Josué 4 Estudo: A importância de lembrar a fidelidade de Deus

Josué - Bíblia de Estudo Online

Josué 4 nos apresenta um momento histórico importante na vida dos israelitas: a travessia do rio Jordão a pé enxuto, que foi um grande milagre realizado por Deus em favor do seu povo.

Para que nunca se esquecessem deste evento, Deus instruiu Josué a erigir um memorial com doze pedras retiradas do leito do rio, a fim de que servisse como um lembrete da fidelidade e do poder divino não só para os israelitas, mas também para todas as nações da Terra.

Além disso, este capítulo destaca a importância da instrução dos pais aos filhos sobre os caminhos de Deus, para que as gerações futuras pudessem compreender e valorizar a grandeza do Senhor e a sua intervenção na história. Vamos mergulhar juntos neste capítulo e aprender mais sobre a fidelidade e o poder de Deus em nossa vida.

Esboço de Josué 4

Js 4.1-3: A importância da memória e do testemunho de Deus

Js 4.4-9: O memorial de Gilgal e a transmissão da mensagem de Deus

Js 4.10-18: A confiança em Deus para superar os obstáculos em nossa jornada de fé

Js 4.19-20: A gratidão a Deus por suas intervenções divinas em nossas vidas

Js 4.21-24: Ensinar às gerações futuras sobre a fidelidade e o poder de Deus

Reflexão de Josué 4 para os nossos dias

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Josué 4.1-3: A importância da memória e do testemunho

Quando toda a nação terminou de atravessar o Jordão, o Senhor disse a Josué: “Escolha doze homens dentre o povo, um de cada tribo, e mande que apanhem doze pedras do meio do Jordão, do lugar onde os sacerdotes ficaram parados. Levem-nas com vocês para o local onde forem passar a noite”. (Josué 4:1-3)

O capítulo 4 de Josué começa com um relato sobre a construção de um memorial em comemoração à travessia do rio Jordão pelos israelitas. Deus ordenou que Josué escolhesse doze homens para retirarem do leito do rio doze pedras, que seriam utilizadas para erguer o memorial. O objetivo deste memorial era que os israelitas não se esquecessem da intervenção divina naquele momento histórico e fossem capazes de ensinar às gerações futuras sobre a fidelidade e o poder de Deus.

Este relato nos ensina sobre a importância da lembrança das intervenções divinas em nossa vida. Muitas vezes, somos tentados a esquecer das bênçãos e milagres que Deus realizou em nosso favor, seja pela falta de gratidão ou pela falta de reflexão. Entretanto, ao olharmos para a história dos israelitas, percebemos que Deus deseja que seus filhos sempre se lembrem do seu poder e amor, para que possam continuar confiando nele e glorificando-o por suas obras.

Além disso, o memorial construído pelos israelitas tinha uma função pedagógica: ensinar as gerações futuras sobre a intervenção divina na história de Israel. Esta é uma importante lição para nós hoje em dia, pois também somos responsáveis por ensinar as próximas gerações sobre Deus e suas obras. Devemos estar atentos a transmitir a mensagem do evangelho e o conhecimento de Deus para nossos filhos, netos e demais pessoas ao nosso redor.

Por fim, a construção do memorial em Josué 4 também nos ensina sobre a soberania de Deus. A travessia do rio Jordão pelos israelitas foi um grande milagre realizado por Deus, que mostrou seu poder e fidelidade ao seu povo. Este evento nos lembra que Deus é soberano sobre todas as coisas e pode realizar milagres em nossas vidas quando ele desejar. Devemos confiar em sua providência e entregar nossas vidas em suas mãos, sabendo que ele sempre fará o melhor para nós.

Josué 4.4-9: O memorial de Gilgal e a transmissão da mensagem

Josué convocou os doze homens que escolhera dentre os israelitas, um de cada tribo, e lhes disse: “Passem adiante da arca do Senhor, o seu Deus, até o meio do Jordão. Ponha cada um de vocês uma pedra nos ombros, conforme o número das tribos dos israelitas. Elas servirão de sinal para vocês. No futuro, quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘Que significam essas pedras? ’, respondam que as águas do Jordão foram interrompidas diante da arca da aliança do Senhor. Quando a arca atravessou o Jordão, as águas foram interrompidas. Essas pedras serão um memorial perpétuo para o povo de Israel”. Os israelitas fizeram como Josué lhes havia ordenado. Apanharam doze pedras do meio do Jordão, conforme o número das tribos de Israel, como o Senhor tinha ordenado a Josué; e as levaram ao acampamento, onde as deixaram. Josué ergueu também doze pedras no meio do Jordão, no local onde os sacerdotes que carregavam a arca da aliança tinham ficado. E elas estão lá até hoje. (Josué 4:4-9)

O capítulo 4 de Josué relata a construção de um memorial com doze pedras retiradas do leito do rio Jordão. Deus ordenou que Josué escolhesse doze homens, um de cada tribo de Israel, para pegar uma pedra do leito do rio e levá-la para o acampamento de Israel. Em seguida, Josué instruiu os homens a retornarem ao meio do rio e pegarem outras doze pedras para formar um memorial permanente.

Este relato nos ensina sobre a importância da obediência e da fé em Deus. Os homens escolhidos para a tarefa obedeceram prontamente às ordens de Josué e realizaram a tarefa sem questionar ou hesitar. Eles confiaram na liderança de Josué e na vontade de Deus para suas vidas.

Além disso, a construção do memorial mostra a importância de lembrar das intervenções divinas em nossas vidas. O memorial foi erguido para que as gerações futuras pudessem aprender sobre a fidelidade e o poder de Deus. A lembrança das obras de Deus em nossas vidas pode nos dar esperança e fortalecer nossa fé em momentos de dificuldade.

Também podemos aprender sobre a importância do testemunho cristão neste relato. Os doze homens escolhidos para a tarefa foram representantes de suas tribos. Isso nos mostra que cada um de nós é um representante de Cristo neste mundo e que devemos viver de maneira que reflita a fidelidade e o amor de Deus.

Por fim, a construção do memorial também nos ensina sobre a importância da iniciativa individual na vida cristã. Josué decidiu colocar doze pedras no meio do rio Jordão para marcar o lugar onde os sacerdotes ficaram com a Arca da Aliança durante a travessia. Esta ação demonstrou sua confiança em Deus e sua disposição em agir de maneira que honrasse e lembrasse a intervenção divina.

Assim, podemos aprender com este relato que a obediência, a fé, a lembrança das obras de Deus, o testemunho cristão e a iniciativa individual são elementos fundamentais na vida cristã. Devemos estar sempre dispostos a agir de acordo com a vontade de Deus e a lembrar das suas intervenções em nossas vidas, para que possamos crescer em nossa fé e glorificar o nome do Senhor.

Josué 4.10-18: A confiança em Deus para superar os obstáculos

Os sacerdotes que carregavam a arca permaneceram de pé no meio do Jordão até que o povo fez tudo o que o Senhor ordenara a Josué, por meio de Moisés. E o povo atravessou apressadamente. Quando todos tinham acabado de atravessar, a arca do Senhor e os sacerdotes passaram para o outro lado, diante do povo.
Os homens das tribos de Rúben, de Gade e da metade da tribo de Manassés atravessaram preparados para lutar, à frente dos israelitas, como Moisés os tinha orientado. Cerca de quarenta mil homens preparados para a guerra passaram perante o Senhor, rumo à planície de Jericó. Naquele dia o Senhor exaltou Josué à vista de todo o Israel; e eles o respeitaram enquanto viveu, como tinham respeitado Moisés. Então o Senhor disse a Josué: “Ordene aos sacerdotes que carregam a arca da aliança que saiam do Jordão”. E Josué lhes ordenou que saíssem. Quando os sacerdotes que carregavam a arca da aliança do Senhor saíram do Jordão, mal tinham posto os pés em terra seca, as águas do Jordão voltaram ao seu lugar, e cobriram como antes as suas margens. (Josué 4:10-18)

O capítulo 4 de Josué narra a travessia do rio Jordão pelos israelitas, que foi um grande milagre realizado por Deus. Após a travessia, Josué ordenou que doze homens, um de cada tribo de Israel, retornassem ao meio do rio para pegar doze pedras e formar um memorial permanente. Neste relato, Josué também revisa os detalhes da travessia do rio para que o povo de Israel nunca se esquecesse do poder e da fidelidade de Deus.

Este relato nos ensina sobre a importância da revisão e lembrança das obras de Deus em nossas vidas. Josué revisou os detalhes da travessia do rio para que o povo de Israel pudesse ter uma compreensão completa do milagre realizado por Deus. Assim, podemos aprender que é importante revisar e lembrar as intervenções divinas em nossas vidas, para que possamos ter uma compreensão completa do amor e do poder de Deus.

Além disso, a travessia do rio Jordão nos ensina sobre a necessidade de confiar na liderança de Deus. Durante a travessia, os sacerdotes que carregavam a Arca da Aliança lideraram o povo de Israel, que seguiu suas instruções sem questionar. Isso nos mostra que devemos confiar na liderança de Deus e seguir suas instruções, mesmo quando não compreendemos completamente o que está acontecendo.

Também podemos aprender sobre a importância da união e da colaboração em nossa caminhada cristã. Durante a travessia do rio Jordão, todas as tribos de Israel participaram da tarefa, demonstrando a unidade do povo de Deus em seus propósitos. Isso nos mostra que devemos trabalhar juntos como irmãos em Cristo para cumprir a vontade de Deus em nossas vidas e em nosso mundo.

Por fim, a travessia do rio Jordão nos ensina sobre a soberania de Deus. O rio Jordão era um obstáculo para os israelitas, mas Deus o abriu para que seu povo pudesse atravessá-lo a pé enxuto. Isso nos mostra que Deus é soberano sobre todas as coisas e pode superar os obstáculos em nossas vidas quando ele desejar.

Assim, podemos aprender com este relato que a revisão e a lembrança das obras de Deus, a confiança na liderança divina, a união e a colaboração em nossa caminhada cristã e a confiança na soberania de Deus são elementos fundamentais na vida cristã. Devemos estar sempre dispostos a seguir as instruções de Deus, trabalhar juntos como irmãos em Cristo e confiar no amor e na fidelidade de Deus em todas as circunstâncias.

Josué 4.19-20: A gratidão a Deus por suas intervenções

No décimo dia do primeiro mês o povo subiu do Jordão e acampou em Gilgal, na fronteira leste de Jericó. E em Gilgal Josué ergueu as doze pedras tiradas do Jordão. (Josué 4:19,20)

O capítulo 4 de Josué termina com a chegada dos israelitas em Gilgal, seu primeiro acampamento em Canaã. Lá, Josué ordenou que as doze pedras retiradas do meio do rio Jordão fossem erguidas como um memorial para que as gerações futuras pudessem lembrar-se da fidelidade e do poder de Deus.

Este relato nos ensina sobre a importância da gratidão e da adoração a Deus. Os israelitas reconheceram a intervenção divina em sua travessia do rio Jordão e ergueram um memorial como um sinal de gratidão e adoração. Eles reconheceram que todas as bênçãos que recebem vêm de Deus e que devem sempre agradecer e adorá-lo.

Além disso, a escolha do local para erguer o memorial em Gilgal nos ensina sobre a importância do contexto e da cultura em nossa adoração a Deus. Gilgal era um local com um círculo de pedras que provavelmente tinha uma conotação pagã. Ao erguer o memorial ali, os israelitas estavam demonstrando que a adoração a Deus não é limitada por um contexto ou cultura específica, mas pode ser realizada em qualquer lugar e em qualquer momento.

Também podemos aprender sobre a importância da comunicação em nossa adoração a Deus. O memorial erguido pelos israelitas foi uma forma de comunicação visual que ensinou às gerações futuras sobre a fidelidade e o poder de Deus. Da mesma forma, nós também podemos comunicar o amor e a fidelidade de Deus às pessoas ao nosso redor, seja através de nossas palavras, ações ou testemunho pessoal.

Por fim, a escolha de Gilgal como o primeiro acampamento dos israelitas em Canaã nos ensina sobre a importância da obediência e da confiança em Deus. Os israelitas confiaram em Deus para conduzi-los à Terra Prometida e obedeceram às suas ordens, estabelecendo-se em Gilgal como o primeiro passo na conquista da terra. Da mesma forma, devemos confiar em Deus para nos guiar em nossa jornada de fé e obedecer às suas ordens, mesmo quando não compreendemos completamente o caminho que Ele nos conduz.

Assim, podemos aprender com este relato que a gratidão e a adoração a Deus, a importância do contexto e da cultura em nossa adoração, a comunicação da mensagem de Deus e a obediência e confiança em Deus são elementos fundamentais na vida cristã. Devemos sempre lembrar e agradecer pelas bênçãos que recebemos de Deus, adorá-lo em qualquer lugar e em qualquer momento, comunicar sua mensagem às pessoas ao nosso redor e confiar nele em todas as circunstâncias.

Josué 4.21-24: Ensinar às gerações futuras sobre Deus

Disse ele aos israelitas: “No futuro, quando os filhos perguntarem aos seus pais: ‘Que significam essas pedras? ’, expliquem a eles: Aqui Israel atravessou o Jordão em terra seca. Pois o Senhor, o seu Deus, secou o Jordão perante vocês até que o tivessem atravessado. O Senhor, o seu Deus, fez com o Jordão como fizera com o mar Vermelho, quando o secou diante de nós até que o tivéssemos atravessado. Ele assim fez para que todos os povos da terra saibam que a mão do Senhor é poderosa e para que vocês sempre temam o Senhor, o seu Deus”. (Josué 4:21-24)

O capítulo 4 de Josué termina com a finalização do memorial erguido pelos israelitas em Gilgal, após a travessia do rio Jordão. Neste trecho, Josué explica a importância do memorial e como ele serviria para lembrar às gerações futuras da fidelidade e do poder de Deus.

Este relato nos ensina sobre a importância da memória e da história em nossa vida espiritual. O memorial erguido pelos israelitas em Gilgal serviria como uma lembrança permanente do milagre que Deus realizou em sua travessia do rio Jordão. Isso nos ensina que devemos sempre lembrar das intervenções divinas em nossa vida e das histórias daqueles que vieram antes de nós, para que possamos ter uma compreensão completa do amor e da fidelidade de Deus.

Além disso, este relato nos ensina sobre a importância de transmitir a história e a mensagem de Deus às gerações futuras. Josué explica que o memorial seria uma forma de ensinar às gerações futuras sobre a fidelidade e o poder de Deus. Isso nos mostra que é importante comunicar a mensagem de Deus às gerações futuras, para que eles possam crescer em sua fé e compreensão de Deus.

Também podemos aprender sobre a importância da confiança e da fé em Deus em nosso caminho espiritual. A travessia do rio Jordão foi um grande obstáculo para os israelitas, mas eles confiaram em Deus e seguiram sua liderança. O memorial erguido em Gilgal serve como uma lembrança permanente do poder de Deus em superar obstáculos em nossas vidas. Assim, devemos confiar em Deus em todas as circunstâncias, sabendo que Ele é capaz de superar os obstáculos em nossas vidas.

Por fim, este relato nos ensina sobre a importância do testemunho em nossa jornada espiritual. O memorial erguido pelos israelitas serviria como um testemunho da fidelidade e do poder de Deus para as nações ao redor. Isso nos mostra que devemos ser testemunhas fiéis da mensagem de Deus, para que possamos levar a mensagem de salvação a todas as pessoas ao nosso redor.

Assim, podemos aprender com este relato que a memória e a história, a transmissão da mensagem de Deus às gerações futuras, a confiança e a fé em Deus e o testemunho são elementos fundamentais na vida cristã. Devemos sempre lembrar das intervenções divinas em nossa vida, transmitir a mensagem de Deus às gerações futuras, confiar em Deus em todas as circunstâncias e ser testemunhas fiéis de sua mensagem de amor e salvação.

Reflexão de Josué 4 para os nossos dias

Assim como os israelitas atravessaram o rio Jordão, enfrentando um grande obstáculo para chegar à Terra Prometida, também nós enfrentamos muitos obstáculos em nossa jornada de fé. Podemos nos deparar com dificuldades financeiras, problemas de saúde, relacionamentos conturbados ou outros desafios que parecem insuperáveis. No entanto, assim como Deus agiu em favor dos israelitas, Ele também está conosco em nossa jornada e pode nos ajudar a superar qualquer obstáculo que enfrentamos.

Da mesma forma, assim como os israelitas ergueram um memorial em Gilgal para lembrar da fidelidade de Deus, também devemos lembrar das intervenções divinas em nossa vida e ter um coração grato a Deus. Precisamos lembrar de todas as bênçãos que recebemos de Deus e ser gratos por elas, mesmo quando enfrentamos desafios e dificuldades. Devemos ter uma perspectiva de gratidão e não deixar que as dificuldades nos desanimem ou desviem nossa atenção da bondade de Deus.

Além disso, devemos ensinar as gerações futuras sobre a fidelidade e o poder de Deus, assim como os israelitas fizeram ao erguer o memorial em Gilgal. Devemos comunicar a mensagem de Deus às nossas famílias e amigos, para que eles também possam crescer em sua fé e compreensão de Deus. Precisamos ser testemunhas fiéis da mensagem de Deus, levando-a a todos ao nosso redor.

Por fim, assim como os israelitas confiaram em Deus para superar o obstáculo do rio Jordão, também precisamos confiar em Deus em todas as circunstâncias. Devemos confiar que Deus tem um plano para nossas vidas e que Ele é capaz de nos ajudar a superar todos os obstáculos que enfrentamos.

Portanto, irmãos e irmãs, vamos lembrar da fidelidade de Deus em nossas vidas, ensinar as gerações futuras sobre o poder de Deus, ser testemunhas fiéis da mensagem de Deus e confiar em Deus em todas as circunstâncias. Que Deus nos abençoe em nossa jornada de fé.

Motivos de oração em Josué 4

  1. Agradecer a Deus pela sua fidelidade: Um dos principais motivos de oração que podemos tirar de Josué 4 é a gratidão pela fidelidade de Deus. Devemos agradecer a Ele por ter nos ajudado a superar obstáculos em nossas vidas e por ter nos abençoado de maneiras que nem sempre compreendemos. Podemos pedir a Deus que nos ajude a ter uma perspectiva de gratidão em todas as situações e que possamos sempre lembrar de suas intervenções divinas em nossas vidas.
  2. Pedir a Deus sabedoria para ensinar às gerações futuras: Assim como os israelitas ergueram um memorial para ensinar às gerações futuras sobre a fidelidade de Deus, também devemos pedir a Deus sabedoria para ensinar a mensagem de Deus às nossas famílias e amigos. Podemos pedir a Deus que nos ajude a ser testemunhas fiéis de sua mensagem e que nos dê a sabedoria para ensinar às gerações futuras sobre o poder e a fidelidade de Deus.
  3. Pedir a Deus ajuda para enfrentar os obstáculos em nossa jornada de fé: Assim como os israelitas enfrentaram o grande obstáculo do rio Jordão, também podemos enfrentar obstáculos em nossa jornada de fé. Podemos pedir a Deus que nos ajude a superar esses obstáculos e que nos dê a força e a sabedoria para lidar com todas as dificuldades que enfrentamos. Podemos pedir a Deus que nos ajude a confiar em sua fidelidade e em seu poder para superar todos os obstáculos que encontramos em nossa jornada de fé.

 

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Josué 3 Estudo: Deixando o passado para trás

Josué - Bíblia de Estudo Online

Josué 3 nos apresenta um momento crucial na história do povo de Israel, em que eles se preparam para atravessar o rio Jordão e entrar na terra prometida. Apesar de ser um momento de incerteza e temor, o líder Josué, um homem de ação, confia que Deus fará um milagre e os conduzirá à vitória.

A preparação para a travessia envolve a consagração do povo e o reconhecimento da soberania e santidade de Deus. O evento em si é um grande milagre, em que as águas do rio são divididas e o povo atravessa a seco. Esse acontecimento não só exalta a liderança de Josué, como também revela a presença do Deus vivo e poderoso que está no meio do seu povo.

A travessia do Jordão representa a passagem para uma nova fase da vida de fé e obediência, em que o povo de Deus deve confiar no seu Senhor e estar disposto a lutar pelo cumprimento das suas promessas.

Esboço de Josué 3

Js 3.1-3: A preparação para a travessia do rio Jordão

Js 3.4-5: A reverência à santidade de Deus na travessia do rio Jordão

Js 3.6-8: A liderança de Josué na travessia do rio Jordão

Js 3.9-13: A promessa de Deus de guiar Israel na travessia do rio Jordão

Js 3.14-15: A travessia miraculosa do rio Jordão pelo povo de Israel

Js 3.16-17: O cumprimento da promessa de Deus na travessia do rio Jordão

Reflexão de Josué 3 para os nossos dias

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Josué 3.1-3: A preparação para a travessia do rio Jordão

De manhã bem cedo Josué e todos os israelitas partiram de Sitim e foram para o Jordão, onde acamparam antes de atravessar o rio. Três dias depois, os oficiais percorreram o acampamento, e deram esta ordem ao povo: “Quando virem a arca da aliança do Senhor, o seu Deus, e os sacerdotes levitas carregando a arca, saiam das suas posições e sigam-na. (Josué 3:1-3)

O capítulo 3 de Josué narra um evento histórico importante na vida do povo de Israel, a travessia do rio Jordão, que simboliza a entrada na terra prometida. Esse momento é precedido pela liderança corajosa e confiante de Josué, que age com base na sua fé em Deus, mesmo diante das dificuldades aparentes.

O versículo 1 nos apresenta Josué como um homem de ação, que imediatamente inicia os preparativos para a travessia do rio, mesmo sem saber como ela seria possível. Esse comportamento é um exemplo para nós de como devemos confiar em Deus mesmo quando as circunstâncias parecem impossíveis, e agir com fé e coragem diante das adversidades.

Nos versículos 2 e 3, vemos que os preparativos envolvem uma preparação espiritual do povo, que deve se consagrar e se preparar para um encontro com Deus. Esse encontro é simbolizado pela arca da aliança, que é carregada pelos sacerdotes e representa a presença de Deus no meio do seu povo.

Além disso, os preparativos incluem uma espera de três dias, em que o povo tem a oportunidade de refletir sobre o que está por vir e de contemplar a magnitude da obra que Deus está realizando em sua vida. Esse tempo de espera nos ensina sobre a importância da paciência e da confiança em Deus, que trabalha em seu tempo e nos prepara para as suas bênçãos.

Por fim, a travessia do rio Jordão nos ensina sobre a fidelidade e o poder de Deus em conduzir o seu povo à vitória, mesmo em situações aparentemente impossíveis. A liderança de Josué, que segue os planos de Deus e confia em sua providência, é um exemplo para nós de como devemos agir em nossa própria jornada de fé.

Em resumo, Josué 3 nos ensina sobre a importância da fé, da coragem e da confiança em Deus, mesmo diante das circunstâncias mais difíceis. Nosso Deus é fiel e poderoso para conduzir-nos à vitória, e devemos estar prontos para seguir sua liderança e confiar em sua providência em todos os momentos de nossa vida.

Josué 3.4-5: Reverência à Deus na travessia do Jordão

Mas mantenham a distância de cerca de novecentos metros entre vocês e a arca; não se aproximem! Desse modo saberão que caminho seguir, pois vocês nunca passaram por lá”. Josué ordenou ao povo: “Santifiquem-se, pois amanhã o Senhor fará maravilhas entre vocês”. (Josué 3:4,5)

Os versículos 4 e 5 do capítulo 3 de Josué apresentam instruções específicas para a travessia do rio Jordão pelo povo de Israel. Essas instruções incluem manter uma distância respeitosa da arca da aliança, que simboliza a presença de Deus, e se consagrar para a obra que Deus está realizando em seu meio.

Essas instruções nos ensinam sobre a importância do respeito e da reverência diante da presença de Deus. A arca da aliança era considerada o lugar onde Deus se manifestava de forma especial para o seu povo, e por isso era tratada com o máximo de respeito e santidade. Essa distância respeitosa também nos ensina sobre a santidade de Deus e a necessidade de nos prepararmos espiritualmente para estar em sua presença.

Além disso, a consagração do povo para a travessia nos ensina sobre a importância da santificação em nossa própria jornada de fé. A consagração significa separar-se para Deus e se dedicar a sua obra, e essa atitude é essencial para que possamos ser usados por Deus de forma plena e eficaz.

Essas instruções também apontam para o papel de liderança de Josué, que é responsável por guiar o povo de Israel na travessia do rio. A liderança de Josué é uma figura que aponta para a liderança de Cristo em nossas vidas, que é responsável por nos guiar na jornada de fé e nos conduzir à vitória.

Em resumo, os versículos 4 e 5 de Josué 3 nos ensinam sobre a importância da santidade, da reverência e da liderança em nossa jornada de fé. Devemos nos consagrar para a obra de Deus e manter uma postura de respeito diante da sua presença, confiando em sua liderança e nos entregando completamente a sua vontade.

Josué 3.6-8: A liderança de Josué na travessia do rio Jordão

E disse aos sacerdotes: “Levantem a arca da aliança e passem à frente do povo”. Eles a levantaram e foram na frente. E o Senhor disse a Josué: “Hoje começarei a exaltá-lo à vista de todo o Israel, para que saibam que estarei com você como estive com Moisés. Portanto, você é quem dará a seguinte ordem aos sacerdotes que carregam a arca da aliança: ‘Quando chegarem às margens das águas do Jordão, parem junto ao rio’ “. (Josué 3:6-8)

Os versículos 6 a 8 do capítulo 3 de Josué narram a instrução divina de como o povo de Israel deveria atravessar o rio Jordão. Deus orienta Josué a enviar os sacerdotes com a arca da aliança à frente do povo, e promete que o rio se dividiria diante deles.

Essa instrução divina nos ensina sobre a importância da obediência à vontade de Deus em nossa jornada de fé. Deus tem um plano perfeito para cada um de nós, e cabe a nós seguir sua liderança e confiar em sua providência, mesmo quando as circunstâncias parecem impossíveis. A liderança de Josué é um exemplo para nós de como devemos agir em nossa própria jornada de fé, seguindo a orientação de Deus e confiando em sua fidelidade.

Além disso, a instrução divina de enviar os sacerdotes com a arca da aliança à frente do povo nos ensina sobre a importância de manter a presença de Deus em nosso caminho. A arca da aliança simboliza a presença de Deus no meio do seu povo, e por isso é essencial manter essa presença à frente de nossas vidas, confiando em sua liderança e nos entregando completamente a sua vontade.

Essa instrução também aponta para o papel de liderança de Josué, que é responsável por guiar o povo de Israel na travessia do rio. A liderança de Josué é uma figura que aponta para a liderança de Cristo em nossas vidas, que é responsável por nos guiar na jornada de fé e nos conduzir à vitória.

Em resumo, os versículos 6 a 8 de Josué 3 nos ensinam sobre a importância da obediência à vontade de Deus, da presença de Deus em nosso caminho e da liderança em nossa jornada de fé. Devemos seguir a orientação de Deus, confiar em sua fidelidade e manter sua presença à frente de nossas vidas, confiando em sua liderança e nos entregando completamente a sua vontade.

Josué 3.9-13: A promessa de Deus na travessia do rio Jordão

Então Josué disse aos israelitas: “Venham ouvir as palavras do Senhor, o seu Deus. Assim saberão que o Deus vivo está no meio de vocês e que certamente expulsará de diante de vocês os cananeus, os hititas, os heveus, os ferezeus, os girgaseus, os amorreus e os jebuseus. Vejam, a arca da aliança do Soberano de toda a terra atravessará o Jordão à frente de vocês. Agora, escolham doze israelitas, um de cada tribo. Quando os sacerdotes que carregam a arca do Senhor, o Soberano de toda a terra, puserem os pés no Jordão, a correnteza será represada e as águas formarão uma muralha”. (Josué 3:9-13)

Os versículos 9 a 13 do capítulo 3 de Josué apresentam uma mensagem de Deus ao povo de Israel, que inclui uma promessa de que o rio Jordão se dividiria diante deles e uma declaração sobre a presença de Deus em seu meio.

Essa mensagem divina nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas e conduzir seu povo à vitória. Deus prometeu que abriria um caminho para o povo de Israel atravessar o Jordão, e cumpriu essa promessa de forma sobrenatural. Essa história é um lembrete para nós de que Deus é fiel em cumprir suas promessas, e que podemos confiar nele em todas as circunstâncias.

Além disso, a mensagem divina de Deus ao povo de Israel nos ensina sobre a importância da presença de Deus em nosso meio. Deus se declara como “o Senhor de toda a terra” e promete estar presente com seu povo na travessia do Jordão e na conquista de Canaã. Essa declaração de Deus é um lembrete para nós de que ele é o Deus soberano sobre toda a criação, e que sua presença em nossa vida é essencial para alcançarmos a vitória.

Essa mensagem também aponta para o papel de liderança de Josué, que é responsável por transmitir a mensagem divina ao povo de Israel. A liderança de Josué é uma figura que aponta para a liderança de Cristo em nossas vidas, que é responsável por nos conduzir à vitória e nos manter firmes em sua presença.

Em resumo, os versículos 9 a 13 de Josué 3 nos ensinam sobre a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas, a importância da presença de Deus em nosso meio e o papel da liderança em nossa jornada de fé. Devemos confiar em Deus em todas as circunstâncias, reconhecendo sua soberania e buscando sempre sua presença em nossa vida, seguindo a liderança de Cristo em nosso caminho.

Josué 3.14-15: A travessia miraculosa do rio Jordão

Quando, pois, o povo desmontou o acampamento para atravessar o Jordão, os sacerdotes que carregavam a arca da aliança foram adiante. ( O Jordão transborda em ambas as margens na época da colheita. ) Assim que os sacerdotes que carregavam a arca da aliança chegaram ao Jordão e seus pés tocaram as águas, (Josué 3:14,15)

Os versículos 14 e 15 do capítulo 3 de Josué relatam o momento em que o povo de Israel, liderado pelos sacerdotes com a arca da aliança, atravessa o rio Jordão. Essa passagem nos ensina sobre a importância da fé em Deus e sua fidelidade em cumprir suas promessas.

Ao chegar ao rio Jordão, o povo de Israel precisou enfrentar um grande desafio, pois o rio estava em cheia e impossibilitava a travessia. No entanto, eles confiaram na promessa de Deus de que abriria um caminho para eles e seguiram as orientações dadas pelos sacerdotes com a arca da aliança.

Essa atitude de fé é um exemplo para nós de como devemos agir diante das dificuldades em nossa jornada de fé. Muitas vezes, nos deparamos com situações aparentemente impossíveis, mas se mantivermos nossa confiança em Deus e seguirmos sua orientação, ele pode nos levar a vitória de forma sobrenatural.

Além disso, a passagem pelo Jordão também é um lembrete para nós da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. Ele havia prometido que abriria um caminho para o povo de Israel atravessar o rio, e cumpriu essa promessa de forma sobrenatural, dividindo as águas do Jordão.

Essa história nos ensina sobre a importância de confiar em Deus e sua fidelidade em cumprir suas promessas. Devemos nos lembrar de que Deus é o Deus soberano e fiel, que nos guia em nossa jornada de fé e nos conduz à vitória.

Por fim, a passagem pelo Jordão também é um exemplo da liderança de Josué, que foi usado por Deus para conduzir o povo de Israel na travessia do rio. A liderança de Josué é uma figura que aponta para a liderança de Cristo em nossas vidas, que nos conduz à vitória e nos guia em nossa jornada de fé.

Em resumo, os versículos 14 e 15 de Josué 3 nos ensinam sobre a importância da fé em Deus, sua fidelidade em cumprir suas promessas, o papel da liderança em nossa jornada de fé e como devemos agir diante das dificuldades em nossa caminhada, confiando na orientação divina.

Josué 3.16-17: O cumprimento da promessa no Jordão

a correnteza que descia parou de correr e formou uma muralha a grande distância, perto de uma cidade chamada Adã, nas proximidades de Zaretã; e as águas que desciam para o mar da Arabá, o mar Salgado, escoaram totalmente. E assim o povo atravessou o rio em frente de Jericó. Os sacerdotes que carregavam a arca da aliança do Senhor ficaram parados em terra seca no meio do Jordão, enquanto todo o Israel passava, até que toda a nação o atravessou também em terra seca. (Josué 3:16,17)

Os versículos 16 e 17 do capítulo 3 de Josué relatam o momento em que o povo de Israel, liderado pelos sacerdotes com a arca da aliança, atravessa o rio Jordão. Essa passagem nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas e como podemos confiar nele em meio às dificuldades.

Ao obedecer à orientação divina, o povo de Israel presenciou um milagre espetacular: as águas do Jordão se dividiram e abriram um caminho seco para eles atravessarem. Esse evento foi uma prova concreta da fidelidade de Deus em cumprir suas promessas e proteger seu povo em meio às dificuldades.

Essa passagem também nos ensina sobre a importância de obedecer à orientação divina, mesmo que ela possa parecer estranha ou desafiadora. O povo de Israel precisou seguir as instruções dadas pelos sacerdotes com a arca da aliança, mantendo sua fé em Deus e confiando em sua proteção.

Por fim, a passagem pelo Jordão também nos ensina sobre a importância da lembrança e gratidão pelos feitos de Deus em nossas vidas. O povo de Israel foi instruído a pegar pedras do fundo do rio Jordão como memorial do milagre que Deus havia realizado em sua vida. Essa atitude de lembrança e gratidão é uma forma de honrar a fidelidade de Deus e reconhecer sua presença em nossas vidas.

Em resumo, os versículos 16 e 17 de Josué 3 nos ensinam sobre a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas, a importância de obedecer à orientação divina e confiar em sua proteção, e a importância da lembrança e gratidão pelos feitos de Deus em nossas vidas. Devemos confiar em Deus em todas as circunstâncias, lembrar de suas maravilhas em nossas vidas e agradecer por sua fidelidade e proteção constante.

Reflexão de Josué 3 para os nossos dias

A passagem pelo rio Jordão é uma história inspiradora e desafiadora que nos ensina muito sobre a nossa jornada de fé nos dias atuais. Assim como o povo de Israel enfrentou o desafio de atravessar o rio Jordão, nós também enfrentamos muitos desafios em nossas vidas, e precisamos confiar na orientação divina para nos guiar e nos proteger em meio às dificuldades.

Assim como o povo de Israel seguiu a orientação dos sacerdotes com a arca da aliança, nós também precisamos seguir a orientação de Deus em nossas vidas, mesmo que isso possa parecer estranho ou desafiador. Devemos manter nossa fé em Deus e confiar em sua proteção, sabendo que ele é fiel em cumprir suas promessas e guiar-nos em nossa jornada de fé.

Além disso, a passagem pelo Jordão nos ensina sobre a importância da lembrança e gratidão pelos feitos de Deus em nossas vidas. Assim como o povo de Israel pegou pedras do fundo do rio Jordão como memorial do milagre que Deus havia realizado em sua vida, nós também devemos lembrar e agradecer pelos milagres e bênçãos que Deus tem nos concedido em nossas vidas.

E assim como Josué foi usado por Deus para conduzir o povo de Israel na travessia do rio Jordão, Cristo também é nosso guia e líder em nossa jornada de fé. Devemos seguir sua orientação e confiar em sua proteção, sabendo que ele é fiel em nos conduzir à vitória e à vida eterna.

Portanto, meus amados irmãos e irmãs, que possamos aprender com a história da passagem pelo Jordão e aplicar esses ensinamentos em nossas vidas. Que possamos seguir a orientação divina, confiar na proteção de Deus, lembrar e agradecer pelos seus feitos em nossas vidas, e seguir a liderança de Cristo em nossa jornada de fé. Que Deus nos abençoe e nos guie sempre em nossa caminhada com ele.

Motivos de oração em Josué 3

  1. Sabedoria para discernir a orientação de Deus – Assim como Josué e o povo de Israel buscaram a orientação divina para atravessar o rio Jordão, devemos buscar sabedoria e discernimento para entender a vontade de Deus em nossas vidas. Devemos pedir a Deus para nos guiar e direcionar em nossas decisões e escolhas, para que possamos seguir seus planos para nós.
  2. Fé para confiar em Deus em meio às dificuldades – O povo de Israel enfrentou muitas dificuldades ao atravessar o rio Jordão, e precisou confiar na orientação divina para superá-las. Da mesma forma, nós também enfrentamos muitas dificuldades em nossas vidas, e devemos pedir a Deus para fortalecer nossa fé e confiança nele em meio às adversidades.
  3. Gratidão pelos feitos de Deus em nossas vidas – Assim como o povo de Israel pegou pedras do fundo do rio Jordão como memorial do milagre que Deus havia realizado em sua vida, devemos ser gratos pelos feitos de Deus em nossas próprias vidas. Devemos pedir a Deus para nos ajudar a lembrar de suas bênçãos e milagres em nossas vidas, e agradecê-lo por sua fidelidade e proteção constante.

 

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Josué 2 Estudo: Uma Prostituta que Encontrou Salvação em Deus

Josué - Bíblia de Estudo Online

Josué 2 relata a missão dos espiões em Jericó, uma cidade estrategicamente importante que controlava as passagens para as montanhas centrais. Josué precisava de informações completas sobre a cidade antes de atacá-la, e assim enviou dois agentes secretos em uma missão de reconhecimento.

Esses agentes foram escondidos por uma prostituta chamada Raabe, que posteriormente se converteu ao Deus de Israel. Raabe forneceu informações cruciais para os espiões, incluindo a fraqueza e o medo do povo de Jericó em face da invasão iminente de Israel.

Os espiões prometeram proteger Raabe e sua família quando Israel conquistasse a cidade, e ela concordou em ajudá-los a escapar.

A história de Raabe ilustra a graça de Deus em usar uma pessoa de caráter duvidoso para cumprir seus propósitos, mas também levanta questões éticas sobre a mentira e a manipulação em tempos de guerra.

Esboço de Josué 2

Js 2.1-3: A Missão Secreta dos Espiões em Jericó

Js 2.4-7: A Proteção Providencial de Raabe

Js 2.8-11: A Fé Surpreendente de Raabe

Js 2.12-14: O Pacto de Salvação de Raabe e sua Família

Js 2.15-21: O Sinal da Salvação: O Cordão Escarlate de Raabe

Estudo de Josué 2 em vídeo

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Josué 2.1-3: A Missão Secreta dos Espiões em Jericó

Então Josué, filho de Num, enviou secretamente de Sitim dois espiões e lhes disse: “Vão examinar a terra, especialmente Jericó”. Eles foram e entraram na casa de uma prostituta chamada Raabe, e ali passaram a noite. Todavia o rei de Jericó foi avisado: “Alguns israelitas vieram aqui esta noite para espionar a terra”. Diante disso, o rei de Jericó enviou esta mensagem a Raabe: “Mande embora os homens que entraram em sua casa, pois vieram espionar a terra toda”. (Josué 2:1-3)

O segundo capítulo do livro de Josué relata a missão dos espiões em Jericó, uma cidade estrategicamente importante na terra prometida. A necessidade de reconhecimento militar é evidente, mas o que é notável é a presença de Deus na história. Josué 2:1 nos diz que os espiões foram enviados “secretamente” por Josué, mas nada é secreto para Deus. Ele está operando nos bastidores, guiando os passos dos espiões e preparando o caminho para cumprir Seus propósitos.

O envolvimento de Raabe, uma prostituta, é surpreendente. Por que Deus escolheria alguém de tal caráter para cumprir Seus propósitos? Alguns argumentam que a sua profissão é irrelevante, mas o texto claramente afirma que ela era uma prostituta (versículo 1) e que sua casa era localizada na muralha da cidade (versículo 15). Sua posição e reputação sugerem que ela era um membro influente da comunidade. A resposta é encontrada em Hebreus 11:31, que lista Raabe entre os heróis da fé. Ela é uma prova viva de que Deus não se preocupa com a posição social ou passado de uma pessoa. Ele está disposto a usar qualquer um para cumprir seus propósitos.

Raabe não só ajuda os espiões, mas também expressa sua fé em Deus, afirmando que “o Senhor, o Deus de vocês, é Deus em cima no céu e embaixo na terra” (versículo 11). Sua confissão de fé e seu reconhecimento da soberania de Deus são notáveis, especialmente considerando a cultura pagã em que ela foi criada. Ela também reconhece que a vitória de Israel é certa e aconselha os espiões a se esconderem nas montanhas por três dias até que os soldados de Jericó desistam da busca (versículo 16). Sua ajuda e colaboração com os espiões são fundamentais para o sucesso da missão.

No entanto, a história de Raabe também levanta questões éticas sobre a mentira e a manipulação em tempos de guerra. Ela mentiu para proteger os espiões, dizendo aos soldados de Jericó que eles já haviam partido quando, na verdade, eles ainda estavam escondidos em sua casa (versículos 4-5). Alguns argumentam que a mentira é justificável em tempos de guerra, mas a Bíblia é clara em sua condenação da mentira (Efésios 4:25) e não há justificativa para ela. Em vez disso, devemos confiar em Deus em todas as situações e buscar maneiras de cumprir nossos objetivos sem comprometer nossa integridade.

Em resumo, a história de Raabe em Josué 2:1-3 é um lembrete do caráter soberano de Deus e de Sua disposição de usar quem Ele quiser para cumprir Seus propósitos. Ela também nos lembra da importância da fé e da confiança em Deus, bem como da necessidade de integridade em todas as situações.

Josué 2.4-7: A Proteção Providencial de Raabe

Mas a mulher que tinha escondido os dois homens respondeu: “É verdade que os homens vieram a mim, mas eu não sabia de onde tinham vindo.
Ao anoitecer, na hora de fechar a porta da cidade, eles partiram. Não sei por onde foram. Corram atrás deles. Talvez os alcancem”. Ela, porém, os tinha levado para o terraço e os tinha escondido sob os talos de linho que havia arrumado lá. Os perseguidores partiram atrás deles pelo caminho que vai para o lugar de passagem do Jordão. E logo que saíram, a porta foi trancada. (Josué 2:4-7)

A passagem de Josué 2:4-7 descreve a proteção providencial de Raabe aos espiões de Israel. Enquanto o rei de Jericó soube da presença dos espiões em sua cidade e enviou seus homens para capturá-los, Raabe escondeu os espiões sob as fibras de linho em seu telhado e os ajudou a escapar. A ação de Raabe pode ser vista como um exemplo de como Deus usa pessoas inesperadas para cumprir Seus propósitos.

Embora algumas pessoas possam argumentar que a mentira de Raabe para proteger os espiões seja moralmente questionável, a passagem não retrata essa ação como aprovada por Deus. O livro de Hebreus 11:31 menciona Raabe como uma heroína da fé, mas isso se deve ao seu ato de proteção e de fé em Deus, não em sua mentira. Na verdade, o Novo Testamento em Tiago 2:25 confirma que Raabe não foi justificada pela sua mentira, mas sim pela sua ação de esconder os espiões.

Além disso, a presença de Raabe na história serve para destacar a misericórdia e graça de Deus. Ela era uma mulher cananita e uma prostituta, e ainda assim, Deus a escolheu para ser uma parte importante da história da salvação de Israel. Isso mostra que Deus não se preocupa com o status social ou moral de alguém, mas sim com a fé e a disposição de obedecer a Ele.

Podemos aprender com a história de Raabe que Deus usa pessoas improváveis para cumprir Seus propósitos e que Ele está disposto a mostrar misericórdia e graça a todos os que se voltam para Ele em fé. Além disso, podemos ver que a desobediência moral de uma pessoa não impede Deus de trabalhar em sua vida e transformá-la em uma instrumento útil em Suas mãos.

Josué 2.8-11: A Fé Surpreendente de Raabe

Antes dos espiões se deitarem, Raabe subiu ao terraço e lhes disse: “Sei que o Senhor lhes deu esta terra. Vocês nos causaram um medo terrível, e todos os habitantes desta terra estão apavorados por causa de vocês. Pois temos ouvido como o Senhor secou as águas do mar Vermelho perante vocês quando saíram do Egito, e o que vocês fizeram a leste do Jordão com Seom e Ogue, os dois reis amorreus que aniquilaram. Quando soubemos disso, o povo desanimou-se completamente, e por causa de vocês todos perderam a coragem, pois o Senhor, o seu Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra. (Josué 2:8-11)

A passagem de Josué 2:8-11 descreve a confissão de fé notável de Raabe. Depois de esconder os espiões e garantir sua segurança, ela declarou a eles que a fama do Deus de Israel se espalhou por toda a terra e que os habitantes de Jericó estavam em pânico por causa do poder de Deus. Ela então confessou sua fé pessoal em Deus, dizendo que Ele é Deus no céu e na terra.

A confissão de fé de Raabe é notável por várias razões. Em primeiro lugar, ela era uma estrangeira e uma prostituta, mas ainda assim, ela foi capaz de reconhecer a soberania de Deus. Isso mostra que Deus pode ser conhecido e adorado por pessoas de todas as nações e que a salvação não é reservada apenas para um grupo étnico específico. Em segundo lugar, a confissão de fé de Raabe é um testemunho poderoso de como Deus pode transformar vidas e corações. Ela era uma pecadora, mas Deus a levou à fé e à obediência.

A confissão de fé de Raabe também destaca a graça de Deus. Mesmo que ela fosse uma prostituta, Deus a usou para cumprir Seus propósitos. Isso mostra que Deus não se importa com o passado de uma pessoa, mas sim com sua disposição de confiar e obedecer a Ele no presente. A história de Raabe é um exemplo de que Deus usa pessoas imperfeitas para realizar Seus planos perfeitos.

Podemos aprender com a história de Raabe que Deus está disposto a usar qualquer pessoa, independentemente de seu passado ou posição social, para cumprir Seus propósitos. Além disso, podemos ver que a fé e a obediência são fundamentais para nossa relação com Deus. Raabe confiou em Deus e obedeceu à Sua vontade, e isso levou à sua salvação e à salvação de sua família. Devemos seguir o exemplo dela, confiando em Deus e obedecendo à Sua vontade, para experimentarmos a bênção e a salvação que Ele deseja nos dar.

Josué 2.12-14: O Pacto de Salvação de Raabe e sua Família

Jurem-me pelo Senhor que, assim como eu fui bondosa com vocês, vocês também serão bondosos com a minha família. Dêem-me um sinal seguro
de que pouparão a vida de meu pai e de minha mãe, de meus irmãos e minhas irmãs, e de tudo o que lhes pertence. Livrem-nos da morte”. “As nossas vidas pelas de vocês! “, os homens lhe garantiram. “Se você não contar o que estamos fazendo, nós a trataremos com bondade e fidelidade quando o Senhor nos der a terra”.

Josué 2:12-14

O versículo 12 de Josué 2 mostra Raabe demonstrando preocupação não só com sua própria vida, mas também com a segurança de sua família. Ela pede que os espiões façam um juramento a ela em nome do Senhor, prometendo que quando os israelitas conquistarem Jericó, eles poupariam a vida dela e de sua família. Raabe sabia que a tomada de Jericó era iminente e que sua única esperança era buscar a misericórdia de Deus por meio da aliança com Seu povo escolhido.

Os espiões concordaram com o acordo, e o versículo 14 registra o juramento que fizeram a ela. Eles prometeram que ela e sua família seriam poupados quando Jericó fosse conquistada. É importante notar que os espiões não fizeram essa promessa com base em sua própria autoridade ou poder, mas em nome do Senhor. Eles reconheceram que a promessa de segurança só poderia ser cumprida se Deus assim permitisse. Portanto, este juramento era um ato de fé em Deus e em sua capacidade de cumprir Suas promessas.

O juramento que os espiões fizeram a Raabe é um exemplo da fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. Mesmo quando Raabe era uma estrangeira e pecadora, Deus estendeu Sua graça e misericórdia a ela por meio da aliança com Seu povo escolhido. A história de Raabe é uma ilustração da verdade mais ampla de que a salvação e a segurança só podem ser encontradas por meio da aliança com Deus. Raabe confiou em Deus para protegê-la e salvar sua família, e em troca, Deus a salvou da destruição que viria sobre Jericó.

Este episódio também nos lembra que Deus muitas vezes usa pessoas e circunstâncias improváveis para realizar Seus propósitos. Raabe, uma prostituta cananéia, foi escolhida por Deus para desempenhar um papel crucial na história de Israel. Deus não se limita a usar apenas aqueles que consideramos santos ou dignos. Ele pode usar qualquer pessoa disposta a se arrepender e colocar sua fé nele.

Finalmente, a promessa dos espiões a Raabe nos ensina que Deus é fiel em cumprir Suas promessas, mesmo em circunstâncias aparentemente impossíveis. A conquista de Jericó parecia impossível aos olhos humanos, mas Deus cumpriu Sua promessa e deu a cidade nas mãos de Seu povo escolhido. Como cristãos, podemos confiar na fidelidade de Deus para cumprir Suas promessas em nossas próprias vidas, mesmo quando as circunstâncias parecem impossíveis.

Josué 2.15-21: O Sinal da Salvação: O Cordão Escarlate de Raabe

Então Raabe os ajudou a descer pela janela com uma corda, pois a casa em que morava fazia parte do muro da cidade, e lhes disse: “Vão para aquela montanha, para que os perseguidores não os encontrem. Escondam-se lá por três dias, até que eles voltem; depois poderão seguir o seu caminho”. Os homens lhe disseram: “Estaremos livres do juramento que você nos levou a fazer se, quando entrarmos na terra, você não tiver amarrado este cordão vermelho na janela pela qual nos ajudou a descer, e se não tiver trazido para a sua casa o seu pai e a sua mãe, os seus irmãos e toda a sua família. Qualquer pessoa que sair da casa será responsável por sua própria morte; nós seremos inocentes. Mas, seremos responsáveis pela morte de quem estiver na casa com você, caso alguém toque nessa pessoa.
E se você contar o que estamos fazendo, estaremos livres do juramento que você nos levou a fazer”. “Seja como vocês disseram”, respondeu Raabe. Assim ela os despediu, e eles partiram. Depois ela amarrou o cordão vermelho na janela. (Josué 2:15-21)

O texto de Josué 2:15-21 descreve o acordo feito entre os espiões israelitas e Raabe a prostituta que os escondeu em sua casa em Jericó. Esse acordo resultou na proteção da vida de Raabe e sua família quando Israel invadiu a cidade. Esse trecho apresenta a fidelidade de Deus em proteger aqueles que confiam nele e na aliança que Ele faz com seu povo.

O acordo começa com a indicação da marca de proteção: uma corda escarlate colocada na janela da casa de Raabe. Essa marca permitiria que os invasores soubessem qual era a casa que deveriam proteger durante a invasão. Além disso, Raabe e sua família deveriam permanecer dentro da casa, caso contrário, a proteção da aliança seria anulada. Esse acordo foi confirmado pelos espiões, que prometeram que, quando Jericó fosse invadida, poupariam a vida de Rahab e sua família.

Este acordo foi cumprido posteriormente durante a invasão de Jericó. Raabe e sua família foram salvas da destruição e foram incorporadas à comunidade de Israel. Isso mostra a fidelidade de Deus em proteger aqueles que confiam nele, mesmo que não sejam parte do povo escolhido.

Essa história é um exemplo poderoso de como Deus pode usar pessoas aparentemente insignificantes para cumprir seus propósitos. Raabe, uma prostituta de uma cidade inimiga, tornou-se parte da linhagem de Jesus (Mt 1:5) e sua história é lembrada como um exemplo de fé e ação corajosa em Hebreus 11:31 e Tiago 2:25.

Além disso, essa história ensina sobre a importância da aliança e do compromisso na relação entre Deus e seu povo. Os espiões israelitas cumpriram sua promessa de proteger Raabe e sua família porque a aliança que fizeram com ela foi uma promessa feita a Deus. A fidelidade de Deus à sua aliança é exemplificada por sua proteção aos que nela confiam.

Portanto, Josué 2:15-21 nos ensina sobre a fidelidade de Deus, a importância da aliança e do compromisso, e como Deus pode usar pessoas aparentemente insignificantes para cumprir seus propósitos. A história de Raabe é um lembrete de que a salvação e a proteção de Deus estão disponíveis para todos os que confiam nele, independentemente de sua origem ou passado.

Reflexão de Josué 2 para os nossos dias

Assim como os espias de Josué foram enviados para obter informações sobre a cidade de Jericó, Deus também nos envia em missão para buscar almas perdidas em nosso mundo. Assim como os espias foram escolhidos e capacitados por Josué, Deus nos escolhe e nos capacita por meio do Espírito Santo para a obra do Reino.

O Senhor levou os espias a Raabe, uma prostituta. Mesmo sendo uma mulher de reputação questionável, Deus a usou para ajudar os espias em sua missão. Assim, não devemos julgar as pessoas pelas suas aparências ou reputação, mas sim ter um coração compassivo e disposto a servir a todos, independentemente de quem são.

Raabe colocou sua vida em risco para ajudar os espias. Da mesma forma, devemos estar dispostos a sacrificar nossas próprias vidas em prol da obra do Reino de Deus. Precisamos ter uma fé tão profunda em Deus que estejamos dispostos a correr riscos para ajudar os outros e compartilhar o amor de Cristo.

Finalmente, Raabe recebeu uma promessa de salvação para ela e sua família. Da mesma forma, todos aqueles que colocam sua fé em Jesus Cristo recebem a promessa da salvação eterna. Assim como Raabe colocou a marca da corda escarlate na janela de sua casa como um sinal de sua fé, devemos ser marcados pelo Espírito Santo como um sinal de nossa fé em Cristo.

Que Deus nos capacite para sermos espias corajosos, prontos para servir e sacrificar em prol do Reino, e que nossa fé seja forte o suficiente para crermos nas promessas de Deus para a nossa salvação eterna. Que o Senhor nos abençoe e nos capacite para sua obra.

Motivos de oração em Josué 2

  1. Por proteção e segurança: A história de Josué 2 mostra a importância da proteção e segurança de Deus. Assim como os espiões precisavam se esconder e serem protegidos por Raabe, nós também precisamos da proteção de Deus em nossas vidas. Oremos para que Deus nos proteja de todos os perigos e nos guarde em segurança.
  2. Por fé e confiança: Raabe demonstrou uma grande fé e confiança em Deus ao proteger os espiões de Israel. Devemos orar para que Deus nos conceda uma fé semelhante, para que possamos confiar nele em todas as situações e crer em sua fidelidade e poder.
  3. Por salvação e redenção: A história de Raabe é uma bela ilustração da salvação e redenção que Deus oferece a todos os que o buscam. Oremos para que Deus nos dê um coração aberto e receptivo para receber sua salvação e para que possamos compartilhar o evangelho com aqueles que ainda não o conhecem, assim como Raabe compartilhou sua fé com os espiões.

 

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Josué 1 Estudo: “Seja forte e corajoso”

Josué - Bíblia de Estudo Online

Josué 1 começa com a preparação de Josué para liderar o povo de Israel após a morte de Moisés. Josué é lembrado que, embora Moisés tenha morrido, Deus ainda tinha um plano para o povo de Israel e Josué seria o líder escolhido para cumprir esse plano.

Deus fala com Josué e o encoraja a ser forte e corajoso, prometendo estar com ele onde quer que ele vá. Em seguida, Josué comanda os oficiais do povo e reforça o compromisso das tribos de Reuben, Gade e a metade da tribo de Manassés em ajudar a conquistar a terra de Canaã.

O capítulo termina com a promessa dos líderes das tribos em seguir Josué, desde que ele prove estar seguindo a liderança de Deus. Vamos explorar juntos essas lições importantes de liderança e fidelidade à vontade de Deus.

Esboço de Josué 1

Js 1.1-2: A Preparação de Josué para liderar Israel

Js 1.3-4: As Promessas de Deus para a Conquista da Terra Prometida

Js 1.5-6: A Coragem Necessária para a Conquista de Canaã

Js 1.7-8: A Importância da Obediência à Lei de Deus para o Sucesso

Js 1.9: A Promessa da Presença de Deus para dar Força e Coragem

Js 1.10-11: A Preparação para a Conquista de Canaã

Js 1.12-15: A Responsabilidade dos Transjordanianos na Conquista de Canaã

Js 1.16-18: A Unidade do Povo de Israel na Conquista de Canaã

Esboço de Josué 1 em vídeo

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Josué 1.1-2: A Preparação de Josué para liderar Israel

Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, disse o Senhor a Josué, filho de Num, auxiliar de Moisés: “Meu servo Moisés está morto. Agora, pois, você e todo este povo, preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que eu estou para dar aos israelitas. (Josué 1:1,2)

O primeiro capítulo do livro de Josué começa com a transição de liderança do povo de Israel de Moisés para Josué. Deus fala com Josué e o encoraja a ser forte e corajoso, prometendo estar com ele onde quer que ele vá. A frase “Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, disse o Senhor a Josué, filho de Num” (v. 1) estabelece a conexão entre Deuteronômio e Josué. O livro de Deuteronômio termina com a morte de Moisés e o livro de Josué começa com a transição para Josué como o novo líder.

A importância da liderança é enfatizada nesta passagem. Deus escolheu Josué para liderar o povo de Israel e deixou claro que ele seria o sucessor de Moisés. Josué havia servido como assistente de Moisés por muitos anos e, portanto, tinha experiência e conhecimento das necessidades do povo. No entanto, mesmo com essa experiência, Josué precisava confiar na promessa de Deus de estar com ele e liderar o povo para a conquista da terra de Canaã.

Essa passagem também destaca a importância de ouvir a voz de Deus. Josué esperou perto do rio Jordão para ouvir a voz de Deus e não ficou desapontado. Quando Deus fala, Ele espera que Seus servos ouçam e obedeçam. Mesmo que hoje em dia não ouçamos uma voz audível de Deus, podemos ouvi-Lo através da leitura e meditação da Sua Palavra.

A menção da morte de Moisés também aponta para a transitoriedade da vida humana. O fato de que Moisés, o grande líder de Israel, havia morrido, mostra que ninguém é indispensável e que todos eventualmente terão que deixar seu lugar para outra pessoa. Isso também nos lembra de buscar a vontade de Deus em todas as coisas e não confiar em nossa própria sabedoria e força.

Em resumo, Josué 1.1-2 estabelece a transição de liderança de Moisés para Josué, destacando a importância da liderança, ouvir a voz de Deus e a transitoriedade da vida humana. Devemos seguir o exemplo de Josué e confiar na promessa de Deus de estar conosco, procurar a vontade de Deus em todas as coisas e ser corajosos em liderança, mesmo em momentos de incerteza e mudança.

Josué 1.3-4: As Promessas de Deus para a Conquista da Terra Prometida

Como prometi a Moisés, todo lugar onde puserem os pés eu darei a vocês. Seu território se estenderá do deserto ao Líbano, e do grande rio, o Eufrates, toda a terra dos hititas, até o mar Grande, no oeste. (Josué 1:3,4)

Os versículos 3 e 4 do primeiro capítulo de Josué descrevem as fronteiras da terra prometida por Deus ao povo de Israel. Essas fronteiras vão desde o deserto ao sul, o rio Eufrates ao leste, o Líbano ao norte e o mar Mediterrâneo ao oeste.

Essas fronteiras estabelecidas por Deus eram significativas para Israel, pois representavam a terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó. Essa era uma terra que Deus havia prometido dar ao Seu povo como herança e, portanto, era um lugar especial de importância espiritual. Essas fronteiras também simbolizam a soberania e o controle de Deus sobre toda a terra.

No entanto, embora Deus tenha prometido a terra, ela não seria facilmente conquistada. O versículo 3 diz que a terra seria conquistada por meio de batalhas. Isso significa que o povo de Israel teria que lutar contra os habitantes da terra para conquistá-la. Essas batalhas seriam difíceis e exigiriam muita força e coragem do povo de Israel. Mas, apesar das dificuldades, Deus prometeu estar com eles em cada etapa da jornada.

É importante notar que a terra prometida foi dada a Israel como uma herança, não porque eles eram melhores ou mais merecedores do que outras nações, mas porque Deus escolheu graciosamente abençoá-los com essa terra. Essa bênção e herança foram dadas a eles devido à aliança que Deus havia feito com Abraão e sua descendência (Gênesis 12:1-3).

Embora o povo de Israel tenha conquistado muitas áreas dessa terra, a posse total e permanente da terra não foi alcançada naquela época. No entanto, a promessa de Deus ainda permanece, e a posse total da terra será realizada quando Cristo retornar e reinar em justiça sobre a terra (Jeremias 16:14-16, Amós 9:11-15, Zacarias 8:4-8).

Em resumo, Josué 1.3-4 nos ensina que a terra prometida a Israel era um lugar especial de importância espiritual, que simboliza a soberania e o controle de Deus sobre toda a terra. A posse dessa terra foi dada como uma bênção e herança, devido à aliança que Deus havia feito com Abraão e sua descendência. Embora a posse total e permanente da terra não tenha sido alcançada naquela época, a promessa de Deus permanece e será cumprida quando Cristo retornar e reinar em justiça sobre a terra.

Josué 1.5-6: A Coragem Necessária para a Conquista de Canaã

Ninguém conseguirá resistir a você, todos os dias da sua vida. Assim como estive com Moisés, estarei com você; nunca o deixarei, nunca o abandonarei.
“Seja forte e corajoso, porque você conduzirá esse povo para herdar a terra que prometi sob juramento aos seus antepassados. (Josué 1:5,6)

Josué 1:5-6 apresenta uma importante mensagem de encorajamento e desafio a Josué, que foi chamado para liderar o povo de Israel na conquista da Terra Prometida. O Senhor lhe disse: “Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. Esforça-te e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria”.

Essas palavras de encorajamento foram importantes para Josué, pois ele sabia que a tarefa que estava diante dele era imensa e exigiria muita coragem e força. O Senhor não apenas prometeu estar com ele, mas também lhe garantiu a vitória sobre os inimigos da nação. Isso não significa que Josué não teria que lutar ou que não enfrentaria dificuldades, mas sim que ele poderia confiar que o Senhor estaria com ele em todas as batalhas que ele enfrentaria.

Essa promessa de presença e proteção do Senhor tem significado para nós hoje. Quando enfrentamos situações difíceis, podemos lembrar que Deus está conosco, assim como estava com Josué. Ele prometeu nunca nos deixar ou nos abandonar, então podemos ter a certeza de que Ele estará ao nosso lado em todas as circunstâncias. Ainda que as batalhas possam ser difíceis, podemos ser encorajados pela promessa de vitória que vem através do poder e da presença do Senhor.

No versículo 6, o Senhor pediu a Josué que fosse forte e corajoso, uma exortação que foi repetida três vezes. Josué precisaria de coragem para liderar o povo de Israel através da luta e das incertezas da conquista da Terra Prometida. A força e a coragem não viriam de si mesmo, mas sim do Senhor que estava com ele. A promessa do Senhor de estar presente com Josué dava a ele a coragem e a força necessárias para liderar o povo de Israel.

Da mesma forma, quando enfrentamos desafios e dificuldades em nossas vidas, não precisamos depender apenas de nossa própria força e coragem. Podemos confiar na presença do Senhor conosco, e através dela, encontrar a força e a coragem que precisamos para enfrentar nossos desafios. A exortação de Deus para Josué em Josué 1:6 é uma exortação para nós hoje também: seja forte e corajoso, confie na presença do Senhor em sua vida, e saiba que Ele o guiará em todas as suas batalhas.

Josué 1.7-8: Importância da Obediência à Lei para o Sucesso

Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem sucedido por onde quer que andar. Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido. (Josué 1:7,8)

O versículo 7 de Josué 1 exorta o novo líder de Israel a ser forte e muito corajoso, observando toda a Lei de Moisés. Esta exortação é baseada na promessa de Deus de que ele estaria com Josué, assim como esteve com Moisés (v. 5). A obediência à Lei é vista como crucial para o sucesso de Israel na conquista da Terra Prometida.

Aqui, a Lei de Moisés é apresentada como uma fonte de força e poder para o povo de Deus. A ênfase não é apenas na leitura e na compreensão da Lei, mas na sua observância e prática. A obediência à Lei é uma demonstração de fé em Deus e uma demonstração de amor por ele.

O versículo 8 destaca três práticas que Josué deve adotar para ter sucesso na conquista da Terra Prometida: falar a Lei continuamente, meditar na Lei dia e noite, e obedecer toda a Lei. A fala constante da Lei serve para lembrar a Josué e ao povo de Israel o que eles devem fazer e como devem fazer. A meditação contínua na Lei é um processo de reflexão e internalização da Palavra de Deus. A obediência à Lei é a demonstração prática da fé em Deus.

O objetivo da obediência à Lei é a prosperidade e o sucesso na conquista da Terra Prometida. Isso não significa que a obediência à Lei é a fonte do sucesso em si, mas que é uma demonstração de fé em Deus e amor por ele. O sucesso vem de Deus e é alcançado pela fé e obediência a ele. A Lei serve como um guia para a obediência e a fé em Deus.

Portanto, Josué é exortado a seguir a Lei de Moisés de forma contínua e consistente, a fim de ter sucesso na conquista da Terra Prometida. A Lei é vista como uma fonte de força e poder para o povo de Deus, e a obediência à Lei é uma demonstração de fé em Deus e amor por ele.

Josué 1.9: A Promessa da Presença de Deus

Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”. (Josué 1:9)

Josué 1:9 é um verso que traz grande encorajamento e força para aqueles que confiam em Deus. Neste versículo, Deus fala diretamente a Josué e lhe dá uma promessa que certamente o fortaleceu para liderar o povo de Israel na conquista da terra prometida.

A primeira palavra do versículo é “Não”. Deus começa dizendo a Josué o que ele não deve fazer: “Não te mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares”. Deus não quer que Josué se esqueça de que ele foi escolhido e enviado por Ele. Ele deve se lembrar que está fazendo a vontade de Deus e que o próprio Deus está com ele.

Deus continua encorajando Josué, dizendo-lhe para ser forte e corajoso. Isso implica que há algo pelo qual Josué precisará ser forte e corajoso. A conquista da terra prometida não seria fácil, e Josué enfrentaria muitos desafios e batalhas difíceis. No entanto, a promessa de Deus é que Ele estaria com Josué onde quer que ele fosse. Deus nunca deixaria Josué sozinho em sua missão. Essa promessa é para todos nós que confiamos em Deus. Quando seguimos a vontade de Deus, Ele estará conosco em cada passo do caminho.

Deus também diz a Josué para não temer e nem se espantar. O medo e o espanto são reações naturais quando nos deparamos com situações desconhecidas e difíceis. Mas Deus não quer que Josué se sinta assim. Em vez disso, Deus quer que Josué confie Nele e em Suas promessas. O mesmo se aplica a nós. Quando enfrentamos situações assustadoras, podemos confiar que Deus está conosco e que Ele tem tudo sob controle.

A última parte do verso diz que o Senhor está com Josué por onde quer que ele ande. Isso significa que Josué pode confiar em Deus em todos os momentos e em todas as circunstâncias. Deus nunca o abandonará. Essa promessa é uma grande fonte de conforto e segurança para todos nós que confiamos em Deus. Não importa onde estamos ou o que estamos enfrentando, podemos ter certeza de que Deus está conosco e nunca nos deixará.

Em resumo, Josué 1:9 é um verso poderoso que nos lembra da presença constante de Deus em nossas vidas e de Sua promessa de nos fortalecer e nos encorajar em todos os momentos. Quando enfrentamos desafios e situações assustadoras, podemos nos lembrar dessa promessa e confiar em Deus para nos guiar e nos proteger.

Josué 1.10-11: A Preparação para a Conquista de Canaã

Assim Josué ordenou aos oficiais do povo: “Percorram o acampamento e ordenem ao povo que preparem as provisões. Daqui a três dias vocês atravessarão o Jordão neste ponto para entrar e tomar posse da terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá”. (Josué 1:10,11)

Em Josué 1.10-11, vemos que Josué, o sucessor de Moisés, recebeu uma ordem de Deus para liderar o povo de Israel na conquista da Terra Prometida. Antes de iniciar a batalha, Josué deu ordens aos líderes do povo para que eles preparassem suprimentos suficientes para a jornada. O povo precisava se abastecer de alimentos para ter força para enfrentar a guerra que se avizinhava.

Essa ordem de Josué para se preparar para a guerra nos lembra que a vida cristã também é uma batalha espiritual. Assim como Israel precisava se preparar para a batalha física, nós precisamos nos preparar para a batalha espiritual que enfrentamos diariamente contra o pecado, a tentação e as forças do mal.

Paulo também nos encoraja a nos prepararmos para a batalha em Efésios 6:10-18. Ele nos diz para nos revestirmos com a armadura de Deus, a fim de que possamos resistir às ciladas do diabo. A armadura inclui a verdade, a justiça, a paz, a fé, a salvação e a Palavra de Deus.

Assim como Israel precisava de suprimentos físicos para a batalha, também precisamos de suprimentos espirituais para a nossa jornada cristã. Precisamos nos alimentar diariamente da Palavra de Deus para que possamos estar fortalecidos para enfrentar as provações e tentações que surgem em nosso caminho.

Portanto, assim como Josué orientou o povo de Israel a se preparar fisicamente para a guerra, precisamos nos preparar espiritualmente para a batalha diária contra o mal. Devemos buscar constantemente a força e a proteção de Deus para nos ajudar em nossa jornada cristã.

Josué 1.12-15: Os Transjordanianos na Conquista de Canaã

Mas às tribos de Rúben, de Gade e à metade da tribo de Manassés Josué disse: “Lembrem-se da ordem que Moisés, servo do Senhor, deu a vocês, quando o Senhor, o seu Deus, lhes prometeu descanso e dar-lhes esta terra: ‘As suas mulheres, os seus filhos e os seus rebanhos poderão ficar na terra que Moisés lhes deu a leste do Jordão, mas todos os homens de guerra, preparados para lutar, atravessarão à frente dos seus irmãos israelitas’. Vocês os ajudarão até que o Senhor conceda um lugar de descanso para eles, como deu a vocês, e até que eles também tenham tomado posse da terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá. Depois disso vocês poderão voltar e ocupar a sua própria terra, que Moisés, servo do Senhor, lhes deu a leste do Jordão, na direção do nascer do sol”. (Josué 1:12-15)

Josué 1:12-15 apresenta uma importante lição teológica sobre a importância do cumprimento das promessas e compromissos assumidos com Deus e com o próximo. Nesta passagem, Josué relembra os dois e meio tribos que haviam recebido suas heranças a leste do rio Jordão, Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés, que deveriam cumprir a promessa de ajudar os outros nove tribos na conquista de Canaã.

A postura dos líderes das duas e meia tribos é um exemplo de fidelidade aos compromissos assumidos. Eles lembraram a Josué e a todo o povo de que eles estavam prontos e dispostos a lutar e a ajudar na conquista de Canaã, apesar de já terem suas próprias terras a leste do rio Jordão. Sua disposição em honrar seu compromisso demonstrou uma compreensão profunda da importância do trabalho em equipe e da necessidade de se cumprir as promessas feitas.

Do ponto de vista teológico, essa passagem também destaca a importância da lealdade e do compromisso com a comunidade. Cada membro da comunidade de Israel tinha um papel a desempenhar na conquista de Canaã, e o cumprimento desses papéis exigia lealdade e fidelidade aos compromissos assumidos. A disposição dos líderes das duas e meia tribos em cumprir seu compromisso de lutar ao lado dos outros nove tribos mostra como a fidelidade aos compromissos é importante para a realização dos propósitos de Deus.

Em resumo, Josué 1:12-15 destaca a importância da fidelidade aos compromissos assumidos com Deus e com a comunidade. Os líderes das duas e meia tribos demonstraram uma postura exemplar de compromisso e lealdade, lembrando-nos da importância de cumprir nossas promessas e de sermos fiéis aos nossos compromissos. Essa é uma lição teológica importante que continua a ser relevante para nós hoje, pois a fidelidade aos compromissos é essencial para o sucesso e a realização dos propósitos de Deus em nossas vidas.

Josué 1.16-18: A Unidade do Povo na Conquista de Canaã

Então eles responderam a Josué: “Tudo o que você nos ordenar, faremos, e aonde quer que nos enviar, iremos. Assim como obedecemos totalmente a Moisés, também obedeceremos a você. Somente que o Senhor, o seu Deus, seja com você, como foi com Moisés. Todo aquele que se rebelar contra as suas instruções e não obedecer às suas ordens, seja o que for que você lhe ordenar, será morto. Somente seja forte e corajoso! ” (Josué 1:16-18)

O trecho de Josué 1.16-18 apresenta a resposta positiva dos líderes das tribos de Israel ao chamado de Josué para unir esforços na conquista da terra prometida. Eles expressam lealdade e obediência a Josué como novo líder, e afirmam que aqueles que se rebelarem contra Josué serão punidos com a morte.

Essa resposta é um exemplo de como a unidade e a submissão a uma liderança autorizada por Deus são importantes para a realização dos planos divinos. Deus não apenas escolheu Josué como líder, mas também instruiu todo o povo a seguir sua liderança e ser fiel a ele.

A unidade entre as tribos de Israel também era essencial para a conquista da terra prometida. Cada tribo tinha sua própria herança e território, mas o objetivo final era o mesmo. A disposição das tribos do leste em ajudar na conquista da terra a oeste é um exemplo da solidariedade necessária para a realização dos planos divinos.

Além disso, a resposta das tribos de Israel também destaca a importância de buscar a liderança de Deus antes de seguir um líder humano. Eles afirmam que seguirão Josué se ele agir de acordo com as instruções de Deus. Isso destaca a importância de colocar Deus em primeiro lugar em todas as decisões e buscar sua orientação em todas as circunstâncias.

Em resumo, Josué 1.16-18 destaca a importância da unidade, obediência, lealdade e busca pela liderança divina na realização dos planos de Deus. Esses princípios são relevantes para todos os crentes hoje, pois ainda precisamos seguir a liderança de Deus e de líderes fiéis para cumprir os planos divinos em nossas vidas e em nossas comunidades de fé.

Reflexão de Josué 1 para os nossos dias

Assim como Josué foi chamado por Deus para liderar os israelitas na conquista de Canaã, nós também fomos chamados por Deus para liderar a nossa geração em busca da santidade e do testemunho fiel a Cristo.

Assim como Deus prometeu estar com Josué em cada batalha, Ele também promete estar conosco em cada desafio que enfrentamos. Não importa o tamanho do obstáculo diante de nós, podemos confiar na presença e no poder de Deus para nos ajudar a superá-lo. O Senhor nos chama para sermos corajosos e fortes, não porque temos nossas próprias forças, mas porque Ele está conosco e é a fonte de nossa força.

Assim como Josué foi instruído a meditar nas Escrituras dia e noite, precisamos também ser alimentados pela Palavra de Deus. Não podemos liderar e viver uma vida piedosa sem a orientação e a sabedoria que a Bíblia nos oferece. Como seguidores de Cristo, precisamos meditar nas Escrituras diariamente e aplicá-las em nossas vidas para que possamos ser verdadeiros líderes cristãos e exemplos de santidade.

Por fim, assim como os israelitas se comprometeram a seguir a liderança de Josué, precisamos também nos comprometer a seguir a liderança de Cristo. Precisamos estar dispostos a obedecer às Suas palavras e a fazer a Sua vontade, mesmo quando isso nos leva a lugares desconhecidos e a enfrentar desafios que parecem impossíveis. Precisamos confiar que Deus é fiel e que cumprirá Suas promessas em nossas vidas se confiarmos Nele e seguirmos Sua vontade.

Que possamos, como Josué, ser corajosos e fortes em nossa fé, confiando na presença e no poder de Deus, meditando nas Escrituras e nos comprometendo a seguir a liderança de Cristo em todas as áreas de nossas vidas. Que Deus nos abençoe em nossa jornada de fé e nos ajude a liderar nossa geração para a glória Dele.

Motivos de oração em Josué 1

Com base no capítulo 1 de Josué, aqui estão três motivos de oração que podemos extrair:

  1. Coragem e força para cumprir a vontade de Deus: Como Joshua foi instruído a ser forte e corajoso, podemos orar para que Deus nos dê a mesma coragem e força para cumprir Sua vontade em nossas vidas. Precisamos da força e do encorajamento de Deus para superar os medos e obstáculos que possam surgir em nosso caminho.
  2. Sabedoria para liderar: Como Joshua foi chamado para liderar as tribos de Israel na conquista da Terra Prometida, podemos orar por sabedoria e discernimento para liderar outros em nossas próprias vidas e ministérios. Precisamos da orientação de Deus para tomar as decisões corretas e guiar aqueles que estão sob nossa liderança.
  3. Unidade e lealdade entre os irmãos: Como as tribos de Israel se uniram sob a liderança de Joshua, podemos orar pela unidade e lealdade entre os irmãos em Cristo. Precisamos orar para que haja um espírito de unidade e amor dentro da igreja, para que possamos cumprir a missão que Deus nos deu juntos. Que possamos ter uma paixão por servir a Deus juntos e nos apoiar uns aos outros em amor e devoção.

 

A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)

Gênesis 31 Estudo: Como Jacó venceu a injustiça com fé?

Gênesis - Bíblia de Estudo Online

Gênesis 31 é um dos relatos mais tensos e, ao mesmo tempo, mais reveladores sobre a forma como Deus conduz a história do Seu povo. Ao ler esse texto, percebo que Deus não trabalha apenas em momentos espetaculares, mas também nos bastidores das relações humanas, dos conflitos familiares e até das decisões mais difíceis.

Esse capítulo marca o fim de um ciclo conturbado na vida de Jacó e o início de um retorno à promessa de Deus. Não há nada aqui por acaso. Cada detalhe revela como o Senhor protege, guia e transforma a vida de quem O segue, mesmo quando o cenário parece confuso e inseguro.

Qual é o contexto histórico e teológico de Gênesis 31?

O livro de Gênesis, escrito por Moisés, revela a origem da humanidade, do pecado e da aliança entre Deus e o povo que Ele escolheu. Gênesis 31 faz parte do ciclo de Jacó, um patriarca que experimenta tanto os frutos de suas escolhas duvidosas quanto a fidelidade de Deus.

Jacó vive há vinte anos em Padã-Arã, no norte da Mesopotâmia, uma região ligada aos arameus, conforme destacam Walton, Matthews e Chavalas (2018). Durante esse tempo, ele se casou, formou família e prosperou trabalhando para Labão, seu sogro.

No contexto do Antigo Oriente Próximo, como explicam Walton, Matthews e Chavalas (2018), as questões de herança, casamento e posse de bens eram centrais para a segurança das famílias. Não havia contratos formais como hoje. A palavra dada, os acordos verbais e objetos simbólicos como colunas de pedra e terafins (ídolos domésticos) tinham grande peso.

Teologicamente, o capítulo é um retrato da providência divina. Deus está presente, mesmo quando os conflitos parecem tomar conta da cena. Ele não apenas observa, mas intervém. Como ressalta Waltke (2010), o êxodo de Jacó antecipa o padrão que veremos na história de Israel: opressão, crescimento pela bênção de Deus, fuga e proteção divina.

Como o texto de Gênesis 31 se desenvolve?

O capítulo se divide claramente em quatro momentos: o plano de fuga (v. 1-21), a perseguição (v. 22-35), o confronto (v. 36-42) e o pacto final (v. 43-55).

Por que Jacó decide fugir? (Gênesis 31.1-21)

A primeira razão para a fuga é o clima familiar insustentável. Os filhos de Labão, ressentidos, acusam Jacó de roubo:

“Jacó tomou tudo que o nosso pai tinha e juntou toda a sua riqueza à custa do nosso pai” (v. 1).

Não era apenas uma questão de inveja. A prosperidade de Jacó significava menos herança para eles, o que gerava rancor. Esse comportamento era esperado no contexto da época, conforme Walton, Matthews e Chavalas (2018), já que os bens familiares estavam diretamente ligados à segurança e ao futuro dos filhos.

Além disso, Labão já não escondia sua hostilidade. Mas o que realmente move Jacó não é o medo, e sim a direção clara de Deus:

“Volte para a terra de seus pais e de seus parentes, e eu estarei com você” (v. 3).

Deus Se apresenta como o “Deus de Betel” (v. 13), lembrando Jacó do voto que ele fez vinte anos antes (Gênesis 28.20-22). Não se trata de um deus local, como os cananeus criam, mas do único Deus verdadeiro, o mesmo que se revelou a Abraão e Isaque (WALTKE; FREDERICKS, 2010).

Jacó, agora mais maduro, reúne Raquel e Lia e expõe a situação. As esposas, por sua vez, não apenas apoiam a decisão de fugir, mas expõem o ressentimento contra Labão:

“Não apenas nos vendeu como também gastou tudo o que foi pago por nós” (v. 15).

Na cultura da época, o dote da noiva deveria servir de proteção financeira para a mulher, caso o marido morresse ou se divorciasse. Como o dote de Raquel e Lia foi pago por Jacó com trabalho e não com bens, Labão deveria ter reservado esse valor para elas. Mas, segundo o relato, ele simplesmente consumiu o lucro (WALTON; MATTHEWS; CHAVALAS, 2018).

Diante disso, a família parte. Raquel, no entanto, rouba os terafins do pai (v. 19). Esses ídolos, como explicam Walton, Matthews e Chavalas (2018), eram considerados protetores da família e símbolos de herança. Eles não pertenciam a templos oficiais, mas eram ligados à religião popular e à prosperidade doméstica.

Como Deus intervém na perseguição de Labão? (Gênesis 31.22-35)

Labão, ao descobrir a fuga, reúne seus homens e inicia uma perseguição de sete dias até os montes de Gileade, na Transjordânia. Essa região, entre o rio Jarmuque e o Mar Morto, era uma rota conhecida de passagem, segundo Walton, Matthews e Chavalas (2018).

Mas, antes que Labão pudesse agir, Deus aparece a ele em sonho:

“Cuidado! Não diga nada a Jacó, não lhe faça promessas nem ameaças” (v. 24).

Esse tipo de sonho, como também ocorreu com Abimeleque (Gênesis 20.3), era uma forma direta de Deus proteger seus escolhidos. Labão, supersticioso e idólatra, entende o recado e, mesmo indignado, recua.

O discurso de Labão mistura mágoa e hipocrisia. Ele fala de festas de despedida com “tamborins e harpas” (v. 27), instrumentos típicos de celebrações familiares, como apontam Walton, Matthews e Chavalas (2018). Mas sabemos que sua intenção real dificilmente seria tão amigável.

A acusação principal, porém, gira em torno dos ídolos. Para Labão, os terafins eram valiosos espiritualmente e socialmente. Perder essas estatuetas era perder prestígio e até direitos sobre a família.

Jacó, sem saber do roubo de Raquel, declara inocência e propõe a busca. Raquel, usando uma desculpa baseada em crenças antigas sobre a impureza do sangue menstrual (v. 35), esconde os ídolos e impede que sejam encontrados.

O que acontece no confronto entre Jacó e Labão? (Gênesis 31.36-42)

Cansado das injustiças, Jacó explode e faz um discurso contundente. Ele descreve sua lealdade como pastor, função cujas exigências eram duras, conforme revelam documentos antigos da Mesopotâmia (WALTON; MATTHEWS; CHAVALAS, 2018):

“O calor me consumia de dia, e o frio, de noite, e o sono fugia dos meus olhos” (v. 40).

Jacó mostra que não foi apenas um empregado, mas alguém que sofreu e trabalhou arduamente. Mesmo assim, Labão alterou seu salário dez vezes e tentou, de todas as formas, explorá-lo.

O ponto final do discurso é a declaração de que foi Deus quem garantiu sua prosperidade:

“Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão, o Temor de Isaque, não estivesse comigo…” (v. 42).

Essa expressão “Temor de Isaque”, como destacam Walton, Matthews e Chavalas (2018), reflete o conceito de uma divindade ancestral protetora, prática comum entre povos tribais. Jacó deixa claro que não está sozinho. Deus o protege e garante justiça.

Como termina o conflito? (Gênesis 31.43-55)

Diante do discurso de Jacó e da evidência de sua derrota, Labão propõe um pacto. Eles erguem uma coluna de pedras, prática comum em tratados do Antigo Oriente Próximo, com paralelos nas colunas do templo de Salomão (1Rs 7.15-22).

Cada lado dá um nome à coluna: Jegar-Saaduta (aramaico) e Galeede (hebraico), mostrando as diferenças culturais e de identidade. Essa coluna serviria como limite territorial e como testemunha do acordo.

Eles também invocam deuses como testemunhas. Labão fala do “Deus de Naor”, possivelmente ainda ligado a práticas pagãs. Jacó, por sua vez, jura pelo “Temor de Isaque”, reafirmando sua confiança no Deus de seus pais.

Por fim, um sacrifício e uma refeição selam o acordo. Era costume, como explicam Walton, Matthews e Chavalas (2018), que uma refeição ritual encerrasse esse tipo de tratado, convidando as partes à reconciliação.

Que conexões proféticas encontramos em Gênesis 31?

O que acontece aqui antecipa vários temas que veremos em toda a Bíblia:

  • O êxodo de Jacó de Padã-Arã aponta para o futuro êxodo do Egito.
  • O contraste entre os ídolos de Labão e o Deus de Jacó ecoa no confronto contínuo entre o verdadeiro Deus e a idolatria, presente até o Apocalipse 21.
  • A proteção de Deus antecipa a promessa de Jesus de estar conosco em todas as situações (Mateus 28.20).
  • A ideia de uma peregrinação rumo à terra prometida se concretiza na história de Israel e simboliza nossa jornada espiritual rumo à eternidade.

O que Gênesis 31 me ensina para a vida hoje?

Esse texto me mostra que a vida cristã inclui momentos de tensão, conflito e decisões difíceis. Deus não promete ausência de problemas, mas garante Sua presença.

Eu aprendo que preciso ouvir a voz de Deus antes de agir. Foi a ordem do Senhor que motivou Jacó a partir, não apenas o medo.

Também vejo que Deus age nos bastidores. Ele protege Jacó, intervém nos sonhos de Labão e até usa os erros humanos, como o roubo dos ídolos, para cumprir Seu propósito.

Por fim, percebo que há um momento de enfrentar as injustiças. Jacó falou com clareza, sem agressividade, mas defendeu sua integridade. Em nossa caminhada, há momentos de silêncio, mas também de posicionamento.

Como Gênesis 31 me conecta ao restante das Escrituras?

Este capítulo está entrelaçado com toda a narrativa bíblica:

  • A promessa feita em Gênesis 28 se cumpre aqui.
  • O êxodo de Jacó antecipa a libertação do Egito em Êxodo 12.
  • O confronto com a idolatria aponta para o ensino profético e o Novo Testamento.
  • A proteção de Deus se concretiza em Jesus, o Deus que está conosco.
  • Nossa jornada espiritual também é uma travessia, guiada por Deus, até o descanso final.

Referências

  • WALTKE, Bruce K.; FREDRICKS, Cathi J. Gênesis. Organização: Cláudio Antônio Batista Marra. Tradução: Valter Graciano Martins. 1. ed. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010.
  • WALTON, John H.; MATTHEWS, Victor H.; CHAVALAS, Mark W. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé da Silva. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 2018.
  • Bíblia Sagrada. Nova Versão Internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001.

Gênesis 14 Estudo: Quem foi Melquisedeque e por que importa?

Gênesis - Bíblia de Estudo Online

Gênesis 14 é um dos episódios mais intrigantes da vida de Abraão. Neste capítulo, vemos o patriarca não apenas como um homem de fé, mas como um líder estratégico, corajoso e íntegro. O cenário é repleto de reis, batalhas e alianças, mas, no final, o foco está em Deus, o verdadeiro Senhor da história. Ao ler este texto, percebo como Deus age tanto nos bastidores quanto nos momentos mais públicos da nossa vida, e como a fé precisa ser acompanhada de ações concretas.

Qual é o contexto histórico e teológico de Gênesis 14?

O livro de Gênesis foi escrito por Moisés, provavelmente no período do êxodo ou logo depois, por volta do século XV ou XIII a.C., conforme defendem estudiosos conservadores. Nesse capítulo, somos transportados para o ambiente político e militar do Antigo Oriente Próximo, uma época de cidades-Estado e alianças instáveis.

Como explicam Walton, Matthews e Chavalas (2018), as coalizões de reis eram comuns, e as campanhas militares seguiam rotas conhecidas como a Estrada do Rei, na Transjordânia. Os reis do leste mencionados — de Sinear, Elasar, Elão e Goim — representam potências da Mesopotâmia e adjacências. Sinear corresponde à antiga Suméria e, posteriormente, à Babilônia. Elasar pode estar ligado à região da Assíria. Elão representa o atual território iraniano, enquanto Goim sugere uma coalizão de povos bárbaros, provavelmente ligados aos hititas da atual Turquia.

Ainda que alguns nomes, como Arioque, possam ter paralelos em documentos antigos, como o príncipe de Mari do século XVIII a.C., a maioria desses reis permanece não identificável com precisão histórica, como destacam Waltke e Fredericks (2010). Contudo, isso não diminui o valor teológico do texto. Pelo contrário, o capítulo ressalta o controle de Deus sobre as nações, mesmo quando seus nomes se perdem na poeira da história.

Teologicamente, Gênesis 14 mostra Abraão já consolidado como um líder respeitado na região, vivendo em Mamre, perto de Hebrom. É também o primeiro relato bíblico que apresenta o conceito de um sacerdote-rei, figura encarnada por Melquisedeque, que prefigura verdades messiânicas reveladas no Novo Testamento.

Como o texto de Gênesis 14 se desenvolve?

A guerra dos reis e o sequestro de Ló (Gênesis 14.1-12)

O capítulo inicia descrevendo uma rebelião de cinco reis do vale do Mar Morto contra Quedorlaomer, rei de Elão, e seus aliados. Após doze anos de submissão, os reis locais decidem se rebelar, mas acabam derrotados. O texto afirma:

“Por doze anos estiveram sujeitos a Quedorlaomer, mas no décimo terceiro ano se rebelaram” (Gênesis 14.4).

A campanha dos reis do leste percorre a Transjordânia, subjugando diversos povos, como os refains e zanzumins — grupos conhecidos por sua estatura gigante (Dt 2.20). Os reis vencedores chegam até Sodoma, saqueiam a cidade e levam cativo Ló, sobrinho de Abraão, juntamente com seus bens (Gn 14.12).

O cenário revela tanto a fragilidade dos reis cananeus quanto a insensatez de Ló, que havia se estabelecido em Sodoma, mesmo conhecendo sua perversidade (Gn 13.12; 14.12).

A reação de Abraão e a vitória inesperada (Gênesis 14.13-16)

Ao saber do sequestro, Abraão reúne 318 homens treinados, nascidos em sua casa, e parte em resgate de Ló. Segundo Waltke e Fredericks (2010), esse número revela a grande estrutura de Abraão, capaz de manter um pequeno exército privado.

Abraão adota uma estratégia militar clássica: um ataque noturno e dividido, surpreendendo os inimigos em Dã, no extremo norte de Canaã. O texto registra:

“Durante a noite, Abraão dividiu seus homens para atacá-los e os derrotou” (Gênesis 14.15).

Essa tática, comum em campanhas antigas, demonstra a sabedoria prática do patriarca, unindo fé e planejamento.

Abraão persegue os reis inimigos até Hobá, ao norte de Damasco, e recupera todos os bens, além de libertar Ló e os outros cativos.

O encontro com Melquisedeque e o rei de Sodoma (Gênesis 14.17-24)

Após a vitória, Abraão encontra dois personagens: o rei de Sodoma e Melquisedeque, rei de Salém. O contraste entre eles é evidente.

Melquisedeque, cujo nome significa “rei de justiça”, é também sacerdote do Deus Altíssimo. Ele traz pão e vinho, abençoa Abraão e glorifica a Deus:

“Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra. E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou seus inimigos em suas mãos” (Gênesis 14.19-20).

Abraão, em sinal de reconhecimento e gratidão, dá a Melquisedeque o dízimo de tudo, prática comum no Antigo Oriente como expressão de honra e submissão religiosa (WALTKE; FREDERICKS, 2010).

O rei de Sodoma, por outro lado, age com arrogância e interesse:

“Dê-me as pessoas e fique com os bens para você” (Gênesis 14.21).

Abraão, porém, recusa os despojos, afirmando:

“Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra, e jurei que não tomaria nada do que lhe pertence” (Gênesis 14.22-23).

Essa atitude destaca a fé e a integridade de Abraão, que confia em Deus como sua fonte de bênção e rejeita qualquer associação que manche seu testemunho.

Que conexões proféticas encontramos em Gênesis 14?

O encontro entre Abraão e Melquisedeque é, sem dúvida, uma das conexões mais ricas com o Novo Testamento. O autor de Hebreus interpreta Melquisedeque como uma figura messiânica, apontando para Cristo:

“Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias nem fim de vida, semelhante ao Filho de Deus, ele permanece sacerdote para sempre” (Hebreus 7.3).

Melquisedeque representa o ideal do rei-sacerdote justo, função plenamente cumprida por Jesus, que é tanto o Rei eterno quanto o Sumo Sacerdote que intercede por nós.

Além disso, o dízimo de Abraão a Melquisedeque prefigura a prática do sustento dos ministros de Deus, e o uso de pão e vinho ecoa no Novo Testamento como símbolo da Ceia do Senhor.

Outro detalhe profético importante é a postura de Abraão diante dos reis e das riquezas. Ele confia totalmente em Deus como seu provedor e recusa alianças impuras. Essa fé antecipa o chamado cristão para sermos separados do mundo, vivendo com integridade, como Paulo exorta em 2 Coríntios 6.14-18.

O que Gênesis 14 me ensina para a vida hoje?

Ao refletir sobre esse capítulo, sou profundamente desafiado em várias áreas.

Primeiro, aprendo que a fé precisa ser prática. Abraão não apenas ora ou confia passivamente; ele se organiza, treina sua casa e age com coragem quando necessário. Em minha vida, a fé também exige atitude, planejamento e disposição para agir.

Segundo, vejo que Deus usa situações difíceis, como o sequestro de Ló, para revelar Seu poder e fidelidade. Nem sempre entendemos os conflitos que surgem, mas Deus está trabalhando, mesmo nos bastidores.

Terceiro, aprendo sobre o perigo de alianças impuras. Assim como Abraão recusou o despojo do rei de Sodoma, devo ter discernimento para não comprometer meu testemunho por causa de benefícios fáceis ou associações questionáveis.

Quarto, sou lembrado de que tudo o que conquisto, seja material ou espiritual, vem de Deus. O dízimo de Abraão a Melquisedeque me ensina gratidão e reconhecimento de que Deus é a fonte de toda vitória.

Por fim, o exemplo de Melquisedeque aponta para Cristo. Ele é o meu Sumo Sacerdote, o Rei da justiça e da paz. Assim como Abraão se rendeu diante dele, devo me render totalmente ao senhorio de Jesus em minha vida.

Como Gênesis 14 me conecta ao restante das Escrituras?

Este capítulo se encaixa perfeitamente no enredo maior da Bíblia:

  • Abraão é um exemplo de fé prática, assim como os heróis de Hebreus 11.
  • Melquisedeque é uma figura profética que aponta diretamente para Cristo, como vemos em Hebreus 7.
  • A recusa de alianças com Sodoma ecoa o ensino de separação do mundo presente em 2 Coríntios 6.
  • A vitória de Abraão contra os reis ilustra o poder de Deus em usar os fracos para confundir os fortes, como ensina 1 Coríntios 1.27.
  • O conceito do Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra, se repete em vários salmos, como Salmo 121, reafirmando o cuidado de Deus sobre o Seu povo.

Assim, Gênesis 14 me mostra que, do início ao fim, Deus governa a história e está ao lado daqueles que, como Abraão, vivem pela fé e com integridade.


Referências

  • WALTKE, Bruce K.; FREDRICKS, Cathi J. Gênesis. Organização: Cláudio Antônio Batista Marra. Tradução: Valter Graciano Martins. 1. ed. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010.
  • WALTON, John H.; MATTHEWS, Victor H.; CHAVALAS, Mark W. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé da Silva. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 2018.
  • Bíblia Sagrada. Nova Versão Internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001.

Como Amar a Deus de Todo o Coração em 3 PASSOS

Como Amar a Deus de Todo o Coração em 3 PASSOS

Amar a Deus é algo que parece muito distante para a maioria das pessoas. Estes dias minha esposa Carol, estava conversando com uma irmã em Cristo e ela declarou que não tinha certeza de quais eram os sentimentos de Deus em relação a ela.

Se é nova convertida?

Não, ela é cristã há vários anos.

O que acontece é que muitos dos cristãos no Brasil vão a Igreja mas não fazem a menor ideia do que significa cultuar a Deus e desenvolver relacionamento com Ele.

Com essa deficiência, muitos não conseguem cumprir o maior e mais importante mandamento. Sendo assim, neste estudo bíblico vamos analisar bem os principais textos bíblicos que abordam o tema e ver o que significa amar a Deus na prática.

Fique confortável. Relaxe a alma… “E vem comigo!”

Como amar a Deus de Todo o Coração (Vídeo)

Ele Nos Amou Primeiro

O nosso amor a Deus, é fruto do amor dEle por nós. O apóstolo João explica o motivo dizendo que “Ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).

Há uma grande lição aqui!

Se você for casado vai entender melhor o que quero dizer. Lembra daquele momento em que você e o seu cônjuge discutiram e você tem certeza de que está com a razão? E que normalmente decidimos que não vamos pedir desculpas porque estamos certos?

Pois é, Deus não pensa como nós.

Quando Adão e Eva pecaram no Éden eles feriram a única proibição que o Senhor Deus havia estabelecido. A punição poderia ter sido a extinção da humanidade. O Senhor poderia ter dado um “reset” e nós nunca saberíamos.

Mas ao invés disso, Ele os expulsou do Éden e com o passar da história foi se revelando e dando oportunidades ao ser humano até que tudo se completasse em sua revelação perfeita na pessoa de Jesus Cristo.

Sendo assim, fica claro que o amor que temos a Deus é fruto do amor de Deus por nós. Ele deu o primeiro passo na reconciliação. Mesmo com toda nossa culpa injustificável e estando completamente coberto de razão, foi ele que “bateu na porta” e iniciou a conversa.

“Amar a Deus Sobre Todas As Coisas”

Não há dúvidas de que a maioria dos fariseus e mestres da lei odiavam Jesus. Era como se eles estivessem jogando algo do tipo “Battle Royale”. Queriam devorá-lo.

A intenção deles era mostrar que Jesus era contrário à Lei de Moisés e acusá-lo de blasfêmia. Daí a pergunta: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? ” (Mateus 22:36)

A resposta de Jesus é uma referência aos Dez Mandamentos. O Mestre joga ainda mais luz sobre o texto ao dizer: “Este é o primeiro e maior mandamento” (Mateus 22:37,38). Ou seja, deve ser a nossa prioridade saber como cumpri-lo.

Amar a Deus é muito mais do que “gostar de Deus” ou achá-lo “o Legal ou Paizão”. Embora os nossos sentimentos estejam envolvidos, são as nossas atitudes – na maioria das vezes contrárias aos nossos sentimentos – que confirmam nosso amor pelo Senhor.

A Relação Entre Amar a Deus e a Obediência

Para confirmar o que eu disse antes, medite atentamente no texto de 1 João 5.3. O apóstolo nos mostra que amar a Deus consiste em obedecer aos seus mandamentos.

A palavra grega que ele utiliza para ‘obedecer’ é tereo e significa: atender cuidadosamente a, tomar conta de, guardar. (STRONG, Concordância)

Tenho visto muitos cristãos dizendo que amam a Deus e estão “atolados” em uma vida de mentira, adultério, engano, fornicação. Muitos deles falam línguas estranhas, pulam e profetizam.

Mas chegando em casa a mulher é espancada, os filhos ficam com medo. É beberrão. Contudo, na Igreja é uma referência.

Por isso, o Senhor Deus nos alerta, como alertou Samuel. Não devemos considerar a aparência, mas o coração, a atitude (1 Samuel 16:7).

Amar a Deus está diretamente ligado ao relacionamento que temos com Ele.

Desenvolvendo Relacionamento

Servimos a um Deus Santo. Sendo assim o processo de santificação deixa de ser opção e passa a ser obrigação. Necessidade.

Tiago, irmão do Senhor, nos convida a uma aproximação a Deus. Como consequência, a promessa é a de que o Senhor se aproximará de nós (Tiago 4:8-10).

A palavra grega utilizada por Tiago é eggizo e significa: aproximar-se, juntar uma coisa à outra, chegar perto, abordar. (STRONG, Concordância)

Somente desenvolvendo uma vida de proximidade ao Senhor é que experimentaremos profundas modificações de caráter, vontade e comportamento.

Deus deve ser um membro ativo da nossa vida, família, trabalho e relacionamentos. Embora invisível, Ele é real.

Uma maneira ótima e eficaz de nos aproximarmos de Deus, é por meio dos devocionais diários. Separe um tempo no seu dia para estudar as Escrituras e orar ao Senhor.

Dessa forma você estará expondo sua vida continuamente no altar do Senhor e sua alma sendo ministrada por Ele.

Como Amar a Deus de Todo Coração?

Pouco tempo depois de criar o ser humano, o Senhor Deus viu a perversidade que havia em seu coração e que sua inclinação natural era para o mal (Gênesis 6:5).

Antes de prosseguir precisamos entender o que significa ‘coração’ aqui. Pois bem, a palavra grega utilizada é kardia e refere-se ao órgão humano, contudo o sentido bíblico é mais amplo. Refere-se a parte mais profunda da nossa consciência e sentimentos (Sl 4:7; Pv 2:2, 9:1; 10; Mt 5:8, 28; Ef 1:18; 5:19).

É a parte mais profunda do nosso ser. É quem somos. A sede do nosso pensamento. O lugar onde tiramos conclusões, onde escolhemos o que queremos, onde decidimos no que vamos crer e no que não vamos crer.

Amar a Deus de todo coração significa que este lugar será governado pelo Senhor e não mais por mim. Minhas decisões, escolhas, , desejos e tudo o que sou, estarão submetidos a Deus e à Sua Palavra.

Naturalmente este governo não pertence a Deus. Por natureza somos maus, rebeldes. A sujeição dessa área requer muito esforço e dedicação, pois esta é uma fortaleza que a nossa humanidade não quer perder.

O Que Significa Amar a Deus de Toda Sua Alma?

A palavra grega utilizada em Mateus 22:36 para definir alma é psuche e significa: respiração, fôlego de vida, força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração. (STRONG, Concordância)

Amar a Deus com toda nossa alma, significa basicamente sujeitar a Deus os nossos desejos. É na alma que desejamos o bem e o mal. É aqui onde o pecado apresenta suas cobiças.

Se a nossa alma for submissa ao Senhor Deus teremos emoções sadias. Seremos pessoas plenas e perfeitamente conscientes dos nossos caminhos.

A alma tem sido o alvo preferido do Diabo no século XXI para destruir o ser humano. A cada ano o número de pessoas com depressão apenas aumenta, além dos suicídios.

O que é isso?

Reflexo de uma geração que está com sua alma cada vez mais longe de Deus.

O Que Significa Amar a Deus de Todo Entendimento?

A palavra em Deuteronômio 4:6, para ‘entendimento’ é dianoia e significa: mente como centro das habilidades intelectuais, afetivas e volitivas, meio de expressão do pensamento e do afeto, pensamentos tanto bons quanto maus.

Noutras palavras, amar a Deus com todo o nosso entendimento significa tomar decisões ou fazer escolhas que honrem a Deus e glorifiquem o seu nome.

Muitas vezes ficamos em dúvida sobre o que fazer ou não, é algo comum. Para cumprir esta parte do mandamento o nosso critério de escolha deve excluir a possibilidade de que nossa atitude causará tristeza no Espírito Santo.

A Relação Entre Amar a Deus e Ao Próximo

Em nossos dias não é incomum ver e ouvir pessoas dizendo que amam a Deus e causando muita dor no próximo.

Cito por exemplo, o atentado às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001. Cerca de 4 mil mortos e milhares de feridos, além das outras que foram diretamente afetadas pelo incidente. Muitos perderam parentes, amigos, empregos, dinheiro, enfim.

Tudo isso, foi causado por pessoas que diziam amar muito a Deus.

Na visão bíblica há uma grande contradição aí. Dizer que ama a Deus e não amar o próximo é mentira, disse João. O amor a Deus é validado pelo meu relacionamento com os outros seres humanos e suas necessidades (1 João 4:20).

Devemos aperfeiçoar nosso amor a Deus, e como consequência nosso relacionamento com as pessoas será mais valioso, verdadeiro e frutífero.

Conclusão

Amar a Deus é algo que está muito além daquilo que as palavras conseguem descrever. Ele é refletido diretamente em nosso comportamento, escolhas e atitudes.

A exigência é que nos aproximemos de Deus de maneira sincera, diária e contínua. Não deve ser algo baseado nas dificuldades, tipo: “Ah! Meu Deus, preciso disso, daquilo e de mais isso…”

Não!

Deve ser uma relação baseada no amor sincero e no respeito.

Fazendo assim, seremos seres humanos plenos, felizes. Pois estaremos junto às fontes de água da vida.

A Armadura de Deus e Seus 7 Elementos

A Armadura de Deus e Seus 7 Significados

A armadura de Deus é composta por elementos espirituais fundamentais para uma caminhada cristã saudável e frutífera. Não é à toa que Paulo recomendou a Igreja de Éfeso, que em meio as suas lutas e dores eles deviam estar preparados.

Assim como eles, precisamos nos revestir de toda a graça de Deus e de todo conselho espiritual. Os dias são maus e não são poucas as lutas e dificuldades que enfrentamos para manter a nossa fé.

Por isso, neste estudo bíblico eu quero ver com você de maneira detalhada, tudo o que precisamos fazer para ser vencedores nas diversas batalhas espirituais da vida.

Portanto, leia até o final e divirta-se!

A Armadura de Deus e a Batalha Espiritual

A armadura de Deus tem papel fundamental na batalha espiritual. Com ela, estamos protegidos dos mais diversos tipos de ataques do Diabo e de seus agentes. Depois de aconselhar os Efésios sobre diversos assuntos, o apóstolo Paulo enfatiza que precisamos nos fortalecer em Deus e no seu poder (Efésios 6:10-12).

Por último, o apóstolo quer que eles não percam de vista alguns aspectos fundamentais da batalha espiritual que cerca o cristão.

Por isso ele diz, “fortaleçam-se”. Esta palavra no original grego é endunamoo e significa: ser forte, revestir-se com força, fortalecer, receber força, ser fortalecido, crescer em força. (Concordância de Strong)

Ou seja, devemos nos REVESTIR COM FORÇA do poder de Deus. Devemos estar abertos a direção do Espírito Santo para que as habilidades, ou os dons espirituais se manifestem em nossas vidas de maneira contundente.

O Verdadeiro Inimigo

De acordo com Paulo, só poderemos permanecer firmes diante dos ataques do Diabo, se estivermos revestidos da armadura de Deus. Além disso, há aqui uma poderosa revelação para a carreira cristã sobre quem de fato são nossos inimigos: principados e potestades malignas, não as pessoas (Efésios 6:10-12).

A história da Igreja nos mostra que desde o início e pelo decorrer dos séculos, os cristãos sinceros são severamente perseguidos e maltratados das mais diversas maneiras.

Contudo, diante de tamanhas dificuldades não encontramos estas pessoas com rancor, ódio, ressentimento. Algo completamente atípico a realidade mundana e humana.

O grande segredo é revelado aqui por Paulo. A nossa luta não é contra as pessoas, mas contra Satanás e seus demônios.

Daí, ao ser maltratado, perseguido ou falsamente acusado por alguém, o cristão sincero sabe que todo aquele mal tem uma origem espiritual e não humana. Por isso, o Senhor Jesus nos exortou a amar ao próximo, mesmo diante de afrontas e maus-tratos.

Como Vestir a Armadura de Deus?

A armadura de Deus nos ajuda a resistir as aflições do dia mau (Efésios 6:13). “Mau” aqui é poneros no grego, e significa: cheio de labores, aborrecimentos, fadigas, pressionado e atormentado pelos labores, que traz trabalho árduo, aborrecimentos perigos. (Concordância de Strong)

Ou seja, quando estivermos vivendo dias ou estações em que tudo está sinalizando contrariedade, aborrecimento e dor, precisamos estar revestidos da armadura espiritual para suportar tudo em fidelidade ao Senhor.

O “dia mau” é uma realidade na vida de qualquer ser humano, seja ele cristão ou não, é um resquício do pecado. Na vida de cada um de nós ele se manifesta de maneira diferente em intensidade e forma, mas é certo que teremos de enfrentá-lo.

Por isso Paulo diz que devemos nos revestir completamente, dela. Isso mesmo!

Não apenas as partes fáceis, ou as que mais gostamos. Mas toda a armadura da fé!

No dia do desemprego, da escassez, da enfermidade, das dores, da contrariedade, da angústia, solidão, enfim. Somente se estivermos revestidos é que conseguiremos vencer.

Continue lendo, pois vamos ver cada um dos aspectos e partes da armadura dda batalha espiritual.

O Cinto da Verdade

A primeira parte da armadura de Deus é a verdade (Efésios 6:14). Isto porque a verdade é um aspecto fundamental do caráter do nosso Deus. Como está escrito :em João 8:32 e João 17:17.

  1. A verdade liberta (João 8:32);
  1. Santifica (João 17:17);
  2. Não pode ser resistida (2 Coríntios 13:8);
  3. Se revela na Palavra de Deus (Salmos 119:142);
  4. Representa Deus (Salmos 31:5);
  5. A mentira não é fruto da verdade, mas do Diabo (1 João 2:21);

Na cruz, Jesus se entrega ao Deus da verdade. A Igreja está fundamentada na verdade e este é um fundamento eterno, por isso devemos nos cingir, com o cinto da verdade.

O termo grego que Paulo utiliza para verdade é aletheia e significa: verdade em qualquer assunto ou consideração, que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa, a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente as superstições dos gentios e às intervenções dos judeus, e às opiniões e preceitos dos falsos mestres até mesmo entre os cristãos. (Concordância de Strong)

Noutras palavras, a verdade deve estar presente em nossa fé, palavras, atitudes e culto. O nosso proceder deve inspirar nas pessoas a verdade, a ponto de que ao olhar para nós elas enxerguem uma referência nesta área.

No “dia mau” não caia na tentação do engano ou da mentira, mas fale, viva e seja um reflexo da verdade.

A Couraça da Justiça

A couraça é a parte da armadura que protege o peitoral e as costas, desde o pescoço até o final das costelas (Efésios 6:14). É parte importantíssima da armadura de Deus, visto que um ataque nesta parte do corpo tem muitas chances de ser letal, pois há muitos órgãos importantes nesta região.

Para justiça, Paulo utiliza o termo grego dikaiosune e significa: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus, integridade, virtude, pureza de vida, pensamento, sentimento e ação corretos.

De acordo com a revelação do Espirito Santo através de Paulo, somente resistiremos firmes no dia mau, se a integridade, pureza e santificação forem presentes em nossa vida.

O cristão sincero não pratica a corrupção. Ele é sincero em seu procedimento e justo em seus negócios. Um bom exemplo disso era Jó (Jó 1:1).

Mesmo diante das mais severas adversidades do dia mau, Jó defendeu sua integridade. Ele tinha convicção de que vivia na presença de Deus de maneira obediente e que sua tribulação não era motivo de injustiça de sua parte.

Os Calçados da Paz

No dia mau, o cristão sincero deve ser guiado, conduzido, segundo as preciosas instruções do evangelho da paz (Efésios 6:15).

Paz aqui, de acordo com Strong é eirene e significa: ausência da devastação e destruição da guerra, paz entre os indivíduos, concórdia, segurança, prosperidade, felicidade, paz do Messias, o caminho que leva à paz.

Mesmo no dia mau, o cristão sincero não perde sua paz interior, pois ela é fruto de seu relacionamento com Deus. É a paz conquistada por Jesus Cristo no Calvário.

O Senhor Jesus ministrou paz em meio a tribulação de seus apóstolos (João 20:19). O apostolo Paulo orou pelos Tessalonicenses, com o objetivo de que o Senhor lhes desse paz em todo tempo (2 Tessalonicenses 3:16).

Servimos ao Deus da paz. Ele é a nossa paz. Quando somos conduzidos por sua Palavra, temos paz mesmo em meio ao caos.

Armadura de Deus e o Escudo da Fé

O estabelecimento de uma boa defesa é uma das estratégias de batalha mais antigas da história. Temos um registro disso no livro de Sun Tzu (A Arte da Guerra), um especialista na guerra, ele diz que “a invencibilidade está na defesa”.

O escudo ao qual o apóstolo Paulo se refere, era o escudo romano (Efésios 6:16). Grande e quadrado, ele cobria praticamente todo o corpo do soldado, dificultando ainda mais a vida do adversário.

Pois, bem é dessa forma que o cristão deve se defender com a fé. A palavra utilizada por Paulo para se referir a ‘fé’ é pistis e significa: a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo, convicção ou fé forte e bem-vinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus.

No dia mau a fé, ou convicção de que Deus é o governador de todas as coisas e que Jesus é o Messias prometido, nos protegerão de toda confusão maligna e de todas as tentações do mundo temporário em que vivemos.

A fé a qual Paulo se refere, não é a “fé humana”, o pensamento positivo ou a sugestão positiva. Ele se refere a fé salvífica, onde a Soberania de Deus jamais será perturbada em nossas vidas, não importa o quão difíceis as coisas estejam.

O Capacete da Salvação

Uma das partes mais vulneráveis do nosso corpo é a cabeça. Responsável pelo raciocínio, orientação e equilíbrio, a cabeça sempre foi em todos os tempos o primeiro alvo do inimigo em uma batalha.

O Diabo não age de maneira diferente. Ele tenta nos confundir e perturbar com suas astúcias e projetos maliciosos. Um dos campos de batalha mais difíceis de manter a firmeza, em toda a batalha espiritual, com certeza é a mente.

Por isso, Paulo nos aconselha a usar o capacete da salvação (Efésios 6:17). A palavra que ele utiliza no grego para referir-se a salvação é soterion e significa: aquele que salva, que traz salvação, que expressa esta salvação, esperança futura da salvação. (Concordância de Strong)

O pensamento que deve orquestrar a nossa mente é o da salvação em Cristo. Quando toda a confusão e tribulação do Diabo intentarem contra a nossa mente e convicções, ela deve estar protegida com o capacete da salvação.

Armadura de Deus e a Espada do Espírito

O último elemento da armadura de Deus é a espada do Espírito (Efésios 6:17). Ou seja, o instrumento de ataque contra as forças de Satanás é a Palavra de Deus.

Quando ele tentou Jesus no deserto, o Senhor utilizou as Sagradas Escrituras como espada do Espírito para atacá-lo.

Devemos conhecê-la, amá-la e estudá-la diariamente. Fazendo isso, nossos pensamentos estarão cheios dos conselhos santos e nossa vida será dirigida pelas palavras que saem da boca de Deus.

A Importância da Oração Para a Batalha

Depois que estivermos completamente revestidos da armadura de Deus, não podemos esquecer de manter e desenvolver o nosso relacionamento com o Senhor. Isso nós fazemos por meio da oração (Efésios 6:18).

E quando devemos orar?

De acordo com o apóstolo Paulo, em todas as ocasiões. A oração nos mantém conectados com o nosso Deus, e podemos nos comunicar com Ele em qualquer lugar.

Conclusão

Revestidos da armadura de Deus e mantendo uma vida de oração sincera e constante, permaneceremos firmes no dia mau, quando somos tentados e provados das mais diversas maneiras.

É possível perceber nas palavras de Paulo, que para nos revestirmos da armadura espiritual devemos ter uma atitude ativa. Ou seja, ela não estará em nós de maneira inusitada.

Precisamos decidir, querer e nos esforçar, para que na hora da batalha estejamos revestidos como um bom soldado de Cristo.

E você, o que achou deste estudo bíblico? Deixe seu comentário. Tem alguma dúvida ou algo a acrescentar? 

Por fim, não esqueça de compartilhar este estudo bíblico com seus parentes e amigos. Compartilhe!

Explorando o Pai Nosso na Bíblia

Oração do Pai Nosso - Estudos Bíblicos

A oração do Pai nosso é com certeza um dos marcos mundiais na história do cristianismo. É a oração que o próprio Jesus ensinou aos seus apóstolos, quando eles lhe pediram: “Senhor, ensina-nos a orar”.

É com certeza um tesouro. Há uma grande riqueza de princípios espirituais escondidos por trás de cada uma de suas belas palavras.

Cada uma delas foi estrategicamente pensada pelo Mestre Jesus para que nós pudéssemos orar a Deus e sermos ouvidos. Mas há algumas verdades que precisamos saber sobre ela.

Por exemplo,é preciso repeti-la cotidianamente? Por que Jesus a ensinou? Qual o sentido de suas palavras? Por quê vemos outras orações no Novo Testamento?

Leia este estudo bíblico até o final e você vai obter detalhadamente cada uma destas respostas.

O que é o Pai Nosso?

O Pai Nosso é uma oração bíblica que Jesus ensinou aos seus discípulos durante o Sermão da Montanha. 

Por mais de 2000 anos, essa passagem tem sido usada como uma oração universalmente reconhecida para expressar reverência e gratidão a Deus. 

Embora curta, a oração abrange sete petições profundas que oferecem diretrizes espirituais para nos guiar na nossa vida cristã.

Esta oração pode ser encontrada na Bíblia na passagem de Mateus 6.9 – 13 e em Lucas 11.1 – 4. O registro dos autores apresenta uma leve diferença, sendo o de Mateus mais extenso.

A oração nasceu de uma necessidade específica dos apóstolos: Eles queriam “saber orar” (Lucas 11.1 – 2). Essa necessidade provavelmente surgiu, da  percepção de que Cristo orava continuamente. A vida de Jesus e seu ministério são marcados pela oração.

A tradição da Igreja, desde o primeiro século, considera que a oração do Pai Nosso, é um modelo. Ou seja, devemos entender os princípios e pontos abordados, para de alguma forma orar de forma efetiva.

Percebemos que não é a intenção do Filho de Deus, que a nossa vida de oração seja baseada na repetição constante do Pai nosso. 

Neste mesmo contexto ele dá instruções aos discípulos de ao orar, eles não devem ficar repetindo a mesma oração (Mateus 6:7).

Não é difícil supor que as incessantes horas de oração de Jesus não eram baseadas apenas na repetição desta oração. Se observarmos apenas um desses momentos, como a oração de Jesus no Getsêmani, ele apresenta ao Pai uma petição diferente.

É importante notar também, que o Pai nosso é um ponto de partida. Perceba que ela não é uma oração feita em nome de Jesus, como Ele posteriormente ensinou (João 16:23,24).

Tendo isso em mente, que se trata de um modelo de oração que não deve ser continuamente repetido, prossigamos com o estudo.

Por que é Importantes orar o Pai Nosso?

A oração do Pai Nosso é particularmente importante porque foi ensinada diretamente por Jesus. No Sermão da Montanha, Jesus disse à multidão: “Vocês orarão assim” e então Ele começou a ler o Pai Nosso. 

Além disso, o conteúdo desta prece espiritual está alinhado com muitos dos ensinamentos de Jesus sobre a adoração verdadeira a Deus. 

Essa oração explica como honrar o nome de Deus, pedir pela Sua vontade e soberania para serem abraçados em nosso dia-a-dia, obedecer os Seus mandamentos e desenvolver um caráter que glorifique o Seu reino.

“Pai Nosso Que Estais no Céu…”

O Senhor Jesus Cristo começa a oração do Pai nosso promovendo uma revolução no relacionamento com Deus, principalmente em seus dias.

Em seu contexto, as pessoas estavam acostumadas a chamar Deus de Senhor, Rei, Santo, Justo, Eterno, Soberano. Mas Pai? Com certeza não!

Jesus então aproxima: “Pai nosso…” (Mateus 6:9). Deus é o nosso Pai. Em Cristo somos feitos filhos de Deus, por meio da fé e da redenção em seu sangue.

Com isso, Jesus nos mostra que a oração é uma conversa íntima com Deus, que é nosso Pai. A partir deste ponto, devemos seguir nossas palavras com confiança.

Não estamos conversando com um estranho, alguém que não se interesse por nós. Estamos conversando com o nosso Pai, que é amor, consolação e graça.

É importante perceber que o pai nosso possui seis pedidos. Os três primeiros estão relacionados a Deus e à Sua majestade. Os três últimos, estão ligados às nossas necessidades humanas, tanto terrenas quanto espirituais.

Assim como nos Dez Mandamentos, onde os quatro primeiros apresentam o nosso dever para com Deus e os seis últimos, nossas obrigações com o próximo.

Esta oração nos ensina a priorizar o Reino e sua justiça, na esperança de que todas as outras coisas, sejam acrescentadas.

Vamos prosseguir analisando cada uma delas!

“Santificado Seja o Teu Nome!”

O termo “santificado”, que aparece em Mateus 6:9, tem como base o original grego hagiazo, que significa: entregar ou reconhecer, ou ser respeitado ou santificado.

Isto quer dizer, que enquanto oramos devemos adorar a Deus e reconhecer Sua grandeza, Santidade e Glória. Na cultura moderna, é muito comum que os filhos tratem mal a seus pais. Sejam desrespeitosos, arrogantes e “malcriados”.

Na oração do Pai nosso, Jesus nos ensina que embora seja nosso Pai, Deus deve ser adorado, respeitado e reverenciado.

Enquanto oramos, temos a oportunidade de dizer ao nosso Pai, tudo quanto Ele é. Isto gera em nós fé, confiança e além disso temos o privilégio de nos unir ao grande número de seres celestiais que o adoram na beleza da Sua santidade.

A primeira petição refere-se ao nosso desejo de que Deus seja exaltado em nossas vidas e através dela. Deve haver em nós o anelo sincero de que outras pessoas o conheçam; conheçam a Sua bondade e sejam transformados por Sua santidade.

“Venha o Teu Reino”

À medida que o tempo passa, a humanidade se torna cada vez mais egoísta e egocêntrica. Cada vez mais elas gostam deste mundo e das “coisas” deste mundo.

Na oração do Pai nosso, o Senhor nos leva para um nível mais intenso de desejar a vida, algo maior e mais profundo. Ele ora: “Venha o Teu Reino…” (Mateus 6:10).

algo muito maior no Reino de Deus preparado para nós . É certo que há paz infinita, alegria eterna, não haverá mais a morte, nem dor, nem tristeza…, mas não é só isso. Na manifestação do Reino de Deus, há muito mais de Deus.

Quando abrimos nosso coração em oração, O Senhor gostaria de ver ali, um desejo sincero pela revelação de todo o Seu projeto para a humanidade. Como Pai, o Senhor tem preparado para nós coisas grandiosas e profundas, como está escrito (1 Coríntios 2:9).

Por mais que sejamos inteligentes, estratégicos e comprometidos, a manifestação do Reino de Deus e Sua vontade, são completamente superiores, abundantes e extraordinários.

Além disso, ao orar: “Venha o Teu Reino”, estamos pedindo que o Senhor Deus se manifeste à humanidade. Que todos conheçam Sua Palavra e amor. É um pedido evangelístico. Somos embaixadores de Jesus Cristo. Isso nos torna responsáveis pela expansão e conhecimento do Reino dos Céus.

Precisamos orar pelas nações. Por seus problemas. Pela pobreza. Pelos governantes. Devemos pedir a Deus que tão logo, Seu Reino se manifeste entre nós.

“Seja Feita a Tua Vontade”

Ao orar pedindo: “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:10). Estamos dizendo a Deus que sobretudo, Sua vontade é o mais importante para nós.

No Pai nosso, Jesus deseja que a vontade do Senhor seja manifesta e respeitada, na Terra, tanto quanto ela é no céu.

Ou seja, o Senhor se aflige ao ver a humanidade caminhando cada vez mais para longe dele. O ser humano está cada vez mais distante de seu Criador. Não respeita a Bíblia Sagrada, o casamento entre homem e mulher, a justiça e nem o amor ao próximo.

A vontade de Deus é preciosa. O apóstolo Paulo a descreve como “boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Romanos 12:2)

Quando o Senhor nos incentiva a orar sobre a vontade de Deus, ele está nos orientando a viver o melhor desta vida. Uma vida abundante!

“O Pão Nosso”

Começamos a oração do Pai nosso glorificando a Deus e pedindo a manifestação do Seu Reino e da Sua vontade. Ou seja, o lado espiritual da nossa vida.

Agora o Senhor Jesus coloca diante de Deus as questões do ser humano. Ele ora pedindo o pão de cada dia (Mateus 6:11). Não é algo sem importância, não é qualquer comida. É pão! Significa alimento bom, saudável e suficiente para a nossa vida diária. Refere-se as nossas demandas naturais.

Perceba, porém que não é uma oração de ostentação. Jesus não pede os reinos da Terra ou todos os tesouros dela. Ele pede o suficiente, dentro daquilo que Deus projetou para sua vida.

É isso!

Cada um de nós temos demandas e necessidades diferentes. O Senhor conhece cada uma delas. Portanto, se você tem muitas ou poucas necessidades diárias, Deus cuida de todas elas, desde que sejam necessárias.

Perdão Para as Dívidas

Como seres humanos, somos falhos, pecadores. Herdamos o erro de Adão e com isso, a fragilidade do pecado. Jesus conserta isso através da sua morte na cruz. Ele dá a todos os que creem em seu nome o perdão e a redenção.

Nesta oração, Jesus nos incentiva a demonstrar arrependimento de forma constante, diante de Deus. Assim, nossas palavras devem seguir este caminho: “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6:12).

Isso mesmo!

É uma via de mão dupla. Devemos pedir perdão a Deus todos os dias, e também devemos liberar perdão todos os dias para quem nos magoar. Não haverá perdão para nós, se não perdoarmos.

Com essa prática, desenvolvemos parte do caráter de Deus: perdoador. Este deve ser um dos nossos objetivos. A vida é muito curta. Não há tempo para nutrir rancor, ódio, mágoa ou ressentimentos. Através da oração, devemos pedir que o Senhor Deus gere em nós um coração perdoador.

A Tentação

Como já vimos, somos frágeis. Isto é, o pecado encontra em nossa humanidade grandes oportunidades. Além dele há o Diabo, nosso adversário. Estes desejam nos destruir e nos usar para a destruição.

Na oração do Pai nosso, Jesus então nos incentiva a orar: “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal” (Mateus 6:13). De toda forma do mal.

Neste pedido, suplicamos a Deus que nos fortaleça, para que a nossa humanidade não nos vença e sejamos levados a fazer aquilo que o desagrada.

Além disso, pedimos ao Senhor que nos livre de Satanás, nosso adversário. Ele nos odeia e fará o que for necessário para nos destruir (1 Pedro 5:8).

Pois bem, devemos reconhecer em oração, a nossa fragilidade e suplicar a força de Deus. A força que Ele nos concede através do Espírito Santo.

“Teu é o Reino!”

O Senhor Jesus encerra a oração do Pai nosso, com as seguintes palavras: “porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém’” (Mateus 6:13).

É como se ele estivesse reforçando o reconhecimento da majestade e da glória de Deus. Mostrando o quanto depende de sua bondade e amor. 

Em resumo seria: “Pai nosso, que estás nos céus…venha o teu Reino…porque teu é o Reino. Seja feita a tua vontade…porque teu é o poder. Santificado seja o teu nome… e a glória”.

O Senhor Deus é exaltado sobre todas as coisas. Não podemos pressioná-lo. Antes, devemos com atitude submissa e humilde orar incessantemente, com fé e perseverança, suplicando que Ele nos atenda.

Como Praticar o Pai Nosso em Nossas Vidas

Praticar o Pai Nosso é fazer da oração mais do que apenas palavras, mas sim um símbolo de compromisso com Deus e Sua vontade. 

A oração do Pai Nosso dá-nos respostas sobre o significado profundo do nosso relacionamento com Deus e também sobre a qualidade desse relacionamento.

Devemos ler, considerar e refletir sobre as palavras desta prece para nos aproximarmos de Deus de uma forma mais profunda e verdadeira. 

É através de práticas simples, como orar todos os dias, meditar em silêncio e cantar louvores, que nos ajudarão a envolver-nos mais com o Senhor para compreender melhor quem Ele é e relatamos nossas necessidades a Ele.

Como vimos neste estudo, a oração do pai nosso é um modelo ensinado pelo Senhor Jesus Cristo, para que apliquemos os princípios dela a nossa oração diária e assim sejamos agradáveis a Deus.

Repetir esta oração, todas as vezes que for orar não garante que seremos ouvidos, pois o Senhor Deus reprova as vãs repetições.

A oração agradável a Deus é aquela que segue os princípios desta oração e é feita com fé, humildade e perseverança.

Pois bem, eu gostaria de “ouvir você”. Deixe seu comentário. Gostaria de acrescentar algo? Compartilhe com o mundo. Além disso, abençoe vidas! Compartilhe este estudo bíblico com o maior número possível de pessoas. Deus abençoe! 

Entendendo o Reino de Deus – 5 Características

O Reino de Deus

O reino de Deus é proclamado no início do ministério de Jesus Cristo e embora fosse continuamente aguardado pelos judeus, a expectativa deles não era correta. Eles esperavam que este Reino se manifestasse na Terra, de forma visível. Mas estavam enganados! O Senhor Jesus revelou o reino de Deus de uma maneira diferente. 

Neste estudo, você vai ver como a Bíblia o apresenta e como se dá o seu desenvolvimento em nossos dias. Lendo até o final, você colherá bons frutos!

O Que é o Reino de Deus na Bíblia? 

O domínio apresentado por Jesus está em constante expansão. Ele cresce sobre a Terra de forma quase imperceptível (Lucas 13:20,21). A visão bíblica de reino, no entanto, é um pouco diferente da visão terrena. Para a língua portuguesa o significado é:

  1. país, estado governado por um rei ou rainha; monarquia.

abs. o reino de Portugal (em relação ao Brasil colonial e a outras ex-colônias) ☞ inicial maiúsc.

  1. o conjunto dos súditos de uma monarquia (Pesquisa Google).

Para a Bíblia, no entanto, o Reino de Deus não possui a mesma conotação. Embora Jesus seja o Rei , esse reino não possui domínio total nesta Terra, ainda (João 18:36).

O Reino Está Dentro de Nós 

O Reino dos céus está dentro de cada um de nós e é revelado pelo Espírito Santo, que é o selo da justificação (Lucas 17:20,21). Ou seja, para ser um cidadão deste Reino é necessário nascer de novo e receber a graça de Deus, por meio da fé. Para entrar no Reino dos céus é necessário ser como criança.

Para isso, devemos ter um coração purificado pelo sacrifício de Jesus na cruz, não é mérito humano. É exclusivamente a manifestação da graça de Deus.

Jesus traçou o perfil do cidadão do Reino dos céus no Sermão da montanha (Ver Estudo Sobre as Bem-aventuranças). Ele destaca que o nosso interior e as nossas atitudes são elementos fundamentais na manifestação do domínio de Deus em nossas vidas.

O Reino de Deus na Terra 

O Senhor Jesus embora sendo Deus, veio em carne e nos revelou de forma perfeita, quem Deus é. Ele começou o seu ministério dizendo que o tempo determinado, havia chegado. E por isso, exortava a todos ao arrependimento (Marcos 1:15). Ou seja, Cristo inaugurou o Reino de Deus na Terra.

Como rei e senhor do reino, ele mesmo veio anunciar a redenção. Portanto, o Reino dos céus entre nós se manifesta com a vinda de Jesus e a manifestação do poder de Deus por intermédio dele.

Uma outra evidência da manifestação desse reino, são os contínuos desajustes da humanidade e da natureza. Guerras, epidemias, doenças, ganância, distúrbios na sexualidade. São elementos que asseguram, cada vez mais a manifestação definitiva do reino (Lucas 21.31). 

O Reino Não é Comida

O apóstolo Paulo descreve de forma fantástica, quais são as características do Reino de Deus: justiça, paz, e alegria (Romanos 14:17).

Enquanto os imperadores e autoridades romanas eram reverenciados com banquetes diversos e fabulosos, ostentando poder e riqueza, o Reino dos céus se revela muito mais relevante.

Assim como os seus cidadãos, o reino possui características de caráter que o tornam um lugar melhor do que nos nossos sonhos. Elas são desenvolvidas dentro de cada um dos santos pelos dons do Espírito Santo.

A justiça descrita por Paulo é, além de retidão e pureza de caráter, a manifestação da justiça graciosa de Deus para com os herdeiros do reino. Ou seja, os cidadãos do Reino de Deus embora sejam pessoas justas, são antes de tudo justificados pela graça do Rei.

A paz que há no Reino dos céus é fruto do senhorio de Cristo e da regeneração dos cidadãos do reino. Há paz no íntimo dos remidos, logo há paz no reino. Seus cidadãos não são movidos pela ganância, poder nem ansiedade.

A alegria é igualmente produzida em cada cidadão deste domínio, como resultado da atuação do Espírito Santo que governa o Reino dos céus.

Não é uma alegria circunstancial. Ela é fruto do relacionamento dos súditos com o rei Jesus. Essa alegria é permanente, quero dizer, mesmo em meio as mais duras lutas, a alegria permanece sendo manifestada na esperança (Atos 5:41).

O Que Significa Reino de Deus Para os Cristãos?

Para nós cristãos, o Reino de Deus significa ‘Lar’. É a nossa casa. Na Terra somos peregrinos e forasteiros (I Pedro 2.11), somos errantes como os hebreus no deserto em direção a Canaã. O Reino dos céus para os cristãos é esperança. Não como Papai Noel, branca de neve ou Harry Potter. É algo real! (Ver João 14.1-3)

Para os cristãos é uma realidade futura e uma realidade presente (Tito 2:13).

Conclusão

O Reino dos céus é a manifestação do poder de Deus, revelado por Jesus. É um reino que se manifesta de forma gradativa a humanidade. Está em constante crescimento.

Ao revelá-lo, o Senhor Jesus, desejou que ele se manifestasse aqui na Terra assim como no céu (Mateus 6.10). Ou seja, o desejo do Senhor é que sejamos completamente restaurados e que vivamos de forma justa e limpa diante de Deus.

É um lugar onde há justiça, paz e alegria de forma constante, abundante. Isso porque é algo que flui do rei para os cidadãos do reino. Essa comunicação é feita pelo Espírito Santo, que a todos ministra.

Por fim, o que você acha? Gostaria de conhecer a sua opinião. Deixe seu comentário. Diga o que você pensa sobre o assunto. Não esqueça de compartilhar este estudo bíblico com seus amigos e parentes.

Deus abençoe!

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