Este não é um amor comum, mas um amor que abala as estruturas, que transcende o conhecido e o compreensível.
É o tipo de amor que tem o poder de romper barreiras, de superar obstáculos, de perdoar o imperdoável.
É o amor que Jesus Cristo nos mostrou através de sua vida, sua morte e sua ressurreição. Ele nos amou de tal maneira, tão intensamente e tão profundamente, que aceitou a cruz, a dor, e a morte, tudo por nós.
Em João 3:16, encontramos a descrição desse amor divino.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Esta verdade nos confronta, nos envolve e nos desafia. O amor de Deus por nós é tão imenso que Ele deu o que tinha de mais precioso, Seu único Filho, para que pudéssemos ter a vida eterna.
Estamos aqui hoje não apenas para refletir sobre este amor incondicional, mas para nos desafiar a vivê-lo em nosso dia a dia.
A viver como Jesus viveu, a amar como Jesus amou. A amar sem reservas, sem condições, sem limites.
Hoje, somos chamados a mergulhar nesse amor, a deixar que ele nos transforme, que ele nos guie e nos inspire a viver da maneira que Deus deseja que vivamos – amando uns aos outros como Ele nos amou.
Pois é isso que somos, somos amados, somos amados por um Deus que é Amor. E é isso que estamos aqui para celebrar, para aprender e para viver. Que Deus nos abençoe nesta jornada de amor.
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O Amor é um Mandamento
“Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. (João 13:34)
A palavra mandamento pode trazer à mente imagens de leis rígidas, de obrigações, de ordens a serem seguidas. Mas hoje, eu lhe convido a ver além dessas imagens, além dessas percepções, e a enxergar o mandamento do amor como o que ele realmente é – uma expressão do coração de Deus.
O que está escrito em João 13:34 não são apenas palavras. São uma revelação do coração de Deus, uma revelação de como Ele nos vê e de como Ele deseja que nos relacionemos uns com os outros.
Este mandamento de amor não é uma sugestão, não é uma opção entre muitas. É um chamado direto de nosso Senhor.
E perceba, Jesus não diz que devemos amar apenas aqueles que nos amam, aqueles que são fáceis de amar, aqueles que são como nós. Não, Ele nos chama a amar uns aos outros, sem exceção.
Pense nisso, meu irmão, minha irmã.
Jesus, o Filho de Deus, o Salvador do mundo, amou a todos que encontrou.
Ele amou o leproso e o cego, o rico e o pobre, o justo e o pecador. Ele amou até mesmo aqueles que o traíram, que o negaram, que o crucificaram. E este é o amor que somos chamados a imitar.
E como amar assim?
A resposta é simples, mas ao mesmo tempo desafiadora. Podemos amar assim porque fomos amados assim.
Porque o amor de Deus por nós é incondicional, sem limites, sem reservas. E porque esse amor nos transforma, nos capacita, nos enche de uma força e uma coragem que vêm diretamente do coração de Deus.
Sobre isso, tem uma frase de Madre Teresa de Calcutá que reflete muito bem esse sentimento: “Nosso chamado é amar as pessoas até que elas nos perguntem o porquê.”
É assim que somos chamados a amar. A amar como Jesus amou, a amar uns aos outros como Ele nos amou. Este é o nosso mandamento, este é o nosso chamado.
O Amor é Sacrificial
Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. (Romanos 5:8)
Em Romanos 5:8, somos confrontados por uma verdade poderosa. Aqui, temos a essência do amor de Jesus: um amor que não calcula custos, que não mede esforços, que se entrega totalmente, mesmo quando o recipiente desse amor não é digno dele.
Jesus não apenas falou de amor. Ele viveu esse amor em cada palavra, em cada ação, em cada momento de Sua vida. E no maior ato de amor que o mundo já viu, Ele se entregou à morte na cruz, tudo por amor a nós.
Mesmo sabendo de nossa indignidade, de nossa fraqueza, de nossa tendência ao pecado, Ele nos amou. E amou até o fim.
Este é o amor sacrificial de Jesus, um amor que se doa, que se derrama, que se entrega sem reservas. E este é o amor que somos chamados a viver.
Meu irmão, minha irmã, pensemos em nossas vidas, em nossos relacionamentos. Onde podemos viver este amor sacrificial?
Onde podemos nos doar, nos entregar, nos sacrificar por amor ao outro? Como podemos, em nossas vidas diárias, seguir o exemplo de Jesus e amar como Ele nos amou?
Talvez pensemos que isso é impossível. Talvez achemos que não somos capazes de um amor tão grande, tão profundo, tão sacrificial. Mas lembremos que não estamos sozinhos nessa jornada.
Temos o exemplo de Jesus, temos o Seu amor por nós, e temos a Sua graça, que nos capacita, que nos fortalece, que nos transforma.
Sobre isso,Philip Yancey disse o seguinte: “O amor de Deus é gratuito. Ele não nos ama porque somos tão bons, mas porque Ele é tão bom.” – Philip Yancey
Que possamos aceitar este chamado com corações abertos, com corações dispostos a se entregar, a se doar, a se sacrificar por amor ao outro.
Pois ao amarmos assim, estaremos seguindo os passos de nosso Salvador, estaremos vivendo o Seu amor em nossas vidas.
O Amor é Transformador
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (1 Coríntios 13:4-7)
Paulo nos oferece uma descrição incrivelmente bela e poderosa do amo. Este é o amor que Jesus viveu e ensinou. Este é o amor que Ele demonstrou em Sua vida, Sua morte e Sua ressurreição. Este é o amor que tem o poder de transformar o mundo.b
Ele tem o poder de quebrar correntes, de curar feridas, de restaurar relacionamentos, de reconciliar o irreconciliável. Tem o poder de trazer luz onde há trevas, esperança onde há desespero, vida onde há morte.
O amor de Jesus é um amor que transforma. Transforma corações endurecidos em corações de carne. Transforma ódio em amor, guerra em paz, egoísmo em generosidade. Transforma vidas.
E nós, somos chamados a ser agentes dessa transformação. Somos chamados a amar como Jesus amou, a viver o amor que Ele nos ensinou, o amor que Ele viveu. Somos chamados a ser luz em meio às trevas, a ser esperança em meio ao desespero, a ser amor em meio ao ódio.
Sobre isso, Agostinho de Hipona disse o seguinte: “O amor de Deus tem mãos para ajudar os outros. Tem pés para apressar-se ao lado dos necessitados e oprimidos. Tem olhos para ver a miséria e a necessidade. E tem ouvidos para ouvir os suspiros e tristezas dos homens. Isso é o que o amor de Deus é como.” – Agostinho de Hipona
Que possamos aceitar este chamado com corações abertos e dispostos. Que possamos permitir que o amor de Jesus nos transforme, e através de nós, transforme o mundo ao nosso redor.