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Início » Devocional Diário » Mateus 24:15-22 – A Profecia da Abominação da Desolação

Mateus 24:15-22 – A Profecia da Abominação da Desolação

Por Diego Nascimento
Em Devocional Diário, Estudos Bíblicos

No capítulo 24 de Mateus, Jesus apresenta ensinamentos essenciais sobre os eventos que antecederão sua segunda vinda. Especificamente nos versículos 15 a 22, Ele aborda a “abominação da desolação”, um termo que desperta curiosidade e preocupação. Este sermão, proferido no Monte das Oliveiras, responde às indagações dos discípulos e lança luz sobre profecias que impactam diretamente a vida de todo cristão.

Hoje, vamos mergulhar nesse texto para entender o significado profundo dessas palavras e como elas se aplicam ao nosso cotidiano, reforçando a necessidade de vigilância e preparação espiritual em tempos incertos.

Estudo de Mateus 24:15-22 em vídeo

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A Abominação da Desolação (Mateus 24:15)

Mateus 24 faz parte do que muitos chamam de “Discurso Escatológico” de Jesus, ocorrido no Monte das Oliveiras. Este sermão é uma resposta direta às perguntas dos discípulos sobre os sinais do fim dos tempos e da segunda vinda de Jesus. A conversa surge enquanto Jesus deixa o Templo de Jerusalém e os discípulos admiram a magnificência do local. Jesus então profetiza que não restará pedra sobre pedra; profecia que se cumpriu com a destruição do Templo em 70 d.C. pelos romanos.

Nos versículos 15-16, Jesus menciona o “sacrilegio terrível”, referindo-se ao livro do Profeta Daniel (Daniel 9:27, 11:31, 12:11), que predisse uma grave blasfêmia contra Deus. Historicamente, esta abominação foi vista como eventos que profanaram o lugar sagrado, o Templo. Em 167 a.C., por exemplo, Antíoco Epifânio colocou uma estátua de Zeus no Templo de Jerusalém e sacrificou porcos no altar, um ato extremamente profano.

A instrução de Jesus para fugir para as montanhas mostra a urgência de escapar de uma ameaça iminente. O texto ressalta que não haverá tempo para pegar bens materiais; o foco deve ser a preservação da vida. Este contexto de urgência é reforçado pela preocupação de Jesus com os vulneráveis, como gestantes e quem cuida de crianças pequenas, que enfrentarão mais dificuldades durante essa tribulação.

Ele aconselha a orar para que a fuga não ocorra em condições desfavoráveis, como no inverno ou no sábado, quando restrições religiosas e condições climáticas poderiam complicar a fuga rápida. A “grande tribulação” mencionada é descrita como um período sem precedentes de sofrimento. A promessa de que esses dias serão abreviados “por causa dos escolhidos” evidencia a misericórdia de Deus, que reduz o período de sofrimento para proteger seus fiéis.

Urgência e Dificuldades da Fuga (Mateus 24:16-19)

Jesus ressalta a urgência da fuga. “O prudente vê o perigo e busca refúgio; o inexperiente segue adiante e sofre as consequências.” (Provérbios 22:3 NVI). Em momentos de crise, não é hora de hesitar em servir ao Senhor. Jesus revela que não se deve perder tempo descendo do telhado para buscar pertences na casa. Este momento reflete a fragilidade das coisas materiais.

Priorize sua vida e a de sua família. “Assim que os tiraram da cidade, um deles disse a Ló: ‘Fuja por amor à vida! Não olhe para trás e não pare em lugar nenhum da planície! Fuja para as montanhas, ou você será morto!'” (Gênesis 19:17 NVI). Este ensinamento sublinha a importância de se concentrar na sobrevivência em momentos críticos.

A Grande Tribulação (Mateus 24:21-22)

É crucial entender que Jesus não manda orar para evitar a tribulação, mas para que Deus tenha misericórdia. “Orem para que a fuga de vocês não aconteça no inverno nem no sábado.” As dificuldades são grandes, mas é fundamental se preparar para enfrentá-las. “Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.” (Efésios 6:13 NVI)

A tribulação, embora intensa, será temporária. “Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação.” (1 Pedro 1:6-7 NVI). Esta passagem nos lembra que, mesmo em tempos de grande provação, há esperança e um fim em vista, graças à misericórdia divina.

Este texto nos mostra como, mesmo diante de grandes adversidades, a fidelidade e a proteção de Deus continuam firmes. Ele nos orienta a manter a fé e a estar sempre preparados, valorizando a vida e a família acima de tudo.

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