Em Daniel 4, Nabucodonosor reconhece a glória de Deus e se maravilha com ela. O grande imperador foi convencido de que o Senhor é maior do que todos os reis da Terra.
Ele tem mais um sonho, desta vez a ilustração é uma grande árvore que é derrubada. Ele se perturba e como antes, apenas Daniel consegue interpretá-lo.
No fim, Nabucodonosor é humilhado e pelo que parece perde o poder de governar. Após este período ele se arrepende e reconhece que só o Senhor é Deus.
O Senhor é poderoso para glorificar Seu nome sobre qualquer nação, autoridade, governo e celebridade.
Muitas “estrelas” deste mundo acham que não precisam de Deus ou que Ele é incapaz de tocá-los. Contudo, a soberania de Deus é infinita.
Através de Nabucodonosor o Senhor nos mostra que não há autoridade capaz de resisti-Lo. Ele é Senhor nos céus e na Terra, e como o próprio Nabucodonosor reconheceu: “Ninguém é capaz de resistir à sua mão ou dizer-lhe: “O que fizeste?””
Portanto, sejamos confiantes na grandeza do nosso Deus.
Esboço de Daniel 4:
Dn 4.1-3: Nabucodonosor declara a glória de Deus
Dn 4.4-7: Nabucodonosor tem um novo sonho
Dn 4.8-12: Nabucodonosor chama a Daniel
Dn 4.13-18: A grande árvore cortada
Dn 4.19-25: Daniel explica o significado do sonho
Dn 4.26,27: Chamado ao arrependimento
Dn 4.28-33: Deus julga Nabucodonosor
Dn 4.34,35: A confissão de Nabucodonosor
Dn 4.36,37: A restauração de Nabucodonosor
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Daniel 4.1-3: Nabucodonosor declara a glória de Deus
O rei Nabucodonosor, aos homens de todas nações, povos e línguas, que vivem no mundo inteiro: Paz e prosperidade! 2 Tenho a satisfação de falar-lhes a respeito dos sinais e das maravilhas que o Deus Altíssimo realizou em meu favor. 3 Como são grandes os seus sinais, como são poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno; o seu domínio dura de geração em geração. (Dn 4.1–3)
Nabucodonosor reinou durante 43 anos (605-562 a.C.). Sua insanidade durou sete, e ele retornou ao trono novamente antes de morrer.
Este incidente pode ter ocorrido por volta de 508, segundo a linha do tempo de vida de Daniel nos capítulos 1-12, o que representa aproximadamente 30 depois de experimentar três homens queimando dentro de uma fornalha ardente ao ouvir vozes angélicas dizendo-lhes que não temessem, mas que continuassem a ter fé; permitindo, portanto, que o plano de Deus avançasse, não importando os desafios que enfrentassem.
O Espírito Santo inspirou Daniel a escrever a proclamação oficial de Nabucodonosor, que circulou por todo o seu reino.
A inspiração de Deus veio sobre ele e revelou que aqueles que confiam nele serão sempre libertados; mas isto não foi tudo – quando chegou a hora destas palavras na Terra, elas foram verificadas por algo muito mais significativo do que apenas a verdade bíblica: Nosso Criador!
💡 Em sua proclamação a todo o povo de seu império, o rei Nabucodonosor anunciou que, através dos sinais milagrosos de Deus, havia aprendido de seu poder e vontade soberana.
E assim é com a onipotência pronunciada sobre ele por toda a eternidade!
Daniel 4.4-7: Nabucodonosor tem um novo sonho
4 Eu, Nabucodonosor, estava satisfeito e próspero em casa, no meu palácio. 5 Tive um sonho que me deixou alarmado. Estando eu deitado em minha cama, os pensamentos e visões que passaram pela minha mente deixaram-me aterrorizado. 6 Por isso decretei que todos os sábios da Babilônia fossem trazidos à minha presença para interpretarem o sonho para mim. 7 Quando os magos, os encantadores, os astrólogos e os adivinhos vieram, contei-lhes o sonho, mas eles não puderam interpretá-lo. (Dn 4.4–7)
💡 Pela segunda vez, uma revelação foi dada a Nabucodonosor através de um sonho. Este sonho, como o de anos anteriores, aterrorizou o rei.
Embora contente e próspero, ele estava com medo. Então ele procurou uma interpretação do sonho para acalmar seus medos.
Os sábios da Babilônia haviam sido desacreditados porque não conseguiam interpretar o primeiro sonho do rei (2:10-12). Mas os conselheiros foram contratados para dar uma resposta, e quando esses outros astrólogos tentaram a sorte de descobrir – eles também falharam!
Daniel 4.8-12: Nabucodonosor chama a Daniel
8 Por fim veio Daniel à minha presença e eu lhe contei o sonho. Ele é chamado Beltessazar, em homenagem ao nome do meu deus; e o espírito dos santos deuses está nele. 9 Eu disse: Beltessazar, chefe dos magos, sei que o espírito dos santos deuses está em você, e que nenhum mistério é difícil demais para você. Vou contar-lhe o meu sonho; interprete-o para mim. 10 Estas são as visões que tive quando estava deitado em minha cama: olhei, e diante de mim estava uma árvore muito alta no meio da terra. 11 A árvore cresceu tanto que a sua copa encostou no céu; era visível até os confins da terra. 12 Tinha belas folhas, muitos frutos, e nela havia alimento para todos. Debaixo dela os animais do campo achavam abrigo, e as aves do céu viviam em seus galhos; todas as criaturas se alimentavam daquela árvore. (Dn 4.8–12)
O rei contou seu sonho a Daniel porque seus conselheiros, magos e sábios idolatras não puderam ajudá-lo. A única pessoa que podia ajudá-lo era alguém que adorava Yahweh, então o rei chamou este profeta judeu do exílio babilônico chamado Beltessazar (Daniel 1:7).
Já havia se passado um bom desde a última vez que Daniel interpretou o sonho do rei com relação à estátua e os reinos, embora semelhante este evento fala sobre outras revelações.
Daniel estava em uma posição de autoridade governamental significativa e não servia como conselheiro do rei (Daniel3:12). Isso explicaria por que ele não foi incluído no convite feito anteriormente aos magos.
💡 Por causa da impressão causada em Nabucodonosor pela interpretação anterior de Daniel, é provável que o rei não tenha esquecido a capacidade de Daniel de interpretar sonhos.
Possivelmente o rei suspeitava que a mensagem contida em seu sonho era especial e esperava que os sábios pudessem traduzi-la quando a interpretassem para ele.
O rei pensou que Daniel operava pelo espírito dos deuses santos e que através dele a mensagem seria revelada. Obviamente Nabucodonosor ainda era politeísta, embora tivesse reconhecido a soberania de Yahweh anos antes (Daniel 2:47; 3:28-29).
Daniel era muito respeitado por Nabucodonosor, não porque ele tivesse qualquer poder sobre os que o rodeavam, mas porque a sua sabedoria fazia com que todos os outros parecessem fracos.
Quando solicitado a interpretar sonhos para o próprio rei da Babilônia, Daniel concordou de bom grado, sem hesitação ou medo.
O sonho de Nabucodonosor era simples. Ele ficou perplexo não pelo que tinha visto, mas por sua incapacidade de entender seu significado. Anteriormente, Nabucodonosor havia viajado ao Líbano para assistir à derrubada dos grandes cedros para fornecer madeira para seus projetos de construção na Babilônia.
Então ele testemunhou a derrubada de árvores poderosas. A árvore que ele viu em seu sonho era significativa por causa de seu tamanho, sua beleza e seu fruto.
Fornecia comida e abrigo para todos os animais e pássaros que viviam sob ela ou nela.
Daniel 4.13-18: A grande árvore cortada
13 Nas visões que tive deitado em minha cama, olhei e vi diante de mim uma sentinela, um anjo que descia do céu; 14 ele gritou em alta voz: “Derrubem a árvore e cortem os seus galhos; arranquem as suas folhas e espalhem os seus frutos. Fujam os animais de debaixo dela e as aves dos seus galhos. 15 Mas deixem o toco e as suas raízes, presos com ferro e bronze; fique ele no chão, em meio à relva do campo. “Ele será molhado com o orvalho do céu e com os animais comerá a grama da terra. 16 A mente humana lhe será tirada, e ele será como um animal, até que se passem sete tempos. 17 “A decisão é anunciada por sentinelas, os anjos declaram o veredicto, para que todos os que vivem saibam que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer, e põe no poder o mais simples dos homens”. 18 Esse é o sonho que eu, o rei Nabucodonosor, tive. Agora, Beltessazar, diga-me o significado do sonho, pois nenhum dos sábios do meu reino consegue interpretá-lo para mim, exceto você, pois o espírito dos santos deuses está em você. (Dn 4.13–18)
O rei então explicou que viu um mensageiro, um santo. Este santo mensageiro, desconhecido de Nabucodonosor, teria sido conhecido pelo povo judeu como um anjo enviado do céu com um anúncio.
O mensageiro disse que a árvore deveria ser cortada, os galhos cortados do tronco, as folhas arrancadas e os frutos espalhados. Os animais e pássaros que encontraram abrigo sob e em seus galhos deveriam se espalhar.
No entanto, o toco não deveria ser removido, mas preso com faixas de ferro e bronze. A primeira parte da visão da árvore (vv. 10-12) provavelmente não teria causado preocupação a Nabucodonosor.
Pode até ter produzido orgulho quando ele se reconheceu na árvore como aquele que proveu generosamente para os súditos em seu reino. Mas esta segunda parte da visão (vv. 13-15a), que a árvore deveria ser cortada, deve tê-lo perturbado muito.
A terceira parte da visão (vv. 15b-16) deve ter sido ainda mais aterrorizante – se Nabucodonosor se reconhecesse como representado pela árvore – pois a sanidade o deixaria e ele se tornaria demente, vivendo entre os animais. Ele não teria mais habilidade mental do que um animal.
Esta condição continuaria por um longo período de tempo. Os “sete tempos” provavelmente foram sete anos porque sete dias ou meses seriam insuficientes para que seu cabelo crescesse até o comprimento de penas (v. 33), e “tempos” em Daniel 7:25 significa anos.
Vários mensageiros anunciaram a lição a ser aprendida através da visão: para que os vivos saibam que o Altíssimo é soberano sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer e põe sobre eles o mais humilde dos homens.
💡 Essa visão foi projetada para ser parte da revelação de Deus sobre Si mesmo e Sua autoridade sobre Nabucodonosor, que em orgulho se exaltou acima de Deus.
O rei novamente pediu a Daniel que lhe dissesse o significado do sonho.
Daniel 4.19-25: Daniel explica o significado do sonho
19 Então Daniel, também chamado Beltessazar, ficou estarrecido por algum tempo, e os seus pensamentos o deixaram aterrorizado. Então o rei disse: “Beltessazar, não deixe que o sonho ou a sua interpretação o assuste”. Beltessazar respondeu: “Meu senhor, quem dera o sonho só se aplicasse aos teus inimigos e o seu significado somente aos teus adversários! 20 A árvore que viste, que cresceu e ficou enorme, cuja copa encostava no céu, visível em toda a terra, 21 com belas folhas e muitos frutos, na qual havia alimento para todos, abrigo para os animais do campo, e morada para as aves do céu nos seus galhos — 22 essa árvore, ó rei, és tu! Tu te tornaste grande e poderoso, pois a tua grandeza cresceu até alcançar o céu, e o teu domínio se estende até os confins da terra. 23 “E tu, ó rei, viste também uma sentinela, o anjo que descia do céu e dizia: ‘Derrubem a árvore e destruam-na, mas deixem o toco e as suas raízes, presos com ferro e bronze; fique ele no chão, em meio à relva do campo. Ele será molhado com o orvalho do céu e viverá com os animais selvagens, até que se passem sete tempos’. 24 “Esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto que o Altíssimo emitiu contra o rei, meu senhor: 25 Tu serás expulso do meio dos homens e viverás com os animais selvagens; comerás capim como os bois e te molharás com o orvalho do céu. Passarão sete tempos até que admitas que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer. (Dn 4.19–25)
Considerando que Daniel não ficou muito impressionado com o significado do primeiro sonho de Nabucodonosor (2:27-45), ele agora estava estarrecido diante deste segundo sonho.
O primeiro sonho exaltou Nabucodonosor; ele era a cabeça de ouro (Daniel 2:38). Mas este segundo sonho o rebaixou.
Quando o rei viu a relutância de Daniel, ele encorajou Daniel a não ficar alarmado, mas a compartilhar seu significado com ele.
Daniel respeitosamente declarou que desejava que o sonho pertencesse aos inimigos do rei.
Daniel repetiu a descrição da grandeza da árvore (vv. 20-21) e depois explicou que a árvore representava Nabucodonosor (v. 22).
Daniel, com muita sabedoria, deu as boas novas primeiro!
💡 Como a árvore, Nabucodonosor tornou-se grande e forte, e seu reino foi expandido e consolidado sob seu domínio. Seu reino havia se tornado maior do que qualquer reino até aquele momento.
Então veio a má notícia.
💡 O corte da árvore — um decreto do Altíssimo — significava que Nabucodonosor seria removido de sua posição de autoridade no reino.
Ele seria expulso do palácio (afastado das pessoas) e viveria como um animal entre os animais selvagens até que “sete tempos” (v. 23) passassem.
A palavra “tempos” é usada novamente em Daniel 7:25 onde também significa um ano. Assim, Daniel predisse que Nabucodonosor viveria em estado de demência por sete anos.
Na doença mental conhecida como zoantropia (uma doença observada nos tempos modernos), uma pessoa pensa em si mesma como um animal e age como um.
Esta pode ter sido a doença que Nabucodonosor teve.
Daniel então se referiu ao propósito desta experiência, que os mensageiros haviam anunciado no sonho (4:17).
Através desta doença Nabucodonosor viria a reconhecer que o Altíssimo é soberano sobre os reinos dos homens e os dá a quem Ele deseja.
Daniel 4.26,27: Chamado ao arrependimento
26 A ordem para deixar o toco da árvore com as raízes significa que o teu reino te será devolvido quando reconheceres que os Céus dominam. 27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho: Renuncia a teus pecados e à tua maldade, pratica a justiça e tem compaixão dos necessitados. Talvez, então, continues a viver em paz”. (Dn 4.26–27)
💡 O fato de que o toco não deveria ser arrancado indica que o rei seria restaurado ao trono. No entanto, essa restauração não ocorreria até que Nabucodonosor reconhecesse a soberania de Deus de governar o céu e a Terra.
Daniel concluiu exortando o rei a renunciar a seus pecados.
Isso aponta o princípio de que qualquer julgamento anunciado pode ser evitado se houver arrependimento (vemos algo semelhante no Livro de Jonas).
Daniel exortou Nabucodonosor a abandonar seu orgulho pecaminoso e produzir frutos de justiça (fazer o que é certo e ser bondoso com os oprimidos) – atos que se originam de um coração submisso a Deus.
Se Nabucodonosor tivesse feito isso, ele teria evitado seus sete anos de insanidade.
Daniel 4.28-33: Deus julga Nabucodonosor
28 Tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor. 29 Doze meses depois, quando o rei estava andando no terraço do palácio real da Babilônia, 30 disse: “Acaso não é esta a grande Babilônia que eu construí como capital do meu reino, com o meu enorme poder e para a glória da minha majestade?” 31 As palavras ainda estavam nos seus lábios quando veio do céu uma voz que disse: “É isto que está decretado quanto a você, rei Nabucodonosor: Sua autoridade real lhe foi tirada. 32 Você será expulso do meio dos homens, viverá com os animais selvagens e comerá capim como os bois. Passarão sete tempos até que admita que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer”. 33 A sentença sobre Nabucodonosor cumpriu-se imediatamente. Ele foi expulso do meio dos homens e passou a comer capim como os bois. Seu corpo molhou-se com o orvalho do céu, até que os seus cabelos e pêlos cresceram como as penas da águia, e as suas unhas como as garras das aves. (Dn 4.28–33)
💡 A revelação dada a Nabucodonosor através da interpretação de Daniel logo foi esquecida e a exortação de Daniel foi ignorada. Nabucodonosor continuou em seu orgulho pecaminoso. Ele não se arrependeu como Daniel o havia aconselhado (v. 27).
O rei era controlado por seu grande egoísmo. Ele considerava a própria cidade de Babilônia como sua propriedade pessoal e como um reflexo de seu poder e glória (v. 30).
Deus suportou o orgulho de Nabucodonosor por 12 meses.
Este pode ter sido um período de graça em que Deus estava dando a Nabucodonosor a oportunidade de se voltar para Ele em arrependimento.
Mas quando Nabucodonosor ignorou a exortação de Daniel, Deus, que havia dado a Nabucodonosor sua autoridade, anunciou a interrupção de seu governo.
O tempo do julgamento
O que havia sido predito não foi mais adiado e o julgamento veio sobre Nabucodonosor, de acordo com a interpretação de Daniel.
Enquanto o rei se gabava de suas realizações enquanto caminhava no telhado (aparentemente um telhado plano, comum naqueles dias) de seu palácio real, uma voz do céu anunciou seu julgamento.
Como previsto, o rei vivia como um animal no campo, comendo capim como gado. Mais tarde Daniel acrescentou que o rei vivia com jumentos selvagens (ver Daniel 5:21).
Seu corpo estava encharcado de orvalho, seu cabelo cresceu como as penas de uma águia e suas unhas cresceram como as garras de um pássaro. Contudo, ele não se importava com a sua aparência corporal.
💡 Talvez, por causa de sua posição real, Nabucodonosor estivesse escondido em um parque isolado para que sua verdadeira condição pudesse ser escondida da população.
Também na ausência do rei, Daniel pode ter desempenhado um papel importante na preservação do reino e possivelmente na prevenção de alguém de matar o rei.
Daniel 4.34,35: A confissão de Nabucodonosor
34 Ao fim daquele período, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, e percebi que o meu entendimento tinha voltado. Então louvei o Altíssimo; honrei e glorifiquei aquele que vive para sempre. O seu domínio é um domínio eterno; o seu reino dura de geração em geração. 35 Todos os povos da terra são como nada diante dele. Ele age como lhe agrada com os exércitos dos céus e com os habitantes da terra. Ninguém é capaz de resistir à sua mão ou dizer-lhe: “O que fizeste?” (Dn 4.34–35)
💡 Quando os sete anos se passaram Nabucodonosor, com sua sanidade restaurada, louvou o Altíssimo. O rei que havia buscado honra e glória para si mesmo agora reconhecia que o Altíssimo vive para sempre. O rei confessou que o domínio de Deus é eterno, que Seu reino dura para sempre.
Assim, ele reconheceu a autoridade soberana de Deus.
Nabucodonosor também reconheceu a vontade irresistível de Deus: “Ele age como lhe agrada”.
Também o rei confessou que o homem não resiste a Deus, e que ninguém pode impedir Deus e ninguém tem o direito de questioná-lo (ver também Romanos 9:19-20).
Daniel 4.36,37: A restauração de Nabucodonosor
36 Naquele momento voltou-me o entendimento, e eu recuperei a honra, a majestade e a glória do meu reino. Meus conselheiros e os nobres me procuraram, meu trono me foi restaurado, e minha grandeza veio a ser ainda maior. 37 Agora eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico o Rei dos céus, porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus caminhos são justos. E ele tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância. (Dn 4.36–37)
O reconhecimento do rei do direito de Deus governar (vv. 34-35) trouxe a restauração da sanidade do rei e a restauração de seu trono.
💡 Tendo sido humilhado diante de Deus, Nabucodonosor ascendeu a maiores alturas de honra do que havia conhecido quando andava em orgulho. Ele disse que louvou, exaltou e glorificou o Rei dos céus.
Esses verbos indicam ação contínua, sugerindo que Nabucodonosor fazia essas coisas habitualmente. Esses verbos nos mostram as ideias de: reverência, respeito, honra, admiração e adoração.
A partir do momento em que Nabucodonosor disse que essas atitudes faziam parte de sua vida, muitos concluíram que ele experimentou a regeneração, tornando-se filho de Deus.
Nabucodonosor confessou que o que Deus havia feito ao lidar com ele era certo e justo.
Isso certamente não é reconhecido por alguém que continua em rebelião contra Deus. O rei também admitiu que andou em orgulho, mas foi humilhado por sua experiência.
Isso também testemunharia uma transformação no caráter de Nabucodonosor por meio de um novo conhecimento de Deus.
Parece haver um significado profético neste incidente, bem como em Daniel 3. Embora Deus tenha designado os gentios para um lugar de destaque em Seu plano durante os tempos dos gentios, ainda assim a maioria das nações e pessoas andam em rebelião contra Deus.
Essa atitude é descrita no Salmo 2:1-3.
Deus lidará com as nações para humilhá-las e trazê-las à sujeição a Si mesmo. Um propósito da Tribulação, que precederá imediatamente a segunda vinda de Cristo, será humilhar as nações e trazê-las com sujeição à autoridade de Cristo.
Na conclusão dos julgamentos de Deus, descritos em Apocalipse 6–19, Jesus Cristo, o vitorioso Cavaleiro no cavalo branco, descerá do céu e ferirá as nações.
Então um anjo anunciará que “o reino do mundo se tornou o reino de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11:15).
O julgamento de Deus sobre Nabucodonosor, destinado a sujeitá-lo à autoridade de Deus, parece prefigurar o julgamento de Deus sobre as nações para sujeitá-las à autoridade Daquele a quem foi dado o direito de governar.
Motivos de oração em Daniel 4
Oro para que:
- Deus converta o coração dos governantes da Terra;
- Deus se revele aos líderes da nação brasileira;
- Deus levante homens e mulheres como Daniel, cheios de sabedoria espiritual.
Deus o Abençoe
Estudo maravilhoso! Mesmo em meio a tantos embates políticos em nosso pais devemos buscar lembrar que o domínio pertence a Deus e Ele dá a quem quer sejam homens bons ou maus. Que o Senhor nos ajude a entender que mesmo em tempos de injustiça a soberania Dele sempre permanecerá em nossas vidas.
Ótimo estudo, estou adorando muito bom, Que Deus continue lhe usando mais e mais nesses estudos da palavra, é edificante e renovador… Deus multiplique bençãos sobre suas vidas…!
Muito bom o estudo. Que Deus o abençoe com muita sabedoria,para que possa nos ensinar a Palavra de Deus.
Amei o estudo! Q a presença do Espírito Santo continue sobre suas vidas!
Amei o estudo! Glória a Deus…
muito bom gostei palavras de edificaçao muito bom ezaminar e aprender mais e mais das escritura DEUS abençoe vcs chalon adonai