliança com os gibeonitas, mesmo que tenham sido enganados, e, como resultado, sentiu-se obrigado a ajudá-los em seu tempo de necessidade. Isso nos lembra que, como cristãos, devemos ser fiéis às nossas promessas e compromissos, mesmo quando isso pode ser difícil ou inconveniente.
Também é importante notar que a ajuda de Josué não foi baseada em sua própria sabedoria ou compreensão, mas na vontade de Deus. Josué confiou em Deus para guiá-lo em sua decisão de ajudar os gibeonitas, e Deus respondeu dando-lhe a vitória na batalha.
Finalmente, este trecho destaca a importância do trabalho em equipe e da unidade. Josué reúne seu exército para ajudar os gibeonitas, e a vitória é alcançada quando eles trabalham juntos. Isso nos lembra que, como cristãos, somos chamados a trabalhar juntos em unidade para alcançar os objetivos de Deus. Somente através da colaboração e do trabalho em equipe podemos superar as dificuldades e alcançar a vitória.
Em resumo, Josué 10.6-8 nos ensina sobre a graça e a misericórdia de Deus, a importância da fidelidade e do cumprimento da palavra dada, a necessidade de confiar em Deus para nos guiar em nossas decisões, a importância do trabalho em equipe e da unidade e que, como cristãos, devemos ser fiéis à nossa palavra e compromissos, mesmo quando isso pode ser difícil ou inconveniente.
Josué 10.9-10: A fé em Deus que traz vitória sobre poderosos
Depois de uma noite inteira de marcha desde Gilgal, Josué os apanhou de surpresa.
O Senhor os lançou em confusão diante de Israel, que lhes impôs grande derrota em Gibeom. Os israelitas os perseguiram na subida para Bete-Horom e os mataram por todo o caminho, até Azeca e Maquedá.
Josué 10:9,10
Josué 10.9-10 descreve a resposta de Josué à chamada de ajuda dos habitantes de Gibeão contra os cinco reis cananeus que cercam a cidade. Josué e seu exército marcham 25 milhas de Gilgal a Gibeão durante a noite, a fim de atacar os inimigos no amanhecer.
Este trecho nos ensina a importância da confiança em Deus e da oração em nossas ações. Josué e seus soldados estavam enfrentando uma batalha difícil, mas Josué confiou na promessa de Deus de que Ele lhe daria a vitória. Ele liderou seu exército em uma missão aparentemente impossível, mas orou e confiou em Deus para lhe dar a força e a sabedoria para enfrentar o inimigo.
Além disso, este trecho nos ensina a importância da ação rápida e decisiva. Josué não hesitou em responder ao apelo de ajuda dos habitantes de Gibeão. Ele imediatamente reuniu seu exército e partiu para a batalha. Isso nos lembra que, como cristãos, devemos estar prontos para agir rapidamente quando somos chamados a ajudar os outros ou a enfrentar as dificuldades da vida.
Também é importante notar que a ação de Josué foi motivada pelo amor ao próximo e pela justiça. Ele poderia ter optado por não ajudar os habitantes de Gibeão, especialmente depois de terem enganado os israelitas. No entanto, ele escolheu ajudá-los porque era a coisa certa a fazer e porque acreditava que Deus estava do lado da justiça.
Finalmente, este trecho destaca a importância da liderança corajosa e compassiva. Josué liderou seu exército em uma missão perigosa e desafiadora, mas ele também foi motivado por uma compaixão pelos habitantes de Gibeão e por um senso de responsabilidade como líder. Isso nos lembra que, como cristãos, somos chamados a liderar com coragem e compaixão, colocando as necessidades dos outros em primeiro lugar e agindo de acordo com a vontade de Deus.
Em resumo, Josué 10.9-10 nos ensina sobre a importância da confiança em Deus e da oração, a importância da ação rápida e decisiva, a necessidade de agir por amor ao próximo e por justiça, a importância da liderança corajosa e compassiva e que, como cristãos, devemos estar prontos para responder ao chamado de Deus para ajudar os outros e enfrentar as dificuldades da vida.
Josué 10.11-12: O poder da oração em meio à batalha
Enquanto fugiam de Israel na descida de Bete-Horom para Azeca, do céu o Senhor lançou sobre eles grandes pedras de granizo, que mataram mais gente do que as espadas dos israelitas.
No dia em que o Senhor entregou os amorreus aos israelitas, Josué exclamou ao Senhor, na presença de Israel: “Sol, pare sobre Gibeom! E você, ó lua, sobre o vale de Aijalom! ”
Josué 10:11,12
Josué 10.11-12 relata um evento milagroso em que Deus usou a natureza para ajudar o exército de Israel a vencer seus inimigos. Josué estava perseguindo os cinco reis cananeus, que estavam fugindo em direção ao oeste, e Deus enviou uma chuva de pedras de granizo sobre os inimigos, matando mais deles do que a espada de Israel.
Este trecho ensina que Deus é um Deus de milagres e que Ele tem poder sobre todas as coisas, incluindo a natureza. Ele pode usar até mesmo coisas que parecem contra nós para nos ajudar e nos abençoar. Neste caso, Deus usou a chuva de granizo para derrotar os inimigos de Israel.
Além disso, este trecho destaca a importância da fé em Deus. Josué liderou o exército de Israel com fé em Deus e em Sua promessa de dar a Israel a vitória sobre seus inimigos. Quando Deus enviou a chuva de granizo, isso confirmou a fé de Josué e do exército em Deus e os ajudou a vencer seus inimigos.
Também é importante notar que Deus usou Josué e seu exército como instrumentos de Sua vontade. Josué não lutou por si mesmo ou por seus próprios interesses egoístas. Em vez disso, ele lutou por Deus e pela justiça. Isso nos lembra que, como cristãos, devemos usar nossas habilidades e recursos para servir a Deus e ajudar os outros, não para promover nossos próprios interesses egoístas.
Finalmente, este trecho destaca a importância da gratidão a Deus. Quando Deus nos ajuda e nos abençoa, devemos ser gratos e dar graças a Ele. Josué e seu exército não assumiram que a vitória era obra deles mesmos. Eles reconheceram que foi Deus quem lhes deu a vitória e deram graças a Ele por Sua ajuda.
Em resumo, Josué 10.11-12 nos ensina sobre a natureza milagrosa de Deus, a importância da fé em Deus, a importância de usar nossas habilidades e recursos para servir a Deus e ajudar os outros e a importância da gratidão a Deus. Como cristãos, devemos confiar em Deus, reconhecer Sua obra em nossas vidas e ser gratos por Sua ajuda e bênçãos.
Josué 10.13-15: A intervenção divina na luta dos justos
O sol parou, e a lua se deteve, até a nação vingar-se dos seus inimigos, como está escrito no Livro de Jasar. O sol parou no meio do céu e por quase um dia inteiro não se pôs.
Nunca antes nem depois houve um dia como aquele, quando o Senhor atendeu a um homem. Sem dúvida o Senhor lutava por Israel!
Então Josué voltou com todo o Israel ao acampamento de Gilgal.
Josué 10:13-15
Josué 10.13-15 relata o famoso evento do sol e da lua parando no céu durante a batalha entre Israel e os reis cananeus. Josué orou para que o sol e a lua parassem no céu, e Deus concedeu sua petição. Este milagre permitiu que Josué e seu exército perseguissem e derrotassem completamente seus inimigos.
Este trecho ensina várias verdades teológicas importantes. Primeiro, mostra que Deus tem controle completo sobre a natureza. Ele criou o sol, a lua e as estrelas, e pode fazer com que eles parem ou mudem de curso quando quiser. Isso significa que Deus é um Deus poderoso e soberano, que está no controle de todas as coisas.
Além disso, este trecho destaca a importância da oração e da fé em Deus. Josué orou com fé, acreditando que Deus poderia fazer o impossível. E Deus respondeu sua oração, mostrando que Ele é um Deus que ouve e responde às orações dos Seus filhos. Isso nos lembra da importância de orar com fé e confiança em Deus, sabendo que Ele é capaz de fazer o impossível.
Outra lição que podemos aprender é a importância da obediência a Deus. Josué e seu exército foram obedientes à vontade de Deus e seguiram Seus comandos. Eles lutaram por justiça e fizeram a vontade de Deus, e Deus lhes concedeu a vitória. Isso nos lembra que, como cristãos, devemos ser obedientes à vontade de Deus e fazer o que é certo, mesmo que seja difícil ou pareça impossível.
Finalmente, este trecho destaca a importância da adoração a Deus. Após a batalha, Josué e seu exército adoraram a Deus e reconheceram Sua grandeza e poder. Eles construíram um altar em Sua honra, para lembrar a todos que foi Deus quem lhes deu a vitória. Isso nos lembra da importância de adorar a Deus e reconhecer Sua obra em nossas vidas.
Em resumo, Josué 10.13-15 nos ensina sobre a soberania e o poder de Deus, a importância da oração e da fé em Deus, a importância da obediência à vontade de Deus e a importância da adoração a Deus. Como cristãos, devemos confiar em Deus, orar com fé, obedecer à Sua vontade e adorá-Lo em tudo o que fazemos.
Josué 10.16-24: A perseverança na busca pela vitória completa
Os cinco reis fugiram e se esconderam na caverna de Maquedá.
Avisaram a Josué que eles tinham sido achados numa caverna em Maquedá.
Disse ele: “Rolem grandes pedras até a entrada da caverna, e deixem ali alguns homens de guarda.
Mas não se detenham! Persigam os inimigos. Ataquem-nos pela retaguarda e não os deixem chegar às suas cidades, pois o Senhor, o seu Deus, os entregou em suas mãos”.
Assim Josué e os israelitas os derrotaram por completo, quase exterminando-os. Mas alguns conseguiram escapar e refugiaram-se em suas cidades fortificadas.
O exército inteiro voltou então em segurança a Josué, ao acampamento de Maquedá, e depois disso, ninguém mais ousou abrir a boca para provocar os israelitas.
Então disse Josué: “Abram a entrada da caverna e tragam-me aqueles cinco reis”.
Os cinco reis foram tirados da caverna. Eram os reis de Jerusalém, de Hebrom, de Jarmute, de Láquis e de Eglom.
Quando os levaram a Josué, ele convocou todos os homens de Israel e disse aos comandantes do exército que o tinham acompanhado: “Venham aqui e ponham o pé no pescoço destes reis”. E eles obedeceram.
Josué 10:16-24
No trecho de Josué 10:16-24, vemos que, após a vitória alcançada através da intervenção divina e da estratégia militar liderada por Josué, o povo de Israel continuou sua perseguição aos exércitos inimigos. A determinação de Josué era não permitir que eles escapassem de volta para suas cidades fortificadas e se reorganizassem para uma nova batalha.
Aqui, podemos observar um importante aspecto da teologia bíblica que é a necessidade de perseguir os inimigos até a completa derrota. Esse conceito é expresso em várias passagens bíblicas, como em Deuteronômio 7:2, onde Deus instruiu Israel a destruir completamente as nações que estavam habitando a terra de Canaã. Essa ordem não tinha a intenção de promover a violência gratuita, mas sim de evitar que o povo de Israel se corrompesse com as práticas e crenças dos povos pagãos.
A postura de Josué em continuar perseguindo os inimigos é um reflexo dessa ordem divina. Ele não permitiu que o cansaço ou o medo o impedissem de seguir adiante, confiando na força e proteção de Deus para alcançar a vitória completa. Além disso, ao matar os reis inimigos e submeter seus exércitos, Josué demonstrou a soberania de Deus sobre todas as nações e a submissão dos inimigos diante do seu poder.
Esse trecho também nos lembra da importância de não subestimar o inimigo. Os exércitos inimigos que estavam cercando Gibeão eram numerosos e poderosos, mas a intervenção de Deus mudou o curso da batalha. Josué não se intimidou diante da aparente superioridade inimiga, mas confiou na promessa de Deus de que ele seria com ele onde quer que fosse (Josué 1:9). Podemos aplicar esse princípio em nossa própria vida cristã, lembrando que a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas sim contra as forças espirituais do mal (Efésios 6:12). Precisamos confiar no poder e proteção de Deus em todas as situações difíceis que enfrentamos, sabendo que ele é maior do que qualquer adversidade.
Josué 10.25-27: A confiança em Deus para enfrentar desafios
Disse-lhes Josué: “Não tenham medo! Não se desanimem! Sejam fortes e corajosos! É isso que o Senhor fará com todos os inimigos que vocês tiverem que combater”.
Depois Josué matou os reis e mandou pendurá-los em cinco árvores, onde ficaram até à tarde.
Ao pôr-do-sol, sob as ordens de Josué, eles foram tirados das árvores e jogados na caverna onde haviam se escondido. Na entrada da caverna colocaram grandes pedras, que lá estão até hoje.
Josué 10:25-27
Josué 10:25-27 registra as palavras de Josué para seus soldados após a vitória sobre os cinco reis cananeus. Ele lhes disse para não terem medo nem desânimo, mas sim para serem corajosos e fortes. Josué afirmou que o Senhor faria a mesma coisa com todos os inimigos que eles encontrariam ao entrar na terra prometida.
O contexto dessas palavras é importante para entendê-las corretamente. Josué liderou os filhos de Israel em uma campanha militar contra os cananeus para tomar posse da terra prometida por Deus. Eles enfrentaram muitos obstáculos e inimigos, mas em cada situação, Deus deu a eles a vitória.
Essas palavras de Josué foram uma exortação para seus soldados manterem a confiança em Deus e em Sua promessa. Eles não deveriam temer os inimigos que encontrariam porque o Senhor estaria com eles. Josué sabia que, para os israelitas, a batalha física era uma expressão da batalha espiritual, e que a verdadeira vitória vinha de Deus.
Essas palavras também têm aplicação para os cristãos hoje. Somos chamados a enfrentar muitas batalhas em nossas vidas, e a luta espiritual é intensa. Assim como Josué, precisamos lembrar que a vitória não vem de nós mesmos, mas do Senhor. Precisamos confiar nele e em sua palavra, mesmo quando enfrentamos adversidades e dificuldades.
Além disso, assim como Josué exortou seus soldados a serem corajosos e fortes, também somos chamados a ser corajosos e fortes em nossa fé. Precisamos permanecer firmes em nossa confiança em Deus, mesmo quando o mundo ao nosso redor parece estar desmoronando. Como Josué, podemos confiar que o Senhor estará conosco em todas as batalhas que enfrentarmos.
Josué 10.28-39: A conquista dos inimigos que ameaçam a paz
Naquele dia Josué tomou Maquedá. Atacou a cidade e matou o seu rei à espada e exterminou todos os que nela viviam, sem deixar sobreviventes. E fez com o rei de Maquedá o que tinha feito com o rei de Jericó.
Então Josué, e todo o Israel com ele, avançou de Maquedá para Libna e a atacou.
O Senhor entregou também aquela cidade e seu rei nas mãos dos israelitas. Josué atacou a cidade e matou à espada todos os que nela viviam, sem deixar nenhum sobrevivente ali. E fez com o seu rei o que fizera com o rei de Jericó.
Depois Josué, e todo o Israel com ele, avançou de Libna para Láquis, cercou-a e a atacou.
O Senhor entregou Láquis nas mãos dos israelitas, e Josué tomou-a no dia seguinte. Atacou a cidade e matou à espada todos os que nela viviam, como tinha feito com Libna.
Nesse meio tempo Horão, rei de Gezer, fora socorrer Láquis, mas Josué o derrotou, a ele e ao seu exército, sem deixar sobrevivente algum.
Josué, e todo o Israel com ele, avançou de Láquis para Eglom, cercou-a e a atacou.
Eles a conquistaram naquele mesmo dia, feriram-na à espada e exterminaram os que nela viviam, como tinham feito com Láquis.
Então Josué, e todo o Israel com ele, foi de Eglom para Hebrom e a atacou.
Tomaram a cidade e a feriram à espada, como também o seu rei, os seus povoados e todos os que nela viviam, sem deixar sobrevivente algum. Destruíram totalmente a cidade e todos os que nela viviam, como tinham feito com Eglom.
Depois Josué, e todo o Israel com ele, voltou e atacou Debir.
Tomaram a cidade, seu rei e seus povoados, e os mataram à espada. Exterminaram os que nela viviam, sem deixar sobrevivente algum. Fizeram com Debir e seu rei o que tinham feito com Libna e seu rei e com Hebrom.
Josué 10:28-39
O capítulo 10 de Josué é uma narrativa importante da conquista de Canaã pelos israelitas. Neste trecho, vemos que Josué liderou seus exércitos para vencer a coalizão de cinco reis amorreus do sul de Canaã. Depois disso, ele liderou uma série de ataques contra cidades-chave na região, derrotando os exércitos e destruindo suas fortificações.
A conquista de Canaã foi um cumprimento da promessa de Deus a Abraão de dar a ele e à sua descendência a terra de Canaã (Gênesis 12:7). A liderança de Josué na conquista foi fundamental para a realização dessa promessa. A vitória de Israel sobre os reis amorreus no capítulo 10 é um exemplo da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas, bem como da importância da obediência de Israel a Deus para receber as bênçãos que Ele prometeu.
Além disso, vemos que Josué confiou em Deus para obter vitória. Ele pediu a ajuda de Deus para lutar contra os reis amorreus e Deus respondeu com uma grande vitória, parando o sol e dando a Israel mais tempo para vencer seus inimigos. Isso mostra que a confiança em Deus e a oração são essenciais para alcançar a vitória na vida cristã. Josué também incentivou seus soldados a serem corajosos e fortes, lembrando-os de que Deus estava com eles.
Finalmente, a destruição das cidades e fortificações dos amorreus enfatiza a importância da fidelidade a Deus e a necessidade de remover toda a idolatria da terra prometida. Deus ordenou a destruição dessas cidades para evitar que Israel fosse corrompido por suas práticas idólatras. A vitória de Israel sobre essas cidades também prefigura a vitória final de Deus sobre todas as nações que se opõem a Ele.
Em resumo, o capítulo 10 de Josué mostra a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, a importância da confiança e oração em Deus para obter vitória, e a necessidade de fidelidade a Deus e remoção da idolatria para herdar Suas bênçãos.
Josué 10.40-43: A ampliação do território de Israel
Assim Josué conquistou a região toda, incluindo a serra central, o Neguebe, as encostas e as vertentes, e derrotou todos os seus reis, sem deixar sobrevivente algum. Exterminou tudo o que respirava, conforme o Senhor, o Deus de Israel, tinha ordenado.
Josué os derrotou desde Cades-Barnéia até Gaza, e toda a região de Gósen, e de lá até Gibeom.
Também subjugou todos esses reis e conquistou suas terras numa única campanha, pois o Senhor, o Deus de Israel, lutou por Israel.
Então Josué retornou com todo o Israel ao acampamento de Gilgal.
Josué 10:40-43
O capítulo 10 de Josué registra uma série de vitórias militares de Israel contra seus inimigos cananeus. No final do capítulo, vemos que Josué conquistou toda a região sul de Canaã, incluindo as cidades fortificadas que guardavam as rotas de acesso às terras altas. A Bíblia destaca que Israel obteve essas vitórias não por seu próprio poder ou habilidade, mas porque o Senhor lutou por eles (versículo 42). Essa ênfase em Deus como o verdadeiro agente da vitória é importante para entendermos o contexto teológico dessas narrativas militares.
Deus havia prometido a Israel a terra de Canaã como uma herança, mas isso não significava que a conquista seria fácil ou garantida. O povo de Canaã era forte e numeroso, e Israel era uma nação emergente, ainda em processo de organização e coesão. Além disso, os cananeus adoravam deuses que eram considerados poderosos em suas culturas, o que poderia fazer com que Israel se sentisse ameaçado e desencorajado. Por isso, a mensagem central do livro de Josué é que a vitória de Israel não depende de sua força militar, mas da fidelidade de Deus à sua promessa.
A mensagem teológica em Josué 10:40-43 reforça esse ponto. A narrativa destaca que Josué e seu exército conquistaram toda a região sul de Canaã em uma única campanha militar. Essa conquista impressionante é atribuída não à habilidade militar de Israel, mas à presença e intervenção de Deus. Afinal, Josué conquistou esses territórios porque o Senhor lutou por Israel.
Essa mensagem teológica é importante para os leitores de hoje porque lembra que a vitória sobre nossos inimigos não depende de nossa força ou habilidade, mas da fidelidade de Deus às suas promessas. A Bíblia nos ensina que, como cristãos, enfrentaremos adversidades e desafios em nossas vidas, mas podemos ter confiança de que Deus está conosco e lutará por nós. Essa é uma mensagem de esperança e encorajamento para todos os que buscam seguir a Deus em suas vidas.
Reflexão de Josué 10 para os nossos dias
Meus irmãos e irmãs, hoje quero falar sobre Josué 10 e como essa história pode ser aplicada em nossas vidas hoje. Assim como os israelitas enfrentaram uma grande batalha contra os amorreus, também enfrentamos nossas próprias batalhas hoje em dia. Às vezes, nossas lutas podem parecer insuperáveis e nossos inimigos podem parecer invencíveis, mas devemos lembrar que, assim como Deus deu a vitória a Josué, Ele também pode nos dar a vitória hoje.
Uma das lições mais importantes que podemos aprender com Josué 10 é sobre a importância da oração. Josué orou a Deus por ajuda e Deus respondeu com um grande milagre, fazendo com que o sol e a lua parassem no céu. Se orarmos com fé e confiança, Deus também pode fazer milagres em nossas vidas. Não devemos subestimar o poder da oração.
Outra lição importante que podemos aprender é sobre a coragem. Josué e seus homens enfrentaram um grande exército, mas não recuaram. Eles confiaram em Deus e lutaram com coragem e determinação. Da mesma forma, devemos enfrentar nossos próprios inimigos com coragem e confiança em Deus. Não devemos recuar diante das dificuldades e dos desafios da vida, mas sim enfrentá-los com a coragem que vem de Deus.
Finalmente, devemos lembrar que, assim como Deus deu a vitória a Josué e aos israelitas, Ele também pode nos dar a vitória hoje. Podemos confiar em Deus em todas as circunstâncias e saber que Ele está conosco em todas as nossas lutas e batalhas. Se colocarmos nossa confiança em Deus e orarmos com fé, podemos enfrentar qualquer desafio e vencer com a ajuda Dele.
Que a história de Josué 10 nos inspire hoje a orar com fé, lutar com coragem e confiar em Deus para a vitória em todas as áreas de nossas vidas.
Motivos de oração em Josué 10
Com base no capítulo 10 de Josué, apresento três motivos de oração que podemos extrair deste texto:
Pela coragem e proteção diante dos inimigos – Assim como Josué e os filhos de Israel precisaram de coragem e proteção para enfrentar e vencer os inimigos que se levantaram contra eles, também nós enfrentamos inimigos espirituais que tentam nos desviar do propósito de Deus. Precisamos orar para que Deus nos dê coragem e proteção diante desses inimigos, para que possamos vencer todas as batalhas e permanecer firmes em nossa fé.
Pela sabedoria e estratégia – Josué teve que planejar cuidadosamente sua estratégia de guerra para vencer os inimigos, e isso só foi possível por meio da sabedoria e direção de Deus. Da mesma forma, em nossas lutas diárias, precisamos buscar a sabedoria de Deus e a direção do Espírito Santo para tomarmos as melhores decisões e enfrentarmos nossas batalhas de forma estratégica e eficaz.
Pela fidelidade em cumprir o propósito de Deus – Josué e os filhos de Israel foram chamados para conquistar a terra prometida por Deus, e eles cumpriram fielmente esse propósito. Da mesma forma, cada um de nós tem um propósito divino a cumprir em nossas vidas, e precisamos orar para que Deus nos dê a fidelidade e perseverança necessárias para cumprir esse propósito até o fim, sem desanimar ou desistir diante das dificuldades que surgirem.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Em Josué 9, vemos a aliança de Israel com os gibeonitas. Este episódio acontece logo após a vitória de Israel em Ai e sua renovação da aliança com Deus. Entretanto, a falta de consulta ao Senhor e a falta de oração dos líderes de Israel novamente resultam em uma crise.
Os gibeonitas, que eram parte de um confederado inimigo, temem a invencibilidade de Israel e decidem buscar paz por meio de um ardiloso plano. Eles se disfarçam como viajantes de longe e pedem para fazer um tratado de paz com Israel. Josué e seus líderes, que não consultaram a Deus sobre a aliança, caem no truque e fazem um pacto com os gibeonitas.
Quando Israel descobre que os gibeonitas viviam perto deles e que foram enganados, o povo fica indignado e quer quebrar o acordo. Mas Joshua e seus líderes reconhecem que o tratado é sagrado porque foi feito em nome do Senhor e, apesar de não poderem reverter a aliança, impõem a maldição de escravidão aos gibeonitas.
Este episódio nos ensina a importância de consultar a Deus em todas as decisões importantes de nossa vida e nos mostra a graça de Deus em transformar maldições em bênçãos.
Esboço de Josué 9
Js 9.1-3: As Consequências da Falta de Busca pela Orientação de Deus
Js 9.4-7: A Enganação dos Gibeonitas
Js 9.8-13: O Perigo da Confiança na Aparência das Coisas
Js 9.14-15: A Falta de Consulta a Deus e suas Consequências
Js 9.16-17: A Descoberta do Engano dos Gibeonitas
Js 9.18-19: A Importância de Honrar Nossas Promessas
Js 9.20-27: A Misericórdia de Deus em Meio à Desobediência Humana
Josué 9.1-3: As Consequências da Falta da Orientação de Deus
E souberam disso todos os reis que viviam a oeste do Jordão, nas montanhas, na Sefelá e em todo o litoral do mar Grande até o Líbano. Eram os reis dos hititas, dos amorreus, dos cananeus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. Eles se ajuntaram para guerrear contra Josué, contra Israel. Contudo, quando os habitantes de Gibeom souberam o que Josué tinha feito com Jericó e Ai, (Josué 9:1-3)
O capítulo 9 do livro de Josué apresenta a aliança entre Israel e os gibeonitas, que se dá através de um plano astuto e enganoso dos gibeonitas. Este episódio nos ensina sobre a importância da consulta a Deus em todas as decisões importantes e sobre a necessidade de sermos vigilantes em relação às astúcias do inimigo.
O versículo 1 do capítulo 9 nos informa que os reis amorreus e cananeus formaram uma aliança para lutar contra Israel. Esta aliança é apresentada em três grupos: os reis das montanhas, os reis das planícies e os reis da costa. A formação de uma aliança entre inimigos era uma tática comum naquela época, e visava aumentar as chances de sucesso em batalhas contra um inimigo comum. Entretanto, esta aliança não foi suficiente para unir as forças inimigas contra Israel, pois a estratégia de Josué em atacar primeiro Jericó e depois Ai, havia quebrado a coesão dos inimigos e dividido suas forças.
No versículo 2, a narrativa nos diz que os habitantes de Gibeom, uma cidade cananita, decidem adotar uma estratégia diferente em relação a Israel. Eles decidem buscar uma aliança com Israel por meio da astúcia e do engano, uma vez que sabiam que não seriam capazes de enfrentar Israel em uma batalha. Assim, eles enviam um grupo de emissários para se passarem por viajantes de uma terra distante e pedir a Israel para fazer um tratado de paz com eles.
No versículo 3, é importante notar que os gibeonitas decidem buscar a paz com Israel. Eles reconhecem a superioridade militar de Israel e sabem que não seriam capazes de vencê-los em uma batalha. Esta atitude é um exemplo de sabedoria e prudência, e contrasta com a atitude dos reis inimigos que preferiram lutar contra Israel.
Em resumo, este trecho de Josué nos mostra que a astúcia e o engano do inimigo podem se apresentar de formas inesperadas, mesmo quando pensamos que estamos em um momento de vitória e segurança espiritual. Devemos sempre buscar a orientação de Deus e ser vigilantes em relação aos planos e artimanhas do inimigo. Além disso, este episódio nos ensina sobre a importância da sabedoria e da prudência em lidar com situações difíceis e sobre a necessidade de buscar a paz, mesmo em circunstâncias adversas.
Josué 9.4-7: A Enganação dos Gibeonitas
recorreram a um ardil. Enviaram uma delegação, com jumentos carregados de sacos gastos e vasilhas de couro velhas, rachadas e remendadas.
Os homens calçavam sandálias gastas e remendadas e vestiam roupas velhas. Todos os pães do suprimento deles estavam secos e esmigalhados.
Foram a Josué, ao acampamento de Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: “Viemos de uma terra distante. Queremos que façam um acordo conosco”.
Os israelitas disseram aos heveus: “Talvez vocês vivam perto de nós. Como poderemos fazer um acordo com vocês? ”
Josué 9:4-7
No capítulo 9 do livro de Josué, vemos a aliança de Israel com os gibeonitas por meio de um plano astuto e enganoso. Os versículos 4 a 7 nos mostram como os gibeonitas conseguiram enganar os líderes de Israel e obter a aliança desejada.
No versículo 4, os gibeonitas elaboraram um plano para enganar Israel. Eles se vestiram com roupas velhas e rasgadas, levaram pães mofados e vinhos velhos e remendados, e fingiram ter viajado de uma terra distante para fazer um tratado de paz com Israel. A estratégia dos gibeonitas foi muito astuta, pois conseguiram enganar os líderes de Israel ao fingir que eram de uma terra distante e que não haviam ouvido falar das vitórias de Israel sobre Jericó e Ai.
No versículo 5, os gibeonitas se apresentam a Josué como embaixadores de uma terra distante e pedem para fazer um tratado de paz com Israel. Eles mentem para Josué, dizendo que ouviram falar do poderoso Deus de Israel e que querem viver em paz como servos de Israel. A intenção dos gibeonitas era evitar a destruição que Israel havia infligido a outras cidades cananitas e obter a proteção de Israel em caso de conflitos com outras cidades.
No versículo 6, Josué e os líderes de Israel questionam os gibeonitas sobre sua identidade e sua origem. Eles perguntam por que os gibeonitas vieram até Israel e como poderiam ter ouvido falar do Deus de Israel se vinham de uma terra distante. Entretanto, os gibeonitas continuam a mentir, afirmando que viajaram uma longa distância e que desejam fazer um tratado de paz com Israel.
No versículo 7, Josué e os líderes de Israel decidem aceitar a proposta dos gibeonitas e fazer um tratado de paz com eles. Eles não consultam a Deus nem pedem Sua orientação antes de fazer o acordo, confiando nas aparências e nas palavras dos gibeonitas. Este erro custaria caro a Israel, pois os gibeonitas eram na verdade uma das cidades cananitas que Deus havia ordenado a Israel destruir.
Este episódio nos ensina sobre a astúcia e engano do inimigo, que muitas vezes se apresenta de forma sutil e enganadora. Ele também nos alerta sobre a importância de buscar a orientação de Deus em todas as decisões importantes, em vez de confiar em nossa própria sabedoria e discernimento. Além disso, este episódio nos mostra a importância da integridade e da honestidade em nossas relações com os outros, e como a falta delas pode ter consequências graves e duradouras.
Josué 9.8-13: O Perigo da Confiança na Aparência das Coisas
“Somos seus servos”, disseram a Josué. Josué, porém, perguntou: “Quem são vocês? De onde vocês vêm? ”
Ele responderam: “Seus servos vieram de uma terra muito distante por causa da fama do Senhor, do seu Deus. Pois ouvimos falar dele, de tudo o que fez no Egito,
e de tudo o que fez aos dois reis dos amorreus a leste do Jordão: Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que reinava em Asterote.
E os nossos líderes e todos os habitantes de nossa terra nos disseram: ‘Juntem provisões para a viagem, vão encontrar-se com eles e digam-lhes: Somos seus servos, façam um acordo conosco’.
Este nosso pão estava quente quando o embrulhamos em casa no dia em que saímos de viagem para cá. Mas vejam como agora está seco e esmigalhado.
Estas vasilhas de couro que enchemos de vinho eram novas, mas agora estão rachadas. E as nossas roupas e sandálias estão gastas por causa da longa viagem”.
Josué 9:8-13
No capítulo 9 do livro de Josué, vemos a aliança entre Israel e os gibeonitas, que foi obtida por meio de um plano astuto e enganoso. Os versículos 8 a 13 nos mostram a conversa entre Josué e os líderes de Israel com os gibeonitas, em que estes continuam a mentir e enganar.
No versículo 8, Josué e os líderes de Israel fazem perguntas específicas aos gibeonitas para tentar descobrir se eles realmente vieram de uma terra distante. Eles perguntam sobre o estado das roupas, dos pães e dos vinhos que os gibeonitas trouxeram, buscando indícios que possam revelar a verdadeira origem dos visitantes.
No versículo 9, os gibeonitas continuam a mentir e afirmam que suas roupas, pães e vinhos eram novos e frescos quando partiram de sua terra distante. Eles também afirmam que viajaram para fazer um tratado de paz com Israel, porque ouviram falar da grandeza de Deus e do poder de Israel.
No versículo 10, Josué e os líderes de Israel decidem acreditar nas palavras dos gibeonitas e fazer um tratado de paz com eles. Eles não consultam a Deus antes de tomar a decisão, o que seria o procedimento correto para obter Sua orientação em uma questão tão importante.
No versículo 11, os gibeonitas agradecem a Josué e aos líderes de Israel por fazerem o tratado de paz com eles. Eles afirmam que agora são servos de Israel e que farão tudo o que for pedido deles.
No versículo 12, os gibeonitas revelam que ouviram falar das vitórias de Israel sobre Jericó e Ai, o que contradiz a história que contaram anteriormente sobre não saber das conquistas de Israel. Entretanto, Josué e os líderes de Israel não percebem a contradição e continuam a acreditar nas palavras dos gibeonitas.
No versículo 13, Josué e os líderes de Israel aceitam os presentes que os gibeonitas trouxeram e fazem o tratado de paz com eles. Eles selam o acordo com um juramento, que é feito em nome do Senhor, o Deus de Israel.
Este episódio nos ensina sobre a importância de buscar a orientação de Deus em todas as decisões importantes, em vez de confiar em nossa própria sabedoria e discernimento. Ele também nos alerta sobre a astúcia e engano do inimigo, que muitas vezes se apresenta de forma sutil e enganadora.
Além disso, este episódio nos mostra a importância da integridade e da honestidade em nossas relações com os outros, e como a falta delas pode ter consequências graves e duradouras. É essencial que sigamos os caminhos de Deus e Seu plano para nossas vidas, confiando Nele e buscando Sua orientação em todos os momentos.
Josué 9.14-15: A Falta de Consulta a Deus e suas Consequências
Os israelitas examinaram as provisões dos heveus, mas não consultaram o Senhor.
Então Josué fez um acordo de paz com eles, garantindo poupar-lhes a vida, e os líderes da comunidade o ratificaram com juramento.
Josué 9:14,15
No capítulo 9 do livro de Josué, vemos a aliança entre Israel e os gibeonitas, que foi obtida por meio de um plano astuto e enganoso. Nos versículos 14 e 15, vemos a reação de Josué e dos líderes de Israel após descobrirem que foram enganados pelos gibeonitas.
No versículo 14, Josué e os líderes de Israel percebem que foram enganados pelos gibeonitas, e ficam indignados com a situação. Eles reconhecem que não consultaram a Deus antes de fazer a aliança, o que teria sido a maneira correta de obter orientação divina em uma questão tão importante.
O versículo 15 destaca a razão principal para a falha de Israel neste episódio: a falta de oração e busca por orientação divina. Josué e os líderes de Israel não buscaram a vontade de Deus antes de tomar a decisão de fazer a aliança com os gibeonitas, e isso resultou em um erro que poderia ter tido consequências graves.
Este episódio nos ensina a importância da oração e da busca pela orientação de Deus em todas as decisões que tomamos em nossas vidas. Devemos sempre buscar a vontade de Deus em nossas escolhas e decisões, reconhecendo que somente Ele tem a sabedoria e o conhecimento para nos guiar no caminho correto.
Além disso, este episódio nos mostra a importância da humildade e da disposição para admitir nossos erros e buscar a correção. Josué e os líderes de Israel reconheceram que cometeram um erro ao fazer a aliança com os gibeonitas sem consultar a Deus, e buscaram corrigir a situação de forma honrosa e justa.
Por fim, este episódio nos lembra da astúcia e engano do inimigo, que muitas vezes se apresenta de forma sutil e enganadora. Devemos estar alertas e vigilantes, buscando sempre a orientação de Deus em todas as situações para evitar cair nas armadilhas do inimigo.
Que possamos aprender com este episódio de Josué 9 e buscar a orientação de Deus em todas as decisões de nossas vidas, para que possamos caminhar nos caminhos da justiça e da verdade, seguindo a vontade de nosso Deus.
Josué 9.16-17: A Descoberta do Engano dos Gibeonitas
Três dias depois de fazerem o acordo com os gibeonitas, os israelitas souberam que eram vizinhos e que viviam perto deles.
Por isso partiram de viagem, e três dias depois chegaram às cidades dos heveus, que eram Gibeom, Quefira, Beerote e Quiriate-Jearim.
Josué 9:16,17
No capítulo 9 do livro de Josué, vemos a aliança enganosa entre Israel e os gibeonitas, que foi obtida por meio de um plano astuto. Nos versículos 16 e 17, vemos a descoberta da mentira por parte de Israel.
No versículo 16, três dias após fazer a aliança com os gibeonitas, os israelitas descobrem que haviam sido enganados. Eles percebem que os gibeonitas não eram de fato de uma terra distante, mas moravam muito próximos a eles, dentro da própria Canaã.
No versículo 17, os israelitas enviam uma expedição para confirmar a descoberta e verificam que a cidade de Gibeom e suas cidades vizinhas estavam, de fato, próximas a eles.
Este episódio nos ensina sobre a importância da sabedoria e discernimento em nossas relações e alianças. Devemos ser cautelosos e prudentes em nossas relações e alianças, especialmente quando lidamos com pessoas desconhecidas ou situações desconhecidas.
Também é importante notar que a descoberta da mentira pelos israelitas mostra como a verdade sempre vem à tona. A mentira pode parecer vantajosa por um tempo, mas sempre será exposta eventualmente. Portanto, devemos sempre agir com integridade e honestidade, confiando em Deus para nos guiar em todas as situações.
Por fim, este episódio nos lembra da importância de confiar em Deus em todas as situações, buscando sempre a orientação Dele em nossas decisões e relações. Deus é nosso guia e protetor, e se confiarmos Nele, podemos ter a certeza de que Ele nos guiará nos caminhos da justiça e da verdade.
Que possamos aprender com este episódio de Josué 9 e buscar a sabedoria e discernimento de Deus em todas as nossas relações e alianças, confiando Nele para nos guiar e proteger em todas as situações.
Josué 9.18-19: A Importância de Honrar Nossas Promessas
Mas não os atacaram, porque os líderes da comunidade lhes haviam feito um juramento em nome do Senhor, o Deus de Israel. Toda a comunidade, porém, queixou-se contra os líderes, que lhes responderam: “Fizemos a eles o nosso juramento em nome do Senhor, o Deus de Israel; por isso não podemos tocar neles.
Josué 9:18,19
No capítulo 9 do livro de Josué, vemos a aliança enganosa entre Israel e os gibeonitas, que foi obtida por meio de um plano astuto. Nos versículos 18 e 19, vemos a decisão de Josué e dos líderes de Israel após descobrirem que haviam sido enganados.
No versículo 18, os israelitas ficam indignados ao descobrir que foram enganados pelos gibeonitas. A maioria do povo desejava romper a aliança e punir os gibeonitas pela sua mentira. No entanto, Josué e os líderes de Israel decidem manter a aliança, apesar da fraude.
No versículo 19, Josué e os líderes explicam que a aliança com os gibeonitas foi feita em nome do Senhor, e, portanto, não poderia ser quebrada. Eles reconhecem que a aliança era sagrada e não poderiam desonrar o nome do Senhor ao quebrá-la.
Este episódio nos ensina sobre a importância da integridade e do cumprimento de nossos compromissos. Josué e os líderes de Israel reconheceram que, apesar da fraude dos gibeonitas, a aliança era uma promessa feita em nome do Senhor e, portanto, deveria ser cumprida. Eles honraram a aliança, mesmo que isso significasse suportar as consequências de sua decisão.
Além disso, este episódio também destaca a importância da fidelidade e lealdade na nossa vida cristã. Assim como Josué e os líderes de Israel foram leais ao cumprir sua aliança, também devemos ser leais ao Senhor em todas as circunstâncias de nossas vidas. Devemos ser fiéis em cumprir nossos compromissos com Deus e com o próximo, independentemente das dificuldades que possam surgir.
Por fim, este episódio nos lembra da importância de buscar a orientação de Deus em todas as nossas decisões e compromissos. Josué e os líderes de Israel reconheceram que a aliança era sagrada e buscaram a vontade de Deus antes de decidir mantê-la. Devemos seguir esse exemplo, buscando sempre a orientação de Deus em nossas vidas para que possamos tomar decisões justas e sábias.
Que possamos aprender com este episódio de Josué 9 e buscar a integridade, fidelidade e lealdade em nossas vidas cristãs, sempre buscando a orientação e vontade de Deus em nossas decisões.
Josué 9.20-27: A Misericórdia de Deus em Meio à Desobediência
Todavia, nós os trataremos assim: Vamos deixá-los viver, para que não caia sobre nós a ira divina por quebrarmos o juramento que lhes fizemos”.
E acrescentaram: “Eles ficarão vivos, mas serão lenhadores e carregadores de água para toda a comunidade”. E assim se manteve a promessa dos líderes.
Então Josué convocou os gibeonitas e disse: “Por que vocês nos enganaram dizendo que viviam muito longe de nós, quando na verdade vivem perto?
Agora vocês estão debaixo de maldição: Nunca deixarão de ser escravos, rachando lenha e carregando água para a casa do meu Deus”.
Eles responderam a Josué: “Os seus servos ficaram sabendo como o Senhor, o seu Deus, ordenou que o seu servo Moisés lhes desse toda esta terra e que destruísse todos os seus habitantes da presença de vocês. Tivemos medo do que poderia acontecer conosco por causa de vocês. Por isso agimos assim.
Estamos agora nas suas mãos. Faça conosco o que lhe parecer bom e justo”.
Josué então os protegeu e não permitiu que os matassem.
Mas naquele dia fez dos gibeonitas lenhadores e carregadores de água para a comunidade e para o altar do Senhor, no local que o Senhor escolhesse. É o que eles são até hoje.
Josué 9:20-27
No capítulo 9 do livro de Josué, vemos a aliança enganosa entre Israel e os gibeonitas, que foi obtida por meio de um plano astuto. Nos versículos 20 a 27, vemos a decisão de Josué e dos líderes de Israel em relação aos gibeonitas, após descobrirem que haviam sido enganados.
No versículo 20, Josué e os líderes de Israel reconhecem que, embora tenham sido enganados pelos gibeonitas, não poderiam quebrar a aliança feita em nome do Senhor. Eles afirmam que a aliança era sagrada e que, portanto, deveriam honrá-la.
No versículo 21, Josué e os líderes de Israel descobrem que os gibeonitas eram, na verdade, uma nação poderosa e que sua aliança poderia causar problemas futuros para Israel. No entanto, eles decidem manter a aliança e proteger os gibeonitas, cumprindo assim sua palavra em nome do Senhor.
No versículo 22, Josué e os líderes de Israel convocam os gibeonitas e lhes explicam que, embora tenham sido enganados, ainda honrariam sua aliança. Eles reconhecem que a aliança foi feita em nome do Senhor e, portanto, deve ser cumprida.
No versículo 23, os gibeonitas concordam em serem servos dos israelitas em troca de suas vidas. Eles pedem para que sejam poupados da morte, e Josué e os líderes concordam em protegê-los.
Nos versículos 24 a 27, Josué e os líderes de Israel cumprem sua palavra e protegem os gibeonitas. Eles determinam que os gibeonitas seriam servos dos israelitas, trabalhando como lenhadores e carregadores de água para o tabernáculo.
Este episódio nos ensina sobre a importância da honra e do cumprimento de nossa palavra. Josué e os líderes de Israel reconheceram que a aliança com os gibeonitas foi feita em nome do Senhor e, portanto, deveria ser cumprida. Eles honraram sua palavra, mesmo que isso significasse proteger uma nação que os havia enganado.
Além disso, este episódio destaca a importância do perdão e da graça. Mesmo depois de terem sido enganados, Josué e os líderes de Israel decidiram perdoar os gibeonitas e protegê-los da morte. Eles demonstraram graça e misericórdia, mesmo em face da injustiça.
Por fim, este episódio nos lembra da importância de buscar a orientação de Deus em nossas decisões. Josué e os líderes de Israel buscaram a orientação de Deus antes de decidirem manter a aliança com os gibeonitas. Devemos seguir seu exemplo, buscando sempre a vontade de Deus em nossas vidas e decisões.
Que possamos aprender com este episódio de Josué 9 e buscar a honra, o perdão e a graça em nossas vidas cristãs, sempre buscando a orientação e vontade de Deus em nossas decisões.
Reflexão de Josué 9 para os nossos dias
Meus queridos irmãos e irmãs em Cristo, hoje eu gostaria de compartilhar algumas reflexões sobre o capítulo 9 do livro de Josué, que ainda tem muito a nos ensinar em nossos dias.
Assim como os israelitas foram enganados pelos gibeonitas, muitas vezes somos enganados pelo inimigo de nossas almas. Ele pode nos apresentar coisas que parecem boas e justas, mas que na verdade são enganos para nos desviar do caminho que Deus tem para nós.
Por isso, é importante buscarmos a orientação de Deus em todas as decisões que tomamos em nossa vida. Não podemos confiar em nossa própria sabedoria ou entendimento, mas sim em Deus, que tem um plano perfeito para cada um de nós.
Além disso, assim como os líderes de Israel honraram sua palavra e protegeram os gibeonitas, também devemos honrar nossas promessas e compromissos, mesmo que isso nos custe algo. Devemos ser homens e mulheres de palavra, que cumprem aquilo que prometem em nome do Senhor.
E finalmente, assim como os gibeonitas foram poupados da morte e se tornaram servos dos israelitas, também nós podemos receber a graça e misericórdia de Deus, mesmo quando merecemos a morte por nossos pecados. Devemos reconhecer nossa fraqueza e nossa necessidade do Salvador, e nos submeter humildemente à sua vontade em nossas vidas.
Que possamos aprender com a história de Josué 9 e aplicar essas lições em nossas vidas hoje. Que possamos buscar a orientação de Deus, ser homens e mulheres de palavra, e nos submeter humildemente à sua vontade e graça. Que Deus nos abençoe e nos fortaleça em sua jornada de fé.
Motivos de oração em Josué 9
Sabedoria e discernimento para tomar decisões – Como vimos em Josué 9, os líderes de Israel não consultaram a Deus antes de fazer um tratado com os gibeonitas e foram enganados. Por isso, devemos orar por sabedoria e discernimento para tomar decisões sábias e seguir o plano de Deus para nossas vidas.
Compromisso em cumprir nossas promessas – Após descobrir que foram enganados pelos gibeonitas, os líderes de Israel honraram sua palavra e mantiveram o tratado. Da mesma forma, devemos orar para que tenhamos um compromisso firme em cumprir nossas promessas e compromissos, especialmente aqueles feitos em nome de Deus.
Graça e misericórdia de Deus – Os gibeonitas mereciam a morte por sua mentira, mas foram poupados e se tornaram servos de Israel. Assim como eles, também dependemos da graça e misericórdia de Deus em nossas vidas. Devemos orar para que possamos experimentar a graça de Deus em nossas fraquezas e falhas, e que possamos ser guiados por ele em todos os momentos.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Josué 8 narra a sequência da conquista da terra prometida por Deus aos israelitas. Depois da derrota em Ai, provocada pelo pecado de Acã, Deus restaurou seu favor ao povo e encorajou Josué a liderar seus homens em mais uma batalha.
Dessa vez, a estratégia envolveu um plano engenhoso de emboscada, que resultou na destruição da cidade de Ai e em uma grande vitória para os israelitas. Após a batalha, Josué levou seu povo em uma peregrinação espiritual às montanhas de Ebal e Gerizim, onde renovaram seus votos de aliança com Deus e proclamaram a lei do Senhor como a lei da terra.
Esse capítulo nos ensina sobre a importância da obediência a Deus e como Ele pode nos dar uma segunda chance depois de nossos fracassos, mas também nos lembra da responsabilidade de permanecer fiéis a Ele em nossas vidas.
Esboço de Josué 8
Js 8.1-2: Restauração do favor de Deus
Js 8.3-9: A estratégia única de Deus para a batalha
Js 8.10-11: A importância da obediência e confiança em Deus
Js 8.12-13: A sabedoria divina na estratégia de guerra
Js 8.14-22: Vitória através da obediência e confiança em Deus
Js 8.23-29: Renovação da aliança com Deus
Js 8.30-32: Renovação da aliança através da adoração e obediência
Js 8.33-35: Compromisso renovado com a Palavra de Deus
E disse o Senhor a Josué: “Não tenha medo! Não se desanime! Leve todo o exército com você e avance contra Ai. Eu entreguei nas suas mãos o rei de Ai, seu povo, sua cidade e sua terra. Você fará com Ai e seu rei o que fez com Jericó e seu rei; e desta vez vocês poderão se apossar dos despojos e dos animais. Prepare uma emboscada atrás da cidade”. (Josué 8:1,2)
O capítulo 8 de Josué relata a sequência da conquista da terra prometida por Deus aos israelitas. Depois da derrota em Ai, causada pelo pecado de Acã, Deus restaurou seu favor ao povo e encorajou Josué a liderar seus homens em mais uma batalha. Dessa vez, a estratégia envolveu um plano engenhoso de emboscada, que resultou na destruição da cidade de Ai e em uma grande vitória para os israelitas.
Ao analisarmos os primeiros versículos desse capítulo, podemos perceber algumas lições teológicas importantes. Primeiramente, a derrota em Ai mostra-nos que o pecado tem consequências graves. A desobediência de um único homem, Acã, teve impacto não apenas em sua própria vida, mas em toda a comunidade de Israel. A disciplina divina foi necessária para que a aliança entre Deus e seu povo pudesse ser restaurada e a vitória fosse alcançada. Isso nos lembra da importância de nossa responsabilidade individual de obedecer a Deus, pois nosso pecado pode afetar não apenas a nós mesmos, mas também aqueles ao nosso redor.
Em segundo lugar, Deus demonstra sua fidelidade e seu amor por seu povo. Apesar da derrota em Ai, Deus não abandonou Israel. Ele restaurou sua graça e seu favor, encorajando Josué a liderar seus homens em uma nova batalha. Deus não nos deixa sozinhos em nossas lutas, mas está sempre presente para nos guiar e nos fortalecer em nossa caminhada.
Além disso, a estratégia de emboscada utilizada na batalha de Ai também nos ensina sobre a soberania de Deus em nossas vidas. Embora os métodos utilizados por Deus para nos abençoar possam ser diferentes daqueles que esperamos, Ele está no controle e pode usar qualquer meio para nos ajudar em nossas lutas. A vitória dos israelitas em Ai não foi alcançada por meio de um milagre como em Jericó, mas por meio de uma estratégia inteligente que envolveu o trabalho em equipe e a obediência a Deus.
Por fim, os primeiros versículos do capítulo 8 também nos ensinam sobre a importância de seguirmos a vontade de Deus. Deus permitiu que o povo de Israel levasse o despojo de Ai, mas havia estabelecido uma proibição para a cidade de Jericó. Isso mostra-nos que, embora Deus possa nos dar bênçãos materiais, devemos sempre buscar sua vontade e obedecer a seus mandamentos. O caminho da obediência e da fé é sempre o melhor para nossas vidas.
Portanto, ao estudarmos o capítulo 8 de Josué, podemos aprender lições valiosas sobre a disciplina divina, a fidelidade de Deus, a soberania divina e a importância de seguirmos a vontade de Deus em nossas vidas. Que possamos aplicar essas verdades em nossas próprias vidas e viver uma vida de obediência e fé em nosso Senhor e Salvador.
Josué 8.3-9: A estratégia única de Deus para a batalha
Então Josué e todo o exército se prepararam para atacar a cidade de Ai. Ele escolheu trinta mil dos seus melhores homens de guerra e os enviou de noite
com a seguinte ordem: “Atenção! Preparem uma emboscada atrás da cidade, e não se afastem muito dela. Fiquem todos alerta. Eu e todos os que estiverem comigo nos aproximaremos da cidade. Quando os homens nos atacarem como fizeram antes, fugiremos deles. Eles nos perseguirão até que os tenhamos atraído para longe da cidade, pois dirão: ‘Estão fugindo de nós como fizeram antes’. Quando estivermos fugindo, vocês sairão da emboscada e tomarão a cidade. O Senhor, o seu Deus, a entregará em suas mãos. Depois que tomarem a cidade, vocês a incendiarão. Façam o que o Senhor ordenou. Atentem bem para as minhas instruções”. Então Josué os enviou. Eles foram ficar de emboscada, entre Betel e Ai, a oeste de Ai. Josué, porém, passou aquela noite com o povo. (Josué 8:3-9)
O capítulo 8 do livro de Josué relata a estratégia utilizada pelos israelitas para conquistar a cidade de Ai após sua derrota anterior. No versículo 2, Deus permitiu que Israel tomasse o despojo da cidade, diferentemente da cidade de Jericó, que havia sido colocada sob a proibição divina.
No entanto, a conquista de Ai não seria tão fácil quanto a de Jericó. Deus instruiu Josué a colocar uma emboscada atrás da cidade (versículo 2), o que envolveria o trabalho em equipe e a obediência dos soldados de Israel. Os versículos 3-9 descrevem essa estratégia em detalhes.
Deus revelou a Josué que ele deveria enviar um grupo de trinta mil homens para se esconder atrás da cidade. Esse grupo deveria atacar a cidade quando seus defensores saíssem para enfrentar o exército principal de Israel, liderado por Josué. Enquanto isso, Josué e o exército principal deveriam fingir que estavam em retirada, atraindo os defensores da cidade a segui-los para longe de Ai.
O versículo 9 revela a obediência de Josué e de seus homens à estratégia divina. Eles fizeram exatamente como Deus havia instruído, colocando a emboscada atrás da cidade e preparando-se para atacar. A vitória dos israelitas em Ai só foi possível por causa da obediência e da confiança em Deus.
Esses versículos nos ensinam várias lições teológicas importantes. Primeiramente, a estratégia utilizada pelos israelitas nos mostra a soberania de Deus em nossas vidas. Embora possamos ter nossas próprias ideias e planos, Deus sabe o melhor caminho para alcançar a vitória em nossas lutas. Devemos confiar em Deus e seguir suas instruções, mesmo que possa parecer diferente do que esperamos.
Em segundo lugar, a estratégia de emboscada nos ensina sobre a importância do trabalho em equipe e da obediência mútua. Josué e seus homens precisaram trabalhar juntos e confiar uns nos outros para que a estratégia funcionasse. Da mesma forma, devemos valorizar nossos relacionamentos com os outros e trabalhar em equipe para alcançar nossos objetivos.
Por fim, a obediência de Josué e seus homens à estratégia divina nos ensina sobre a importância da obediência a Deus em nossas vidas. Quando obedecemos a Deus, podemos experimentar sua bênção e favor. A obediência é uma expressão de nossa fé e confiança em Deus.
Portanto, ao estudarmos Josué 8:3-9, podemos aprender sobre a soberania de Deus, a importância do trabalho em equipe e da obediência mútua, e a necessidade de obediência a Deus em nossas vidas. Que possamos aplicar essas lições em nossas vidas e viver uma vida de obediência e confiança em nosso Deus soberano.
Josué 8.10-11: A importância da obediência e confiança em Deus
Na manhã seguinte Josué passou em revista os homens, e ele e os líderes de Israel partiram à frente deles para atacar a cidade. Todos os homens de guerra que estavam com ele avançaram, aproximaram-se da cidade pela frente e armaram acampamento ao norte de Ai, onde o vale os separava da cidade. (Josué 8:10,11)
No capítulo 8 de Josué, após a derrota dos israelitas em Ai devido ao pecado de Acã, Deus dá a Josué uma estratégia para conquistar a cidade. Essa estratégia envolve colocar uma emboscada atrás da cidade e fingir uma retirada para atrair os defensores da cidade para longe dela (versículos 1-9).
Nos versículos 10 e 11, Josué segue a estratégia divina e lidera o exército de Israel para uma posição estratégica diante da cidade de Ai. Essa é a primeira vez que o exército de Israel enfrenta um inimigo sem a ajuda sobrenatural de Deus, como foi o caso com a queda das muralhas de Jericó.
Esses versículos ensinam algumas lições teológicas importantes. Em primeiro lugar, eles destacam a importância da obediência a Deus em nossas vidas. A obediência de Josué e de seus homens à estratégia divina foi essencial para a vitória em Ai. Da mesma forma, a obediência a Deus em nossas vidas é essencial para experimentar sua bênção e favor.
Em segundo lugar, esses versículos nos lembram da importância de confiar em Deus em todas as circunstâncias. Mesmo que a situação pareça difícil ou impossível, Deus tem um plano e uma estratégia para a vitória. Precisamos confiar em Deus e seguir suas instruções, mesmo quando não podemos ver o caminho à frente.
Além disso, a ausência de ajuda sobrenatural de Deus nos lembra que ele muitas vezes escolhe usar meios humanos e naturais para alcançar seus propósitos. Embora Deus possa realizar milagres e intervenções sobrenaturais em nossas vidas, ele também pode trabalhar através de nossa própria ação e iniciativa.
Por fim, os versículos 10 e 11 também enfatizam a importância da liderança de Josué. Josué liderou com coragem e confiança, seguindo a estratégia divina e liderando seus homens em batalha. Da mesma forma, a liderança sábia e corajosa é essencial em nossas vidas, especialmente em tempos de desafios e adversidades.
Em resumo, Josué 8:10-11 nos ensina sobre a importância da obediência a Deus, da confiança em suas estratégias e propósitos, da liderança corajosa e sábia e da possibilidade de Deus usar meios humanos e naturais para alcançar seus propósitos. Que possamos aplicar essas lições em nossas vidas e seguir a liderança de Deus em todas as circunstâncias.
Josué 8.12-13: A sabedoria divina na estratégia de guerra
Josué pôs de emboscada cerca de cinco mil homens entre Betel e Ai, a oeste da cidade. Os que estavam no acampamento ao norte da cidade, e os que estavam na emboscada a oeste, tomaram posição. Naquela noite Josué foi ao vale. (Josué 8:12,13)
Nos versículos 12 e 13 do capítulo 8 de Josué, Deus orienta Josué a enviar uma terceira unidade de soldados para cortar qualquer possibilidade de reforços virem de Betel para ajudar os defensores de Ai. Essa estratégia foi parte do plano de Deus para a vitória de Israel sobre Ai.
Esses versículos nos ensinam algumas lições teológicas importantes. Em primeiro lugar, eles destacam a importância da obediência a Deus em nossas vidas. Josué seguiu as instruções de Deus e enviou a terceira unidade de soldados para bloquear o caminho dos reforços. Da mesma forma, a obediência a Deus em nossas vidas é essencial para experimentar sua bênção e favor.
Em segundo lugar, esses versículos enfatizam a importância da vigilância e da preparação em nossas vidas. Israel foi capaz de bloquear a possibilidade de reforços virem de Betel porque eles estavam vigilantes e preparados para qualquer eventualidade. Da mesma forma, precisamos estar atentos e preparados em nossas vidas para enfrentar desafios e adversidades.
Além disso, a estratégia divina de usar todas as unidades de soldados de Israel destaca a importância da cooperação e trabalho em equipe em nossas vidas. Cada unidade tinha um papel específico e trabalhava em conjunto para alcançar a vitória. Precisamos aprender a cooperar e trabalhar em equipe com outras pessoas em nossas vidas, especialmente em tempos de desafios e dificuldades.
Por fim, os versículos 12 e 13 também enfatizam a importância da liderança de Josué. Josué liderou com coragem e confiança, seguindo a estratégia divina e liderando seus homens em batalha. Da mesma forma, a liderança sábia e corajosa é essencial em nossas vidas, especialmente em tempos de desafios e adversidades.
Em resumo, Josué 8:12-13 nos ensina sobre a importância da obediência a Deus, da vigilância e preparação, da cooperação e trabalho em equipe e da liderança sábia e corajosa. Que possamos aplicar essas lições em nossas vidas e seguir a liderança de Deus em todas as circunstâncias.
Josué 8.14-22: Vitória através da obediência e confiança
Quando o rei de Ai viu isso, ele e todos os homens da cidade se apressaram, levantaram-se logo cedo e saíram para enfrentar Israel no campo de batalha, no local de onde se avista a Arabá. Ele não sabia da emboscada armada contra ele atrás da cidade. Josué e todo o Israel deixaram-se perseguir por eles e fugiram para o deserto. Todos os homens de Ai foram chamados para persegui-los. Eles perseguiram Josué e foram atraídos para longe da cidade. Nem um só homem ficou em Ai e em Betel; todos foram atrás de Israel. Deixaram a cidade aberta e saíram em perseguição de Israel. Disse então o Senhor a Josué: “Estende a lança que você tem na mão na direção de Ai, pois nas suas mãos entregarei a cidade”. Josué estendeu a lança na direção de Ai, e assim que o fez, os homens da emboscada saíram correndo da sua posição, entraram na cidade, tomaram-na e depressa a incendiaram. Quando os homens de Ai olharam para trás e viram a fumaça da cidade subindo ao céu, não tinham para onde escapar, pois os israelitas que fugiam para o deserto se voltaram contra os seus perseguidores. Vendo Josué e todo o Israel que os homens da emboscada tinham tomado a cidade e que desta subia fumaça, deram meia-volta e atacaram os homens de Ai. Os outros israelitas também saíram da cidade para lutar contra eles, de modo que foram cercados, tendo os israelitas dos dois lados. Então os israelitas os mataram, sem deixar sobreviventes nem fugitivos, (Josué 8:14-22)
Nos versículos 14 a 22 do capítulo 8 de Josué, Israel segue a estratégia divina para conquistar Ai, colocando uma emboscada e enganando os defensores da cidade. Quando os defensores saíram para perseguir Israel, a cidade ficou desprotegida e Israel conseguiu invadi-la e incendiá-la.
Esses versículos nos ensinam algumas lições teológicas importantes. Em primeiro lugar, eles destacam a importância da obediência a Deus em nossas vidas. Israel seguiu as instruções de Deus e colocou em prática a estratégia divina para a conquista de Ai. Da mesma forma, a obediência a Deus em nossas vidas é essencial para experimentar sua bênção e favor.
Em segundo lugar, esses versículos nos lembram da importância de confiar em Deus em todas as circunstâncias. Mesmo que a situação pareça difícil ou impossível, Deus tem um plano e uma estratégia para a vitória. Precisamos confiar em Deus e seguir suas instruções, mesmo quando não podemos ver o caminho à frente.
Além disso, a vitória de Israel sobre Ai destaca a importância da humildade em nossas vidas. Depois da derrota em Ai anteriormente, Israel aprendeu com seus erros e se humilhou diante de Deus, buscando seu favor e orientação. Eles reconheceram sua dependência de Deus e o resultado foi a vitória sobre Ai.
Por fim, esses versículos também destacam a importância da estratégia em nossas vidas. Deus tinha um plano específico para a vitória de Israel sobre Ai e a obediência a esse plano foi essencial para a conquista da cidade. Precisamos buscar a orientação de Deus e seguir sua estratégia em nossas vidas para alcançar a vitória em nossos desafios e dificuldades.
Em resumo, Josué 8:14-22 nos ensina sobre a importância da obediência a Deus, da confiança em suas estratégias e propósitos, da humildade e da importância da estratégia em nossas vidas. Que possamos aplicar essas lições em nossas vidas e seguir a liderança de Deus em todas as circunstâncias.
Josué 8.23-29: Renovação da aliança com Deus
mas prenderam vivo o rei de Ai e o levaram a Josué. Israel terminou de matar os habitantes de Ai no campo e no deserto, onde os tinha perseguido; eles morreram ao fio da espada. Depois disso, todos os israelitas voltaram à cidade de Ai e mataram os que lá haviam ficado. Doze mil homens e mulheres caíram mortos naquele dia. Era toda a população de Ai. Pois Josué não recuou a lança até exterminar todos os habitantes de Ai. Mas Israel se apossou dos animais e dos despojos daquela cidade, conforme a ordem que o Senhor tinha dado a Josué. Assim Josué incendiou Ai e fez dela um perpétuo monte de ruínas, um lugar abandonado até hoje. Enforcou o rei de Ai numa árvore e ali o deixou até à tarde. Ao pôr-do-sol Josué ordenou que tirassem o corpo da árvore e que o atirassem à entrada da cidade. E sobre ele ergueram um grande monte de pedras, que perdura até hoje. (Josué 8:23-29)
Nos versículos 23 a 29 do capítulo 8 de Josué, Israel completa a conquista de Ai, matando todos os seus habitantes e destruindo a cidade. Além disso, Israel saqueia a cidade de seus tesouros e toma o gado como espólio de guerra.
Esses versículos nos ensinam algumas lições teológicas importantes. Em primeiro lugar, eles destacam a santidade de Deus e sua justiça. Deus havia ordenado a Israel que destruísse completamente as cidades dos cananeus, que estavam imersas na idolatria e na perversão. A obediência de Israel a essa ordem foi essencial para manter sua comunhão com Deus e evitar a contaminação por práticas idólatras.
Em segundo lugar, esses versículos nos lembram da importância de lidar com o pecado em nossas vidas. A conquista de Ai foi precedida pela descoberta do pecado de Acã em Jericó. A remoção do pecado permitiu que Deus restaurasse sua bênção e favor a Israel. Da mesma forma, precisamos lidar com o pecado em nossas vidas, confessando-o a Deus e buscando sua purificação e perdão.
Além disso, a conquista de Ai destaca a importância da determinação e perseverança em nossas vidas. Mesmo depois de uma derrota inicial em Ai, Israel perseverou em seguir a liderança de Deus e confiar em sua orientação. Essa determinação foi recompensada com a vitória final.
Por fim, esses versículos também destacam a importância de honrar a Deus com nossos recursos. Israel saqueou a cidade de seus tesouros e tomou o gado como espólio de guerra, mas eles fizeram isso em obediência às instruções de Deus e com o propósito de honrá-lo. Da mesma forma, precisamos usar nossos recursos para a glória de Deus e para avançar seu reino neste mundo.
Em resumo, Josué 8:23-29 nos ensina sobre a santidade de Deus e sua justiça, a importância de lidar com o pecado em nossas vidas, a necessidade de determinação e perseverança, e a importância de honrar a Deus com nossos recursos. Que possamos aplicar essas lições em nossas vidas e buscar sempre a vontade de Deus em todas as circunstâncias.
Josué 8.30-32: Renovação da aliança através da adoração
Então Josué construiu no monte Ebal um altar ao Senhor, ao Deus de Israel, conforme Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado aos israelitas. Ele o construiu de acordo com o que está escrito no Livro da Lei de Moisés: um altar de pedras não lavradas, nas quais não se usou ferramenta de ferro. Sobre ele ofereceram ao Senhor holocaustos e sacrifícios de comunhão. Ali, na presença dos israelitas, Josué copiou nas pedras a Lei que Moisés havia escrito. (Josué 8:30-32)
Nos versículos 30 a 32 do capítulo 8 de Josué, Israel realiza uma cerimônia religiosa em Siquém, cumprindo uma ordem dada anteriormente por Moisés. Durante a cerimônia, Israel constrói um altar, oferece sacrifícios a Deus, escreve a Lei de Moisés em pedras e lê a Lei para o povo.
Esses versículos nos ensinam algumas lições teológicas importantes. Em primeiro lugar, eles destacam a importância da adoração e da obediência a Deus. A cerimônia em Siquém foi uma expressão de adoração e submissão a Deus, oferecendo a ele sacrifícios e ouvindo sua palavra. Da mesma forma, precisamos adorar e obedecer a Deus em nossas vidas, colocando-o em primeiro lugar e buscando sua vontade em todas as coisas.
Em segundo lugar, esses versículos nos lembram da importância da Lei de Deus em nossas vidas. Israel escreveu a Lei de Moisés em pedras e leu-a para o povo, reconhecendo a autoridade e a importância da Palavra de Deus em suas vidas. Da mesma forma, precisamos conhecer e seguir a Palavra de Deus em nossas vidas, buscando sua orientação e sabedoria para nossas decisões e ações.
Além disso, a cerimônia em Siquém destaca a importância da memória e da tradição em nossas vidas. A cerimônia foi uma lembrança da aliança de Deus com Israel e da importância de seguir sua vontade. Da mesma forma, precisamos lembrar e valorizar a tradição cristã, reconhecendo a rica história e os ensinamentos dos cristãos que vieram antes de nós.
Por fim, esses versículos também destacam a importância da comunidade em nossas vidas. A cerimônia em Siquém foi realizada pelo povo de Israel como um todo, unindo-se em adoração e obediência a Deus. Da mesma forma, precisamos valorizar a comunidade cristã, trabalhando juntos para seguir a vontade de Deus e apoiando uns aos outros em nossos desafios e dificuldades.
Em resumo, Josué 8:30-32 nos ensina sobre a importância da adoração e da obediência a Deus, da Palavra de Deus, da memória e da tradição, e da comunidade cristã. Que possamos aplicar essas lições em nossas vidas e buscar seguir a vontade de Deus em comunidade, lembrando da rica tradição cristã e valorizando a Palavra de Deus em todas as coisas.
Josué 8.33-35: Compromisso renovado com a Palavra de Deus
Todo o Israel, estrangeiros e naturais da terra, com os seus líderes, os seus oficiais e os seus juízes, estavam de pé dos dois lados da arca da aliança do Senhor, diante dos sacerdotes levitas, que a carregavam. Metade do povo estava de pé, defronte do monte Gerizim, e metade, defronte do monte Ebal. Tudo conforme Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado anteriormente, para que o povo de Israel fosse abençoado. Em seguida Josué leu todas as palavras da lei, a bênção e a maldição, segundo o que está escrito no Livro da Lei. Não houve uma só palavra de tudo o que Moisés tinha ordenado que Josué não lesse para toda a assembléia de Israel, inclusive mulheres, crianças, e os estrangeiros que viviam no meio deles. (Josué 8:33-35)
Nos versículos 33 a 35 do capítulo 8 de Josué, Israel realiza uma cerimônia religiosa em Siquém, onde Joshua lê a Lei de Moisés para o povo, e este responde com um amém coletivo. Nesse momento, Israel renova sua aliança com Deus e compromete-se a obedecer a sua Palavra.
Esses versículos nos ensinam algumas lições teológicas importantes. Em primeiro lugar, eles destacam a importância da leitura e da compreensão da Palavra de Deus. Ao ler a Lei de Moisés para o povo, Joshua ajudou-os a entender a vontade de Deus para suas vidas. Da mesma forma, precisamos ler e estudar a Bíblia para entendermos a vontade de Deus para nossas vidas e para a comunidade cristã.
Em segundo lugar, esses versículos enfatizam a importância da obediência a Deus. Ao responder com um amém coletivo, Israel comprometeu-se a obedecer a Lei de Deus em suas vidas. Da mesma forma, precisamos comprometer-nos a obedecer a Deus em todas as áreas de nossas vidas, colocando-o em primeiro lugar e buscando sua vontade em todas as coisas.
Além disso, a cerimônia em Siquém destaca a importância da comunidade em nossas vidas. A resposta coletiva de amém mostra a unidade e a solidariedade do povo de Israel na sua relação com Deus. Da mesma forma, precisamos valorizar a comunidade cristã, trabalhando juntos para seguir a vontade de Deus e apoiando uns aos outros em nossos desafios e dificuldades.
Por fim, esses versículos nos lembram da importância da aliança de Deus com seu povo. A cerimônia em Siquém foi uma renovação da aliança de Deus com Israel, e o compromisso de obedecer a Lei de Deus foi uma expressão de fidelidade a essa aliança. Da mesma forma, como cristãos, somos parte da aliança de Deus com a humanidade, e nosso compromisso de seguir a vontade de Deus é uma expressão de nossa fidelidade a essa aliança.
Em resumo, Josué 8:33-35 nos ensina sobre a importância da leitura e compreensão da Palavra de Deus, da obediência a Deus, da comunidade cristã e da aliança de Deus com seu povo. Que possamos aplicar essas lições em nossas vidas, comprometendo-nos a obedecer a Deus e trabalhar juntos como uma comunidade cristã, renovando nossa aliança com Deus a cada dia.
Reflexão de Josué 8 para os nossos dias
Caros irmãos e irmãs em Cristo, a história de Josué 8 nos ensina valiosas lições para os dias atuais. Assim como Israel enfrentou a derrota em Ai devido à desobediência de Acã, muitas vezes somos derrotados em nossas lutas diárias por causa da desobediência e falta de compromisso com Deus.
Mas assim como Deus restaurou o favor de Israel após a confissão e punição do pecado de Acã, Ele também está pronto para nos restaurar e nos dar vitória em nossas batalhas, quando confessamos nossos pecados e nos comprometemos a seguir a Sua vontade.
Da mesma forma que Deus usou uma estratégia de batalha incomum para Israel em Ai, Ele também tem maneiras únicas de trabalhar em nossas vidas e em nossas comunidades. Não podemos limitar Deus a nossas próprias expectativas e métodos, mas devemos confiar que Ele sabe o que é melhor para nós e seguir fielmente seus planos.
E assim como Israel renovou sua aliança com Deus em Siquém, devemos renovar nossa aliança com Deus todos os dias, comprometendo-nos a obedecê-lo em todas as áreas de nossas vidas e buscando sua vontade em tudo o que fazemos.
Que possamos aprender com a história de Josué 8 e aplicar suas lições em nossas vidas, para que possamos experimentar a restauração e a vitória de Deus em todas as nossas batalhas e, acima de tudo, para que possamos continuar a crescer em nosso relacionamento com Ele. Que a graça e a paz do Senhor estejam com todos nós.
Motivos de oração em Josué 8
Arrependimento e confissão: Josué 8 nos lembra que o pecado de Acã levou à derrota de Israel em Ai. Isso nos lembra que nossos próprios pecados e desobediência podem nos impedir de experimentar a vitória de Deus em nossas vidas. Podemos orar para que Deus nos dê um coração contrito e nos ajude a confessar e abandonar nossos pecados.
Sabedoria e orientação: A estratégia de batalha que Deus deu a Israel para conquistar Ai foi única e incomum. Isso nos lembra que muitas vezes precisamos da sabedoria e orientação de Deus em nossas próprias vidas, e podemos orar para que Ele nos guie em nossas decisões e nos mostre Seus caminhos.
Renovação da aliança: Em Siquém, Israel renovou sua aliança com Deus, comprometendo-se a obedecer Sua Palavra. Podemos orar para que Deus nos ajude a renovar nossa própria aliança com Ele, comprometendo-nos a seguir Seus caminhos e a obedecer Sua vontade em todas as áreas de nossas vidas.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Ao chegar em Josué 7, vemos que até esse ponto da Conquista, o exército liderado por Josué havia experimentado apenas vitórias, mas inesperadamente, Israel sofre sua primeira derrota. A possibilidade de uma derrota militar era a coisa mais distante da mente dos israelitas, principalmente depois do triunfo sobre Jericó.
No entanto, o povo de Deus nunca está mais vulnerável e em maior perigo do que logo após uma grande vitória. Ai era o próximo objetivo na trajetória de conquista de Israel. Embora menor do que Jericó, Ai era estrategicamente importante, localizado em uma junção natural de duas rotas que ascendiam de Jericó para a região montanhosa ao redor de Betel.
Derrotar Ai também levaria ao controle final da principal “rota da crista” que corria de norte a sul ao longo das terras altas centrais. Embora haja algumas questões sobre a localização de Ai, a importância dos acontecimentos lá pode ser vista pela quantidade de material bíblico dedicado a uma discussão sobre a derrota de Israel (capítulo 7) e sua vitória nesse local (capítulo 8).
Neste capítulo, veremos como a desobediência de um homem levou à derrota de Israel em Ai, a importância da dependência contínua de Deus e como lidar com o pecado em nosso meio.
Esboço de Josué 7
Js 7.1-3: Israel sofre consequências por um pecado oculto
Js 7.4-5: A reação desesperada diante da derrota
Js 7.6-9: Josué busca respostas da parte de Deus
Js 7.10-12: A revelação do pecado de Acã
Js 7.13-15: Acã confessa seu pecado e suas consequências
Josué 7.1-3: Israel sofre consequências por um pecado oculto
Mas os israelitas foram infiéis com relação às coisas consagradas. Acã, filho de Carmi, filho de Zinri, filho de Zerá, da tribo de Judá, apossou-se de algumas delas. E a ira do Senhor acendeu-se contra Israel. Sucedeu que Josué enviou homens de Jericó a Ai, que fica perto de Bete-Áven, a leste de Betel, e ordenou-lhes: “Subam e espionem a região”. Os homens subiram e espionaram Ai. Quando voltaram a Josué, disseram: “Não é preciso que todos avancem contra Ai. Envie uns dois ou três mil homens para atacá-la. Não canse todo o exército, pois eles são poucos”. (Josué 7:1-3)
Josué 7:1-3 nos apresenta uma lição importante sobre a obediência a Deus e seus mandamentos. Embora Israel tenha experimentado grandes vitórias até esse ponto, sua derrota em Ai foi o resultado da desobediência de um homem, Acã. Esse capítulo nos ensina que Deus leva a sério a obediência à sua palavra e que a desobediência tem consequências graves.
No verso 1, vemos que a palavra “mas” é usada para indicar uma mudança abrupta de eventos. O capítulo anterior nos descreveu a vitória de Israel sobre Jericó, mas agora a nação sofreu uma derrota em Ai. Esse contraste nos mostra como a obediência é fundamental para a vitória na vida cristã.
A desobediência de Acã ocorreu porque ele cobiçou e tomou alguns dos despojos de guerra que deveriam ter sido dedicados ao Senhor. Embora apenas um homem tenha pecado, a ira de Deus foi inflamada contra toda a nação (verso 1). Isso mostra que o pecado não é uma questão individual, mas afeta toda a comunidade. Nós, como cristãos, somos chamados a viver em santidade e obediência à vontade de Deus para evitar que nossos pecados afetem aqueles ao nosso redor.
No verso 2, vemos que Josué enviou espiões para Ai para investigar o tamanho do exército inimigo. Quando eles retornaram, relataram que a cidade poderia ser conquistada facilmente com apenas alguns milhares de homens (verso 3). No entanto, essa avaliação foi equivocada, pois Ai era uma cidade bem fortificada e possuía um grande exército (verso 5). Isso mostra que não podemos confiar em nossa própria sabedoria e julgamento, mas devemos confiar em Deus e buscar Sua orientação em todas as coisas.
Em resumo, Josué 7:1-3 nos ensina sobre a importância da obediência a Deus e sua palavra, a gravidade da desobediência e como ela afeta a comunidade, a necessidade de confiar em Deus em vez de nossa própria sabedoria e julgamento e a importância de viver em santidade e dependência contínua de Deus.
Josué 7.4-5: A reação desesperada diante da derrota
Por isso cerca de três mil homens atacaram a cidade; mas os homens de Ai os puseram em fuga, chegando a matar trinta e seis deles. Eles perseguiram os israelitas desde a porta da cidade até Sebarim, e os feriram na descida. Diante disso o povo desanimou-se completamente. (Josué 7:4,5)
O versículo 4 começa dizendo que “eles subiram”, referindo-se aos homens de Israel que foram enviados para lutar contra Ai. No entanto, a expressão “eles subiram” também pode indicar um tom de arrogância e autoconfiança que os israelitas possivelmente tinham naquele momento. Eles haviam acabado de vencer uma grande batalha em Jericó e talvez se sentissem invencíveis. Infelizmente, eles estavam prestes a experimentar a derrota.
Em vez de buscar a orientação de Deus, os israelitas confiaram em sua própria força e sabedoria para a batalha em Ai. Eles enviaram apenas 3.000 homens para lutar contra uma cidade que, segundo os espias, era menos fortificada e menos populosa do que Jericó. Aparentemente, os israelitas achavam que a conquista de Ai seria uma tarefa fácil.
No entanto, as coisas não saíram como eles esperavam. Os homens de Ai os derrotaram e perseguiram-nos até que 36 soldados israelitas foram mortos. A derrota foi humilhante e desconcertante para os israelitas, que talvez tenham questionado a presença de Deus em suas vidas. Eles provavelmente também estavam confusos sobre o que havia dado errado.
Este episódio nos ensina que não devemos confiar em nossa própria sabedoria e força, mas sim buscar a orientação e a ajuda de Deus. Deus é o único que sabe o caminho que devemos seguir e a única fonte de poder que precisamos para superar os desafios que encontramos. Além disso, devemos aprender com os erros de Israel e evitar subestimar nossos inimigos espirituais. Nossos adversários são poderosos, e somente com a ajuda de Deus podemos superá-los.
Josué 7.6-9: Josué busca respostas da parte de Deus
Então Josué, com as autoridades de Israel, rasgou as vestes, prostrou-se, rosto em terra, diante da arca do Senhor, cobrindo de terra a cabeça, e ali permaneceu até à tarde. Disse então Josué: “Ah, Soberano Senhor, por que fizeste este povo atravessar o Jordão? Foi para nos entregar nas mãos dos amorreus e nos destruir? Antes nos contentássemos em continuar no outro lado do Jordão! Que poderei dizer, Senhor, agora que Israel foi derrotado por seus inimigos? Os cananeus e os demais habitantes desta terra saberão disso, nos cercarão e eliminarão o nosso nome da terra. Que farás, então, pelo teu grande nome?” (Josué 7:6-9)
O relato em Josué 7:6-9 descreve a reação de Josué e dos líderes de Israel diante da notícia da derrota em Ai. Eles ficaram extremamente desanimados e perplexos diante do fracasso, caindo prostrados com seus rostos em terra diante da arca do Senhor até o entardecer. O questionamento de Josué à Deus é um sinal de sua angústia e desespero, pois ele não conseguia entender como Deus havia permitido a derrota de seu povo.
Este trecho destaca a importância da confiança em Deus, mesmo diante de circunstâncias difíceis. Josué e os líderes de Israel deveriam ter procurado o Senhor em oração antes de empreender a batalha, buscando Sua direção e força para a batalha. No entanto, eles confiaram em sua própria força e subestimaram o poder do inimigo.
A resposta de Deus a Josué (versículos 10-15) mostra que a derrota em Ai foi causada pelo pecado de um indivíduo entre o povo, Acã, que havia desobedecido às ordens de Deus ao se apropriar de bens que deveriam ser consagrados a Deus. A partir disso, podemos aprender que o pecado não afeta apenas o indivíduo, mas também a comunidade e a nação como um todo.
Essa passagem também destaca a importância da disciplina divina como um meio de lidar com o pecado e promover a santidade entre o povo de Deus. Deus não tolera o pecado e requer que Seu povo viva de acordo com Sua vontade. A punição de Acã serve como um lembrete severo de que Deus leva a sério a obediência e a santidade de Seu povo.
Portanto, o relato de Josué 7:6-9 nos ensina a confiar em Deus em todas as situações, buscar Sua direção em oração e não subestimar o poder do pecado. Também nos lembra da importância da disciplina divina na vida do crente e da necessidade de vivermos em obediência e santidade diante de Deus.
Josué 7.10-12: A revelação do pecado de Acã
O Senhor disse a Josué: “Levante-se! Por que você está aí prostrado? Israel pecou. Violaram a aliança que eu lhes ordenei. Eles se apossaram de coisas consagradas, roubaram-nas, esconderam-nas, e as colocaram junto de seus bens. Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos; fogem deles porque se tornaram merecedores da sua destruição. Não estarei mais com vocês, se não destruírem do meio de vocês o que foi consagrado à destruição. (Josué 7:10-12)
Neste trecho, encontramos a resposta de Deus para a oração de Josué após a derrota de Israel em Ai. Em vez de oferecer consolo ou explicações, Deus repreende Josué e o povo de Israel por sua falta de obediência. Deus lembra a Josué que Ele não está mais com eles devido ao pecado que ainda não foi purificado.
Essa passagem nos lembra que o pecado tem consequências e que não podemos esperar que Deus nos ajude se não estamos dispostos a viver de acordo com a Sua vontade. Quando permitimos o pecado em nossa vida, afastamos a presença de Deus e abrimos espaço para a derrota e a destruição. A santidade é uma exigência para a presença e ajuda de Deus em nossa vida.
Devemos ser diligentes em nosso esforço para seguir a vontade de Deus e viver uma vida de obediência, para que possamos desfrutar da Sua presença e ajuda em todas as áreas de nossa vida. Quando nos encontramos em dificuldades, devemos buscar a Deus em arrependimento e confissão de pecados, para que possamos restaurar a nossa comunhão com Ele. A obediência é a chave para a bênção e a vitória em nossa vida.
Josué 7.13-15: Acã confessa seu pecado e suas consequências
“Vá, santifique o povo! Diga-lhes: Santifiquem-se para amanhã, pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Há coisas consagradas à destruição no meio de vocês, ó Israel. Vocês não conseguirão resistir aos seus inimigos enquanto não as retirarem. “Apresentem-se de manhã, uma tribo de cada vez. A tribo que o Senhor escolher virá à frente, um clã de cada vez; o clã que o Senhor escolher virá à frente, uma família de cada vez; e a família que o Senhor escolher virá à frente, um homem de cada vez. Aquele que for pego com as coisas consagradas será queimado no fogo com tudo o que lhe pertence. Violou a aliança do Senhor e cometeu loucura em Israel! ” (Josué 7:13-15)
No verso 13, Deus deu instruções para Josué purificar o acampamento de Israel. A purificação era necessária antes de eles enfrentarem seus inimigos. O pecado de Acã havia trazido derrota e desonra ao povo de Deus. Antes que a nação pudesse avançar em vitória, eles precisavam se arrepender e se purificar.
Deus ordenou que o povo se santificasse, o que significa que deveriam se separar de todas as coisas impuras. Eles precisavam se purificar, purificar suas roupas e seus utensílios, e se dedicar completamente a Deus. Essa é uma imagem do que significa ser santo. A santidade envolve separação, purificação e dedicação a Deus. A santidade é um processo contínuo de nos separar do pecado e nos dedicar a Deus.
Deus também ordenou que o povo reunisse todos para identificar o culpado. Isso é um exemplo da responsabilidade mútua que Deus espera de Seu povo. Somos chamados a ajudar uns aos outros a crescer na santidade e no amor. Devemos estar dispostos a confrontar o pecado em nossas próprias vidas e na vida daqueles ao nosso redor. Isso requer coragem e humildade.
Deus é santo e Ele exige santidade de Seu povo. O pecado é uma ofensa contra a santidade de Deus e traz consequências graves. Mas Deus é misericordioso e gracioso, e Ele oferece uma solução para o pecado. Através do arrependimento e da purificação, podemos nos reconciliar com Deus e ser restaurados à comunhão com Ele. Devemos buscar a santidade em nossas vidas e ajudar outros a fazer o mesmo, para que possamos experimentar a plenitude da vida em Cristo.
Josué 7.16-18: A punição de Acã e sua família
Na manhã seguinte Josué mandou os israelitas virem à frente segundo as suas tribos, e a de Judá foi a escolhida. Os clãs de Judá vieram à frente, e ele escolheu os zeraítas. Fez o clã dos zeraítas vir à frente, família por família, e o escolhido foi Zinri. Josué fez a família de Zinri vir à frente, homem por homem, e Acã, filho de Carmi, filho de Zinri, filho de Zerá, da tribo de Judá, foi o escolhido. (Josué 7:16-18)
No versículo 16, Josué segue o procedimento divinamente prescrito de identificação do transgressor. Provavelmente usando um método de sorteio, as tribos, clãs, famílias e indivíduos são eliminados até que Acã seja revelado como o culpado. Embora Deus soubesse quem havia pecado, ele permitiu que o processo fosse executado para que a seriedade da desobediência fosse impressa no povo e para dar a Acã a oportunidade de se arrepender e confessar seu pecado.
O uso do método de sorteio também demonstra que Deus não é arbitrário em seus julgamentos, mas usa um processo justo e imparcial. Além disso, a revelação do pecado de Acã por meio do sorteio destaca a importância da transparência e da honestidade em nossas vidas. Acã poderia ter escondido seu pecado para sempre se não tivesse sido exposto por meio do processo de seleção.
No versículo 17, Josué exorta Acã a confessar seu pecado, para que possa glorificar a Deus por meio da confissão pública e do arrependimento. A revelação do pecado de Acã mostra que Deus leva o pecado muito a sério e que a santidade é uma questão importante para ele. O pecado não pode ser ocultado ou ignorado, mas deve ser tratado de acordo com a vontade de Deus.
Finalmente, no versículo 18, Acã confessa seu pecado e assume total responsabilidade por suas ações. Embora Acã tenha se arrependido, ele ainda sofre as consequências de seu pecado. Isso mostra que o arrependimento não é uma licença para evitar as consequências de nossas ações. No entanto, o arrependimento é a primeira etapa na direção de um relacionamento restaurado com Deus.
Em resumo, Josué 7:16-18 destaca a importância da transparência, honestidade, justiça, confissão e arrependimento na vida de um crente. Deus leva o pecado a sério e espera que seus filhos sejam santos. Quando pecamos, devemos enfrentar nossos pecados e arrepender-nos diante de Deus para que possamos ter um relacionamento restaurado com Ele.
Josué 7.19-21: A recuperação do que foi roubado
Então Josué disse a Acã: “Meu filho, para a glória do Senhor, o Deus de Israel, diga a verdade. Conte-me o que você fez; não me esconda nada”. Acã respondeu: “É verdade que pequei contra o Senhor, contra o Deus de Israel. O que fiz foi o seguinte: quando vi entre os despojos uma bela capa feita na Babilônia, dois quilos e quatrocentos gramas de prata e uma barra de ouro de seiscentos gramas, eu os cobicei e me apossei deles. Estão escondidos no chão da minha tenda, com a prata por baixo”. (Josué 7:19-21)
No texto de Josué 7:19-21, encontramos a confissão de Acã, o pecador que havia desobedecido ao mandamento divino em relação aos despojos de guerra. Acã reconhece o seu erro e confessa o seu pecado, relatando todos os detalhes do que havia feito. A sua confissão foi um passo crucial no processo de purificação e restauração da comunhão de Israel com Deus.
Esse trecho nos ensina a importância da confissão e do arrependimento quando cometemos erros e pecados diante de Deus. Acã não tentou justificar as suas ações ou minimizar o seu erro, mas reconheceu a sua culpa diante de Deus e diante do povo de Israel. É importante ressaltar que a confissão não é apenas uma admissão de culpa, mas um ato de arrependimento sincero, que leva à mudança de comportamento e à busca por restauração da comunhão com Deus.
A confissão é uma parte fundamental do processo de purificação e restauração espiritual, tanto individual quanto coletivamente. Quando somos honestos diante de Deus e confessamos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça (1 João 1:9). Além disso, a confissão também é um ato de humildade, reconhecendo que precisamos da ajuda de Deus para vencer as nossas fraquezas e pecados.
Por fim, é importante destacar que a confissão não é um fim em si mesma, mas um passo em direção à restauração e renovação espiritual. A confissão deve ser acompanhada de uma mudança de comportamento e de uma busca por uma vida mais íntima com Deus. Que possamos aprender com o exemplo de Acã e sermos sinceros diante de Deus em nossas confissões, buscando sempre a restauração da nossa comunhão com Ele.
Josué 7.22-26: O memorial da punição de Acã
Josué enviou alguns homens que correram à tenda de Acã; lá estavam escondidas as coisas, com a prata por baixo. Retiraram-nas da tenda e as levaram a Josué e a todos os israelitas, e as puseram perante o Senhor. Então Josué, junto com todo o Israel, levou Acã, bisneto de Zerá, e a prata, a capa, a barra de ouro, seus filhos e filhas, seus bois, seus jumentos, suas ovelhas, sua tenda e tudo o que lhe pertencia, ao vale de Acor. Disse Josué: “Por que você nos causou esta desgraça? Hoje o Senhor lhe causará desgraça”. E todo o Israel o apedrejou, e depois apedrejou também os seus, e os queimou no fogo. Sobre Acã ergueram um grande monte de pedras, que existe até hoje. Então o Senhor se afastou do fogo da sua ira. Por isso foi dado àquele lugar o nome de vale de Acor, nome que permanece até hoje. (Josué 7:22-26)
O relato de Josué 7.22-26 descreve a punição divina sobre Acã e sua família devido à desobediência dele em relação ao banimento imposto por Deus sobre os despojos de guerra em Jericó. Embora essa punição possa parecer severa, é importante notar que a desobediência de Acã teve consequências graves para toda a comunidade de Israel.
Deus havia ordenado que os despojos de guerra em Jericó fossem destruídos e que nada fosse tomado como despojo pessoal (Josué 6.18-19). No entanto, Acã desobedeceu a essa ordem e tomou alguns itens para si. Como resultado, Deus não permitiu que Israel vencesse na batalha contra Ai (Josué 7.5).
Quando a desobediência de Acã foi revelada, ele confessou seu pecado e foi julgado de acordo com a lei de Deus (Deuteronômio 13.12-18; 17.2-7). O julgamento e execução de Acã e sua família foram uma demonstração do zelo de Deus pelo cumprimento de Sua lei e do fato de que o pecado não pode ser tolerado na comunidade de Deus.
Essa história nos ensina sobre a seriedade do pecado e a importância da obediência a Deus. Acan desobedeceu a uma ordem clara de Deus e sua desobediência teve consequências graves para ele e sua família, bem como para toda a comunidade de Israel. A punição de Acan nos lembra que o pecado não pode ser tolerado e que, como crentes, devemos buscar constantemente a obediência a Deus em todas as áreas de nossas vidas. Além disso, a história de Acã nos lembra que nossas ações individuais podem afetar toda a comunidade de crentes, e devemos ser cuidadosos para não permitir que nossos pecados prejudiquem outros membros do Corpo de Cristo.
Reflexão de Josué 7 para os nossos dias
O relato de Acã, que desobedeceu à ordem de Deus e roubou objetos sagrados de Jericó, resultou na derrota do exército de Israel diante da pequena cidade de Ai. Como consequência, 36 homens perderam a vida e todo o povo de Israel ficou abalado, questionando a presença e ajuda de Deus.
Assim como Acã, muitos de nós podemos ceder às tentações do pecado e desobedecer aos mandamentos de Deus, achando que nossas ações são secretas e sem consequências. Mas a história de Acã nos mostra que Deus vê todas as nossas ações e que o pecado não é uma questão trivial, mas séria e grave.
Além disso, a história de Josué 7 também nos ensina sobre a importância da confissão e arrependimento diante de Deus. Acã foi descoberto e, ao confessar sua culpa, trouxe a tona a verdade sobre sua desobediência e pecado. Somente assim, Israel pôde lidar com a questão do pecado e buscar a reconciliação com Deus.
Portanto, devemos aprender com a história de Josué 7 a importância da obediência aos mandamentos de Deus e a gravidade do pecado. Se cairmos em tentação e pecado, devemos ter a coragem de confessar nossas culpas e buscar o arrependimento diante de Deus. Somente assim, podemos desfrutar da paz e da bênção que vem de viver em obediência à vontade de Deus. Que esta história nos inspire a buscar a santidade e a obediência aos mandamentos divinos em todos os momentos de nossa vida.
Motivos de oração em Josué 7
Com base no capítulo 7 de Josué, podemos identificar três motivos de oração importantes:
Confissão de pecados: A história de Acã nos lembra da seriedade do pecado e de como ele pode afetar não só a vida individual, mas também a comunidade. A oração de confissão é uma oportunidade de reconhecermos nossos erros e nos arrependermos diante de Deus. Devemos pedir a Deus a sua graça e misericórdia, bem como a sua ajuda para resistir à tentação e seguir seus caminhos.
Busca pela vontade de Deus: Quando Josué se prostrou diante de Deus, ele estava buscando a orientação divina sobre o que fazer diante do fracasso em Ai. Da mesma forma, devemos buscar a vontade de Deus em todas as áreas de nossas vidas, confiando que ele tem um plano para nós. Isso pode envolver pedir a Deus direção em nossas decisões e orar para que ele nos revele sua vontade.
Intercessão pelos outros: No versículo 6, Josué rasgou suas roupas e se prostrou diante do Senhor, juntamente com os anciãos de Israel. A oração pode ser uma oportunidade de interceder pelos outros, especialmente quando eles enfrentam dificuldades ou desafios. Devemos lembrar-nos de nossos irmãos e irmãs em Cristo, bem como de todas as pessoas que precisam do amor e da misericórdia de Deus, e orar por elas regularmente.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Josué 6 narra a emocionante história da conquista de Jericó pelos israelitas. O capítulo começa descrevendo a cidade como sitiada, com todas as portas fechadas e sem tráfego permitido. Os habitantes de Jericó estavam aterrorizados com a chegada dos israelitas.
Deus havia prometido a vitória a Josué e declarado que havia entregado Jericó em suas mãos. A estratégia de guerra divina envolvia marchar ao redor da cidade uma vez por dia durante seis dias com sete sacerdotes tocando trombetas, precedendo a arca da aliança, e no sétimo dia, cercar Jericó sete vezes.
O toque das trombetas anunciava a presença de Deus, e a vitória foi conquistada quando o povo gritou e as muralhas da cidade caíram. A única exceção foi a casa de Raabe, que ajudou os espiões israelitas e foi salva juntamente com sua família. Esta história inspiradora ilustra a importância da obediência e confiança total em Deus, que é capaz de realizar milagres e guiar Seu povo à vitória.
Esboço de Josué 6
Js 6.1-2: As muralhas de Jericó e a soberania divina
Js 6.3-5: A obediência à palavra de Deus e a vitória garantida
Js 6.6-7: A estratégia incomum de Deus para a conquista de Jericó
Js 6.8-9: A importância da disciplina e da ordem na caminhada com Deus
Js 6.10-11: A fé em Deus e a perseverança em suas promessas
Js 6.12-14: A santidade e a reverência diante da presença de Deus
Js 6.15-21: A salvação da família de Raabe e a graça de Deus para os pecadores
Js 6.22-27: A importância do testemunho na história da salvação.
Josué 6.1-2: As muralhas de Jericó e a soberania divina
Jericó estava completamente fechada por causa dos israelitas. Ninguém saía nem entrava. Então o Senhor disse a Josué: “Saiba que entreguei nas suas mãos Jericó, seu rei e seus homens de guerra. (Josué 6:1,2)
O capítulo 6 de Josué relata a conquista da cidade de Jericó pelos israelitas. Antes de descrever a batalha em si, o autor fornece informações sobre o estado da cidade no momento em que Israel a cercou. Jericó estava fechada e não permitia tráfego de entrada ou saída. Os moradores da cidade estavam aterrorizados com a aproximação do exército israelita, conforme relatado por Raabe aos espiões em 2:11.
No entanto, mesmo diante dessa situação, Josué recebeu uma mensagem do Senhor que lhe prometia a vitória sobre Jericó. Deus declarou que já havia entregado a cidade em suas mãos, e que a cidade, seu rei e seu exército seriam todos derrotados pelos israelitas. Essa promessa é descrita com um tempo verbal profético perfeito, indicando que uma ação futura é retratada como se já tivesse sido realizada. A vitória era garantida porque Deus a havia declarado.
Ao contrário do que se poderia esperar, o plano de batalha que Deus deu a Josué não envolvia o uso de armas convencionais como aríetes ou escadas de assalto. Em vez disso, Josué e seus homens armados deveriam marchar ao redor da cidade uma vez por dia durante seis dias consecutivos, enquanto sete sacerdotes tocavam trombetas à frente da arca da aliança. No sétimo dia, eles deveriam circundar Jericó sete vezes, e então o muro da cidade desabaria, permitindo que os israelitas tomassem a cidade.
As trombetas tocadas pelos sacerdotes eram chamadas de “trombetas do jubileu” e eram usadas nas solenidades religiosas de Israel para proclamar a presença de Deus (Nm 10:10). A conquista de Jericó, portanto, não foi apenas uma empreitada militar, mas também uma empreitada religiosa. As trombetas declaravam que o Senhor dos céus e da terra estava agindo de forma invisível ao redor daquela cidade condenada.
Embora o plano de ação de Deus pudesse parecer tolo aos olhos humanos, era o esquema perfeito para essa batalha. O número sete, que aparece em vários aspectos do plano, muitas vezes simboliza a completude ou a perfeição na Bíblia. Esse plano incomum, portanto, era perfeito para a batalha em Jericó.
Essa passagem nos lembra que, muitas vezes, o plano de Deus para nossas vidas pode parecer incomum ou até tolo para nós, mas Ele sabe o que é melhor. Devemos confiar nEle e obedecê-lO, mesmo quando não entendemos completamente seus planos. A história de Jericó também nos lembra que Deus está sempre presente em nossas batalhas e que a vitória só vem através da confiança em sua Palavra e da obediência a suas instruções.
Josué 6.3-5: A obediência à palavra de Deus e a vitória garantida
Marche uma vez ao redor da cidade, com todos os homens armados. Faça isso durante seis dias. Sete sacerdotes levarão cada um uma trombeta de chifre de carneiro à frente da arca. No sétimo dia, marchem todos sete vezes ao redor da cidade, e os sacerdotes toquem as trombetas. Quando as trombetas soarem um longo toque, todo o povo dará um forte grito; o muro da cidade cairá e o povo atacará, cada um do lugar onde estiver”. (Josué 6:3-5)
O capítulo 6 do livro de Josué narra a queda de Jericó, uma das cidades mais importantes e fortificadas da região na época. O versículo 1 inicia a narrativa com a indicação de que as portas da cidade estavam fechadas e protegidas, e que a cidade estava firmemente guardada por causa dos filhos de Israel, que haviam acabado de atravessar o rio Jordão e estavam prestes a invadir Canaã.
Os versículos 3-5 descrevem a instrução que o Senhor deu a Josué para que ele cercasse a cidade de Jericó durante sete dias, com os sacerdotes levando a arca da aliança à frente do exército. O exército deveria dar uma volta completa na cidade uma vez por dia, durante seis dias, com os sacerdotes tocando trombetas de chifre de carneiro.
No sétimo dia, Josué instruiu o exército a dar sete voltas em volta da cidade, com os sacerdotes tocando as trombetas. Após a sétima volta, todos os homens deveriam gritar e as muralhas da cidade desmoronariam, permitindo que o exército de Israel invadisse a cidade e a conquistasse.
Esse relato apresenta uma forte ênfase na obediência à palavra de Deus e na confiança em sua promessa. Josué e o exército de Israel estavam seguindo uma estratégia incomum, cercando a cidade sem atacá-la e confiando que as muralhas cairiam após sete dias. A instrução divina não era clara para eles, mas eles confiavam em Deus e obedeciam à sua palavra, mesmo quando isso parecia estranho ou impossível.
Além disso, o relato mostra o poder de Deus em ação. As muralhas de Jericó eram uma fortificação formidável, mas foram facilmente derrubadas pelo poder de Deus. Isso mostra que, quando confiamos em Deus e seguimos suas instruções, Ele pode realizar coisas maravilhosas e superar obstáculos que parecem insuperáveis.
Em resumo, o relato de Josué 6.3-5 ensina a importância da obediência e confiança na palavra de Deus, bem como a confiança em seu poder para realizar coisas impossíveis.
Josué 6.6-7: A estratégia de Deus para a conquista de Jericó
Josué, filho de Num, chamou os sacerdotes e lhes disse: “Levem a arca da aliança do Senhor. Sete de vocês levarão trombetas à frente da arca”. E ordenou ao povo: “Avancem! Marchem ao redor da cidade! Os soldados armados irão à frente da arca do Senhor”. (Josué 6:6,7)
O capítulo 6 do livro de Josué narra a famosa história da queda das muralhas de Jericó, uma cidade cananéia que se opunha à conquista de Canaã pelo povo de Israel. Nos versículos 3 a 5, Deus ordena a Josué que, durante seis dias, o povo de Israel marche uma vez ao redor das muralhas de Jericó, com sete sacerdotes tocando trombetas de chifre de carneiro. No sétimo dia, os israelitas deveriam marchar sete vezes ao redor das muralhas e, na última volta, os sacerdotes deveriam tocar as trombetas e todo o povo deveria gritar.
Nos versículos 6 e 7, Josué comunica as instruções de Deus ao povo de Israel. Ele ordena que o povo não grite nem faça qualquer barulho durante os seis primeiros dias, mas que sejam respeitosos e silenciosos até o dia em que Deus lhes disser para gritar. Josué enfatiza que as muralhas de Jericó só cairão por intervenção divina, e não pelo poder ou esforço humano.
Esses versículos nos ensinam algumas lições teológicas importantes. Em primeiro lugar, eles nos lembram da importância da obediência a Deus. Josué não questiona as instruções incomuns que recebeu, mas confia que Deus sabe o que está fazendo. Ele transmite essas instruções fielmente ao povo de Israel, e o povo também é obediente. Como resultado, Deus cumpre sua promessa e dá a vitória a Israel.
Em segundo lugar, esses versículos nos lembram que a vitória vem de Deus e não de nossos próprios esforços. A queda das muralhas de Jericó é um exemplo claro disso. Nenhum poder humano poderia ter derrubado essas muralhas tão imponentes e bem fortificadas. Somente Deus poderia realizar tal milagre. Isso nos ensina que, em nossas próprias lutas e desafios, devemos confiar em Deus e buscar a Sua ajuda em vez de confiar em nossa própria força ou sabedoria.
Em terceiro lugar, esses versículos também nos ensinam a importância da paciência e perseverança. Os israelitas tiveram que marchar ao redor de Jericó por sete dias antes que Deus lhes dissesse para gritar. Isso exigiu muita paciência e perseverança de sua parte. Às vezes, também somos chamados a ser pacientes e perseverantes em nossa caminhada com Deus, confiando que Ele nos dará a vitória no tempo certo.
Em resumo, Josué 6:6-7 nos ensina sobre a importância da obediência a Deus, a necessidade de confiar em Deus para a vitória e a importância da paciência e perseverança em nossa caminhada com Deus.
Josué 6.8-9: A disciplina e da ordem na caminhada com Deus
Quando Josué terminou de falar ao povo, os sete sacerdotes que levavam suas trombetas perante o Senhor saíram à frente, tocando as trombetas. E a arca da aliança do Senhor ia atrás deles. Os soldados armados marchavam à frente dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e o restante dos soldados seguia a arca. Durante todo esse tempo tocavam-se as trombetas. (Josué 6:8,9)
Josué 6.8-9 narra a ordem de Deus para que Josué e os israelitas cercassem a cidade de Jericó e marchassem ao redor dela por seis dias, levando a arca da aliança com eles, e que no sétimo dia eles dariam sete voltas ao redor da cidade e então os sacerdotes tocariam as trombetas e todo o povo gritaria para que as muralhas da cidade caíssem.
Essa ordem de Deus para conquistar Jericó pode parecer estranha e até mesmo impraticável do ponto de vista humano, mas é importante notar que Deus muitas vezes trabalha de maneiras que vão além da nossa compreensão. A estratégia divina para conquistar Jericó não era uma estratégia militar convencional, mas uma demonstração do poder de Deus.
Deus estava ensinando aos israelitas que a batalha não era deles, mas do Senhor (v.9). Ele queria que o povo confiasse nele e não em suas próprias habilidades ou estratégias. Ao seguir a ordem de Deus, os israelitas estavam demonstrando sua fé e obediência a ele.
Esse relato também aponta para a importância da presença de Deus. A arca da aliança, que representava a presença de Deus, foi levada à frente do exército durante a marcha ao redor da cidade. A presença de Deus era a fonte de poder e proteção dos israelitas.
Por fim, podemos ver nesse relato uma pré-figuração da obra de Cristo. A queda das muralhas de Jericó simboliza a queda dos poderes inimigos espirituais que mantêm a humanidade cativa. A salvação oferecida por Cristo é uma salvação sobrenatural, não alcançada por nossas próprias habilidades ou méritos, mas pelo poder de Deus.
Em resumo, Josué 6.8-9 nos ensina a confiar em Deus e seguir suas ordens, valorizar a presença de Deus em nossas vidas e reconhecer a natureza sobrenatural de nossa salvação em Cristo.
Josué 6.10-11: A fé em Deus e a perseverança em suas promessas
Mas, Josué tinha ordenado ao povo: “Não dêem o brado de guerra, não levantem a voz, não digam palavra alguma, até ao dia em que eu lhes ordenar. Então vocês gritarão! ” Assim se fez a arca do Senhor rodear a cidade, dando uma volta em torno dela. Então o povo voltou para o acampamento, onde passou a noite. (Josué 6:10,11)
Josué 6.10-11 apresenta a continuação da narrativa da conquista de Jericó pelos filhos de Israel. Nesse trecho, Josué dá instruções específicas aos sacerdotes sobre como eles deveriam carregar a Arca da Aliança durante a marcha ao redor da cidade. Ele também ordena que o povo se cale e não dê um grito sequer até que ele lhes dê permissão.
Do ponto de vista teológico, este trecho nos ensina sobre a importância da obediência e da disciplina na caminhada de fé. Josué foi cuidadoso em seguir as instruções que Deus lhe deu e instruiu o povo a seguir suas ordens. A obediência é fundamental para a vida cristã, pois somente através da obediência podemos agradar a Deus e cumprir Seus planos e propósitos em nossas vidas.
Além disso, a necessidade de silêncio nesse episódio também é significativa. O silêncio é muitas vezes associado à meditação e oração, e a Bíblia frequentemente nos chama a buscar momentos de silêncio para nos conectarmos com Deus. Josué ordenou o silêncio para o povo, porque ele sabia que essa seria a forma mais eficaz de se concentrar na tarefa que tinham à mão e também para ouvir a voz de Deus.
Em resumo, Josué 6.10-11 nos ensina sobre a importância da obediência e disciplina na vida cristã, bem como sobre a necessidade de silêncio e meditação em nossa busca por Deus. Ao seguir as instruções de Deus e buscar momentos de silêncio para ouvir Sua voz, podemos nos tornar mais próximos Dele e cumprir o Seu propósito em nossas vidas.
Josué 6.12-14: A santidade e a reverência diante de Deus
Josué levantou-se na manhã seguinte, e os sacerdotes levaram a arca do Senhor. Os sete sacerdotes que levavam as trombetas iam adiante da arca do Senhor, tocando as trombetas. Os homens armados iam à frente deles, e o restante dos soldados seguia a arca do Senhor, enquanto as trombetas tocavam continuamente. No segundo dia também rodearam a cidade uma vez, e voltaram ao acampamento. E durante seis dias repetiram aquilo. (Josué 6:12-14)
O capítulo 6 de Josué narra a história da queda de Jericó nas mãos dos israelitas. Após a ordem de Deus, Josué liderou seu povo em uma estratégia militar incomum: eles deveriam cercar a cidade, marchar ao seu redor uma vez por dia durante seis dias, e depois marchar sete vezes ao redor dela no sétimo dia. Ao final da última volta, as trombetas deveriam ser tocadas e o povo deveria dar um grande grito, e então as muralhas da cidade cairiam.
Nos versículos 12 a 14, Josué dá ordens específicas aos sacerdotes que carregavam as trombetas. Ele instruiu os sacerdotes a tocarem as trombetas e o povo a gritar, mas também proibiu-os de gritar ou fazer qualquer outro barulho até que ele dissesse: “Gritai, porque o Senhor vos deu a cidade”. Josué então afirma que, quando o povo ouvisse o som das trombetas, deveriam gritar, e as muralhas da cidade cairiam.
Este trecho nos ensina sobre a obediência a Deus e a importância da liderança divina. Josué não agiu por conta própria, mas seguiu as ordens de Deus em todos os detalhes. Ele confiou que, se seguisse o plano de Deus, ele e seu povo seriam bem-sucedidos na conquista de Jericó. Josué também exercitou sua liderança com sabedoria, garantindo que seu povo seguisse suas instruções e se mantivesse em ordem até o momento certo.
Este episódio em Jericó também nos mostra o poder e a soberania de Deus. Ele é capaz de derrubar muralhas com o som de trombetas e a obediência de seu povo. Nós também podemos confiar que Deus é capaz de fazer coisas grandes e poderosas em nossas vidas, se apenas seguirmos suas instruções e confiarmos em sua liderança.
Josué 6.15-21: A salvação da família de Raabe e a graça
No sétimo dia, levantaram-se ao romper da manhã e marcharam da mesma maneira sete vezes ao redor da cidade; foi apenas nesse dia que rodearam a cidade sete vezes. Na sétima vez, quando os sacerdotes deram o toque de trombeta, Josué ordenou ao povo: “Gritem! O Senhor lhes entregou a cidade! A cidade, com tudo o que nela existe, será consagrada ao Senhor para destruição. Somente a prostituta Raabe e todos os que estão com ela em sua casa serão poupados, pois ela escondeu os espiões que enviamos. Mas fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma delas, para que não sejam destruídos. Do contrário trarão destruição e desgraça ao acampamento de Israel. Toda a prata, todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são sagrados e pertencem ao Senhor e deverão ser levados para o seu tesouro”. Quando soaram as trombetas o povo gritou. Ao som das trombetas, e do forte grito, o muro caiu. Cada um atacou do lugar onde estava, e tomaram a cidade. Consagraram a cidade ao Senhor, destruindo ao fio da espada homens, mulheres, jovens, velhos, bois, ovelhas e jumentos, todos os seres vivos que nela havia. (Josué 6:15-21)
O texto de Josué 6.15-21 narra a queda de Jericó, uma das primeiras e mais importantes conquistas do povo de Israel ao entrar na terra prometida. Este evento é carregado de significado teológico e simbolismo, e podemos extrair algumas lições importantes para a nossa vida de fé.
Em primeiro lugar, podemos perceber que a queda de Jericó não foi alcançada pela força do exército de Israel, mas pela obediência à palavra de Deus. O Senhor havia dado instruções precisas a Josué, que por sua vez as repassou ao povo. Eles tiveram que marchar ao redor da cidade por seis dias, carregando a arca da aliança e tocando as trombetas, mas sem dizer uma palavra. Somente no sétimo dia, após sete voltas ao redor da cidade, é que os israelitas gritaram, e as muralhas de Jericó caíram. Isso mostra que a vitória não vem por meio da nossa própria força, mas da obediência à palavra de Deus.
Em segundo lugar, é importante notar o papel da arca da aliança nessa história. A arca representava a presença de Deus entre o povo, e sua presença era uma garantia da vitória de Israel. A arca era carregada pelos sacerdotes, que eram responsáveis por manter a sua santidade. A presença de Deus em nossa vida é essencial para a nossa vitória espiritual, e devemos buscar constantemente manter a nossa comunhão com Ele.
Além disso, a história de Jericó nos ensina que Deus tem poder para derrubar as muralhas que se erguem diante de nós. As muralhas de Jericó eram altas e fortes, mas para Deus, nada é impossível. Ele pode derrubar as muralhas de nossos medos, inseguranças, pecados e dificuldades. Precisamos confiar em Deus e crer que Ele tem o poder de nos conduzir à vitória.
Por fim, podemos ver também que a queda de Jericó foi um sinal do cumprimento da promessa de Deus ao povo de Israel. Ele havia prometido a Abraão que daria a sua descendência uma terra, e essa promessa estava se cumprindo naquele momento. Assim como Deus cumpriu a sua promessa ao povo de Israel, Ele também é fiel para cumprir as suas promessas em nossas vidas. Podemos confiar que Ele é um Deus de fidelidade, que cumpre tudo o que promete.
Em resumo, a história de Jericó nos ensina que a obediência à palavra de Deus, a presença de Deus em nossa vida, o poder de Deus para derrubar muralhas, e a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas são elementos essenciais para a nossa vida de fé.
Josué 6.22-27: A importância do testemunho na salvação
Josué disse aos dois homens que tinham espionado a terra: “Entrem na casa da prostituta e tirem-na de lá com todos os seus parentes, conforme o juramento que fizeram a ela”. Então os jovens que tinham espionado a terra entraram e trouxeram Raabe, seu pai, sua mãe, seus irmãos e todos os seus parentes. Tiraram de lá todos os da sua família e os deixaram num local fora do acampamento de Israel. Depois incendiaram a cidade inteira e tudo o que nela havia, mas entregaram a prata, o ouro e os utensílios de bronze e de ferro ao tesouro do santuário do Senhor. Mas Josué poupou a prostituta Raabe, a sua família, e todos os seus pertences, pois ela escondeu os homens que Josué tinha enviado a Jericó como espiões. E Raabe vive entre os israelitas até hoje. Naquela ocasião Josué pronunciou este juramento solene: “Maldito seja diante do Senhor o homem que reconstruir esta cidade de Jericó: “Ao preço de seu filho mais velho lançará os alicerces da cidade; ao preço de seu filho mais novo porá suas portas!” Assim o Senhor esteve com Josué, cuja fama espalhou-se por toda a região. (Josué 6:22-27)
Josué 6.22-27 relata a destruição de Jericó pelos israelitas e inclui uma narrativa bastante peculiar: Josué amaldiçoou a cidade e declarou que qualquer um que tentasse reconstruí-la pagaria um preço alto. Essa maldição foi cumprida anos depois, conforme registrado em 1 Reis 16.34, quando um homem chamado Hiel de Betel tentou reconstruir Jericó e perdeu seus dois filhos em consequência disso.
O episódio da queda de Jericó é um importante evento histórico na história do Antigo Testamento. Deus escolheu Israel como Seu povo especial e prometeu a Abraão que sua descendência possuiria a terra de Canaã (Gênesis 15.18-21). Jericó era uma cidade fortificada na entrada da terra prometida, e a sua queda foi uma das primeiras vitórias dos israelitas na conquista da terra. Além disso, o relato da queda de Jericó também mostra a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas.
O método usado por Josué para conquistar a cidade é outro aspecto importante do texto. Deus ordenou a Josué que os israelitas marchassem ao redor da cidade durante seis dias e, no sétimo dia, que dessem sete voltas ao redor das muralhas e tocassem trombetas. Quando os sacerdotes tocaram as trombetas pela sétima vez, todo o povo deveria gritar e as muralhas da cidade cairiam.
Este método incomum de conquista provavelmente foi uma prova de fé para os israelitas. Marchar pacificamente ao redor de uma cidade fortificada parece ser uma tática ineficaz, mas os israelitas obedeceram a Deus e foram recompensados com a vitória. A queda de Jericó é um exemplo de como Deus usa métodos incomuns para cumprir Suas promessas e nos ensina que devemos confiar em Sua sabedoria, mesmo quando não entendemos completamente o Seu plano.
A maldição pronunciada por Josué também serve como um lembrete da santidade de Deus e da importância de obedecer a Sua vontade. Os israelitas foram instruídos a destruir completamente a cidade e tudo o que havia nela, como um sinal da ira de Deus contra o pecado e a idolatria. Aqueles que desobedeceram a ordem de Deus, como Hiel de Betel, pagaram um preço alto. Essa maldição também é um lembrete de que Deus é justo e que o pecado sempre tem consequências.
Em resumo, o relato da queda de Jericó em Josué 6.22-27 nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, a importância de confiar em Sua sabedoria e obedecer a Sua vontade, e a justiça de Deus em punir o pecado.
Reflexão de Josué 6 para os nossos dias
Assim como os israelitas enfrentaram uma grande batalha contra a cidade de Jericó, nós também enfrentamos batalhas em nossas vidas diárias. Podemos aprender muito com a forma como Deus guiou e fortaleceu o povo de Israel naquele tempo, e aplicar esses ensinamentos em nossas próprias lutas.
Primeiramente, a estratégia de Deus para a batalha de Jericó era única e inesperada. Ele instruiu Josué a marchar ao redor das muralhas da cidade por sete dias, e a tocar as trombetas no sétimo dia. Isso parecia loucura para os israelitas, mas eles obedeceram a Deus e confiaram em sua sabedoria. Da mesma forma, Deus muitas vezes nos guia em caminhos que parecem estranhos ou inesperados. Mas se confiarmos nele e obedecermos a sua vontade, ele pode realizar grandes coisas através de nós.
Além disso, a obediência dos israelitas foi essencial para a vitória em Jericó. Eles seguiram cuidadosamente as instruções de Deus e não tomaram nenhuma iniciativa por conta própria. Quando finalmente chegou o momento certo, eles obedeceram e a muralha caiu. Da mesma forma, Deus espera que sejamos obedientes em nossas vidas diárias, seguindo seus mandamentos e sua palavra. Se obedecermos fielmente, ele nos conduzirá à vitória.
Por fim, a história de Jericó nos ensina a importância de confiar em Deus para alcançarmos a vitória. Os israelitas enfrentaram uma cidade com muralhas altas e fortes, mas Deus lhes deu a vitória. Da mesma forma, enfrentamos lutas e desafios em nossas vidas que parecem intransponíveis. Mas Deus é maior do que qualquer adversidade, e se confiarmos nele e depositarmos nossa fé em suas promessas, ele pode nos levar à vitória.
Em resumo, a história de Josué 6 é um lembrete poderoso de que, quando seguimos a vontade de Deus e obedecemos fielmente, podemos alcançar a vitória mesmo nas batalhas mais difíceis. Que Deus nos ajude a confiar nele e a obedecer a sua vontade em nossas próprias lutas diárias. Que ele nos guie com sabedoria e nos fortaleça com sua graça, para que possamos superar todas as dificuldades e alcançar a vitória em Cristo.
Motivos de oração em Josué 6
Com base na história de Josué 6, há pelo menos três motivos de oração que podemos considerar:
Pedir orientação de Deus: Josué buscou a orientação de Deus sobre como conquistar a cidade de Jericó. Da mesma forma, em nossas vidas, podemos buscar a orientação de Deus em nossas decisões e situações difíceis. Podemos orar pedindo a sabedoria e a direção de Deus para saber como agir e para tomar as melhores decisões.
Pedir a presença de Deus: Antes da batalha, Josué foi instruído a fazer com que a Arca da Aliança, que representava a presença de Deus, fosse carregada à frente do exército. Podemos orar pedindo a presença de Deus em nossas vidas e em nossas batalhas diárias. Podemos pedir a Deus que nos acompanhe em cada passo do caminho e que nos dê força e coragem para enfrentar os desafios que surgem em nossa jornada.
Pedir a vitória de Deus: Josué confiou na promessa de Deus de que Ele entregaria a cidade de Jericó em suas mãos. Podemos orar pedindo a Deus que nos conceda a vitória em nossas batalhas espirituais, nas quais enfrentamos forças malignas e tentações. Podemos pedir a Deus que nos ajude a permanecer firmes em nossa fé e que nos ajude a vencer as forças do mal que tentam nos desviar do caminho da verdade e da justiça.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Josué 5 começa com um cenário de vitória para os israelitas, que sob a liderança de Josué e intervenção milagrosa de Deus, atravessaram o Jordão com cerca de 2 milhões de soldados e civis e estabeleceram uma cabeça de praia em Gilgal.
Aparentemente, era hora de atacar imediatamente as fortalezas de Canaã, uma vez que o moral do povo de Canaã havia sido abalado por notícias sobre as conquistas miraculosas dos israelitas. No entanto, Deus tinha um plano diferente.
Antes da conquista, havia negócios inacabados e estes eram de natureza espiritual. Era hora de renovação e consagração, que deveriam preceder a conquista. O capítulo então segue com a explicação de três experiências que Deus levou Israel a passar antes da conquista: a renovação da circuncisão, a celebração da Páscoa e a apropriação dos produtos da terra.
Neste estudo, vamos nos concentrar na primeira dessas experiências, a renovação da circuncisão, e entender a sua importância espiritual para o povo de Deus.
Esboço de Josué 5
Js 5.1-3: A circuncisão dos israelitas
Js 5.4-7: A renovação da aliança com Deus
Js 5.8-9: O fim do maná e a provisão divina na terra prometida
Js 5.10-15: O encontro de Josué com o comandante do exército do Senhor
Todos os reis amorreus que habitavam a oeste do Jordão e todos os reis cananeus que viviam ao longo do litoral souberam como o Senhor tinha secado o Jordão diante dos israelitas até que tivéssemos atravessado. Por isso, desanimaram-se e perderam a coragem de enfrentar os israelitas. Naquela ocasião o Senhor disse a Josué: “Faça facas de pedra e circuncide os israelitas de novo”. Josué fez facas de pedra e circuncidou os israelitas em Gibeate-Aralote. (Josué 5:1-3)
O capítulo 5 de Josué marca uma transição importante na história de Israel. Eles acabaram de atravessar o rio Jordão, e agora estão preparados para entrar na terra prometida. No entanto, antes de começar a guerra contra os cananeus, Deus ordena que todos os homens sejam circuncidados novamente.
Essa ordem pode parecer estranha para nós, mas ela tem um significado teológico profundo. A circuncisão era um sinal do pacto que Deus havia feito com Abraão, garantindo que seus descendentes teriam uma terra e uma bênção (Gênesis 17:10-14). Ao ordenar que todos os homens sejam circuncidados novamente, Deus está reafirmando a continuidade desse pacto com Israel.
Além disso, a renovação da circuncisão é um lembrete do fracasso anterior de Israel em cumprir o pacto. Todos os homens que foram circuncidados no Egito haviam morrido no deserto por causa de sua desobediência a Deus (Números 14:26-35). Portanto, a renovação da circuncisão é uma oportunidade para a nova geração de Israel se arrepender dos pecados de seus antepassados e se comprometer novamente com Deus.
Embora a circuncisão seja um rito físico, ela tem implicações espirituais profundas. Paulo escreve que a verdadeira circuncisão é a do coração, realizada pelo Espírito de Deus (Romanos 2:28-29). Em outras palavras, o sinal físico da circuncisão deve ser acompanhado por um compromisso interior com Deus. É isso que Deus espera de Israel e é isso que ele espera de nós hoje.
Em resumo, a renovação da circuncisão em Josué 5 é um lembrete da fidelidade de Deus ao pacto com Abraão e uma oportunidade para Israel se arrepender e se comprometer novamente com Deus. Para nós hoje, a circuncisão deve nos lembrar que Deus espera um compromisso interior conosco, não apenas sinais externos de nossa fé.
Josué 5.4-7: A renovação da aliança com Deus
Ele fez isso porque todos os homens aptos para a guerra morreram no deserto depois de terem saído do Egito. Todos os que saíram haviam sido circuncidados, mas todos os que nasceram no deserto, no caminho, depois da saída do Egito, não passaram pela circuncisão. Os israelitas tinham andado quarenta anos pelo deserto, até que todos os guerreiros que saíram do Egito morressem, visto que não tinham obedecido ao Senhor. Pois o Senhor lhes havia jurado que não veriam a terra que prometera aos seus antepassados que nos daria, terra onde manam leite e mel. Assim, em lugar deles colocou os seus filhos, e foram os filhos que Josué circuncidou. Ainda estavam incircuncisos porque não tinham sido circuncidados durante a viagem. (Josué 5:4-7)
Josué 5:4-7 narra um momento importante na história do povo de Israel, quando eles finalmente deixaram para trás o deserto e entraram na terra prometida. Nesses versículos, somos informados de que todos os homens que nasceram durante os 40 anos de peregrinação pelo deserto foram circuncidados, algo que não tinha acontecido antes.
A circuncisão era um sinal da aliança entre Deus e o povo de Israel, iniciada com Abraão (Gênesis 17:9-14). Isso significava que o povo de Israel havia renovado sua aliança com Deus e se comprometido a seguir as leis e mandamentos de Deus.
Além disso, os israelitas celebraram a Páscoa nesse momento, um evento que lembrava a libertação do Egito e a fidelidade de Deus em proteger e guiar seu povo. Com isso, os israelitas renovaram sua fé em Deus e se prepararam para a conquista da terra prometida.
Esse relato de Josué nos lembra da importância da renovação de nossa fé e compromisso com Deus. Assim como os israelitas renovaram sua aliança com Deus através da circuncisão e da celebração da Páscoa, também precisamos renovar constantemente nossa aliança com Deus, por meio da oração, estudo da Bíblia e participação em celebrações religiosas.
Além disso, os israelitas tiveram que deixar para trás o deserto e enfrentar o desafio de conquistar a terra prometida. Da mesma forma, precisamos estar dispostos a deixar para trás o passado e seguir em frente com fé e confiança em Deus, mesmo diante de dificuldades e desafios.
Em resumo, Josué 5:4-7 nos lembra da importância da renovação da nossa aliança com Deus e da necessidade de avançarmos em fé e confiança para alcançar as bênçãos que Deus tem para nós.
Josué 5.8-9: O fim do maná e a provisão na terra prometida
E, depois que a nação inteira foi circuncidada, eles ficaram onde estavam, no acampamento, até se recuperarem. Então o Senhor disse a Josué: “Hoje removi de vocês a humilhação sofrida no Egito”. Por isso até hoje o lugar se chama Gilgal. (Josué 5:8,9)
O texto de Josué 5.8-9 registra um importante acontecimento teológico na história de Israel: a renovação da aliança com Deus através da circuncisão de todos os homens que haviam nascido no deserto durante os 40 anos de peregrinação.
A circuncisão era um rito importante na cultura hebraica e simbolizava a separação do povo de Deus em relação às nações pagãs ao seu redor. O texto destaca que, depois de terem cruzado o rio Jordão, os filhos de Israel não haviam circuncidado nenhum dos seus filhos nascidos no deserto, mas agora, em obediência à ordem de Deus, Josué ordenou que todos os homens fossem circuncidados.
Esse ato de circuncisão simbolizou a renovação da aliança de Deus com o povo de Israel e demonstrou a fidelidade de Deus para com a sua promessa de dar a terra de Canaã aos seus descendentes. Além disso, a renovação da aliança pela circuncisão também aponta para a necessidade de uma transformação interior, uma mudança de coração, que é essencial para a verdadeira fidelidade a Deus.
A renovação da aliança de Deus com o povo de Israel através da circuncisão é um exemplo da importância da obediência e da fidelidade na caminhada de fé. É um lembrete para nós de que, assim como Israel precisou renovar a sua aliança com Deus, nós também precisamos diariamente renovar o nosso compromisso com Ele e buscar a Sua vontade em nossas vidas. A circuncisão é um símbolo externo da aliança, mas a verdadeira circuncisão é aquela que ocorre no coração, quando nos arrependemos dos nossos pecados e entregamos a nossa vida a Deus.
Portanto, Josué 5.8-9 nos ensina que a obediência e a fidelidade são fundamentais para a nossa relação com Deus e para a nossa caminhada de fé. A renovação da aliança de Deus com Israel pela circuncisão foi um ato de fidelidade de Deus para com o Seu povo, e um lembrete de que Ele cumpre as Suas promessas. Que possamos seguir o exemplo de Israel e renovar a nossa aliança com Deus diariamente, buscando sempre a Sua vontade em nossas vidas.
Josué 5.10-15: Josué e o comandante do exército do Senhor
Na tarde do décimo quarto dia do mês, enquanto estavam acampados em Gilgal, na planície de Jericó, os israelitas celebraram a Páscoa. No dia seguinte ao da Páscoa, nesse mesmo dia, eles comeram pães sem fermento e grãos de trigo tostados, produtos daquela terra. Um dia depois de comerem do produto da terra, o maná cessou. Já não havia maná para os israelitas, e naquele mesmo ano eles comeram do fruto da terra de Canaã. Estando Josué já perto de Jericó, olhou para cima e viu um homem de pé, empunhando uma espada. Aproximou-se dele e perguntou-lhe: “Você é por nós, ou por nossos inimigos? ” “Nem uma coisa nem outra”, respondeu ele. “Venho na qualidade de comandante do exército do Senhor”. Então Josué prostrou-se, rosto em terra, em sinal de respeito, e lhe perguntou: “Que mensagem o meu senhor tem para o seu servo? ” O comandante do exército do Senhor respondeu: “Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é santo”. E Josué as tirou. (Josué 5:10-15)
O capítulo 5 de Josué começa com a circuncisão dos israelitas, um ato que simbolizava a aliança entre Deus e o povo de Israel. No entanto, o versículo 10 indica que a celebração da Páscoa também teve lugar nesse dia, o que é notável, pois a Páscoa não era um feriado anualmente observado nessa época.
Essa celebração da Páscoa no primeiro dia em que entraram na terra prometida é significativa por várias razões. Em primeiro lugar, a Páscoa era um memorial da libertação do Egito, que apontava para a libertação futura que Deus traria a seu povo. Ao celebrar a Páscoa em Canaã, o povo de Israel estava lembrando-se da libertação que Deus lhes havia concedido, assim como lembrando-se da libertação futura que ainda viria através do Messias prometido.
Em segundo lugar, a celebração da Páscoa em Canaã também marcou a transição do povo de Israel do deserto para a terra prometida. O maná, que havia sustentado o povo no deserto, cessou de cair no dia seguinte à celebração da Páscoa. Isso significava que agora o povo dependeria da terra para sua subsistência, e que Deus havia fielmente cumprido a promessa de levá-los para a terra prometida.
Finalmente, o encontro de Josué com o “comandante do exército do Senhor” é outro aspecto importante desse relato. A identidade desse comandante não é clara, mas a maneira como ele é descrito sugere que ele é uma figura divina. A adoração prestada a ele e a ordem que Josué recebeu de remover suas sandálias lembram a revelação de Deus a Moisés na sarça ardente (Êxodo 3:5). Essa cena pode ter sido uma confirmação para Josué de que Deus estava com ele na batalha pela terra prometida.
Em resumo, o relato de Josué 5:10-15 destaca a importância da celebração da Páscoa e da aliança com Deus para o povo de Israel, assim como a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. Também destaca a transição do povo de Israel do deserto para a terra prometida e a presença contínua de Deus com eles nessa jornada.
Reflexão de Josué 5 para os nossos dias
Assim como os filhos de Israel, nós também temos nossas lutas e batalhas diárias. Podemos nos sentir sobrecarregados pelas dificuldades da vida, mas a mensagem de Josué 5 é que, como povo de Deus, podemos confiar em sua provisão e proteção.
Ao chegarem à terra de Canaã, os filhos de Israel tiveram que se submeter a uma circuncisão, um sinal da aliança que Deus fez com Abraão. Essa prática era uma confirmação de que eles eram o povo escolhido de Deus, e que estavam comprometidos a obedecer aos seus mandamentos.
Assim também nós, como cristãos, temos o sinal da aliança em nosso batismo, que simboliza nossa união com Cristo e nossa participação em sua morte e ressurreição. Somos chamados a andar em obediência e fidelidade a Deus, mesmo quando isso significa renunciar aos prazeres e conveniências deste mundo.
Além disso, em Josué 5, vemos que o povo celebrou a Páscoa, uma festa que comemorava a libertação do Egito e a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. A Páscoa também apontava para a vinda do Messias, que seria o sacrifício perfeito pelos pecados da humanidade.
Hoje, como cristãos, também celebramos a Páscoa, lembrando a morte e ressurreição de Cristo e sua vitória sobre o pecado e a morte. Podemos encontrar conforto e esperança nessa verdade, sabendo que Deus cumpre suas promessas e que temos a garantia da vida eterna em Cristo.
Em resumo, Josué 5 nos lembra da importância de nossa identidade como povo escolhido de Deus, de nossa necessidade de obediência e fidelidade, e da nossa esperança em Cristo. Que possamos andar com coragem e confiança em Deus, sabendo que ele é fiel e nos guiará em todas as batalhas que enfrentarmos.
Motivos de oração em Josué 5
Com base no livro de Josué, existem vários motivos pelos quais podemos orar. Aqui estão três motivos de oração que podemos encontrar em Josué 5:
Obediência – Quando o povo de Israel obedeceu à ordem de circuncisão, eles renovaram seu compromisso com Deus e se comprometeram a segui-lo fielmente. Podemos orar para que Deus nos ajude a ser obedientes à sua vontade e a seguir seus caminhos, mesmo quando não são fáceis ou populares.
Proteção – Quando o exército de Israel estava vulnerável devido à circuncisão, Deus os protegeu dos inimigos. Podemos orar por proteção em nossas próprias vidas, especialmente em momentos de vulnerabilidade ou dificuldade.
Conhecimento de Deus – Quando Josué encontrou o comandante do exército do Senhor, ele pediu para saber quem ele era. Podemos orar para que Deus nos revele mais de si mesmo e nos ajude a conhecê-lo melhor, de modo que possamos seguir seus caminhos com mais fidelidade e confiança.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)