A mentalidade de Jesus Cristo deveria ser natural nos cristãos, mas os nossos dias mostram que não é bem assim. Muitos filhos de Deus estão vivendo confusos, perdidos e com medo de fazer ou não fazer certas coisas.
Podemos aprender com Jesus a ter uma mente firmada em Deus e Sua Palavra, imitando o comportamento do nosso Mestre. Lhe convido e mergulhar comigo neste ensino tão poderoso e profundo e se deixe moldar pelo Espírito Santo.
4 CARACTERÍSTICAS Da Mentalidade de Jesus
1. Personalidade própria
Todos os que o ouviam ficavam maravilhados com o seu entendimento e com as suas respostas. Quando seus pais o viram, ficaram perplexos. Sua mãe lhe disse: “Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos, à sua procura”. Ele perguntou: “Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai? “. Mas eles não compreenderam o que lhes dizia. (Lucas 2:47-50)
Vivemos a era dos clones, onde todo mundo quer ser e fazer o que todo mundo faz. Um exemplo disso são os concursos públicos.
Lembro de perguntar para algumas pessoas: “Por que você vai fazer este concurso?” – “Porque paga bem e eu trabalho pouco, dá estabilidade. Tá todo mundo fazendo!”
A mentalidade de Jesus não funciona dessa forma. Ele estava no Templo porque vivia em função do propósito de Deus e no processo Sua personalidade fica evidente.
Com respeito a seus pais, Ele diz que o lugar dEle, é onde a Palavra de Deus está.
2. Sensível ao Espírito
Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. (Mateus 4:1,2)
Uma das coisas que mais me impressiona no Senhor Jesus é a Sua sensibilidade a voz do Espírito. Confesso que procuro imitar isso.
Na vida de Jesus o Espírito Santo tinha liberdade para conduzi-lo a uma situação tão difícil, complicada. E não vemos o Filho de Deus murmurando, reclamando, insatisfeito. Ele se deixou conduzir.
A mentalidade de Jesus prioriza a direção do Espírito, não a lógica humana.
3. Atitude de crescimento
…e, ao encontrá-lo, disseram: “Todos estão te procurando! “
Jesus respondeu: “Vamos para outro lugar, para os povoados vizinhos, para que também lá eu pregue. Foi para isso que eu vim“. Então ele percorreu toda a Galiléia, pregando nas sinagogas e expulsando os demônios. (Marcos 1:37-39)
Jesus já era celebrado em Cafarnaum, uma cidade grande com comércio movimentado, referências internacionais, ou seja, ser celebrado em Cafarnaum era um sinal de prosperidade à frente.
Contudo, depois de uma noite em oração, o Senhor Jesus declarou que estava de mudança para cidades menores, povoados, para pregar lá também.
A mentalidade de Jesus não se apega a comodidade, ela visa um constante crescimento com propósito.
4. A Mentalidade de Jesus e o Servo – João 13:12-17
Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: “Vocês entendem o que lhes fiz? Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz. Digo-lhes verdadeiramente que nenhum escravo é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é maior do que aquele que o enviou. Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem“. (João 13:12-17)
Para a mentalidade de Jesus, servir é algo natural.
A nossa geração se tornou tão amante de si mesma, que chama o serviço de algo louvável, digno de aplausos, reconhecimento. E tudo isso acaba tirando as características do serviço, que é ser espontâneo e sem interesse.
Muitos estão “vendendo” a caridade, as boas obras, basta você ligar a TV no domingo à tarde que vai perceber muitos programas fazendo isso.
Pegam alguém humilde, contam sua história e enchem a pessoa de presentes.
Estão fazendo o bem?
Sim, claro!
Mas ganhando milhões com audiência e patrocínio, ou seja, é um serviço com base no interesse.
O Senhor Jesus nos convida a algo superior, mais nobre e que revela a glória de Deus. Quer que sirvamos uns aos outros de maneira natural e diária. O serviço revela o nosso propósito, nos faz humildes, lembra a graça de Deus e nos faz parecidos com Jesus.