Em Ezequiel 11, vemos a continuação do tema de julgamento e restauração, com Deus punindo os líderes iníquos de Jerusalém e prometendo um remanescente restaurado. Este capítulo é repleto de imagens fortes e mensagem impactante, mostrando a justiça e a misericórdia de Deus em ação.
O Senhor Deus revela a Ezequiel quem são os principais responsáveis por tramar o mal em Israel. Deus os conhece e sabe seus nomes. Não há ninguém que faça planos malignos, seja contra a nação, cidade, casa ou mesmo algo pessoal e não seja visto pelo Senhor Deus.
Ele julgará cada um e o juízo é iminente. Devemos orar e pedir ao Senhor que frustre os planos malignos e estabeleça o Seu Reino e a Sua vontade aqui na Terra como no céu.
Neste estudo, exploraremos as principais mensagens e ensinamentos do capítulo 11 de Ezequiel e como podemos aplicá-los em nossas vidas hoje.
Esboço de Ezequiel 11:
Ez 11:1 – O julgamento dos líderes iníquos de Jerusalém
Ez 11:2-3 – O conselho perverso dos anciãos de Jerusalém
Ez 11:4-5 – O falso otimismo dos habitantes de Jerusalém
Ez 11:6-12 – A visão de Ezequiel sobre a destruição de Jerusalém
Ez 11:13-15 – A preservação do remanescente de Israel
Ez 11:16-17 – A restauração do remanescente à terra de Israel
Ez 11:18-19 – A renovação espiritual do povo de Israel
Ez 11:20-21 – O novo relacionamento entre Deus e Seu povo
Ez 11:22-25 – A partida da glória de Deus de Jerusalém e a ruína da cidade
Reflexão de Ezequiel 11 para os nossos dias
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Ezequiel 11.1: O julgamento dos líderes iníquos de Jerusalém
1 Então o Espírito me ergueu e me levou para a porta do templo do Senhor que dá para o oriente. Ali, à entrada da porta, havia vinte e cinco homens, e vi entre eles Jazanias, filho de Azur, e Pelatias, filho de Benaia, líderes do povo. (Ez 11.1 NVI).
A glória do Senhor que pairava sobre o portão oriental. Foi nesse momento, enquanto a presença divina preenchia o ar, que o Espírito levantou o profeta e o transportou para o portão voltado para o leste, em direção ao Vale do Cedrom e o Monte das Oliveiras.
Nesse portão, havia 25 homens, não os mesmos que adoravam o sol, mas homens que se sentavam como anciãos para administrar a justiça e supervisionar os assuntos legais. Jazanias, filho de Azur, e Pelatias, filho de Benaia, estavam entre eles. É interessante notar que Jazanias, filho de Azur, não é mencionado em nenhum outro lugar das Escrituras, e é possível que seu pai seja o mesmo Azur mencionado em Jeremias 28:1, irmão de Hananias, o falso profeta que se opôs a Jeremias.
Esses líderes do povo provavelmente pertenciam à nobreza de Israel e, junto com os outros anciãos, formavam o tribunal de Jerusalém. No entanto, o que era um símbolo de justiça e autoridade se tornou um centro de corrupção e iniquidade. Aqueles que deveriam liderar com sabedoria e integridade estavam envolvidos em práticas perversas e idolatria.
Mas, mesmo em meio à escuridão e depravação, a glória do Senhor ainda brilhava. Ezequiel, levantado pelo Espírito, testemunhou a presença divina e ouviu a voz do Senhor, que prometeu destruir a cidade corrupta e rebelde e trazer de volta o remanescente fiel.
Meus irmãos e irmãs, que possamos aprender com a história de Jerusalém e seus líderes corruptos. Que possamos nos arrepender de nossos próprios pecados e buscar a justiça e a santidade que Deus requer de nós. E que possamos nos alegrar com a glória do Senhor, que brilha em meio às trevas e nos oferece esperança e salvação.
Ezequiel 11.2,3: O conselho perverso dos anciãos de Jerusalém
2 O Senhor me disse: “Filho do homem, estes são os homens que estão tramando o mal e dando maus conselhos nesta cidade. 3 Eles dizem: ‘Não está chegando o tempo de construir casas? Esta cidade é uma panela, e nós somos a carne dentro dela’. (Ez 11.2–3 NVI).
Esses homens, que deveriam liderar com sabedoria e dar conselhos sábios, estavam tramando o mal e oferecendo conselhos perversos. Em vez de levar o povo de volta para Deus, estavam afastando-o cada vez mais do caminho da retidão.
O conselho desses anciãos era perigoso e enganoso. Eles instigaram os habitantes de Jerusalém a construir casas, como se a cidade fosse uma panela onde estavam seguros como carne dentro dela. Eles desprezaram as previsões do profeta sobre a iminente invasão babilônica, encorajando as pessoas a ignorarem a verdade e a buscar segurança ilusória.
Mas o que era um sinal de paz e segurança se tornou um sinal de destruição iminente. As palavras desses anciãos perversos se cumpriram em breve, quando Jerusalém foi invadida e destruída pelos babilônios. Aqueles que seguiram seus conselhos imprudentes encontraram apenas morte e destruição.
Meus queridos irmãos e irmãs, que aprendamos com a triste história desses anciãos. Que não sejamos enganados pelas ilusões do mundo e pelas mentiras dos ímpios. Que não busquemos segurança em coisas passageiras e vãs, mas que confiemos no Senhor e sigamos seus caminhos. Que busquemos a sabedoria divina e aconselhemos os outros de acordo com a verdade da Palavra de Deus. E que possamos confiar na fidelidade do Senhor, que nos guarda e nos protege em todos os momentos.
Ezequiel 11.4,5: O falso otimismo dos habitantes de Jerusalém
4 Portanto, profetize contra eles; profetize, filho do homem”. 5 Então o Espírito do Senhor veio sobre mim e mandou-me dizer: “Assim diz o Senhor: É isso que vocês estão dizendo, ó nação de Israel, mas eu sei em que vocês estão pensando. (Ez 11.4–5 NVI).
A confiança enganadora dos anciãos de Jerusalém era um falso otimismo que mascarava seus medos subjacentes. Em vez de olhar para o Senhor e confiar em sua proteção, eles buscavam segurança em suas próprias habilidades e planos enganosos. Eles construíram casas e acreditavam que a cidade era uma panela onde estavam seguros como carne dentro dela.
Mas Deus, que conhece todos os pensamentos e intenções do coração humano, sabia o que estava em suas mentes. Ele sabia que, apesar de suas declarações públicas de confiança, eles temiam o perigo sempre presente da Babilônia e as consequências que poderiam trazer.
Deus disse a Ezequiel para profetizar contra eles, para expor a falsa confiança e a fé superficial que tinham em suas próprias habilidades. Ele os chamou para olhar para além das ilusões e mentiras do mundo e confiar nele, que é o único capaz de nos proteger e nos salvar.
Amados irmãos e irmãs, que aprendamos com a história desses anciãos de Jerusalém. Que não sejamos enganados pelas mentiras do mundo e que confiemos em Deus, que é nosso refúgio e fortaleza. Que possamos olhar além do que é visível e buscar a verdadeira segurança em Cristo, que nos livra do medo e da morte. Que o Senhor nos dê força e coragem para vivermos em confiança nele, em todos os momentos.
Ezequiel 11.6-12: A visão de Ezequiel sobre a destruição de Jerusalém
6 Vocês mataram muita gente nesta cidade e encheram as suas ruas de cadáveres. 7 “Portanto, assim diz o Soberano, o Senhor: Os corpos que vocês jogaram nas ruas são a carne, e esta cidade é a panela, mas eu os expulsarei dela. 8 Vocês têm medo da espada, e a espada é o que trarei contra vocês. Palavra do Soberano, o Senhor. 9 Eu os expulsarei da cidade e os entregarei nas mãos de estrangeiros e os castigarei. 10 Vocês cairão à espada, e eu os julgarei nas fronteiras de Israel. Então vocês saberão que eu sou o Senhor. 11 Esta cidade não será uma panela para vocês, nem vocês serão carne dentro dela; eu os julgarei nas fronteiras de Israel. 12 E vocês saberão que eu sou o Senhor, pois vocês não agiram segundo os meus decretos nem obedeceram às minhas leis, mas se conformaram aos padrões das nações ao seu redor”. (Ez 11.6–12 NVI).
A ilusão dos anciãos de Jerusalém, que se consideravam seguros dentro do “pote” da cidade, era apenas um engano temporário. Ezequiel, movido pelo Espírito de Deus, confrontou as imagens dos anciãos sobre a carne e a panela, expondo a verdadeira natureza da cidade e de seu povo.
Os justos, que foram assassinados na cidade, eram a verdadeira esperança de Jerusalém. Eles poderiam ter resgatado a cidade da destruição iminente, mas agora eram apenas carne morta jogada nas ruas. Em vez de segurança, a cidade seria destruída e seu povo seria arrastado para longe, como um julgamento de Deus pela espada nas fronteiras de Israel.
A ilusão de segurança dos anciãos seria despedaçada, e eles seriam entregues aos estrangeiros. A cidade, que eles acreditavam ser um pote de segurança com as pessoas sendo “seguras” como carne, seria transformada em ruínas e desolação.
Mas, mesmo em meio a todo esse julgamento, Deus não abandonou seu povo. Ele prometeu reunir o remanescente fiel, que confiaria nele e o seguiria em todas as coisas. Ele prometeu ser o seu Deus e andar com eles em todos os momentos.
Ezequiel 11.13-15: A preservação do remanescente de Israel
13 Ora, enquanto eu estava profetizando, Pelatias, filho de Benaia, morreu. Então prostrei-me, rosto em terra, e clamei em alta voz: “Ah! Soberano Senhor! Destruirás totalmente o remanescente de Israel?” 14 Esta palavra do Senhor veio a mim: 15 “Filho do homem, seus irmãos, sim, seus irmãos que são seus parentes consangüíneos e toda a nação de Israel, são aqueles de quem o povo de Jerusalém tem dito: ‘Eles estão longe do Senhor. É a nós que esta terra foi dada, para ser nossa propriedade’. (Ez 11.13–15 NVI).
A história de Ezequiel e dos anciãos de Jerusalém é um exemplo poderoso do julgamento divino sobre aqueles que se desviam do caminho do Senhor. Quando Ezequiel profetizou contra os líderes iníquos da cidade, um deles, Pelatias, filho de Benaia, morreu, confirmando a mensagem de Deus.
Ezequiel, compreendendo o significado daquele evento, clamou a Deus por misericórdia, perguntando se Ele destruiria completamente o remanescente de Israel. A resposta de Deus a Ezequiel foi dupla. Em primeiro lugar, Deus mostrou a Ezequiel que o remanescente não seria destruído. Os que estavam no exílio seriam preservados, pois eram o verdadeiro remanescente, os parentes de sangue de Ezequiel.
Em segundo lugar, Deus mostrou a Ezequiel a necessidade de julgamento sobre Jerusalém. A agulha da bússola moral da cidade estava torta, e aqueles que se consideravam próximos de Deus apenas por sua proximidade geográfica estavam equivocados. Deus havia dado a terra a Israel, mas também ameaçou removê-los dela por desobediência.
Deus pouparia um remanescente, como Ezequiel pediu, mas não incluiria os presunçosos e hipócritas líderes de Jerusalém. Eles tinham uma afirmação correta, mas incompleta, sobre seu direito à terra, e sua arrogância e desobediência levaram à sua destruição.
Ezequiel 11.16-17: A restauração do remanescente à terra de Israel
16 “Portanto diga: Assim diz o Soberano, o Senhor: Embora eu os tenha mandado para terras muito distantes entre os povos e os tenha espalhado entre as nações, por breve período tenho sido um santuário para eles nas terras para onde foram. 17 “Portanto, diga: Assim diz o Soberano, o Senhor: Eu os ajuntarei dentre as nações e os trarei de volta das terras para onde vocês foram espalhados, e lhes devolverei a terra de Israel. (Ez 11.16–17 NVI).
A história de Israel é uma prova da fidelidade de Deus e de sua promessa de restauração. Embora Deus tenha enfatizado o julgamento vindouro daqueles que permaneceram em Jerusalém, Ele assegurou ao profeta Ezequiel que preservaria um remanescente, composto pelos que estavam no cativeiro, não pelos que estavam em Jerusalém.
Deus prometeu restaurar o remanescente à terra, como sinal de sua bênção e fidelidade. Embora eles tenham perdido o acesso ao santuário, o próprio Deus havia sido um santuário para eles naqueles países estrangeiros. Deus estava acessível aos judeus fiéis onde quer que estivessem geograficamente.
Mas Deus também prometeu um futuro distinto para Israel nacionalmente. Ele prometeu reunir o remanescente dos países onde haviam sido espalhados e devolver a terra de Israel. E embora uma restauração parcial tenha ocorrido após o cativeiro babilônico, a promessa de Deus vai além disso e aponta para uma futura coligação de Israel no início do Milênio.
Ezequiel 11.18,19: A renovação espiritual do povo de Israel
18 “Eles voltarão para ela e retirarão todas as suas imagens repugnantes e os seus ídolos detestáveis. 19 Darei a eles um coração não dividido e porei um novo espírito dentro deles; retirarei deles o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. (Ez 11.18–19 NVI).
A promessa de Deus para Israel não é apenas um retorno físico à Terra Prometida, mas também uma renovação espiritual. Quando eles retornarem à terra, eles removerão todas as imagens vis e ídolos detestáveis. A terra será expurgada da idolatria, e o povo também será purificado. Pois Deus prometeu dar-lhes um coração indiviso e colocar um novo espírito neles.
As dificuldades externas de Israel resultaram de sua condição interna. Mas Deus prometeu corrigir isso. A promessa de Ezequiel refere-se à habitação permanente do Espírito Santo em Israel. Antes da Era da Igreja, o Espírito Santo habitava em indivíduos selecionados, mas no Milênio, o Espírito Santo habitará em todos os israelitas crentes. A inauguração da Nova Aliança começou com a morte de Cristo, mas o cumprimento final aguarda o reagrupamento nacional de Israel.
A igreja de hoje está participando dos benefícios espirituais da aliança por meio de sua associação com Cristo. Mas os resultados do novo “coração” para Israel serão novas ações e um novo relacionamento com Deus. Eles terão um coração de carne em vez de um coração de pedra, e serão capacitados pelo Espírito Santo a viver uma vida de obediência e santidade.
Meus amados, que aprendamos com a promessa de Deus para Israel. Que possamos também buscar uma renovação espiritual em nossas próprias vidas, removendo todas as imagens vis e ídolos detestáveis e permitindo que Deus nos dê um novo coração e um novo espírito. Que possamos viver em obediência e santidade, capacitados pelo Espírito Santo a fazer a vontade de Deus em todas as áreas de nossas vidas.
Ezequiel 11.20,21: O novo relacionamento entre Deus e Seu povo
20 Então agirão segundo os meus decretos e serão cuidadosos em obedecer às minhas leis. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. 21 Mas, quanto àqueles cujo coração está afeiçoado às suas imagens repugnantes e aos seus ídolos detestáveis, farei cair sobre a sua cabeça aquilo que eles têm feito. Palavra do Soberano, o Senhor”. (Ez 11.20–21 NVI).
A palavra de Deus em Ezequiel 11 nos revela a justiça divina contra a maldade humana, mas também nos traz esperança de redenção e renovação. Quando o povo de Jerusalém se afastou do Senhor e se entregou à idolatria, os anciãos da cidade começaram a dar conselhos perversos e a iludir o povo com falsas promessas de segurança. Mas Deus, em sua soberania e misericórdia, enviou seu profeta Ezequiel para denunciar a maldade e mostrar a verdadeira condição do coração das pessoas.
Deus prometeu preservar um remanescente fiel, e o retorno deste remanescente à terra seria acompanhado por uma renovação espiritual profunda. Deus prometeu dar ao seu povo um novo coração, livre das corrupções do pecado, e um novo espírito, que habitará permanentemente em todos os crentes. Esse novo coração e espírito produzirão ações justas e um relacionamento restaurado com Deus.
No entanto, aqueles que persistirem na maldade e na idolatria enfrentarão o julgamento divino. A palavra de Deus nos mostra que a justiça e a misericórdia estão em equilíbrio perfeito, e que o Senhor não permitirá que o pecado continue impune. Devemos, portanto, buscar arrependimento e renovação em nossos próprios corações e orar pelo mesmo para nosso povo e nação.
Que Deus nos conceda um coração renovado, uma mente transformada e a força para viver em obediência à sua palavra. Que possamos ser o povo de Deus e Ele seja o nosso Deus, e que a glória de Deus possa habitar em nossas vidas, famílias, igrejas e nações.
Ezequiel 11.22-25: A partida da glória de Deus de Jerusalém e a ruína da cidade
22 Então os querubins, com as rodas ao lado, estenderam as asas, e a glória do Deus de Israel estava sobre eles. 23 A glória do Senhor se levantou da cidade e parou sobre o monte que fica a leste dela. 24 Então o Espírito de Deus ergueu-me e em visão levou-me aos que estavam exilados na Babilônia. Findou-se então a visão que eu havia tido, 25 e contei aos exilados tudo o que o Senhor tinha me mostrado. (Ez 11.22–25 NVI).
A partida da glória de Deus de Jerusalém marcou o início do fim para a cidade e seu povo. A imagem de Deus subindo da cidade e parando acima da montanha a leste dela é um lembrete sombrio da ruína que estava por vir.
Mas, assim como Deus partiu, Ele também prometeu retornar. O Monte das Oliveiras, onde a glória de Deus parou, tornou-se um símbolo de esperança e redenção para o futuro.
Não é por acaso que Cristo escolheu este mesmo lugar para sua ascensão ao céu e sua promessa de retornar um dia. A visão de Ezequiel terminou e ele foi transportado de volta aos exilados na Babilônia, onde contou tudo o que o Senhor havia mostrado a ele. Que possamos aprender com a história de Israel e permanecer fiéis a Deus, para que Sua glória possa habitar em nossas vidas e em nossas comunidades.
Reflexão de Ezequiel 11 para os nossos dias
O capítulo 11 do livro de Ezequiel nos leva a uma reflexão importante sobre o julgamento de Deus e a restauração que Ele oferece. Em nossos dias, vivemos em uma sociedade que muitas vezes se afasta dos princípios de Deus, e muitos líderes, assim como os anciãos de Jerusalém, são culpados de dar conselhos perversos em vez de orientações sábias. Mas assim como Deus prometeu preservar um remanescente fiel naquele tempo, Ele também promete preservar e abençoar aqueles que seguem a Sua vontade em nossos dias.
A restauração espiritual que Deus oferece ao remanescente é um chamado para que sejamos obedientes e guardemos as Suas leis. Ele promete dar-nos um coração indiviso e um novo espírito, e é esse coração transformado que deve produzir ações corretas e um relacionamento mais próximo com Deus. Mas aqueles que se afastam dos caminhos de Deus podem esperar apenas julgamento por seus pecados.
A glória de Deus que se afastou de Jerusalém nos lembra da importância de permanecermos próximos a Ele, pois somente através de um relacionamento íntimo com Ele podemos receber as bênçãos que Ele tem para nós. E assim como a visão de Ezequiel terminou com ele contando tudo o que o Senhor lhe havia mostrado aos exilados, também devemos compartilhar a mensagem de Deus com aqueles ao nosso redor, para que todos possam ter a oportunidade de serem transformados pelo poder do Espírito Santo e serem abençoados pela glória de Deus.
3 motivos de oração em Ezequiel 11
- Pela renovação espiritual: Ore para que Deus conceda um novo coração e um novo espírito aos crentes, como prometido em Ezequiel 11:19. Peça que Deus conceda um coração obediente e um desejo de seguir Seus decretos e guardar Suas leis.
- Pela restauração de Israel: Ore para que Deus cumpra Sua promessa de reunir o remanescente de Israel e devolvê-los à sua terra, conforme prometido em Ezequiel 11:17-18. Peça por uma restauração nacional e espiritual, bem como pela purificação da idolatria e pela volta do povo para Deus.
- Pela humildade diante de Deus: Ore para que aqueles que se consideram seguros e confiantes em suas próprias realizações e recursos, como os anciãos de Jerusalém em Ezequiel 11:2-3, sejam humilhados e reconheçam sua necessidade de Deus. Peça para que aqueles que ainda não conhecem a Deus experimentem Sua salvação e para que aqueles que já O conhecem cresçam em humildade e dependência Dele.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Muito obrigada pelo estudo! Estou conseguindo entender mais da palavra. Vocês são benção!
Muito bom eu pesquiso muito nos estudos disponíveis