Estudo do Livro do Profeta Miquéias

Miquéias - Bíblia de Estudo Online

O livro de Miquéias é um dos doze profetas menores do Antigo Testamento, e seu estudo nos proporciona uma visão abrangente da mensagem divina ao povo de Deus. Miquéias viveu em um período de grandes desafios e mudanças sociais e políticas no antigo Israel e Judá. Neste artigo, apresentamos uma introdução detalhada ao livro de … Leia mais

Jonas 3 Estudo: Jonas Obedece a Deus

Jonas 3 Estudo: Jonas Obedece a Deus

Jonas 3 é um capítulo importante do livro de Jonas, no qual Deus novamente comissiona o profeta a pregar a mensagem que Ele irá fornecer. A cidade de Nínive é descrita como uma grande cidade, cercada por uma parede interna e uma parede externa, e os habitantes de Nínive respondem positivamente à pregação de Jonas.

O rei de Nínive e seu povo se arrependem e mostram sua contrição por meio do jejum e do uso de saco. Deus, por sua vez, relutantemente se arrepende de sua ameaça de destruição da cidade. Esse capítulo ilustra a disposição de Deus em perdoar os pecadores que se arrependem e destaca a importância do arrependimento genuíno e da obediência aos mandamentos de Deus.

Embora haja dúvidas sobre a autenticidade histórica dos eventos descritos neste capítulo, sua mensagem é clara e atemporal. A história de Jonas nos lembra que Deus é misericordioso e está disposto a perdoar aqueles que se voltam para Ele em arrependimento e obediência, independentemente de sua origem ou história.

Esboço de Jonas 3

I. Jonas é comissionado novamente a pregar a mensagem do Senhor em Nínive (3:1-4)
A. Obediência de Jonas à vontade de Deus (3:3-4)

II. Os habitantes de Nínive se arrependem de seus pecados (3:5-9)
A. A ação dos habitantes de Nínive (3:5)
B. O arrependimento do rei de Nínive (3:6-9)

III. Deus se arrepende de destruir Nínive (3:10)

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I. Jonas é comissionado novamente a pregar a mensagem do Senhor em Nínive (3:1-4)

Jonas 3:1-4 é um dos trechos mais importantes do livro de Jonas. Este capítulo começa com Deus ordenando novamente a Jonas que pregue a mensagem que Ele lhe dará, após ter sido salvo da barriga do grande peixe.

O capítulo começa com Deus comissionando Jonas novamente para ir a Nínive e pregar a mensagem que o Senhor lhe daria. Isso ocorre após Jonas ter sido restaurado pela misericórdia de Deus e ter reconhecido seu erro anterior de desobedecer à ordem de Deus para pregar em Nínive.

É interessante notar que Deus não forneceu novamente a razão pela qual Jonas deveria pregar a mensagem em Nínive. Ele simplesmente ordenou que Jonas fosse e pregasse a mensagem que seria dada a ele. Esse silêncio por parte de Deus pode indicar que a razão para pregar em Nínive era evidente e que Jonas não precisava ser lembrado novamente.

Jonas então obedeceu a Deus e partiu para Nínive. Ele descreveu a cidade como sendo grande e levando três dias para percorrê-la. Isso é importante, pois mostra a magnitude da cidade e a dificuldade de pregar a mensagem em uma cidade tão grande. No entanto, Jonas foi obediente e começou a pregar a mensagem de Deus, que era a ameaça de destruição de Nínive em 40 dias.

Este trecho do livro de Jonas nos ensina sobre a obediência e arrependimento. Através da obediência de Jonas, vemos a importância de seguir a vontade de Deus, mesmo quando ela é difícil ou parece impossível. E através do arrependimento dos habitantes de Nínive, aprendemos que Deus está disposto a perdoar aqueles que se voltam para Ele em arrependimento genuíno. Além disso, essa passagem nos lembra que a mensagem de Deus é sempre importante e deve ser obedecida, independentemente das circunstâncias ou da dificuldade em entregá-la.

II. Os habitantes de Nínive se arrependem de seus pecados (3:5-9)

Jonas 3:5-9 é uma passagem crucial no livro de Jonas, que descreve a resposta dos habitantes de Nínive ao serem confrontados com a mensagem de Deus, pregada por Jonas.

A mensagem de Deus pregada por Jonas foi de que Nínive seria destruída em 40 dias. Esta notícia causou um grande impacto nos habitantes da cidade, que se arrependeram de seus pecados e buscaram o perdão de Deus. Eles mostraram sua contrição por meio do jejum e do uso de saco, como sinal de humilhação e arrependimento.

Jonas descreve como as palavras se espalharam rapidamente pela cidade, e as pessoas, do maior ao menor, responderam ao chamado de Deus. Eles se arrependeram de seus maus caminhos e buscaram a misericórdia de Deus.

O arrependimento dos habitantes de Nínive, bem como a ação do rei da cidade, demonstram a disposição de Deus em perdoar aqueles que se voltam para Ele em arrependimento. Ainda que os habitantes de Nínive fossem pagãos e não fizessem parte do povo de Israel, Deus estava disposto a perdoá-los se eles se arrependessem sinceramente.

Esta passagem do livro de Jonas nos ensina sobre a importância do arrependimento genuíno e da humildade diante de Deus. Mostra-nos que Deus está disposto a perdoar todos aqueles que se arrependem e se voltam para Ele, independentemente de sua origem ou histórico de pecado. Ela também nos ensina que a mensagem de Deus é sempre importante e deve ser proclamada, mesmo que pareça impossível ou pouco provável que as pessoas a aceitem.

III. Deus se arrepende de destruir Nínive (3:10)

Jonas 3:10 é um versículo crucial do livro de Jonas, que descreve a resposta de Deus à mensagem pregada por Jonas em Nínive.

Após a pregação de Jonas, os habitantes de Nínive se arrependeram de seus pecados e buscaram a misericórdia de Deus. Deus, por sua vez, viu o arrependimento genuíno dos ninivitas e se arrependeu de destruir a cidade.

Este versículo é importante porque mostra a disposição de Deus em perdoar aqueles que se voltam para Ele em arrependimento genuíno. Mesmo que Nínive fosse uma cidade pagã e não fizesse parte do povo de Israel, Deus estava disposto a perdoá-los se eles se arrependessem sinceramente.

Além disso, este versículo mostra que a mensagem de Jonas era uma mensagem de julgamento e salvação. Deus ameaçou destruir Nínive, mas também ofereceu uma chance de arrependimento e salvação.

Este versículo nos ensina que o arrependimento sincero e a obediência a Deus podem levar à misericórdia e ao perdão divinos. Ele também nos ensina sobre a natureza da mensagem de Deus, que inclui tanto a advertência do julgamento quanto a oferta de salvação.

Finalmente, este versículo mostra a importância de confiar em Deus, que está sempre disposto a perdoar e a salvar aqueles que se voltam para Ele em arrependimento e fé.

Reflexão de Jonas 3 para os nossos dias

Ao olharmos para o capítulo 3 do livro de Jonas, podemos ver a grande misericórdia e graça de Deus em ação. Mesmo que a mensagem pregada por Jonas tenha sido uma mensagem de julgamento, Deus ofereceu uma chance de arrependimento e salvação aos habitantes de Nínive.

E essa graça divina, tão presente em Jonas 3, é um reflexo do amor de Deus por nós, seus filhos. A mensagem de Deus continua a ser a mesma: a necessidade de arrependimento e salvação. E essa mensagem é ainda mais evidente em Cristo, que veio ao mundo para salvar os pecadores.

Em Cristo, temos a oferta de perdão e vida eterna. E assim como os ninivitas se arrependeram de seus pecados e buscaram a misericórdia de Deus, nós também devemos nos arrepender e confiar em Cristo como nosso Salvador.

Que a mensagem de Jonas 3 seja um lembrete para nós da graça e misericórdia de Deus, e que ela nos inspire a compartilhar a mensagem de salvação com aqueles ao nosso redor. Que possamos seguir o exemplo de Cristo, que veio para buscar e salvar os perdidos, e que possamos ser fiéis em proclamar o evangelho a todos os que precisam ouvir.

Que a graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo estejam com vocês sempre.

Motivos de oração em Jonas 3

  1. Orar por um coração de arrependimento: Assim como os habitantes de Nínive, precisamos ter um coração quebrantado e arrependido diante de Deus. Ore para que Deus trabalhe em seu coração e o ajude a reconhecer seus pecados e se arrepender deles.
  2. Orar pela salvação de outros: Assim como Jonas pregou a mensagem de Deus em Nínive, também devemos compartilhar o evangelho com aqueles ao nosso redor. Ore para que Deus abra as portas de oportunidade para compartilhar a mensagem de salvação com as pessoas que ainda não conhecem a Cristo.
  3. Orar pela misericórdia de Deus: Assim como Deus demonstrou misericórdia aos habitantes de Nínive, também podemos clamar por sua misericórdia em nossas próprias vidas e nas vidas daqueles que amamos. Ore para que Deus seja misericordioso conosco e com aqueles que precisam de seu amor e graça.

Jonas 1 Estudo: Obediência, desobediência e a soberania de Deus

Jonas 1 Estudo: Obediência, desobediência e a soberania de Deus

O livro de Jonas é um relato sobre um profeta judeu que foi enviado por Deus para pregar em Nínive, a grande cidade na Assíria. A mensagem que ele deveria pregar era de condenação, pois a maldade e a violência dos ninivitas haviam chegado ao conhecimento de Deus. Mas, em vez de obedecer, em Jonas 1 vemos que o Profeta fugiu na direção oposta por mar, embarcando em um navio com destino a Társis.

Uma grande tempestade surgiu e os marinheiros ficaram apavorados. Depois de jogar a carga ao mar, eles descobriram que Jonas era o culpado pelo infortúnio e o lançaram ao mar, onde foi engolido por um grande peixe.

O livro de Jonas é notável por vários motivos. Primeiro, é um dos poucos livros proféticos do Antigo Testamento que não contém profecias. Em vez disso, é um relato histórico e didático. Em segundo lugar, destaca-se pela grande ênfase na soberania de Deus, que controla todas as coisas, até mesmo os peixes e as tempestades.

Além disso, o livro mostra a natureza humana e a falibilidade dos profetas, mesmo aqueles escolhidos por Deus. Por fim, a história de Jonas é lembrada por muitos como um exemplo de arrependimento e perdão, já que mesmo após sua desobediência, ele se arrependeu e foi restaurado.

Esboço de Jonas 1

I. A Desobediência de Jonas (1:1-3)
A. A Comissão de Jonas (1:1-2)
B. A Fuga de Jonas (1:3)

II. As Consequências da Desobediência de Jonas (1:4-17)
A. A Tempestade (1:4-6)
B. A Descoberta do Culpado (1:7-10)
C. O Julgamento e a Confissão de Jonas (1:11-16)
D. O Milagre do Grande Peixe (1:17)

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I. A Desobediência de Jonas (1:1-3)

Jonas 1:1-3 apresenta a comissão dada por Deus ao profeta Jonas para pregar contra a grande cidade de Nínive, a capital do império assírio. O texto destaca que a mensagem de Jonas era uma mensagem de julgamento, que deveria ser pregada para convencer os ninivitas a se arrependerem de seus pecados.

No entanto, em vez de obedecer à voz de Deus, Jonas fugiu na direção oposta para Társis, uma cidade portuária no extremo oeste do Mediterrâneo. A razão para a fuga de Jonas não é dada explicitamente, mas o autor sugere que o profeta não queria pregar contra os assírios, pois desejava vê-los destruídos.

A desobediência de Jonas é uma questão central no livro, e o autor destaca a ironia da situação: um profeta que deveria pregar a Palavra de Deus aos outros, mas que ele próprio desobedeceu a voz de Deus. Além disso, a fuga de Jonas é também uma questão teológica, pois revela que Deus é soberano e pode alcançar o Seu propósito, mesmo quando Seus servos são desobedientes.

Por fim, é importante notar que a mensagem de Jonas não é apenas sobre a cidade de Nínive, mas é uma mensagem para toda a humanidade. O livro de Jonas revela a graça e a misericórdia de Deus, que oferece oportunidades de arrependimento e salvação a todos os que se voltam para Ele. O chamado de Jonas para pregar contra Nínive é um lembrete para todos nós de que devemos obedecer à voz de Deus, proclamar a Sua Palavra e buscar a salvação das pessoas em todos os lugares.

II. As Consequências da Desobediência de Jonas (1:4-17)

Jonas 1:4-17 narra a desobediência de Jonas e as consequências de sua escolha de fugir da vontade de Deus.

A estrutura deste trecho é um quiasmo, um recurso literário comum na Bíblia. A estrutura segue a seguinte ordem: a) o medo dos marinheiros (v.4-5a); b) a oração dos marinheiros aos seus deuses (v.5b); c) a descarga da carga do navio pelos marinheiros (v.5c); d) a fala do capitão a Jonas (v.6); e) a conversa dos marinheiros entre si (v.7a); f) a pergunta dos marinheiros a Jonas, “quem és tu?” (v.7b-8); g) a confissão de Jonas (v.9); f’) a pergunta dos marinheiros a Jonas, “o que fizeste?” (v.10a); e’) a pergunta dos marinheiros a Jonas, “o que faremos?” (v.10b-11); d’) a fala de Jonas aos marinheiros (v.12); c’) o remo dos marinheiros (v.13); b’) a oração dos marinheiros ao Senhor (v.14); a’) o temor dos marinheiros (v.15-16).

Deus, em Sua soberania, enviou um forte vento sobre o mar que causou uma grande tempestade. Os marinheiros, cada um clamando ao seu próprio deus, jogaram a carga ao mar para tentar salvar o navio e suas próprias vidas. Enquanto isso, Jonas dormia profundamente no porão do navio. Quando o capitão acordou Jonas e pediu que ele orasse ao seu Deus, Jonas admitiu que estava fugindo da presença do Senhor e da missão que Deus lhe havia dado de pregar em Nínive.

Os marinheiros ficaram aterrorizados ao ouvir isso e perguntaram a Jonas o que deveriam fazer para acalmar o mar. Jonas disse que eles deveriam jogá-lo no mar e o mar se acalmaria. No entanto, os marinheiros tentaram remar de volta para a costa, mas a tempestade só piorou. Finalmente, eles oraram ao Senhor e jogaram Jonas no mar, que de repente se acalmou.

O episódio da grande tempestade e a salvação miraculosa de Jonas da morte nas profundezas do mar prenunciam a salvação de Deus a toda a humanidade. Assim como Jonas foi salvo da morte, Deus providenciou a salvação através de Seu Filho Jesus Cristo para todos que creem Nele.

Além disso, o trecho também serve como um lembrete de que a desobediência a Deus tem consequências, mas Ele ainda é capaz de usar até mesmo nossas escolhas erradas para cumprir Seus planos soberanos.

A. A Tempestade (1:4-6)

Jonas 1:4-6 descreve a tempestade que Deus enviou ao mar durante a fuga de Jonas do chamado divino. Deus interveio para impedir a fuga de Jonas, e a tempestade foi tão violenta que os experientes marinheiros ficaram com medo de que o navio afundasse.

Em primeiro lugar, devemos notar que a tempestade foi enviada por Deus. Isso mostra que Deus está no controle de todas as coisas, mesmo quando seus servos desobedecem ou fogem de sua vontade. Ele pode usar a natureza como um instrumento de julgamento ou correção, e devemos sempre lembrar que ele tem o poder de intervir em nossas vidas de maneiras que podem parecer assustadoras.

Em segundo lugar, devemos notar que a tempestade foi tão forte que os marinheiros que estavam a bordo ficaram com medo de morrer. Eles tentaram de todas as maneiras possíveis salvar o navio, mas seus esforços foram em vão. Isso nos lembra que, quando enfrentamos problemas que parecem insuperáveis, devemos lembrar que Deus é o único que pode nos salvar. Devemos confiar nele e pedir sua ajuda em todas as circunstâncias.

Em terceiro lugar, devemos notar que Jonas estava dormindo enquanto a tempestade se intensificava. Isso mostra sua indiferença e falta de preocupação com a situação que estava colocando em risco a vida de outras pessoas. Devemos nos lembrar de que nossas ações podem ter um impacto significativo nas vidas das pessoas ao nosso redor. Não podemos ser indiferentes ao sofrimento dos outros e devemos estar sempre dispostos a ajudar e a fazer a diferença.

Em resumo, o capítulo 1 de Jonas nos ensina que Deus está no controle de todas as coisas, mesmo quando desobedecemos sua vontade. Devemos confiar nele em todas as circunstâncias, lembrando que ele é o único que pode nos salvar. Devemos estar atentos ao sofrimento dos outros e estar dispostos a ajudar sempre que possível.

B. A Descoberta do Culpado (1:7-10)

Jonas 1:7-10 relata como os marinheiros, ao perceberem a fúria da tempestade, começam a clamar a seus deuses por ajuda e decidem lançar sortes para determinar qual deles teria provocado a ira dos deuses e, consequentemente, a tempestade. A sorte cai sobre Jonas, que admite ser o culpado e explica que está fugindo da presença do Senhor.

Essa passagem revela algumas verdades importantes sobre a natureza humana. Primeiramente, vemos a tendência do homem de buscar ajuda em tempos de crise. Os marinheiros, que provavelmente não tinham o conhecimento ou poder para acalmar a tempestade, recorrem a seus deuses em busca de socorro. Da mesma forma, em nossos dias, as pessoas muitas vezes buscam soluções em suas próprias capacidades ou em fontes externas, ignorando a possibilidade de recorrer ao Deus Todo-Poderoso.

Em segundo lugar, vemos a tendência do homem de atribuir culpa a alguém ou a algo quando as coisas dão errado. Os marinheiros lançam sortes para determinar o culpado pela tempestade, ignorando a possibilidade de que poderia ser um evento natural ou uma coincidência. Esse comportamento revela uma falta de compreensão da soberania de Deus e de sua capacidade de governar sobre todas as coisas.

Finalmente, vemos a verdadeira natureza do pecado. Jonas admite ser o culpado, mas sua confissão revela sua desobediência e rebelião contra Deus. Ele tentou fugir da presença de Deus em vez de obedecer ao seu chamado. Esse é o mesmo pecado que muitas vezes cometemos quando tentamos seguir nossos próprios caminhos em vez de seguir a vontade de Deus para nossas vidas.

Em resumo, Jonas 1:7-10 nos ensina a importância de buscar ajuda em Deus em tempos de crise, a reconhecer a soberania de Deus sobre todas as coisas e a confessar nosso pecado diante dele.

C. O Julgamento e a Confissão de Jonas (1:11-16)

Jonas 1:11-16 apresenta a resposta dos marinheiros ao conhecimento da tempestade ser causada pela desobediência de Jonas ao chamado de Deus. Essa passagem é rica em ensinamentos sobre a justiça de Deus e a importância da confissão e arrependimento.

Os marinheiros questionam Jonas sobre o que eles deveriam fazer com ele para que a tempestade cessasse. Jonas responde que eles deveriam jogá-lo no mar e a tempestade pararia. Essa resposta revela a sua consciência culpada e o seu desejo de punição pelos seus pecados. A sua resposta também reflete a sua disposição de morrer em vez de cumprir a vontade de Deus.

No entanto, os marinheiros não estão dispostos a simplesmente jogar Jonas no mar e deixá-lo morrer. Eles tentam desesperadamente encontrar uma maneira de salvar a vida de Jonas e acabar com a tempestade. Eles remam com todas as suas forças para tentar alcançar a terra, mas a tempestade continua a aumentar.

Finalmente, os marinheiros reconhecem a futilidade de seus esforços e clamam ao Senhor para que não os culpem pela morte de Jonas. Eles reconhecem a justiça de Deus em punir Jonas e pedem que Deus os salve da destruição. Este momento de arrependimento e confissão é fundamental para a história, pois revela a compreensão dos marinheiros de que o Deus de Jonas é o único Deus verdadeiro e que Ele é poderoso e soberano sobre toda a criação.

A resposta de Deus é imediata. Assim que os marinheiros clamam a Ele, a tempestade cessa imediatamente. Esta é uma prova da misericórdia de Deus e da sua disposição em responder ao arrependimento e à confissão sincera. Deus também utiliza a experiência dos marinheiros para levar a mensagem de salvação a eles.

Em resumo, Jonas 1:11-16 destaca a justiça e a misericórdia de Deus, bem como a importância da confissão e do arrependimento. A resposta dos marinheiros à tempestade serve como um exemplo para nós hoje.

Quando enfrentamos as consequências de nossos próprios pecados, devemos reconhecer a justiça de Deus e clamar a Ele com um coração contrito e arrependido. Deus é misericordioso e está sempre disposto a responder ao clamor dos seus filhos.

D. O Milagre do Grande Peixe (1:17)

Jonas 1:17 conclui o primeiro capítulo do livro de Jonas com uma descrição da reação dos marinheiros quando a tempestade finalmente cessou: “O Senhor, porém, mandou ao mar um grande peixe para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.”

Este versículo é o clímax do capítulo e deixa o leitor ansioso para descobrir o que acontecerá a seguir com Jonas. No entanto, também fornece uma importante mensagem teológica.

Primeiramente, o fato de Deus ter enviado um grande peixe para engolir Jonas mostra seu poder soberano sobre todas as coisas. Nenhum outro deus ou força natural poderia ter controlado um animal tão grande e feito com que ele cumprisse sua vontade. Deus é capaz de usar a natureza para realizar seus propósitos e, nesse caso, usou o peixe para salvar a vida de Jonas.

Além disso, o versículo destaca a punição de Deus pelo pecado de Jonas. Em vez de deixar Jonas afogar ou ser morto pelos marinheiros, Deus escolheu uma forma mais incomum e assustadora de punição. Jonas passou três dias e três noites dentro do peixe, em uma espécie de “sepultura viva”. Essa experiência foi dolorosa e humilhante para Jonas, mas também foi um tempo de reflexão e arrependimento.

Por fim, a referência a “três dias e três noites” é significativa, pois é a mesma quantidade de tempo que Jesus passou no túmulo após sua crucificação antes de sua ressurreição. Esse paralelo sugere que a história de Jonas pode ter um significado mais profundo e apontar para a morte e ressurreição de Cristo.

Em resumo, Jonas 1:17 nos lembra do poder soberano de Deus, sua disciplina amorosa e seu plano redentor para a humanidade. É uma mensagem de esperança para aqueles que enfrentam dificuldades e provações, lembrando que Deus está no controle e pode usar até mesmo as situações mais difíceis para cumprir sua vontade e propósito.

Reflexão de Jonas 1 para os nossos dias

Ao ler sobre a desobediência de Jonas e as consequências de suas ações, somos lembrados de nossa própria tendência de desobedecer a Deus e fugir de Suas vontades. Mas, acima de tudo, somos lembrados do amor e da graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos salvou mesmo quando éramos rebeldes contra Ele.

Assim como Jonas foi jogado no mar e engolido por um grande peixe, Cristo também foi entregue à morte por nossos pecados e sepultado no túmulo. Mas ao terceiro dia, Ele ressuscitou e nos deu vida eterna.

Ao contrário de Jonas, que fugiu de Deus, Cristo seguiu fielmente a vontade do Pai até a morte na cruz. E assim como os marinheiros temiam pela vida, temos medo de enfrentar as consequências de nossos pecados. Mas Cristo nos assegura que não precisamos temer, pois Ele já levou nossos pecados sobre Si mesmo e nos libertou do poder da morte.

Que possamos aprender com Jonas e confiar em Cristo em todas as situações de nossas vidas. Que possamos seguir fielmente a vontade do Pai, sabendo que Ele nos guiará para a vida eterna em Sua presença. Que possamos glorificar a Cristo em todas as coisas, pois Ele é nosso Salvador e Senhor.

Que o Espírito Santo nos conceda a graça de sermos obedientes a Deus e a fé para confiar em Cristo em todos os momentos de nossas vidas.

Motivos de oração em Jonas 1

  1. Oração pela obediência à vontade de Deus: Como podemos ver em Jonas 1, a desobediência de Jonas às ordens de Deus trouxe graves consequências. Devemos, portanto, orar por coragem e obediência para seguir a vontade de Deus em nossas próprias vidas, mesmo quando isso pode parecer difícil ou desafiador.
  2. Oração pelas consequências de nossas ações: As ações de Jonas tiveram um efeito negativo sobre os outros que estavam com ele no navio, colocando suas vidas em risco. Da mesma forma, nossas próprias ações podem ter consequências para aqueles ao nosso redor. Devemos orar para que nossas ações sejam guiadas pela sabedoria de Deus e não prejudiquem aqueles que estão próximos a nós.
  3. Oração pela salvação dos perdidos: O motivo pelo qual Deus enviou Jonas a Nínive foi para pregar o arrependimento e a salvação para as pessoas lá. Da mesma forma, devemos orar pela salvação daqueles que ainda não conhecem a Cristo, para que eles possam encontrar a paz e a redenção que só Ele pode oferecer.

Profeta Jonas: Introdução ao livro

Profeta Jonas: Introdução ao livro

O livro de Jonas é um dos doze livros proféticos menores do Antigo Testamento da Bíblia. A história do profeta e sua relutância em obedecer a Deus tem sido objeto de reflexão, estudo e inspiração para muitos ao longo dos séculos. Esta introdução abordará o autor, a data, as características, o tema e outras informações … Leia mais

Obadias 1 Estudo: O Zelo de Deus

Obadias1 - Bíblia de Estudo Onlline

Obadias 1 é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia e consiste em apenas um capítulo. O profeta Obadias recebeu uma visão do Senhor sobre a destruição de Edom, uma nação que se orgulhava de sua riqueza e localização geográfica quase impenetrável nas montanhas de Seir.

Edom era vizinha de Israel e tinha uma história de conflitos com o povo de Deus. Obadias previu que Edom seria humilhada e saqueada por outras nações, incluindo os romanos. Este julgamento seria uma demonstração da soberania de Deus, que muitas vezes usa nações para cumprir sua vontade na terra.

Além da destruição iminente de Edom, Obadias também denunciou os crimes que os edomitas cometeram contra Judá, incluindo a violência e a cobiça. No entanto, Obadias previu que, no final, Deus libertaria seu povo e destruiria seus inimigos, incluindo Edom.

O livro de Obadias é uma poderosa mensagem sobre a justiça de Deus e como ele cumpre suas promessas e protege seu povo.

Esboço de Obadias 1

I. Introdução (1:1)
A. Visão de Obadias (1:1)
B. Chamado à nação de Edom (1:2-4)

II. Juízo contra Edom (1:5-21)
A. Anúncio do juízo (1:5-9)
B. Motivos do juízo (1:10-14)
C. Dia da destruição de Edom (1:15-18)
D. Restauração de Israel (1:19-21)

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A. Visão de Obadias (1:1)

Obadias 1:1 é o versículo de abertura do livro de Obadias na Bíblia. Neste versículo, Obadias se apresenta como um profeta que recebeu uma mensagem de Deus. A mensagem era para uma nação chamada Edom, que é retratada como inimiga de Israel.

O versículo começa com a afirmação de que esta mensagem veio do próprio Deus: “Visão de Obadias. Assim diz o Senhor Deus a respeito de Edom”. Essa introdução enfatiza que a mensagem que segue não é apenas a opinião de Obadias, mas uma revelação divina. O fato de que Deus está falando a Obadias indica que ele é um profeta – alguém que recebe mensagens de Deus para compartilhar com outras pessoas.

A mensagem em si é dirigida a Edom, um país que ficava ao sul de Judá e era conhecido por ser um inimigo de longa data do povo de Israel. A mensagem é uma profecia de juízo contra Edom por causa de sua crueldade contra Israel e por se regozijar com sua queda. Obadias afirma que Deus ordenou que as nações se levantassem contra Edom e que seus aliados o traíssem. Edom será completamente destruída e deixada sem nada.

Este versículo tem uma mensagem importante para nós hoje. Ele nos lembra que Deus é um Deus justo que não permite a crueldade impune. Ele também nos ensina que não devemos nos alegrar com a queda de nossos inimigos. Em vez disso, devemos amar nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem (Mateus 5:44).

Em resumo, Obadias 1:1 apresenta a mensagem de Deus para Edom, que é uma mensagem de juízo por sua crueldade e regozijo com a queda de Israel. Ele também nos ensina a importância de amar nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem.

B. Chamado à nação de Edom (1:2-4)

Obadias 1:2-4 contém uma mensagem profética de julgamento contra Edom. Nesta passagem, o profeta Obadias declara a mensagem de Deus ao povo de Edom, anunciando a sua iminente destruição. John D. Hannah, em seu texto, fornece algumas informações históricas sobre Edom que podem ajudar a entender o contexto dessa mensagem.

De acordo com Hannah, Edom era um povo que vivia ao sul da Judéia e tinha uma longa história de hostilidade em relação a Israel. Edom era descendente de Esaú, irmão de Jacó, e os dois irmãos tiveram uma relação tensa desde o nascimento. A hostilidade entre os dois povos continuou por séculos, e os edomitas frequentemente atacavam e pilhavam a terra de Israel.

Obadias, portanto, proclama a mensagem de Deus contra Edom em resposta às suas más ações. Ele começa a mensagem com as palavras “Eis que te tornarás pequeno entre as nações; muito desprezado és.” (v. 2), indicando a humilhação que Edom experimentaria como resultado de suas ações. Obadias também descreve a imagem de Edom sendo saqueado e destruído por invasores estrangeiros, que levam seus tesouros e destroem suas fortalezas.

Hannah observa que essa mensagem de julgamento não foi apenas uma questão de vingança, mas também uma questão de justiça. Edom havia agido de forma violenta e opressora contra Israel e outros povos, e agora estava sendo responsabilizado por suas ações. Além disso, a mensagem de Obadias também inclui uma promessa de salvação para o povo de Israel, que havia sido oprimido pelos edomitas. Obadias declara que “na montanha de Sião haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades” (v. 17), indicando que Deus traria libertação e restauração ao Seu povo.

Em resumo, Obadias 1:2-4 apresenta uma mensagem de julgamento contra Edom por suas ações opressoras e violentas. Embora essa mensagem possa parecer severa, é importante lembrar que Deus é justo e responsabiliza as nações por suas ações. Além disso, essa mensagem também inclui uma promessa de salvação e restauração para o povo de Israel.

II. Juízo contra Edom (1:5-21)

A. Anúncio do juízo (1:5-9)

No versículo 5 de Obadias 1, a profecia começa a se concentrar na cidade de Edom. A palavra “ladrões” é usada para descrever como Edom foi saqueada, e os invasores de Edom foram tão completos que não deixaram nada para trás. A palavra “noite” sugere que o ataque foi furtivo e não visto pelos habitantes de Edom.

No versículo 6, o profeta descreve como Edom foi traído por seus aliados. O povo de Edom confiou em seus aliados para ajudá-los em tempos de crise, mas esses aliados acabaram se voltando contra Edom. O verso continua a descrever como Edom foi enganado pelos seus amigos, e a palavra “segurança” é usada para indicar que Edom confiava na proteção de seus aliados.

O verso 7 continua a descrever a destruição de Edom, usando uma linguagem de metáfora. A imagem de “sua sabedoria” sendo engolida se refere à sua elite governante e àqueles que eram considerados sábios em Edom. A palavra “murmúrios” sugere que Edom não conseguia entender o que estava acontecendo e estava confuso com a rapidez da sua queda.

No versículo 8, o profeta se concentra na destruição do Templo em Jerusalém. Edom foi acusada de se alegrar com a queda do Templo e de zombar dos judeus que foram levados cativos. A palavra “estrangeiro” é usada para descrever os babilônios que invadiram Jerusalém e destruíram o Templo.

O verso 9 continua a descrever a atitude de Edom em relação à destruição do Templo. A palavra “cruzamento” sugere que Edom permitiu que as forças inimigas cruzassem suas fronteiras para invadir Jerusalém. O verso termina com a acusação de que Edom participou da destruição do Templo e foi recompensada por sua maldade.

Em resumo, os versículos de 5 a 9 de Obadias 1 descrevem a destruição de Edom e sua cumplicidade na destruição do Templo em Jerusalém. Edom confiou em seus aliados, mas eles a traíram, e Edom acabou sendo completamente destruída.

B. Motivos do juízo (1:10-14)

O texto de Obadias 1:10-14 continua com a descrição do juízo de Deus sobre Edom. Aqui, o profeta se concentra na punição que virá sobre Edom por causa de sua crueldade e traição contra Judá. Obadias começa a se referir diretamente a Edom como “meu irmão” (v. 10), sugerindo uma relação próxima entre Judá e Edom, que compartilham uma história e um parentesco comuns.

Obadias denuncia a Edom por sua falta de ação quando Judá foi atacada. Ele lembra que, em vez de ajudar Judá, Edom se juntou aos invasores e até mesmo se aproveitou da situação para saquear e destruir a terra de Judá. O versículo 11 se refere a Edom como “estranho” e “aliado”, destacando a traição de Edom contra seu irmão.

Obadias adverte que Edom não escapará impune, e que a sua maldade será revertida sobre eles mesmos. A punição de Edom será tão completa que não haverá nenhum remanescente de sua terra (v. 14). O profeta está falando da destruição total de Edom como nação.

O texto de Obadias 1:10-14 nos lembra que Deus é um Deus justo e retributivo, que não permitirá que o mal prevaleça. Mesmo que aqueles que se consideram nossos irmãos nos traíam e causem danos, podemos ter a certeza de que Deus julgará a injustiça e fará justiça aos seus escolhidos. Devemos aprender a confiar em Deus e a buscar a sua justiça, mesmo quando somos traídos por aqueles que são próximos de nós.

C. Dia da destruição de Edom (1:15-18)

Obadias 1:15-18 é a parte final do discurso de julgamento de Obadias contra Edom. Nesse trecho, o profeta apresenta a razão pela qual Edom sofreria a ira de Deus.

Em primeiro lugar, Obadias afirma que Edom foi tratado com injustiça e que será retribuído de acordo com suas próprias ações (versículo 15). Esse tema de retribuição justa é comum na literatura profética e indica que Deus é um juiz justo que pune o mal e recompensa o bem.

Em segundo lugar, Obadias fala sobre o “dia do Senhor”, um tema importante na literatura profética, que se refere a um tempo de julgamento em que Deus intervém na história para punir o mal e restaurar a justiça. Obadias afirma que esse dia virá para Edom e que ela experimentará a mesma destruição que infligiu a Judá (versículos 15-16).

Em seguida, o profeta fala sobre a maneira como Edom contribuiu para a queda de Judá. Ele acusa Edom de ter se juntado aos inimigos de Judá para saquear a cidade santa de Jerusalém e de ter se alegrado com a desgraça de seu irmão (versículos 11-14). A resposta de Deus a esse comportamento é a destruição de Edom, que será deixada sozinha e desolada (versículos 17-18).

Esse trecho de Obadias apresenta um tema importante na literatura profética: a retribuição justa de Deus. Mostra também como a maldade de uma nação pode ser punida com a mesma maldade que ela infligiu aos outros. Além disso, destaca a importância de se relacionar com justiça e compaixão com os outros, especialmente com aqueles que são considerados irmãos na fé.

D. Restauração de Israel (1:19-21)

Obadias 1:19-21 é um trecho final de julgamento contra Edom, o inimigo de Judá. Esse trecho enfatiza a ideia de que Deus vai restabelecer a soberania de Israel e que Edom será destruído.

O versículo 19 começa com a afirmação de que aqueles que são da casa de Jacó serão fogo e aqueles que são da casa de José serão chama. Esta é uma metáfora para a restauração da soberania de Israel, que será tão ardente e poderosa que nada poderá detê-la. A casa de Jacó e a casa de José representam a nação de Israel como um todo, e esta imagem sugere que Deus está preparando o povo para uma missão ardente e uma grande conquista.

O versículo 20 continua com a declaração de que a nação de Israel recuperará o território ocupado pelos edomitas. A frase “os do sul possuirão a montanha de Esaú” é uma referência direta à Edom, que ficava ao sul de Judá. Deus está prometendo a Israel que eles serão capazes de tomar posse da terra que pertenceu a Edom, uma vez que os edomitas se tornaram arrogantes e foram julgados pelo Senhor.

O versículo 21 conclui o livro com a declaração de que os libertadores subirão ao monte Sião para governar a terra. Esta é uma referência ao papel que Deus dará a Israel, como restaurador da justiça e governante da terra. Mais uma vez, a metáfora do fogo é usada aqui para transmitir a ideia de que o poder de Deus será irresistível e triunfará sobre todos os seus inimigos.

Em resumo, Obadias 1:19-21 enfatiza a ideia de que Deus restaurará a soberania de Israel e destruirá seus inimigos, especialmente Edom. Este trecho é uma poderosa mensagem de encorajamento para o povo de Deus e um lembrete de que o Senhor é justo e soberano. A imagem do fogo também sugere que Deus está preparando o povo para uma missão ardente e uma grande conquista.

Reflexão de Obadias 1 para os nossos dias

Ao estudarmos o livro de Obadias, é notável a sua mensagem sobre a justiça de Deus diante da soberba e da opressão dos povos. Obadias 1:4 afirma que o orgulho de Edom os levaria à ruína, e essa mensagem é atemporal, pois o orgulho é um pecado que ainda permeia a humanidade.

No entanto, gostaria de enfatizar uma reflexão cristocêntrica a partir do livro de Obadias para os nossos dias. É importante lembrarmos que Obadias é uma das muitas profecias do Antigo Testamento que apontam para a vinda do Messias, que é Cristo.

Jesus Cristo é a encarnação da justiça divina. Ele veio ao mundo para salvar os pecadores e para estabelecer o Reino de Deus. Em sua vida, ministério e morte na cruz, Ele demonstrou que a humildade, a mansidão e a justiça são os caminhos para a verdadeira grandeza e para a reconciliação com Deus.

Em Mateus 5:5, Jesus declarou: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra”. Essa é uma declaração que ressoa com a mensagem de Obadias sobre a queda dos orgulhosos e a exaltação dos humildes. Jesus não veio para estabelecer um Reino terreno baseado na força ou na opressão, mas para estabelecer um Reino eterno baseado no amor, na justiça e na misericórdia.

Como cristãos, devemos seguir o exemplo de Cristo e buscar a humildade em nossas vidas. Devemos reconhecer que a justiça divina é perfeita e que nossa única esperança de salvação é através da fé em Cristo. Devemos também nos lembrar que, assim como Edom foi julgado por sua soberba, todos os que se opõem a Deus e ao Seu Reino serão julgados no final dos tempos.

Portanto, que possamos viver humildemente diante de Deus e dos homens, seguindo o exemplo de Cristo, e confiando na Sua justiça perfeita. Que possamos orar e trabalhar pelo avanço do Reino de Deus, levando a mensagem de salvação a todos os povos e nações.

Que Deus nos abençoe e nos ajude a viver de acordo com a Sua vontade.

Motivos de oração em Obadias 1

  1. Arrependimento: O livro de Obadias mostra que Edom foi condenada por causa de sua soberba e pela violência contra o povo de Judá. Essa condenação nos lembra da necessidade do arrependimento. Devemos orar para que Deus nos revele nossos pecados e nos ajude a nos arrependermos verdadeiramente diante dele.
  2. Justiça: Obadias também mostra que Deus é um Deus justo e que punirá aqueles que praticam a injustiça. Devemos orar para que Deus intervenha em situações de injustiça em nosso mundo e que ele levante líderes justos que trabalhem para promover a justiça.
  3. Restauração: Apesar da condenação de Edom, o livro de Obadias também fala da restauração de Judá. Deus prometeu que restauraria o seu povo e que eles novamente possuiriam a sua terra. Devemos orar para que Deus restaure as áreas de nossa vida que foram danificadas e para que ele restaure as áreas do mundo que foram afetadas pela destruição e pela injustiça.
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