Ezequiel 28 traz uma mensagem de julgamento divino contra a cidade de Tiro e seu governante. Ezequiel repreende o líder de Tiro por sua arrogância e cobiça, e profetiza a vinda da Babilônia como instrumento de julgamento de Deus.
Além disso, o capítulo apresenta uma lamentação sobre o rei de Tiro, que é descrito de forma que sugere que ele é mais do que um simples ser humano. Algumas interpretações sugerem que se trata de uma descrição de Satanás.
Deus destaca o orgulho do rei de Tiro, fruto de suas riquezas e esplendor. Contudo, o comportamento ímpio dele provocou a ira de Deus. O rei de Tiro é alguém tão perverso, que o Senhor o utiliza como figura de comparação ao próprio Satanás.
A partir do versículo 28, tem início a descrição da glória do querubim ungido, que hoje é o Diabo. A descrição continua até o versículo 19. Neste trecho vemos como o Senhor o revestiu de glória e como no final, seu coração se tornou soberbo.
O capítulo também inclui uma profecia de julgamento contra a cidade de Sidom, que estava ligada à Tiro. Em meio a essas mensagens de julgamento, há uma promessa de restauração e bênção para Israel, que seria estabelecido novamente em sua própria terra e desfrutaria da proteção e prosperidade divinas.
Esboço de Ezequiel 28:
Ez 28.1-5: O orgulho do rei de Tiro e sua queda
Ez 28.6-10: A soberba do príncipe de Tiro e sua destruição
Ez 28.11-19: O pecado do rei de Tiro e seu julgamento
Ez 28.20-24: A punição das nações que se opuseram a Israel
Ez 28.25-26: A restauração de Israel e a glória de Deus
Reflexão de Ezequiel 28 para os nossos dias
Estudo de Ezequiel 28 em vídeo
>>>Acesse o mapa mental de Ezequiel 28
>>> Inscreva-se em nosso Canal no YouTube
Ezequiel 28.1-5: O orgulho do rei de Tiro e sua queda
Veio a mim esta palavra do Senhor: 2 “Filho do homem, diga ao governante de Tiro: Assim diz o Soberano, o Senhor: “No orgulho do seu coração você diz: ‘Sou um deus; sento-me no trono de um deus no coração dos mares’. Mas você é um homem, e não um deus, embora se considere tão sábio quanto Deus. 3 Você é mais sábio que Daniel? Não haverá segredo que lhe seja oculto? 4 Mediante a sua sabedoria e o seu entendimento, você granjeou riquezas e acumulou ouro e prata em seus tesouros. 5 Por sua grande habilidade comercial você aumentou as suas riquezas e, por causa das suas riquezas, o seu coração ficou cada vez mais orgulhoso. (Ez 28.1–5)
Aqui, Ezequiel dirige sua terceira mensagem contra Tiro, mas desta vez ele se concentra especificamente no governante de Tiro. O governante, ou “homem no topo”, como é traduzido em algumas versões, acreditava ser um deus. Ele se considerava divino, mas seu orgulho o levaria à queda.
Ezequiel não poupa palavras em sua crítica ao governante de Tiro. Ele se refere ao seu orgulho várias vezes e aponta que sua pretensão divina é falsa. Deus diz claramente: “Você é um homem e não um deus”. Mesmo a sabedoria do governante de Tiro, que ele achava que só um deus poderia possuir, era inferior à de Daniel, um homem que atribuía toda a sua sabedoria a Deus. A ironia é inescapável.
O orgulho é um pecado grave aos olhos de Deus. É o mesmo pecado que levou Lúcifer a se rebelar contra Deus e se tornar Satanás. Deus julgou Satanás por seu pecado e o expulsou do céu, assim como julgaria o governante de Tiro por seu orgulho.
No entanto, como cristãos, podemos aprender com essas palavras de julgamento. O orgulho é um pecado comum que muitas vezes nos impede de crescer em nossa fé e de ter um relacionamento mais profundo com Deus. Quando nos consideramos divinos, perdemos a perspectiva de quem somos realmente e nos tornamos cegos para nossas fraquezas e pecados.
Portanto, devemos humildemente reconhecer nossa posição como seres humanos criados por Deus e depender totalmente Dele para nossa sabedoria e orientação. Quando confiamos em Deus e em Sua Palavra, Ele nos guiará em retidão e nos ajudará a evitar o pecado do orgulho.
Que possamos ser como Daniel, que atribuiu toda a sua sabedoria a Deus, e como Cristo, que humildemente se submeteu à vontade do Pai. Que possamos seguir seus exemplos e crescer em humildade e sabedoria à medida que buscamos o Senhor em tudo o que fazemos.
Ezequiel 28.6-10: A soberba do príncipe de Tiro e sua destruição
6 “Por isso, assim diz o Soberano, o Senhor: “Porque você pensa que é sábio, tão sábio quanto Deus, 7 trarei estrangeiros contra você, das mais impiedosas nações; eles empunharão suas espadas contra a sua beleza e a sua sabedoria e traspassarão o seu esplendor fulgurante. 8 Eles o farão descer à cova, e você terá morte violenta no coração dos mares. 9 Dirá você então: ‘Eu sou um deus’ na presença daqueles que o matarem? Você será tão-somente um homem, e não um deus, nas mãos daqueles que o abaterem. 10 Você terá a morte dos incircuncisos nas mãos de estrangeiros. Eu falei. Palavra do Soberano, o Senhor”. (Ez 28.6–10)
Este trecho é uma mensagem direta de Deus para o príncipe da cidade de Tiro, que simboliza o orgulho e a arrogância da humanidade.
O Senhor começa dizendo: “Porquanto elevaste o teu coração como o coração de Deus”. Aqui vemos que o problema principal do príncipe de Tiro era a sua vaidade, que o levou a se considerar igual a Deus. Isso é uma forma de idolatria, que é abominável diante de Deus. A Bíblia nos ensina que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e que devemos humildemente reconhecer a nossa dependência dele.
Deus continua a falar com o príncipe de Tiro, dizendo: “Eis que, pois, eu trarei sobre ti estrangeiros, os mais terríveis dentre as nações; e eles desembainharão as suas espadas contra a formosura da tua sabedoria, e mancharão o teu resplendor”. Aqui vemos que Deus não tolera a arrogância e a vaidade, e que ele julga aqueles que se rebelam contra ele. Os estrangeiros mencionados aqui são uma referência aos babilônios, que invadiram e destruíram a cidade de Tiro.
Mas por que Deus julgou o príncipe de Tiro com tanta severidade? O versículo 9 nos dá a resposta: “Porventura dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus? Mas tu és homem e não Deus, na mão daquele que te traspassa”.
Aqui vemos que o príncipe de Tiro se considerava tão poderoso que acreditava que mesmo diante da morte poderia se comparar a Deus. Ele esqueceu que era apenas um homem mortal, sujeito à vontade do Criador. Essa é uma lição importante para todos nós: devemos reconhecer a nossa limitação e dependência de Deus.
Por fim, o versículo 10 nos traz uma palavra de juízo sobre o príncipe de Tiro: “Morrendo tu da morte dos incircuncisos, pela mão dos estrangeiros, porque eu o disse, diz o Senhor Deus”. Aqui vemos que Deus não estava brincando quando falou com o príncipe de Tiro. Ele cumpriu a sua palavra e julgou o príncipe de Tiro pela sua arrogância e idolatria.
Em conclusão, meus amados irmãos e irmãs, que possamos aprender com a mensagem de Ezequiel 28:6-10 e evitar a armadilha da vaidade e da arrogância. Que possamos sempre lembrar que somos apenas criaturas limitadas e dependentes do nosso Criador. Que possamos ter um coração humilde e contrito diante de Deus, e que ele nos conceda a graça de vivermos de acordo com a sua vontade. Que a paz do Senhor esteja com todos nós.
Ezequiel 28.11-19: O pecado do rei de Tiro e seu julgamento
11 Esta palavra do Senhor veio a mim: 12 “Filho do homem, erga um lamento a respeito do rei de Tiro e diga-lhe: Assim diz o Soberano, o Senhor: “Você era o modelo da perfeição, cheio de sabedoria e de perfeita beleza. 13 Você estava no Éden, no jardim de Deus; todas as pedras preciosas o enfeitavam: sárdio, topázio e diamante, berilo, ônix e jaspe, safira, carbúnculo e esmeralda. Seus engastes e guarnições eram feitos de ouro; tudo foi preparado no dia em que você foi criado. 14 Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o designei. Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes. 15 Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você. 16 Por meio do seu amplo comércio, você encheu-se de violência e pecou. Por isso eu o lancei, humilhado, para longe do monte de Deus, e o expulsei, ó querubim guardião, do meio das pedras fulgurantes. 17 Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. Por isso eu o atirei à terra; fiz de você um espetáculo para os reis. 18 Por meio dos seus muitos pecados e do seu comércio desonesto você profanou os seus santuários. Por isso fiz sair de você um fogo, que o consumiu, e reduzi você a cinzas no chão, à vista de todos os que estavam observando. 19 Todas as nações que o conheciam espantaram-se ao vê-lo; chegou o seu terrível fim, você não mais existirá”. (Ez 28.11–19)
Neste texto, encontramos uma mensagem direcionada a um rei em particular, o rei de Tiro. Contudo, esta mensagem também tem implicações mais amplas, pois é um lembrete de que todos aqueles que alcançam o poder, incluindo líderes políticos e espirituais, estão sujeitos à tentação de se exaltarem acima de Deus.
O versículo 11 começa com uma pergunta que é dirigida diretamente ao rei de Tiro: “A palavra do Senhor veio a mim: ‘Filho do homem, eleve um lamento contra o rei de Tiro e diga-lhe: Assim diz o Soberano Senhor: Você era o modelo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em beleza’”.
Esta descrição inicial é impressionante. O rei de Tiro era uma figura muito poderosa e influente na época, e Ezequiel é chamado para declarar sua beleza, sabedoria e perfeição. No entanto, logo se torna claro que essa descrição se refere a algo além de sua aparência física ou suas habilidades intelectuais.
O texto continua a dizer que o rei de Tiro estava no jardim de Deus e que ele era coberto de todas as pedras preciosas. Este é um simbolismo que se refere à posição do rei de Tiro como líder espiritual. Ele estava no jardim de Deus, um lugar onde apenas aqueles que são próximos de Deus podem estar, e estava adornado com todas as pedras preciosas, representando a glória e a honra que ele havia recebido.
No entanto, o rei de Tiro permitiu que essa posição o levasse a um pecado fatal – o orgulho. Ele se exaltou acima de Deus e, como resultado, foi expulso do jardim de Deus. O texto continua a dizer que ele foi lançado à terra e que seu coração foi envenenado pelo orgulho e pela arrogância.
Aqui, encontramos um alerta importante para todos nós. Como líderes, podemos ser tentados a nos exaltar acima de Deus e acreditarmos que somos a fonte de toda a sabedoria e poder. No entanto, devemos lembrar que tudo o que temos vem de Deus, e somos chamados a ser humildes e a servir ao Senhor.
Neste texto, encontramos também a descrição da punição que o rei de Tiro recebeu por seu pecado. Ele foi expulso do jardim de Deus, e seu nome foi apagado do livro da vida. Esta é uma advertência solene para todos nós, de que devemos temer a Deus e evitar o orgulho e a arrogância, que são os pecados que mais facilmente nos afastam do Senhor.
Em conclusão, o texto de Ezequiel 28:11-19 nos ensina a importância da humildade e da submissão a Deus. Ele nos lembra que tudo o que temos vem de Deus e que devemos ser gratos e humildes diante dele.
Além disso, o texto enfatiza que o pecado de Satanás foi um pecado de soberba, pois ele se considerou mais sábio do que Deus e desejou ser igual a Ele. Isso é um alerta para nós, pois também podemos cair na armadilha da soberba e achar que somos superiores a Deus e aos outros.
O versículo 17 é especialmente impactante, pois afirma que a beleza de Satanás o corrompeu e levou à sua queda. Isso nos mostra que a beleza e o sucesso podem ser perigosos, se não estivermos atentos à nossa própria fraqueza e dependência de Deus.
Finalmente, o texto nos mostra a justiça de Deus ao lidar com Satanás e com o pecado. Deus não tolera o mal e não permitirá que ele triunfe. A queda de Satanás e a condenação dos ímpios são uma prova disso.
Em resumo, Ezequiel 28.11-19 é um texto que nos lembra da realidade do mal e da justiça de Deus. Ao mesmo tempo, nos alerta para a necessidade de humildade e dependência de Deus, e nos convida a confiar na sua bondade e no seu cuidado. Que possamos aprender com essa mensagem e aplicá-la em nossas vidas diárias.
Ezequiel 28.20-24: A punição das nações que se opuseram a Israel
20 Veio a mim esta palavra do Senhor: 21 “Filho do homem, vire o rosto contra Sidom; profetize contra ela 22 e diga: Assim diz o Soberano, o Senhor: “Estou contra você, Sidom, e manifestarei a minha glória dentro de você. Todos saberão que eu sou o Senhor, quando eu castigá-la e mostrar-me santo em seu meio. 23 Enviarei uma peste sobre você e farei sangue correr em suas ruas. Os mortos cairão, derrubados pela espada que virá de todos os lados contra você. E todos saberão que eu sou o Senhor. 24 “Israel não terá mais vizinhos maldosos agindo como roseiras bravas dolorosas e espinhos pontudos. Pois eles saberão que eu sou o Soberano, o Senhor. (Ez 28.20–24)
Neste trecho, Deus fala por meio de seu profeta a respeito de Sidom, uma cidade pagã e idólatra que estava próxima de Israel. Deus havia enviado juízos sobre essa cidade, mas o povo não se arrependia de seus pecados. No entanto, por meio desses juízos, Deus mostraria a todos a sua santidade e o seu poder.
Deus começa dizendo que, por causa da maldade de Sidom, ele mesmo seria o responsável por trazer a destruição sobre a cidade. Ele enviaria inimigos poderosos que a saqueariam e a destruiriam completamente. Os habitantes da cidade, que se orgulhavam de sua riqueza e poder, seriam humilhados diante de todos os povos.
Mas Deus não agiria assim simplesmente porque era um Deus vingativo. Ele tinha um propósito maior em mente: mostrar a todos a sua santidade. Sidom havia se corrompido e se afastado de Deus, tornando-se uma cidade idólatra e cheia de práticas imorais. Deus não poderia tolerar essa situação por mais tempo, e assim ele agiria para mostrar a todos que ele é um Deus justo e santo.
Essa mensagem é importante para nós hoje em dia. Muitas vezes, nos esquecemos de que Deus é santo e justo, e que ele não pode tolerar o pecado. Vivemos em uma cultura que valoriza a tolerância e a aceitação de tudo e de todos, mas isso não significa que Deus faça o mesmo. Ele ama todas as pessoas, mas não pode tolerar o pecado que corrompe a sua criação.
Por isso, precisamos lembrar que o juízo de Deus não é uma punição vingativa, mas sim um ato de amor e justiça para conosco. Ele nos mostra que nossas ações têm consequências e que, se persistirmos no pecado, teremos que enfrentar as consequências desse pecado. Mas Deus também nos oferece a oportunidade de arrependimento e perdão, por meio da fé em Jesus Cristo.
Assim como Sidom, todos nós pecamos e nos afastamos de Deus em algum momento de nossas vidas. Mas Deus é misericordioso e está sempre pronto a nos perdoar e a nos ajudar a mudar nossas vidas. Que possamos sempre lembrar da santidade e da justiça de Deus, e que isso nos motive a buscar a sua vontade em todas as áreas de nossas vidas. Que possamos viver de acordo com os seus mandamentos, sabendo que ele é um Deus de amor, mas também de justiça. Amém.
Ezequiel 28.25-26: A restauração de Israel e a glória de Deus
25 “Assim diz o Soberano, o Senhor: Quando eu reunir Israel dentre as nações nas quais foi espalhado, eu me mostrarei santo entre eles à vista das nações. Então eles viverão em sua própria terra, a qual dei ao meu servo Jacó. 26 Eles viverão ali em segurança, construirão casas e plantarão vinhas; viverão em segurança quando eu castigar todos os seus vizinhos que lhes fizeram mal. Então eles saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus”. (Ez 28.25–26)
Este é um trecho que se encontra no final do capítulo 28 de Ezequiel, que trata do juízo de Deus sobre a cidade de Tiro e seu rei. Neste ponto da passagem, Deus anuncia sua intenção de trazer a restauração e a bênção sobre Israel, como um sinal para as nações de que ele é o Senhor e governa sobre toda a terra.
O versículo 25 começa com a declaração: “Assim diz o Senhor DEUS: Quando eu reunir a casa de Israel do meio dos povos entre os quais estão espalhados, então serei santificado neles perante os olhos das nações”. Aqui, Deus se compromete a reunir novamente seu povo, que havia sido disperso entre as nações como resultado do exílio babilônico. Este evento seria um sinal para as outras nações, mostrando que Deus é santo e está no controle de todas as coisas.
Mas Deus não só traria o povo de volta para sua terra, ele também iria “manifestar a minha santidade no meio deles perante os olhos das nações” (v. 26a). Deus iria demonstrar sua santidade através da bênção e prosperidade que traria sobre seu povo. Esta seria uma prova do seu amor e fidelidade para com aqueles que o seguem.
Deus então faz uma promessa: “E eles habitarão na sua terra, que dei a meu servo Jacó, em que habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e meu servo Davi será seu príncipe eternamente” (v. 26b). Aqui, Deus está se referindo à promessa feita a Abraão de que seus descendentes habitariam a terra de Canaã, e também à promessa de que o Messias viria da linhagem de Davi para governar sobre Israel. Esta promessa é uma garantia do amor e da fidelidade de Deus para com o seu povo.
Em resumo, o texto de Ezequiel 28.25-26 é uma afirmação do amor e da fidelidade de Deus para com o seu povo, e uma promessa da bênção e prosperidade que ele traria sobre eles. É também uma declaração de que Deus é santo e está no controle de todas as coisas, e que ele usará as circunstâncias da história para cumprir seus propósitos. Como cristãos, podemos encontrar conforto e esperança nessas promessas, sabendo que Deus é fiel e cumprirá todas as suas promessas em nossas vidas.
Que Deus abençoe você abundantemente e que essas palavras lhe sirvam de encorajamento e fortalecimento em sua caminhada com o Senhor.
Reflexão de Ezequiel 28 para os nossos dias
Ezequiel 28 apresenta um forte apelo à humildade e à dependência de Deus. O capítulo nos alerta para o perigo da soberba e da arrogância, que podem levar a consequências desastrosas.
Hoje em dia, é fácil cairmos na armadilha da autossuficiência e da confiança em nossas próprias habilidades e realizações. Nós nos orgulhamos de nossas conquistas e esquecemos que tudo o que temos vem de Deus.
Por isso, é importante lembrar a advertência de Ezequiel 28:17: “O teu coração se elevou por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor”. Devemos reconhecer que nossa beleza, sabedoria e habilidades são um presente de Deus, e não uma conquista nossa.
Outro ponto importante que podemos extrair de Ezequiel 28 é a necessidade de humildade diante de Deus. O capítulo nos mostra que a soberba pode levar à queda e à destruição, mas a humildade nos aproxima de Deus e nos permite receber Suas bênçãos.
Em nossos dias, a humildade é uma virtude muitas vezes esquecida ou desprezada. Vivemos em uma sociedade que valoriza a autoafirmação e a autossuficiência, mas devemos lembrar que a humildade é essencial para nossa relação com Deus e para o nosso relacionamento com os outros.
Em resumo, Ezequiel 28 nos alerta para a importância da humildade e da dependência de Deus em nossas vidas. Devemos lembrar que tudo o que temos vem Dele e devemos viver com gratidão e humildade, reconhecendo que somos totalmente dependentes Dele.
Motivos de oração em Ezequiel 28
- Arrependimento pelo orgulho e arrogância: Ezequiel 28 nos apresenta a figura de um rei poderoso e orgulhoso, que se considerava igual a Deus. Esse tipo de arrogância pode nos levar a nos afastarmos de Deus e a pensar que podemos viver independentemente dele. Devemos, portanto, orar por arrependimento e por um coração humilde diante de Deus.
- Proteção contra o engano: No texto, o rei de Tiro é descrito como alguém que era sábio e inteligente, mas que se deixou levar pelo engano e pelo pecado. Assim como ele, também podemos ser enganados e levados a pecar, mesmo quando pensamos que estamos fazendo o que é certo. Por isso, devemos orar para que Deus nos proteja do engano e nos guie sempre em seu caminho.
- Busca pela justiça e pela retidão: Ezequiel 28 também destaca a importância da justiça e da retidão. O rei de Tiro foi condenado por sua corrupção e injustiça, e Deus prometeu julgá-lo por isso. Devemos, portanto, orar para que Deus nos ajude a buscar a justiça e a retidão em todas as áreas de nossas vidas, e para que ele julgue aqueles que agem de forma injusta e corrupta.
A versão bíblica utilizada neste estudo é a Nova Versão Internacional (São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001)
Conhecemos a ele sabemos de sua existência mas no fim dos tempos ele se revelará diante de todas as nações e todos o conhecerão, Jesus volta e o derrota sua condenação será vista diante dos homens ele não mais existirá no reino do Messias e os seus eleitos.
Amém pastor. Deus o abençoe pelo incentivo. Que Deus continue usando sua pessoa com mais mestria na palavra dele..
Sua exegêse foi muito precisa Renato, se saiu muito bem.
Muito obrigado pela contribuição.
Deus abençoe sua vida!
Como é um livro profético, Amada, deve se ter uma hermenêutica (interpretação) mais aprofundada. AO mesmo tempo que se fala de um rei onde tentava ser como um deus , o profeta usa um paralelo para descrever a causa e o efeito para responder uma pergunta feita por muitos hoje. quem é lúcifer? É como surgiu? Seguindo o texto .podemos aplicar uma interpretação escatológica sobre o fim de satanás no armagedom. Ou uma interpretação mais lógica porém mais simples,Como uma mensagem divina para a própria época. Exemplo: o mesmo livro de Isaías 61 foi escrito muitos anos antes de Jesus nascer. Mas com base na profecia o própria Jesus lê o texto sagrado em Lucas 4:18 . Referindo como cumprida tal profecia. Espero ter ajudado. E pfv .peço ao caro e digníssimo autor deste estudo acima .que avalie minha exegese .pois estou praticando e estudando teologia. Estou no segundo semestre. Me ajudaria muito uma avaliação do senhor na minha resposta Rev Diego Nascimento.
Perguntinha:
no verso 19
Todas as nações que o conheciam espantaram-se ao vê-lo; chegou o seu terrível fim, você não mais existirá. Se essa palavra foi dirigida a Satanás, então ele não existe mais?? porque é isso que está escrito, como ficamos??
aguardo resposta
otimo
a cada dia aprendo mas
otimo