Em Jó 15 vemos que no seu primeiro discurso, Elifaz abordou Job com um grau de decoro e cortesia, mas não foi o caso desta vez.
Agora ele repreendeu o sofrimento abatido e enlutado com a noção de que ele era um pecador endurecido, desrespeitoso com os mais velhos e desafiador em relação a Deus. Em Jó 15, Elifaz repreende Job por sua atitude perversa e lembra-o do destino dos ímpios.
Ele acusa Job de ser irreverente e arrogante contra Deus e adverte que a punição para os pecadores é terrível. Neste estudo, exploraremos as palavras contundentes de Elifaz e as respostas de Job a elas.
Esboço de Jó 15
Jó 15.1-3: A acusação vazia de Elifaz
Jó 15.4-6: A culpa que Elifaz atribui a Jó
Jó 15.7-10: A arrogância e desrespeito que Elifaz vê em Jó
Jó 15.11-13: A falsa consolação de Elifaz para Jó
Jó 15.14-16: A natureza pecaminosa da humanidade
Jó 15.17-20: O destino dos ímpios de acordo com Elifaz
Jó 15.21-26: As aflições dos ímpios que Elifaz enumera
Jó 15.27-35: A causa do sofrimento de acordo com Elifaz
Reflexão de Jó 15 para os nossos dias
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Jó 15.1-3: A acusação vazia de Elifaz
Jó 15.1-3 é o início do segundo discurso de Elifaz a Job e apresenta a sua acusação contra o protagonista. O discurso de Elifaz é repleto de insinuações e acusações, mas ele começa com uma reclamação sobre a irreverência de Job em suas palavras.
Elifaz começa dizendo que Job tem falado palavras vãs, e compara suas palavras ao vento leste, que é um vento quente e seco que sopra sobre o deserto e que é conhecido por ser destrutivo. Elifaz argumenta que as palavras de Job são inúteis e não ajudam ninguém. Ele usa a palavra “lō’” para enfatizar a falta de valor das palavras de Job.
O problema com as palavras de Job, segundo Elifaz, é que elas revelam a sua arrogância. Elifaz acusa Job de pensar que sabe mais do que os outros e, portanto, de ser um tolo. Ele também sugere que as palavras de Job são baseadas em sua própria impiedade e que, portanto, são condenáveis.
O discurso de Elifaz é revelador sobre a teologia de seus amigos, que acreditam que a dor de Job é uma punição divina pelos seus pecados. Eles acreditam que, se Job reconhecer seus erros e se arrepender, Deus o perdoará e aliviará sua dor. No entanto, a história de Jó é mais complexa do que isso, e sua dor não é simplesmente uma punição por seus pecados.
Em Jó 15.1-3, podemos ver que as palavras de Elifaz refletem uma visão de Deus como um juiz implacável, que pune os pecadores e recompensa os justos. No entanto, essa visão é simplista e não leva em conta a complexidade da vida e da dor. A teologia de Jó, por outro lado, é mais aberta a perguntas e dúvidas, e reconhece a complexidade da existência humana.
Em resumo, Jó 15.1-3 é o início do segundo discurso de Elifaz a Job, onde ele acusa Job de ter falado palavras vãs e ser arrogante. O discurso de Elifaz revela uma visão simplista de Deus como um juiz implacável, que pune os pecadores e recompensa os justos. No entanto, a história de Jó é mais complexa do que isso, e sua dor não é simplesmente uma punição por seus pecados. A teologia de Jó é mais aberta a perguntas e dúvidas, e reconhece a complexidade da existência humana.
Jó 15.4-6: A culpa que Elifaz atribui a Jó
Jó 15.4-6 é a continuação do discurso de Elifaz a Job, onde ele o repreende por sua suposta impiedade. Elifaz acusa Job de estar obstruindo o caminho da reverência diante de Deus, e sugere que sua própria boca o condena.
Elifaz acredita que as palavras de Job são uma indicação de seu pecado e que ele está sendo punido por suas transgressões. Ele sugere que Job está tentando se defender sem reconhecer a sua culpa, e que isso é suficiente para Deus o julgar. Elifaz argumenta que as palavras de Job são a causa de sua própria condenação.
O discurso de Elifaz revela uma visão simplista de Deus como um juiz implacável, que pune os pecadores e recompensa os justos. Ele sugere que as palavras de Job são um indicador de sua impiedade, e que a sua dor é um sinal de que ele está sendo punido por seus pecados.
No entanto, essa visão de Deus como um juiz implacável não leva em conta a complexidade da vida e da dor. A história de Jó mostra que a dor não é necessariamente uma punição por pecados passados, e que a justiça de Deus nem sempre é clara ou imediata. A teologia de Jó é mais aberta a perguntas e dúvidas, e reconhece a complexidade da existência humana.
Em resumo, Jó 15.4-6 é a continuação do discurso de Elifaz a Job, onde ele o repreende por sua suposta impiedade. O discurso de Elifaz revela uma visão simplista de Deus como um juiz implacável, que pune os pecadores e recompensa os justos.
No entanto, a história de Jó mostra que a dor não é necessariamente uma punição por pecados passados, e que a justiça de Deus nem sempre é clara ou imediata. A teologia de Jó é mais aberta a perguntas e dúvidas, e reconhece a complexidade da existência humana.
Jó 15.7-10: A arrogância e desrespeito que Elifaz vê em Jó
Jó 15.7-10 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele continua a acusá-lo de impiedade. Neste trecho, Elifaz se irrita com a suposta sabedoria de Job e o acusa de desrespeito aos mais velhos.
Elifaz acredita que Job está desafiando a sabedoria e autoridade dos anciãos, e que isso é uma afronta à reverência que deve ser mostrada aos mais velhos. Ele sugere que, ao contestar a teologia de seus amigos, Job está se colocando acima deles e mostrando desrespeito pela sua autoridade.
No entanto, a teologia de Jó é mais aberta a perguntas e dúvidas, e reconhece que a sabedoria nem sempre vem com a idade. A história de Jó mostra que a experiência e a sabedoria são valiosas, mas que nem sempre são suficientes para entender a complexidade da existência humana.
Em resumo, Jó 15.7-10 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele o acusa de desrespeito aos mais velhos e de desafiar a sabedoria e autoridade dos anciãos. No entanto, a teologia de Jó é mais aberta a perguntas e dúvidas, e reconhece que a sabedoria nem sempre vem com a idade. A história de Jó mostra que a experiência e a sabedoria são valiosas, mas que nem sempre são suficientes para entender a complexidade da existência humana.
Jó 15.11-13: A falsa consolação de Elifaz para Jó
Jó 15.11-13 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele continua a repreendê-lo por sua suposta impiedade. Neste trecho, Elifaz acusa Job de ser irracional e de ventilar sua raiva contra Deus.
Elifaz acredita que as emoções de Job estão fora de controle, e que ele está se rebelando contra Deus. Ele sugere que, ao expressar sua raiva e desespero, Job está sendo irracional e não está reconhecendo a sabedoria e autoridade de Deus. Elifaz argumenta que essa atitude só pode resultar em punição divina.
No entanto, a teologia de Jó reconhece que a dor e o sofrimento podem levar à emoção intensa, e que é natural para os seres humanos expressarem suas emoções. A história de Jó mostra que é possível expressar emoções como raiva e desespero e ainda assim manter a fé em Deus.
Em resumo, Jó 15.11-13 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele o acusa de ser irracional e de ventilar sua raiva contra Deus. No entanto, a teologia de Jó reconhece que a dor e o sofrimento podem levar à emoção intensa, e que é natural para os seres humanos expressarem suas emoções. A história de Jó mostra que é possível expressar emoções como raiva e desespero e ainda assim manter a fé em Deus.
Jó 15.14-16: A natureza pecaminosa da humanidade
Jó 15.14-16 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele continua a acusá-lo de impiedade. Neste trecho, Elifaz argumenta que ninguém pode ser puro ou justo diante de Deus.
Elifaz acredita que a impureza e a injustiça são inerentes à natureza humana e que, portanto, Job não pode se considerar inocente. Ele sugere que Job é repulsivo e corrupto, e que o pecado o permeia como se fosse água.
No entanto, a teologia de Jó reconhece que a humanidade é imperfeita e propensa ao pecado, mas ainda assim é capaz de buscar a justiça e a retidão. A história de Jó mostra que a luta pela justiça e pela retidão pode ser difícil e dolorosa, mas que ainda é possível.
Além disso, a teologia de Jó reconhece que a bondade e a justiça não são garantias de que alguém não sofrerá ou passará por dificuldades. A história de Jó mostra que, mesmo quando uma pessoa busca a justiça e a retidão, ela ainda pode enfrentar a dor e o sofrimento.
Em resumo, Jó 15.14-16 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele argumenta que ninguém pode ser puro ou justo diante de Deus. No entanto, a teologia de Jó reconhece que, apesar da imperfeição humana, a justiça e a retidão ainda são valores importantes. Além disso, a teologia de Jó reconhece que a busca pela justiça e retidão não é uma garantia contra o sofrimento e a dor.
Jó 15.17-20: O destino dos ímpios de acordo com Elifaz
Jó 15.17-20 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele continua a argumentar que a impiedade é punida por Deus. Neste trecho, Elifaz apela para a autoridade dos sábios do passado para afirmar que os ímpios sofrem.
Elifaz acredita que a sabedoria e a autoridade dos sábios do passado confirmam sua posição de que a impiedade é punida por Deus. Ele argumenta que esses sábios testemunharam que os ímpios sofrem com a agonia e a ansiedade, e que aterrorizam os outros com sua própria tirania.
No entanto, a teologia de Jó desafia essa visão. A história de Jó mostra que o sofrimento não é necessariamente um castigo divino pela impiedade, e que a punição e o sofrimento não são necessariamente sinais de impiedade.
A teologia de Jó enfatiza que Deus é soberano e que o sofrimento é um mistério que não pode ser completamente entendido pelos seres humanos. A história de Jó mostra que, mesmo quando as coisas parecem sem sentido ou injustas, a fé em Deus pode fornecer conforto e esperança.
Em resumo, Jó 15.17-20 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele apela para a autoridade dos sábios do passado para afirmar que os ímpios sofrem. No entanto, a teologia de Jó desafia essa visão, enfatizando que o sofrimento não é necessariamente um castigo divino pela impiedade, e que a fé em Deus pode fornecer conforto e esperança mesmo nas situações mais difíceis.
Jó 15.21-26: As aflições dos ímpios que Elifaz enumera
Jó 15.21-26 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele continua a argumentar que os ímpios sofrem como castigo divino. Neste trecho, Elifaz lista uma série de calamidades que supostamente acontecem aos ímpios.
Elifaz argumenta que os ímpios sofrem uma série de aflições, incluindo o medo, a violência, a escuridão, a fome, a desorientação e a angústia. Ele acredita que essas calamidades são um castigo divino pela impiedade dos ímpios.
No entanto, a teologia de Jó desafia essa visão. A história de Jó mostra que o sofrimento não é necessariamente um castigo divino pela impiedade, e que a punição e o sofrimento não são necessariamente sinais de impiedade. Além disso, a teologia de Jó enfatiza a importância da compaixão e da empatia para aqueles que sofrem.
A teologia de Jó também reconhece que a vida é muitas vezes cheia de dificuldades e desafios, independentemente da impiedade ou da justiça de uma pessoa. A história de Jó mostra que, mesmo em meio a essas dificuldades, é possível manter a fé em Deus e encontrar conforto e esperança.
Em resumo, Jó 15.21-26 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele lista uma série de calamidades que supostamente acontecem aos ímpios. No entanto, a teologia de Jó desafia essa visão, enfatizando que o sofrimento não é necessariamente um castigo divino pela impiedade, e que a fé em Deus pode fornecer conforto e esperança mesmo nas situações mais difíceis. A teologia de Jó também enfatiza a importância da compaixão e da empatia para aqueles que sofrem.
Jó 15.27-35: A causa do sofrimento de acordo com Elifaz
Jó 15.27-35 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele continua a argumentar que a impiedade é punida por Deus. Neste trecho, Elifaz lista uma série de calamidades que supostamente acontecem aos ímpios como punição pelo seu comportamento egoísta.
Elifaz argumenta que os ímpios sofrem as consequências de suas próprias escolhas egoístas, incluindo a perda de sua riqueza, a destruição de suas casas, a falta de descendência e uma morte prematura e infeliz. Ele acredita que essas calamidades são um castigo divino pela impiedade dos ímpios.
No entanto, a teologia de Jó desafia essa visão. A história de Jó mostra que o sofrimento não é necessariamente um castigo divino pela impiedade, e que a punição e o sofrimento não são necessariamente sinais de impiedade.
Além disso, a teologia de Jó enfatiza que Deus é misericordioso e compassivo. A história de Jó mostra que, mesmo em meio ao sofrimento, Deus está presente e oferece consolo e esperança para aqueles que sofrem.
A teologia de Jó também enfatiza a importância da humildade e da honestidade diante de Deus. Jó reconhece suas próprias limitações e imperfeições, mas continua a manter sua fé em Deus e a buscar sua presença.
Em resumo, Jó 15.27-35 é parte do discurso de Elifaz a Job, onde ele lista uma série de calamidades que supostamente acontecem aos ímpios como punição pelo seu comportamento egoísta. No entanto, a teologia de Jó desafia essa visão, enfatizando que o sofrimento não é necessariamente um castigo divino pela impiedade, e que Deus é misericordioso e compassivo. A teologia de Jó também enfatiza a importância da humildade e da honestidade diante de Deus.
Reflexão de Jó 15 para os nossos dias
Jó 15 é um discurso de Elifaz a Job, onde ele acusa Job de ser impiedoso e egoísta, e argumenta que os ímpios sofrem as consequências de suas próprias escolhas.
No entanto, quando refletimos sobre esse discurso em nossos dias, é importante lembrar que o sofrimento não é necessariamente um sinal de impiedade ou egoísmo. Muitas vezes, o sofrimento é causado por circunstâncias fora do nosso controle, como doenças, desastres naturais, ou eventos traumáticos.
Além disso, é importante lembrar que Deus é misericordioso e compassivo, mesmo em meio ao sofrimento. Ele está presente em nossas vidas, oferecendo conforto e esperança em momentos difíceis.
Assim como Jó, devemos manter nossa fé em Deus, mesmo em meio às dificuldades e incertezas da vida. Devemos reconhecer nossas próprias limitações e imperfeições, mas confiar que Deus é fiel e que nos guiará através dos desafios que enfrentamos.
Em vez de acusar os outros de impiedade ou egoísmo, devemos buscar a humildade e a honestidade diante de Deus. Devemos buscar amar e servir uns aos outros, independentemente de nossas circunstâncias ou posições sociais.
Que possamos nos lembrar dessas verdades enquanto navegamos pelas dificuldades da vida, e encontrar conforto e esperança na presença misericordiosa de Deus. Como escreveu o salmista: “O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido” (Salmo 34:18).
Motivos de oração em Jó 15
Com base no capítulo 15 de Jó, aqui estão três motivos de oração que podemos extrair:
- Pedir discernimento e sabedoria: Elifaz acusa Job de ser impiedoso e egoísta, mas a verdade é que Job é um homem justo que está passando por uma provação. Isso nos lembra da importância de pedir discernimento e sabedoria a Deus para que possamos julgar as situações com justiça e não nos apressarmos em julgar ou condenar os outros.
- Pedir conforto em tempos de sofrimento: Elifaz descreve as terríveis consequências do pecado e do sofrimento, mas não oferece conforto a Job. Isso nos lembra da importância de pedir conforto e alívio a Deus quando enfrentamos dificuldades e lutas em nossas vidas.
- Pedir perdão e arrependimento: Elifaz e seus amigos estão convencidos de que Job é culpado de alguma forma e merece sofrer, mas Deus mais tarde repreende-os por falar mal de Job sem justa causa. Isso nos lembra da importância de pedir perdão a Deus quando julgamos os outros injustamente e de nos arrependermos quando cometemos erros ou pecamos.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)