Em Mateus 28:11-15, encontramos um dos momentos mais intrigantes da ressurreição de Jesus. Após o túmulo vazio ser descoberto, os guardas que vigiavam o local correm para contar aos líderes religiosos o que aconteceu. Essa passagem nos revela como a verdade do milagre foi confrontada por mentiras e conspirações.
Enquanto alguns testemunharam o sobrenatural, outros se uniram para encobrir o que não podiam controlar. Neste estudo, veremos como a ressurreição de Jesus desafia tanto a fé quanto o poder, e como a verdade, mesmo diante de oposição, sempre prevalece.
Estudo de Mateus 28:11-15 em vídeo
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O Confronto com o Milagre (Mateus 28:11)
Em Mateus 28:11, encontramos um dos momentos mais intrigantes da ressurreição de Jesus. Enquanto as mulheres corriam para anunciar aos discípulos a incrível notícia de que Jesus havia ressuscitado, algo inesperado acontecia. Alguns dos guardas romanos que tinham sido designados para vigiar o túmulo foram até Jerusalém para falar com os líderes religiosos. Esses soldados tinham testemunhado o sobrenatural, o que os deixou profundamente abalados.
O que vemos aqui é um confronto direto com o milagre da ressurreição. Esses guardas estavam lá para garantir que o corpo de Jesus não fosse roubado, mas o que presenciaram foi algo que estava além da sua compreensão. O túmulo estava vazio, e uma realidade sobrenatural se desdobrava diante de seus olhos. Diante disso, sua primeira reação foi procurar os líderes religiosos em busca de orientação.
Esses soldados romanos enfrentaram uma escolha: falar a verdade sobre o que testemunharam ou ceder à pressão e encobrir o acontecimento. É um contraste direto com a resposta das mulheres que, cheias de medo e alegria, acreditaram no milagre. Essa tensão reflete o dilema que muitos enfrentam quando confrontados com a verdade do Evangelho. O que faremos com o milagre da ressurreição? Silenciaremos ou proclamaremos? A verdade sempre pede uma resposta, seja ela de aceitação ou negação.
Como Atos 4:20 nos lembra: “Pois não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” As mulheres creram, mas os soldados se recusaram a aceitar o milagre. A mensagem do Evangelho é muitas vezes um choque para aqueles que a ouvem pela primeira vez, como aconteceu com os discípulos quando as mulheres lhes contaram sobre a ressurreição (Lucas 24:11).
A Conspiração (Mateus 28:12-13)
Em Mateus 28:12-13, vemos o desenrolar de uma conspiração. Os sacerdotes, temendo as consequências de uma notícia tão poderosa como a ressurreição de Jesus, rapidamente tomam medidas para encobrir a verdade. Eles se reúnem com os anciãos e decidem subornar os guardas romanos para que espalhem uma mentira: os discípulos de Jesus teriam roubado o corpo enquanto os soldados dormiam.
O desespero dos sacerdotes é evidente. Eles estavam dispostos a pagar uma grande quantia em dinheiro para garantir que a verdade não viesse à tona. O suborno não apenas revela o medo deles de perder o controle sobre o povo, mas também a disposição de manipular a narrativa em seu favor. Em uma cultura onde a autoridade dos líderes religiosos era incontestável, a mentira parecia ser uma solução viável.
Essa conspiração nos ensina uma lição importante sobre a natureza do mal. Muitas vezes, quando a verdade é revelada, o inimigo tenta encobri-la com mentiras. Mas como vemos em Êxodo 23:8, “Não aceitarás suborno, pois o suborno cega aqueles que veem e corrompe as palavras dos justos.” O suborno e a mentira podem trazer ganhos temporários, mas eles são obras do diabo, como Provérbios 17:23 nos ensina.
Por mais que a verdade seja encoberta por um tempo, ela sempre vem à tona. Marcos 4:22 nos diz: “Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada foi escondido, senão para vir à luz.” O desespero dos sacerdotes era grande, mas a verdade da ressurreição de Cristo prevalece até hoje.
Reflexões Contemporâneas (Mateus 28:14-15)
Nos versículos 14 e 15, a narrativa continua com os sacerdotes garantindo aos guardas que, se a mentira chegasse aos ouvidos do governador romano, eles intercederiam em favor dos soldados. Essa promessa de proteção revela o poder político e a influência dos líderes religiosos da época. Eles sabiam que a notícia da ressurreição poderia causar um tumulto social e político, algo que Roma não toleraria. Pilatos, o governador, estava mais preocupado com a ordem e a estabilidade do império do que com a verdade.
Esse trecho destaca o poder da mentira e da manipulação. Os sacerdotes não apenas espalharam uma falsa narrativa, mas garantiram que qualquer consequência política seria resolvida por eles. Esse tipo de controle e distorção da verdade ecoa até os dias de hoje. As fake news não são uma invenção moderna; elas existem desde que o homem começou a manipular a verdade para seus próprios fins.
No entanto, como Eclesiastes 12:14 nos lembra: “Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está oculto, seja bom, seja mau.” A mentira pode prevalecer por um tempo, mas a verdade tem um poder que a mentira jamais poderá imitar. Jesus disse em João 8:32: “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.”
Assim como nos tempos de Jesus, ainda hoje enfrentamos escolhas entre a verdade e a mentira, entre a fé e a negação. Lucas 12:2-3 nos adverte: “Não há nada escondido que não venha a ser revelado.” A verdade sempre prevalecerá, e é nosso dever vivê-la e proclamá-la.
Conclusão do Estudo de Mateus 28:11-15
Concluímos, em Mateus 28:11-15, que mesmo diante de conspirações e mentiras, a verdade da ressurreição de Jesus permanece inabalável. A reação dos guardas e dos líderes religiosos nos mostra como o poder e o medo podem levar à negação do milagre. No entanto, a verdade de Cristo não pode ser silenciada.
Assim como naquela época, hoje somos chamados a proclamar essa verdade. Que possamos viver com coragem e fé, testemunhando a ressurreição de Jesus. Se você deseja aprofundar esse tema, convido você a explorar o estudo completo de Mateus 28 e entender mais sobre o poder da ressurreição.