A ressurreição de Jesus é o evento mais transformador da história. Em Mateus 28:8-10, vemos como as mulheres que seguiram Jesus foram as primeiras a testemunhar essa realidade. Elas experimentaram um encontro que mudou suas vidas para sempre.
A alegria e o temor que sentiram as impulsionaram a compartilhar a boa nova. Através desse texto, vamos explorar o significado desse encontro, o comando de Jesus e como a ressurreição se torna o fundamento da nossa esperança. Prepare-se para uma jornada de fé que nos inspira a viver o poder da ressurreição diariamente.
Estudo de Mateus 28:8-10 em vídeo
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O Encontro Transformador (Mateus 28:8)
Em Mateus 28:8, as mulheres que seguiam Jesus experimentam um momento único e transformador. Ao encontrarem o túmulo vazio, são tomadas por um misto de temor e alegria. A palavra grega “phobos” descreve o temor reverencial que sentiram, não um medo que as paralisava, mas uma admiração cheia de alegria pela ressurreição de Cristo.
Apesar da cultura da época subestimar o testemunho das mulheres, Jesus as escolhe como as primeiras testemunhas de Sua ressurreição. Isso demonstra como o Evangelho rompe barreiras culturais e sociais, valorizando a fé e a obediência acima das convenções humanas.
Essas mulheres nos ensinam que a fé verdadeira nos impulsiona a agir, mesmo quando enfrentamos incertezas e desafios. Hebreus 11:1 nos lembra que “a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” Como elas, devemos permitir que nossa fé nos mova, mesmo diante do desconhecido.
A alegria da ressurreição de Cristo deve superar qualquer temor que possamos ter. Em 1 Pedro 1:8-9, vemos que “vocês creem nele e exultam com alegria indizível e gloriosa, pois vocês estão alcançando o alvo da sua fé, a salvação das suas almas.” Essa alegria é uma força poderosa que nos impulsiona a viver a nossa fé diariamente.
Por fim, devemos enfrentar nossos medos com a verdade do Evangelho e avançar, confiantes na força de Cristo. Como Paulo declara em Filipenses 4:13, “Tudo posso naquele que me fortalece.” Assim como essas mulheres enfrentaram seus medos, somos chamados a fazer o mesmo, sabendo que Cristo é a nossa força e esperança.
O Comando de Jesus (Mateus 28:9)
Em Mateus 28:9, temos um momento de profunda intimidade e reverência. Jesus, ressuscitado, encontra as mulheres no caminho e as saúda com uma simples palavra: “Salve!” A resposta delas foi imediata, elas se aproximaram, agarraram Seus pés e O adoraram. Esse gesto, descrito pela palavra grega “proskuneo”, é um sinal claro de adoração e submissão.
Naquela época, a cultura judaica não encorajava o toque entre homens e mulheres, especialmente em público. No entanto, Jesus permite que essas mulheres O toquem, mostrando um nível de intimidade e aceitação que ultrapassa as normas culturais. Ele as chama de “irmãos” quando se refere aos discípulos, destacando a nova comunidade de fé que Ele estava estabelecendo, uma comunidade baseada no amor, igualdade e unidade – a Igreja.
Perceba a saudação de Jesus… Ele sempre se aproxima de nós de maneira tranquila e amorosa, como vemos em 2 Coríntios 1:3-4: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações.” Esse consolo é evidente na forma como Jesus interage com as mulheres, transformando o medo delas em uma missão.
Obedecer a Jesus transforma o medo em missão. Quando Ele nos chama, como fez com Simão Pedro em Lucas 5:10, “Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens,” Ele nos capacita a ir além do medo e a cumprir o propósito que Ele tem para nós.
Obedecer a Jesus significa torná-Lo conhecido. Em Atos 5:29, os apóstolos declaram: “É necessário obedecer antes a Deus do que aos homens.” Da mesma forma, essas mulheres, obedecendo a Jesus, se tornaram as primeiras a compartilhar a boa nova da ressurreição.
O Fundamento da Esperança (Mateus 28:10)
Finalmente, em Mateus 28:10, vemos Jesus tranquilizando as mulheres, dizendo: “Não tenham medo. Vão dizer aos meus irmãos que vão para a Galileia; lá eles me verão.” Essas palavras reforçam a promessa contínua de Deus de cuidar e proteger Seu povo. Jesus reconhece o medo natural das mulheres diante do inexplicável, mas imediatamente oferece uma palavra de paz.
A Galileia, para onde Jesus envia os discípulos, não era apenas um local geográfico, mas simbolizava um novo começo. Era a terra familiar dos discípulos, o lugar onde tudo havia começado. Jesus está, portanto, reafirmando a continuidade e a renovação da missão. O uso da palavra “adelphoi” para se referir aos discípulos ressalta a união e o amor fraternal que deve caracterizar a comunidade cristã.
A ressurreição de Jesus é a base da nossa esperança. Como Paulo afirma em 1 Coríntios 15:20, “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormiram.” A esperança cristã não é uma esperança vaga, mas uma esperança fundamentada em um fato concreto.
Embora seja fundamental na fé, a esperança cristã não é vaga; ela é baseada em um fato. Em Romanos 6:4, Paulo nos lembra que, “assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma nova vida.” A ressurreição de Jesus é a garantia da nossa nova vida em Cristo.
Por fim, viva diariamente no poder da ressurreição, e verá sua vida mudar. Como Romanos 8:11 nos assegura, “aquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos também dará vida aos seus corpos mortais, por meio de seu Espírito, que vive em vocês.” Essa é a promessa e a esperança que temos em Cristo – uma vida transformada pelo poder da Sua ressurreição.
Conclusão do Estudo de Mateus 28:8-10
A ressurreição de Jesus nos revela que a esperança cristã é fundamentada em um fato concreto: Cristo venceu a morte e vive para sempre. Em Mateus 28:8-10, vemos que esse encontro transformador mudou para sempre a vida das mulheres que O seguiram. Da mesma forma, essa realidade deve impactar profundamente a nossa vida. Jesus nos chama a viver no poder da ressurreição e a compartilhar essa boa nova com o mundo. Se você deseja aprofundar seu entendimento sobre a ressurreição e seu impacto em nossas vidas, não perca nosso próximo estudo em Mateus 28.