Uma das marcas mais poderosas do cristão é o hábito que ele cultiva de ter um tempo de oração com qualidade. O cristão que ora tem resultados diferenciados em sua vida, como abertura de portas extraórdinarias, intervenção de Deus, curas, milagres, libertação, revelação, enfim, a lista é longa.
O cristão que ora se sente mais seguro e está mais sensível ao agir de Deus, do que aqueles que não valorizam a prática.
Se você deseja desenvolver uma vida de oração eficaz, é muito importante que cultive os hábitos corretos, pois os nossos hábitos são um reflexo das nossas prioridades.
É sobre isso que quero conversar com você neste estudo, para isso, peço que leia as referências bíblicas e assista ao vídeo para que tenha uma compreensão completa do assunto, ok?
Então “BORA!”
O Cristão Que Ora Possui 4 Marcas
1. A oração é sua prioridade – Marcos 1:35
De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando.
Não é novidade para ninguém que umas das marcas mais distintas do ministério de Jesus era sua vida de oração.
Na verdade, ela era sua prioridade.
Antes de começar um longo e exaustivo dia de pregações, curas e ensino, o Senhor Jesus estava diante do pai em oração.
É incrível pensar no quanto isso o tornou Jesus uma pessoa de alta performace, pois além dos desafios do ministério, ele ainda tinha de lidar com a oposição dos judeus, que a todo momento estavam tentando apanhá-lo de algo forma, fazê-lo errar.
O cristão que ora, faz da oração um hábito. Ela é sua prioridade.
2. O Cristão que ora é autêntico – 1 Crônicas 4:10
Jabez orou ao Deus de Israel: “Ah, abençoa-me e aumenta as minhas terras! Que a tua mão esteja comigo, guardando-me de males e livrando-me de dores”. E Deus atendeu ao seu pedido.
Muitos cristãos em nossos dias são confusos com relação ao que devem ou não pedir a Deus. Sentem vergonha, medo, constrangimento e muitas vezes se preocupam com o que outras pessoas poderiam pensar, caso os ouvissem orando.
Lembre-se que o momento de oração é um momento de intimidade, entre nós e Deus. Ali podemos nos derramar, ser quem somos de verdade.
Não precisamos de máscaras ou satisfações!
Lembro que novo convertido, ouvia pessoas mais experientes que eu, dizendo: “na oração, nunca pergunte a Deus por quê, mas para quê”.
Guardei isso, mas fiquei confuso ao ler a Bíblia:
1. Por que não morri eu desde a madre? E em saindo do ventre, não expirei? (Jó 3:11)
2. Por que estás ao longe, SENHOR? Por que te escondes nos tempos de angústia? (Salmos 10:1)
3. Senhor, porque rejeitas a minha alma? Por que escondes de mim a tua face? (Salmos 88:14)
Alguns homens e mulheres de Deus na Bíblia pergutaram “por quê isso” ou “por quê aquilo”, porque a oração é lugar de sinceridade.
3. Refina seus planos na oração – Neemias 1:11
Senhor, que os teus ouvidos estejam atentos à oração deste teu servo e à oração dos teus servos que têm prazer em temer o teu nome. Faze que hoje este teu servo seja bem sucedido, concedendo-lhe a benevolência deste homem. Nessa época, eu era o copeiro do rei.
Muitos cristãos tem vivido frustrados porque planejam, desejam e sonham, mas nada disso se torna realidade. Alguns deles chegam a questionar se Deus está de fato interessado em suas vidas ou não, mas Deus não é o problemas, mas nós.
A maioria desses cristãos planejam, desejam e sonham, sem Deus. E quando vão orar, o Senhor não participa de nada disso, tudo o que eles querem é que tudo o Seu poder para tornar tudo realidade.
Ou seja, Deus é na verdade, como o gênio da lâmpada que o Alladin usava, você pede e ele atende.
O cristão que ora sabe que não é assim que as coisas funcionam. Todos os seus anseios são refinados diante de Deus em consulta na oração e na Palavra.
Se quiser ter suas orações ouvidas, você precisa praticar este princípio.
4. Não abre mão da oração – Daniel 6:10,11
Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como costumava fazer.
Então aqueles homens foram ver e encontraram Daniel orando, pedindo ajuda a Deus.
Se Deus me dissesse: “Diego, você só pode escolher um dos meus servos do Antigo Testamento, como referência para sua vida”. De cara eu responderia, “Daniel, Senhor”.
Este homem de Deus é impressionante, e a forma como Deus o usou, mesmo como escravo em um império completamente devasso é extremamente inspirador.
Dentre todas as suas qualidades, eu com certeza citaria seu hábito de oração e a maneira como ele era apegado a ela.
Mesmo sabendo que orar por um dia, poderia custar sua vida, Daniel não abriu mão. Não negociou, nem por um dia. Isso o sentenciou à cova dos leões, onde ele sabia que poderia ter uma morte brutal e dolorosa.
Mas o poder de Deus manteve quieto os leões famintos, e no dia seguinte quando o rei foi até a cova, Daniel estava vivo, para a glória de Deus.
O cristão que ora, não o faz apenas quando está em apuros, é o seu estilo de vida.
Se quisermos ter os mesmos resultados que Daniel, precisamos cultivar os mesmos hábitos de oração.
Conclusão
O Cristão que ora possui hábitos espirituais saudáveis. Ele prioriza o Reino de Deus em sua rotina, não se envergonha de ser autêntico durante o período de oração, submete seus planos a Deus e sobretudo, não abre mão de orar.
A nossa geração prioriza o fazer. O espetáculo, as estruturas e impressão visual, e o resultado: ausência de poder.
Somos exteriomente atraentes, temos um excelente marketing. Mas a maioria de nós falta resultados espirituais que validem a nossa fé.
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Se você deseja fazer parte da mudança, faça da oração sua prioridade, um hábito. E os resultados serão surpeendentes.