Este estudo tem como objetivo falar sobre o evangelho e o avivamento. Uma vez que, em nossos dias (principalmente no contexto Brasileiro) temos uma percepção de avivamento, muitas vezes, diferente da percepção bíblica.
Normalmente, entendemos que o avivamento está associado as manifestações físicas, as expressões emocionais. Mas, quando vamos estudar o avivamento bíblico vemos que está muito além disso.
Então, vamos lá!
Para fundamentar esse primeiro tópico em Jeremias 17 Versículo 9 que diz assim o coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável quem é capaz de compreendê-lo naturalmente
Nós somos extraordinariamente corruptos. Odiamos a Deus quando não estamos em Cristo. Por natureza somos filhos da Ira, irreconcilíaveis, mas o Senhor Deus por meio da sua graça nos salvou.
Nos capítulos 4 e 5, do livro Igreja centrada, o pastor Timothy Keller vai falar sobre a influência do evangelho em nosso coração. Na verdade, a relação entre evangelho e Avivamento.
Pois, não existe avivamento real sem que esse Avivamento seja promovido pelo evangelho. Sendo assim, um avivamento que não é promovido pelo evangelho no longo prazo não gera transformação.
Afinal, o evangelho transforma primeiro nosso caráter e nos muda de dentro para fora. Logo, fica claro a relação que há entre o evangelho e o avivamento.
Sobre isso, o apóstolo Paulo disse que se você confessar com a sua boca que Jesus é senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos serás salvo pois com o coração se crê para a justiça e com a boca se Confessa para salvação (Romanos 10:9 e 10)
O verdadeiro avivamento começa no nosso coração. Pois, o coração é o âmago da nossa personalidade.
Ou seja, é muito importante que não apenas entendamos o evangelho racionalmente falando. Mas, que nós creiamos na mensagem do Evangelho.
No nosso coração o evangelho precisa ser o centro, por isso que o Senhor Jesus disse Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda a tua alma e de todo teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo.
A conversão necessariamente ocorre primeiro no nosso coração, mudando a intenção dele que é naturalmente mau.
Precisamos confessar, pois a confissão da nossa boca tornam o compromisso real. Mostra que entendemos não apenas intelectualmente, mas que cremos na mensagem.
Um segundo ponto trabalhado nesse capítulo é como o arrependimento muda o nosso coração (2Coríntios 7:9 e 10) gera transformação na nossa vida.
O cumprimento dos costumes cristãos, apenas, não o torna um cristão de verdade. O que nos fará Cristãos na verdade são os nossos frutos, o fruto principalmente do nosso arrependimento.
Por fim, ele nos mostra aqui que o evangelho nos liberta da Auto justificação. Pois a medida que entendemos que precisamos de arrependimento, que somos pecadores e que sem a graça de Deus não alcançaríamos justificação. Somos tentados da mesma forma a promover em nós ou a gerar através de Nossas obras uma espécie de auto-justificação.
Então qual deve ser o nosso comportamento?
Sou pecador. Preciso da Graça de Deus todos os dias, porque somente a sua graça pode restaurar a minha vida todos os dias.