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João 11 Estudo: O que a dor revela sobre Deus?

Muitas tragédias repentinas surgem nas nossas vidas, mas por que Deus não as evita?

Por Diego Nascimento
Em Bíblia de Estudo Online
Tempo de leitura:8 minutos

João 11 é uma das passagens mais impressionantes do Evangelho. O quarto evangelista não registra esse milagre por acaso. Ele destaca o poder de Jesus sobre a morte e, ao mesmo tempo, revela a humanidade sensível e compassiva do Salvador. Aqui, vemos o ápice dos sinais públicos de Cristo e o estopim para a conspiração final contra sua vida.

Qual é o contexto histórico e teológico de João 11?

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O Evangelho de João foi escrito entre os anos 85 e 95 d.C., em um momento em que os cristãos enfrentavam perseguições e também confusões doutrinárias. Um dos alvos de João era afirmar, com clareza, a divindade de Cristo e o fato de que ele é o único caminho para a vida eterna.

Hernandes Dias Lopes observa que “esse milagre realizado em Betânia foi o maior dos sinais públicos de Jesus, um divisor de águas que despertou fé em alguns e ódio mortal em outros” (LOPES, 2015, p. 293).

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O cenário geográfico também é importante. Betânia estava a poucos quilômetros de Jerusalém, cidade que já se tornara o centro do ódio religioso contra Jesus. Por isso, ao voltar à Judeia para ressuscitar Lázaro, o Senhor estava caminhando deliberadamente para o confronto final.

Do ponto de vista teológico, João 11 revela, de forma clara, que Jesus é o Senhor da vida e da morte. Ao mesmo tempo, evidencia o amor, a compaixão e o domínio absoluto de Cristo sobre todas as circunstâncias.

J. C. Ryle destaca: “Nenhum outro texto mostra, de maneira tão convincente, tanto o poder divino quanto a humanidade compassiva do nosso Salvador” (RYLE, 2018, p. 209).

Como o texto revela o poder e o amor de Jesus? (João 11.1–57)

O capítulo se organiza em momentos muito bem definidos, revelando o drama, a fé e a glória de Deus.

Por que a doença também atinge os verdadeiros cristãos? (João 11.1–6)

Lázaro, amigo de Jesus, ficou doente. Mesmo sendo amado pelo Mestre, ele não foi poupado da enfermidade.

Esse fato me ensina que as doenças não são sinal de falta de fé ou ausência do amor divino. Jesus amava Lázaro, Marta e Maria, mas permitiu que o sofrimento batesse à porta daquela família.

J. C. Ryle ressalta: “Devemos crer que o Senhor Jesus nos ama tanto na saúde quanto na doença” (RYLE, 2018, p. 210).

As crises, às vezes, se agravam. Oremos e, aparentemente, nada muda. Mas Cristo sempre sabe o melhor momento de agir.

Por que Jesus demorou a agir? (João 11.6–16)

Jesus sabia da gravidade do caso de Lázaro, mas permaneceu mais dois dias onde estava. Isso parece contraditório ao amor divino, mas não é.

Hernandes Dias Lopes explica: “Jesus não age segundo a nossa pressa, mas de acordo com o cronograma do céu” (LOPES, 2015, p. 298).

Quando decide voltar à Judeia, os discípulos se assustam. Tomé, em especial, expressa um misto de coragem e pessimismo ao dizer: “Vamos também para morrermos com ele” (v. 16).

Aqui, vejo como o temperamento natural permanece no crente. Tomé era sincero, mas limitado, assim como nós.

Como Jesus revela ser a ressurreição e a vida? (João 11.17–27)

Ao chegar a Betânia, Jesus encontra Lázaro morto há quatro dias. Marta vai ao seu encontro e demonstra fé misturada com decepção: “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (v. 21).

Cristo, então, faz uma das declarações mais poderosas do Evangelho:

“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá” (v. 25).

J. C. Ryle comenta: “Nessas palavras, Jesus deixa claro que a vida e a morte estão em suas mãos. Ele não apenas ressuscita; ele é a própria ressurreição” (RYLE, 2018, p. 220).

Marta crê, mas ainda de forma limitada, como muitos de nós. Sua fé precisa amadurecer.

Por que Jesus se comoveu e chorou? (João 11.28–37)

Maria se aproxima, repetindo as palavras da irmã: “Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (v. 32). Diante do sofrimento dela e dos presentes, Jesus se agita no espírito e chora.

O versículo “Jesus chorou” (v. 35) revela a plena humanidade e a profunda compaixão de Cristo.

Hernandes Dias Lopes afirma: “O choro de Jesus revela que ele se importa com a nossa dor. Ele não é indiferente ao nosso sofrimento” (LOPES, 2015, p. 303).

Como Jesus demonstra seu poder sobre a morte? (João 11.38–44)

Diante do sepulcro, Jesus ordena: “Tirem a pedra” (v. 39). Marta, ainda hesitante, lembra que o corpo já cheira mal. Cristo responde:

“Não lhe falei que, se você cresse, veria a glória de Deus?” (v. 40).

Jesus ora ao Pai e então dá uma ordem poderosa:

“Lázaro, venha para fora!” (v. 43).

Lázaro sai vivo, envolto em faixas, e Jesus diz: “Tirem as faixas dele e deixem-no ir” (v. 44).

Esse milagre não só prova a divindade de Cristo, como também aponta para a ressurreição final e o poder de Jesus sobre o maior inimigo da humanidade: a morte.

Que profecias se cumprem em João 11?

Esse episódio cumpre várias profecias e apontamentos bíblicos:

  • Jesus, ao declarar “Eu sou a ressurreição e a vida”, se revela como cumprimento da promessa messiânica de vida eterna, vista em textos como Isaías 25.8, onde Deus promete eliminar a morte para sempre.
  • A ressurreição de Lázaro aponta para a ressurreição final, conforme Daniel 12.2.
  • As palavras de Caifás, embora maliciosas, se tornam proféticas. Ele diz que é melhor que um homem morra pelo povo (v. 50), ecoando o plano divino de redenção, conforme Isaías 53.

Hernandes Dias Lopes explica: “Até os perversos, sem perceber, cumprem o plano soberano de Deus” (LOPES, 2015, p. 309).

O que João 11 me ensina para a vida hoje?

Ao ler João 11, percebo como a vida cristã é marcada por fé, sofrimento, mistério e esperança.

Primeiro, aprendo que ser amigo de Jesus não me isenta de crises. Lázaro ficou doente e morreu, mesmo sendo amado por Cristo.

Segundo, vejo que Jesus sempre age no tempo certo. Sua demora não é descaso, mas sabedoria. Quando ele parece não responder, está preparando algo maior.

Terceiro, percebo que minha fé, assim como a de Marta e Maria, é limitada. Muitas vezes creio no poder de Cristo para o passado ou o futuro, mas luto para confiar no presente.

Quarto, descubro que Jesus se importa profundamente comigo. Ele não é um Deus frio, distante ou indiferente. Ele chora comigo, entende minhas dores e intervém com poder.

Quinto, sou lembrado de que o poder de Cristo vai além dos limites humanos. Diante do impossível, ele diz: “Tirem a pedra”. Ou seja, faço o que posso, ele faz o impossível.

Por fim, o texto me desafia a crer que a morte não tem a última palavra. Em Cristo, a vida triunfa. Como escreveu Paulo em 1 Coríntios 15.54: “A morte foi destruída pela vitória”.

Como João 11 se conecta ao restante das Escrituras?

Esse capítulo me faz lembrar outros textos:

  • A vitória de Deus sobre a morte em Isaías 25.8.
  • A certeza da ressurreição em Daniel 12.2.
  • O plano de redenção exposto em Isaías 53.
  • A vitória final sobre a morte em 1 Coríntios 15.
  • A esperança da nova criação em Apocalipse 21, onde não haverá mais morte, nem dor.

João 11 não fala apenas de um milagre do passado. Ele antecipa o que Cristo fará de forma definitiva: ressuscitar os que nele creem para a vida eterna.


Referências

  • LOPES, Hernandes Dias. João: As Glórias do Filho de Deus. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2015.
  • RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de João. 2. ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2018.
  • Bíblia Sagrada. Nova Versão Internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2001.

Diego Nascimento

Sou Diego Nascimento e o Jesus e a Bíblia não é apenas um projeto, é um chamado. Deus deu essa missão a mim e a Carol (esposa) por meio do Espírito Santo. Amamos a Palavra de Deus e acreditamos que ela pode mudar a sua vida, assim como mudou a nossa.

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