Zacarias 9 Estudo: O dobro da COLHEITA

Zcarias 9 Estudo

Em Zacarias 9, o Deus de Israel faz uma grave advertência contra os inimigos do seu povo. Isso é uma consequência dos danos causados aos filhos do Senhor. Não se preocupe, o Senhor tem cuidado de você nos mínimos detalhes.

As coisas que lhe afligem não estão passando despercebido aos olhos dele.

Se permanecermos na presença do nosso Deus, desfrutaremos da promessa de alegria que Ele tem reservado para todos nós. A graça de Deus é consoladora e protetora. A calamidade não lhe destruirá, desde que você permaneça debaixo de suas asas.

Esboço de Zacarias 9

9.12: Deus contempla toda a Terra

9.3,4: Tudo pertence ao Senhor

9.5-7: Colocaram a esperança no lugar errado

9.8: Deus defende o seu povo

9.9: O Rei montado em um jumento

9.10: O fim das guerras

9.11,12: Deus de aliança

9.13: Deus capacita o Seu povo

9.14,15: Deus faz o seu povo triunfar

9.16,17: Deus abençoa seu povo

Estudo de Zacarias 9 em vídeo

Zacarias 9.1,2 – Deus contempla toda a Terra

A advertência do Senhor é contra a terra de Hadraque e cairá sobre Damasco, porque os olhos do Senhor estão sobre toda a humanidade e sobre todas as tribos de Israel, e também sobre Hamate que faz fronteira com Damasco, e sobre Tiro e Sidom, embora sejam muito sábias. Zacarias 9:1,2

Alexandre, o Grande, foi provavelmente a causa humana da destruição apresentada nestes e nos versículos seguintes, porque a ordem das cidades apresentadas no texto bíblico parece corresponder geralmente à linha de marcha de Alexandre.

Mas seu envolvimento é ignorado nesta profecia para enfatizar a causa divina final do julgamento em certas cidades e países começando ao norte de Israel.

A localização mais ao norte, Hadraque, era provavelmente Hatarikka, uma cidade e país ao norte de Hamate e mencionado em inscrições cuneiformes assírias.

Damasco era a capital de Aram (Síria).

As palavras, “porque os olhos do Senhor estão sobre toda a humanidade e sobre todas as tribos de Israel” indicam o temor de todos os povos pelo julgamento divino trazido sobre suas cidades.

Hamate era uma cidade síria ao norte de Damasco, no rio Orontes.

A oeste, na costa, ficavam as cidades fenícias de Tiro e Sidom.

Zacarias 9.3,4 – Tudo pertence ao Senhor

Tiro construiu para si uma fortaleza; acumulou prata como pó, e ouro como lama das ruas. Mas o Senhor se apossará dela e lançará no mar suas riquezas, e ela será consumida pelo fogo. (Zacarias 9:3,4)

Tiro era uma fortaleza, uma cidadela de defesa que havia resistido a um cerco de 5 anos pelos assírios sob a liderança de Salmaneser V e, anos depois, a um cerco de 13 anos pelo exército babilônico de Nabucodonosor.

Sua força comercial e econômica se reflete em figuras de linguagem que falam da prata sendo tão comum quanto o pó, e o ouro tão comum quanto a sujeira como se vê em Ezequiel 28.4,5.

Seu empobrecimento e destruição pelo relativamente breve cerco de cinco meses de Alexandre são atribuídos à ação final de Deus em destruir seu poder no mar.

Zacarias 9.5-7 – Colocaram a esperança no lugar errado

Ao ver isso Ascalom ficará com medo; Gaza também se contorcerá de agonia, assim como Ecrom, porque a sua esperança fracassou. Gaza perderá o seu rei, e Ascalom ficará deserta. Um povo bastardo ocupará Asdode, e assim eu acabarei com o orgulho dos filisteus. Tirarei o sangue de suas bocas, e a comida proibida dentre os seus dentes. Aquele que restar pertencerá ao nosso Deus e se tornará chefe em Judá, e Ecrom será como os jebuseus. (Zacarias 9:5-7)

Quatro das cinco principais cidades filisteias são as próximas na marcha do julgamento.

O sangue e o alimento proibido de sacrifícios idólatras, retirados das próprias bocas e dentes cerrados de alguns filisteus indicam sua retirada da idolatria para pertencer ao Deus de Israel e até se tornarem líderes em Judá.

Como os jebuseus, eles serão absorvidos e farão parte povo de Deus.

Uma vez que não há evidência de que isso foi cumprido na invasão de Alexandre, aparentemente aguarda o cumprimento futuro como parte da bênção que resultará do governo do Jesus sonre a Terra.

Zacarias 9.8 – Deus defende o seu povo

Defenderei a minha casa contra os invasores. Nunca mais um opressor passará por cima do meu povo, porque agora eu vejo isso com os meus próprios olhos. (Zacarias 9:8)

Os exércitos macedônios de Alexandre passaram e voltaram a passar pela cidade de Jerusalém sem sitiá-la.

A causa final disso foi a proteção divina da cidade que fica clara na declaração: “Defenderei a minha casa”.

Esta defesa é uma referência a proteção final de Deus sobre Jerusalém no Milênio, quando os inimigos nunca mais a invadirão.

Zacarias 9.9 – O Rei montado em um jumento

Alegre-se muito, cidade de Sião! Exulte, Jerusalém! Eis que o seu rei vem a você, justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, um jumentinho, cria de jumenta. (Zacarias 9:9)

Os habitantes de Jerusalém foram personificados como a Filha de Sião e a Filha de Jerusalém que, representando toda a nação de Israel, foram exortados a acolher o Rei vindouro não com medo, mas com alegria, regozijo.

O anúncio de que “seu Rei vem a você” se refere ao tão esperado Rei e Messias anunciado em Isaías 9:5-7 e Miquéias 5:2-4.

O adjetivo “Justo” descreve tanto Seu caráter quanto Seu reinado.

Ele virá como Libertador!

Sua entrada pacífica – montado em um jumento – foi cumprida quando Ele se apresentou a Israel na Entrada Triunfal descrita em Mateus 21:1-5.

No antigo Oriente Próximo, se um rei viesse em paz, ele montava um burro em vez de um garanhão de guerra.

Cristo montou um jumentinho, o potro de uma jumenta.

Como algumas outras profecias do Antigo Testamento, esta combina dois eventos em uma perspectiva – eventos que o Novo Testamento e o Antigo Testamento dividem em dois adventos distintos de Cristo separados pela atual Era da Igreja.

Em Seu Primeiro Advento Ele montou em um jumento e se apresentou à nação de Israel, mas eles O rejeitaram como seu Rei.

Assim, Seu governo universal será estabelecido quando Ele vier novamente.

Zacarias 9.10 – O fim das guerras

Ele destruirá os carros de guerra de Efraim e os cavalos de Jerusalém, e os arcos de batalha serão quebrados. Ele proclamará paz às nações e dominará de um mar a outro, e do Eufrates até aos confins da terra. (Zacarias 9:10)

A destruição dos instrumentos de guerra por Deus – removendo os carros, os cavalos de guerra e o arco de batalha – significa o fim da guerra no Milênio, como lemos em Miquéias 4:3.

Este governo pacífico do vindouro Rei messiânico se estenderá de mar a mar e do Rio até os confins da terra.

Essas expressões indicam claramente a extensão mundial do Reino do Senhor Jesus.

Zacarias 9.11,12 – Deus de aliança

Quanto a você, por causa do sangue da minha aliança com você, libertarei os seus prisioneiros de um poço sem água. Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês. (Zacarias 9:11,12)

Aqui vemos fidelidade de Deus às Suas alianças com Israel e que isso é a Sua base para libertá-la da opressão.

Os destinatários imediatos nesses versículos podem ter sido exilados judeus ainda na Babilônia, mas o tema do cumprimento da aliança sugere uma referência final ao reagrupamento de Israel no fim dos tempos.

Pelo menos a esperança futura da nação, por intermédio do Messias, foi a base para o encorajamento contemporâneo nos dias de Zacarias.

O sangue da Minha aliança com você pode se referir aos sacrifícios da Aliança Mosaica, mas também pode estar relacionado à Aliança Abraâmica fundamental que foi confirmada com um sacrifício de sangue.

O poço sem água, que aparece aqui é provavelmente uma figura para o local de exílio.

A fortaleza refere-se a Jerusalém.

Os exilados na Babilônia foram chamados de prisioneiros da esperança porque tinham a promessa de Deus de serem reunidos.

Deus restaurará o dobro, isto é, Suas bênçãos no Milênio excederão em muito qualquer coisa que Israel já conheceu.

Zacarias 9.13 – Deus capacita o Seu povo

Quando eu curvar Judá como se curva um arco e usar Efraim como flecha, levantarei os filhos de Sião contra os filhos da Grécia, e farei você semelhante à espada de um guerreiro. Zacarias 9:13

Pelo menos este versículo, e talvez o resto do capítulo, referem-se ao conflito dos Macabeus (169-135 a.C.) com Antíoco IV Epífanes , Antíoco V Eupator, Antíoco VI e Antíoco VII Sidetes, que eram governantes gregos da Síria.

Essa vitória judaica prenunciou o conflito final e a vitória de Israel quando Deus os trouxer para o Reino milenar.

Assim como o arco e a flecha são essenciais um ao outro, assim Judá e Efraim (Efraim representa as 10 tribos do norte de Israel) serão reunidos.

A referência a essas armas de guerra, incluindo a espada do guerreiro, indica que Deus capacitará Seu povo para derrotar o inimigo, os filhos da Grécia.

Zacarias 9.14,15 – Deus faz o seu povo triunfar

Então o Senhor aparecerá sobre eles; sua flecha brilhará como o relâmpago. O Soberano Senhor tocará a trombeta e marchará em meio às tempestades do sul; o Senhor dos Exércitos os protegerá. Eles pisotearão e destruirão as pedras das atiradeiras. Eles beberão o sangue do inimigo como se fosse vinho; estarão cheios como a bacia usada para aspergir água nos cantos do altar. (Zacarias 9:14,15)

A descrição de uma tempestade controlada por Deus retrata poeticamente o poder de Israel para a vitória sobre seus inimigos.

A aparição divina foi por meios providenciais no período Macabeu, mas será literal e visível quando Cristo aparecer vitorioso em Seu Segundo Advento.

A última parte do versículo 15 retrata a alegria incontida de Israel e a plenitude do regozijo por causa do poderoso livramento de Deus.

Zacarias 9.16,17 – Deus abençoa seu povo

Naquele dia o Senhor, o seu Deus, os salvará como rebanho do seu povo, e como joias de uma coroa brilharão em sua terra. Ah! Como serão belos! Como serão formosos! O trigo dará vigor aos rapazes, e o vinho novo às moças. (Zacarias 9:16,17)

A libertação divina predita aqui virá naquele dia, uma referência ao fim dos tempos.

Deus cuidará deles como um pastor cuida de seu rebanho.

Então Israel brilhará em Sua terra como joias em uma coroa.

Esta é uma bela aparição das promessas cumpridas referentes ao povo da terra.

Serão símbolos atraentes e belos de tudo o que Deus fez por eles.

A bênção divina sobre a natureza produzirá condições de abundância, como lemos em Joel 2:21-27, para que a saúde física também seja assegurada.

Motivos de oração em Zacarias 9

Oro pare que:

  • Creiamos e dependamos da soberania de Deus;
  • Que coloquemos a nossa esperança e fé, no Senhor;
  • Tenhamos um coração sensível às manifestações simples, do Senhor Jesus;
  • Que Deus nos abençoe, ajude e fortaleça.

Zacarias 8 Estudo: O Ciúme de Deus

Zacarias 8 Estudo

Em Zacarias 8, o Senhor Deus começa demonstrando seu amor por Sião. Embora tantas coisas difíceis tenha acontecido a Seu povo o Senhor mostra que não os abandonou ou deixou de amá-los. As dificuldades da vida não devem ser sinônimo do abandono de Deus. Muitas das situações difíceis que vivemos são fruto das nossas más escolhas.

O povo de Deus estava passando por um dos piore momentos de suas vidas, sem receber alívio porque não estavam buscando a Deus. Contudo, em meio a tudo isso o bondoso Deus revela que tem “muito ciúme de Sião; estou me consumindo de ciúmes por ela”.

Não importa o que as situações digam. Deus nos ama profunda e incondicionalmente. Ele deseja nos livrar dos nossos maiores temores. Há uma promessa de prosperidade e paz para o Seu povo, em meio a toda essa turbulência da vida.

Portanto, nos aproximemos de Deus com um coração sincero e cheio de desejo de amá-lo. Dessa forma, conheceremos mais profundamente o nosso amado Pai. 

Esboço de Zacarias 8:

8.1,2: Ciúmes de Sião

8.3-6: A restauração de Jerusalém

8.7,8: O futuro de Israel e Judá

8.18,19: Ame o que Deus ama

8.20-23: “Vamos com você!”

Estudo de Zacarias 8 em Vídeo

Ciúmes de Sião

Em Zacarias 8.1,2 está escrito:

Mais uma vez veio a mim a palavra do Senhor dos Exércitos: Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Tenho muito ciúme de Sião; estou me consumindo de ciúmes por ela”.

Assim como Zacarias 7 se assemelha ao chamado ao arrependimento em 1:2–6, Zacarias 8 reflete as bênçãos prometidas nas visões noturnas (1:7–6:8).

Assim, a terceira e a quarta mensagens veem a restauração do exílio nos dias de Zacarias como um precursor de futuras bênçãos e prosperidade no Milênio.

Eles também enfatizam aquele tempo futuro em que a justiça, a justiça e a paz encherão a terra.

Zacarias novamente identificou esta mensagem como uma revelação de Deus. A mensagem é dividida em sete partes pela frase recorrente: “veio a mim a palavra do Senhor dos Exércitos”.

Se cada uma dessas partes resume mensagens mais longas que Zacarias entregou, mas não registrou, não pode ser determinado a partir da passagem.

O versículo 2 deixa muito claro o amor do Senhor por Sião (Jerusalém).

Um símbolo da Cidade Santa, onde o seu povo será reunido perpetuamente.

Zacarias 8 e a restauração de Jerusalém

Em Zacarias 8.3-6 está escrito:

Assim diz o Senhor: “Estou voltando para Sião e habitarei em Jerusalém. Então Jerusalém será chamada Cidade da Verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos será chamado Monte Sagrado”. Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Homens e mulheres de idade avançada voltarão a sentar-se nas praças de Jerusalém, cada um com sua bengala, por causa da idade. As ruas da cidade ficarão cheias de meninos e meninas brincando”. Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Mesmo que isso pareça impossível para o remanescente deste povo naquela época, será impossível para mim? “, declara o Senhor dos Exércitos.

O “reinicio” do relacionamento entre Deus e Seu povo é marcado por seu retorno a Sião (Jerusalém), fato que antecipa o cumprimento do Milênio através do reino pessoal de Cristo no trono de Davi.

Naquele tempo, Sua verdade e santidade serão comunicadas na cidade e em toda a terra.

Sião era originalmente o nome do monte onde viviam os jebuseus, cuja fortaleza Davi conquistou, como nos mostra 2 Samuel 5:7.

Mais tarde, Sião (e Monte Sião) foram nomes para o local do templo em Jerusalém.

Também Sião tornou-se sinônimo de toda a cidade de Jerusalém (Isaías 2:3).

Sião e Jerusalém são mencionadas juntas várias vezes por Zacarias (Zacarias 1:14,17, 8:3; 9:9). Em Jerusalém haverá segurança em todos os sentidos, inclusive para os mais vulneráveis, como idosos e crianças.

Tais bênçãos futuras podem parecer maravilhosas para o remanescente deste povo naquele tempo, em contraste com a destruição que virá antes, como vemos em Mateus 24:15-25, mas tais realizações milagrosas não são difíceis para Deus.

Zacarias 8 e o futuro de Israel e Judá

Em Zacarias 8:7,8 está escrito:

Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Salvarei meu povo dos países do leste e do oeste. Eu os trarei de volta para que habitem em Jerusalém; serão meu povo e eu serei o Deus deles, com fidelidade e justiça”.

Mais uma vez o Senhor prometeu reunir Israel e Judá no futuro.

Os países do leste e do oeste são provavelmente uma forma de ilustrar países em todas as direções, por toda a terra (Isaías 11:11-12).

O alcance mundial dessa restauração sugere que Jerusalém representa a terra de Israel como um todo.

Este reagrupamento irá instituir um relacionamento restaurado entre Deus e Israel em que a fidelidade e justiça de Deus serão mais evidentes (Oséias 2:19 -20).

Um rica semeadura e colheita

Em Zacarias 8:9-13 está escrito:

Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Vocês que estão ouvindo hoje estas palavras já proferidas pelos profetas quando foram lançados os alicerces do templo do Senhor dos Exércitos, fortaleçam as mãos para que o templo seja construído. Pois antes daquele tempo não havia salários para os homens nem para os animais. Ninguém podia tratar os seus negócios com segurança por causa de seus adversários, porque eu tinha posto cada um contra o seu próximo. Mas agora não vou mais tratar com o remanescente deste povo como fiz no passado”, declara o Senhor dos Exércitos. “Haverá uma rica semeadura, a videira dará o seu fruto, a terra produzirá suas colheitas e o céu derramará o orvalho. E darei todas essas coisas como uma herança ao remanescente deste povo. Assim como vocês foram uma maldição para as nações, ó Judá e Israel, também os salvarei e vocês serão uma bênção. Não tenham medo, antes sejam fortes. “

As pessoas que ouviram essas palavras ditas pelos profetas (Zacarias e Ageu) deveriam ser encorajadas (Ageu 2:4) para completar a reconstrução do templo.

As promessas de bênçãos futuras de Deus devem sempre encorajar Seu povo em suas tarefas atuais. Antes desse encorajamento por meio da palavra profética, quando o povo começou a reconstruir o templo, seu trabalho teve poucos resultados (Ageu 1.6) e os inimigos os mantiveram inseguros.

As bênçãos futuras de Israel estão relacionadas não apenas à produtividade da terra (Zacarias 8:12), mas também a um papel invertido entre as nações (v. 13).

Agora um objeto de maldição entre as nações , Judá e Israel será uma bênção. Portanto, o povo não deve ter medo.

Deus decide abençoar

Em Zacarias 8:14-17 está escrito:

Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Assim como eu havia decidido castigar vocês sem compaixão quando os seus antepassados me enfureceram”, diz o Senhor dos Exércitos, “também agora decidi fazer de novo o bem a Jerusalém e a Judá. Não tenham medo! Eis o que devem fazer: Falem somente a verdade uns com os outros, e julguem retamente em seus tribunais; não planejem no íntimo o mal contra o seu próximo, e não queiram jurar com falsidade. Porque eu odeio todas essas coisas”, declara o Senhor.

O Senhor então afirmou a certeza do cumprimento de Seu propósito divino para bênçãos futuras.

Ele comparou essa bênção futura com as promessas já cumpridas de desastre que Ele trouxe sobre os antepassados desta geração, que haviam pecado.

Em vista das opções de desastre e bênção, Deus ofereceu a Seu povo um futuro que refletia a realidade espiritual em vez do formalismo hipócrita que caracterizava seus pais e os ameaçava.

Verdade, justiça, misericórdia e honestidade devem ser parte do seu caráter nas esferas pessoal, civil e religiosa.

Em resumo, a mensagem é: “Faça aquilo que Deus ama e evite as coisas que Deus odeia”.

Ame o que Deus ama

Em Zacarias 8:18,19 está escrito:

Mais uma vez veio a mim a palavra do Senhor dos Exércitos. Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Os jejuns do quarto, do quinto, do sétimo e do décimo meses serão ocasiões alegres e cheias de júbilo, festas felizes para o povo de Judá. Por isso amem a verdade e a paz”.

Como a palavra anterior do Senhor através de Zacarias, esta também é dividida em várias partes pela frase repetida: “veio a mim a palavra do Senhor dos Exércitos”.

O Senhor esperou até agora para responder à pergunta levantada pelos delegados de Betel feita em Zacarias 7:2-3 sobre os jejuns comemorativos.

Ele disse que os jejuns se tornariam ocasiões alegres e festivais felizes.

Isso se tornará real a partir da volta de Jesus, simbolizando a alegria milenar.

Portanto, novamente as pessoas nos dias de Zacarias foram encorajadas por sua esperança futura de amar o que Deus ama, neste caso, a verdade e a paz.

“Vamos com você!”

Em Zacarias 8:20-23 está escrito:

Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Povos e habitantes de muitas cidades ainda virão, e os habitantes de uma cidade irão a outra e dirão: ‘Vamos logo suplicar o favor do Senhor e buscar o Senhor dos Exércitos. Eu mesmo já estou indo’. E muitos povos e nações poderosas virão buscar o Senhor dos Exércitos em Jerusalém e suplicar o seu favor”. Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Naqueles dias, dez homens de todas as línguas e nações agarrarão firmemente a barra das vestes de um judeu e dirão: ‘Nós vamos com você porque ouvimos dizer que Deus está com vocês’ “.

No futuro dia de bênção, os povos de toda a terra se unirão aos judeus por causa de seu relacionamento com o Senhor.

As pessoas saberão que Deus está com Israel e que eles são Seu povo.

Como resultado, muitas nações virão a Jerusalém para adorar durante o Milênio.

Motivos de oração em Zacarias 8

Oro para que:

  • O Espírito Santo nos revele a profundida do amor de Deus por nós;
  • A volta de Jesus aconteça, o quanto antes;
  • Deus abençoe o futuro do seu povo;
  • Haja uma colheita e semeadura abundante da nossa parte;
  • A benção do Senhor seja derramada sobre nossa vida, diariamente;
  • Nosso coração seja inclinado a amar aquilo que Deus ama e o agrada;
  • A vontade do Senhor seja feita aqui na Terra como é feita no céu.

Zacarias 7 Estudo: “Não os ouvirei!”

Zacarias 7 Estudo

Em Zacarias 7, aprendemos que nossas atitudes de culto ao Senhor Deus devem ser movidas de sinceridade e adoração. O Senhor acusa o povo de jejuar e oferecer sacrifícios em benefício próprio. Não havia a intenção de agradar a Deus com suas atitudes.

Eles não estavam cumprindo o seguinte princípio: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. (1 Coríntios 10:31)

Nossa vida deve ser um altar constante de adoração ao Senhor. Todas as nossas atitudes, no fim, devem carregar o desejo de honrá-lo.

Seja na Igreja ou na vida cotidiana, na escola, no trabalho, em casa, enfim. Devemos fazer “tudo para a glória de Deus”.

Esboço de Zacarias 7:

7.1,2: Súplica ao Senhor

7.3: Religiosidade

7.4-7: A intenção por trás da fé

7.8-10: A verdadeira religião

Zacarias 7: Estudo em Vídeo

Zacarias 7 e a súplica ao Senhor

Em Zacarias 7.1,2 está escrito:

No quarto ano do reinado do rei Dario, a palavra do Senhor veio a Zacarias, no quarto dia do nono mês, o mês de quisleu. Foi quando o povo de Betel enviou Sarezer e Régen-Meleque com seus homens, para suplicarem ao Senhor

Quase dois anos após as primeiras visões (dezembro de 518 a.C) e mais ou menos na metade do período de reconstrução do templo (520-516), Zacarias recebeu novas revelações da parte de Deus.

Três delas começam com o profeta dizendo: “veio a mim a palavra do Senhor Todo-Poderoso” (7:4; 8:1,18).

A segunda mensagem inicia de maneira semelhante: “A palavra do Senhor veio novamente a Zacarias” (7:8).

Essas mensagens foram dadas em resposta a uma delegação que veio a Jerusalém para perguntar se a nação deveria continuar a jejuar em memória da destruição de Jerusalém.

Os delegados eram judeus. Embora tenham nomes estrangeiros, mudados provavelmente na Babilônia.

Podemos ver isso, também, na vida de Daniel e seus amigos.

Esta delegação veio de Betel, como se vê em Esdras 2:28, a cidade israelita cerca de 19 quilômetros ao norte de Jerusalém.

Ela tinha sido o centro de adoração apóstata para o Reino do norte. 10 tribos de Israel, conforme lemos em 1 Reis 12:28–29.

Religiosidade

Em Zacarias 7.3 está escrito:

…perguntando aos sacerdotes do templo do Senhor dos Exércitos e aos profetas: “Devemos lamentar e jejuar no quinto mês, como já faz tantos anos que estamos fazendo? “

A questão levantada pelos betelitas implicava o desejo de descontinuar a auto-imposta observância religiosa do jejum no quinto mês, que comemorava a queima da cidade e do templo por Nabucodonosor como se vê em 2 Reis 25:8-10.

A intenção por trás da fé

Em Zacarias 7.4-7 está escrito:

Então o Senhor dos Exércitos me falou: “Pergunte a todo o povo e aos sacerdotes: Quando vocês jejuaram no quinto e no sétimo meses durante os últimos setenta anos, foi de fato para mim que jejuaram? E quando comiam e bebiam, não era para vocês mesmos que o faziam? Não são essas as palavras do Senhor proclamadas pelos antigos profetas quando Jerusalém e as cidades ao seu redor estavam em paz e prosperavam, e o Neguebe e a Sefelá eram habitados? “

A resposta à pergunta dos delegados judeus só é concluída em Zacarias 8:18-19.

Enquanto isso, a primeira mensagem divina lembrou ao povo que o Senhor Deus advertiu seus pais através dos profetas anteriores que Ele queria adoração sincera, a partir da atitude de coração não religiosidade.

A pergunta deles foi uma oportunidade para repreender os jejuns legalistas, sem atitude e motivação correta que os que voltaram do cativeiro estavam praticando e que não possuem o amparo da bênção de Deus.

Assim, a repreensão foi contra o culto vazio, desprovido de realidade espiritual, pois jejuando ou festejando, eles não estavam fazendo isso para o Senhor Zacarias 7:5, mas para si mesmos (v. 6). Os exilados observaram dois jejuns durante o cativeiro babilônico, um no quinto mês e outro no sétimo mês.

Este jejum do sétimo mês não foi o jejum instituído por Deus no Dia da Expiação anual, como está escrito em Levítico 16:29,31, que também era realizado no sétimo mês.

Mas um jejum que comemorava o assassinato de Gedalias, governador de Judá, durante um período de conflito civil após a queda de Jerusalém (Jeremias 41:2).

A festa provavelmente incluía tanto as festas nacionais de Levítico 23 quanto as festas familiares associadas aos sacrifícios levíticos (Deuteronômio 12:5-7).

A verdadeira religião

Em Zacarias 7.8-10 está escrito:

E a palavra do Senhor veio novamente a Zacarias: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Administrem a verdadeira justiça, mostrem misericórdia e compaixão uns para com os outros. Não oprimam a viúva e o órfão, nem o estrangeiro e o necessitado. Nem tramem maldades uns contra os outros’.

A segunda mensagem do Senhor ao profeta frisou a conduta da geração anterior que resultou no exílio.

Nos nos dias de Zacarias, Deus desejava a realidade espiritual interior em vez da aparência da religiosidade.

A verdadeira justiça (Isaías 1:17) juntamente com misericórdia e compaixão (Miquéias 6:8) devem ser demonstradas para com todos, mas especialmente para a viúva, os órfãos, estrangeiros e pobres, que não estavam em posição de se defender, e assim são frequentemente mencionados na Bíblia como alvos do cuidado e amparo de Deus.

Além disso, o povo de Deus não devia nem pensar mal uns dos outros.

Zacarias 7 e os Corações endurecidos

Em Zacarias 7.11-14 está escrito:

“Mas eles se recusaram a dar atenção; teimosamente viraram as costas e taparam os ouvidos. Endureceram o coração para não ouvirem a Lei e as palavras que o Senhor dos Exércitos tinha falado pelo seu Espírito por meio dos antigos profetas. Por isso o Senhor dos Exércitos irou-se muito”. ” ‘Quando eu os chamei, não deram ouvidos; por isso, quando eles me chamarem, também não ouvirei’, diz o Senhor dos Exércitos. ‘Eu os espalhei com um vendaval entre nações que eles nem conhecem. A terra que deixaram para trás ficou tão destruída que ninguém podia atravessá-la. Foi assim que transformaram a terra aprazível em ruínas’ “.

A geração anterior havia sido desobediente; viraram as costas e taparam os ouvidos para a Palavra e vontade de Deus.

Eles endureceram seus corações e não ouviram nem obedeceram às palavras que o Senhor Todo-Poderoso havia enviado pelo Seu Espírito por meio dos profetas anteriores.

Esta declaração não apenas coloca as palavras dos profetas de antes do exílio em pé de igualdade com a Lei mosaica, mas também identifica o Espírito de Deus como a Fonte de inspiração profética que falou por meio de agentes humanos, como lemos em 2 Timóteo 3:16 e 2 Pedro 1: 21.

A desobediência do povo à verdade revelada resultou em ira divina, e os resultados são apontados aqui:

1. O Senhor não ouve suas orações (v.13);

2. Foram dispersos entre as nações (v.14);

3. A terra foi desolada (v.14);

Zacarias 6 Estudo: Tempo de Recomeçar

Zacarias 6 Estudo

Em Zacarias 6, vemos o Senhor Deus falando com seu servo por meio de visões espirituais, mais uma vez. 

Precisamos estar atentos à voz do Senhor e desenvolver um ótimo relacionamento com Ele. 

Apenas assim, conseguiremos ter a sensibilidade necessária para entender sua Palavra.

Outrossim, é a questão da reconstrução. Muitas coisas em nossas vidas vêm e vão. 

Mas para algumas delas é necessário recomeçar. Novas oportunidades dadas por Deus devem ser aproveitadas. 

Devemos orar ao Senhor e pedir direção e graça para viver os seus propósitos em nossas vidas.

Não podemos desistir. Deve haver em nós a persistência necessária para que a obra do Senhor se desenvolva e aconteça. 

Esboço de Zacarias 6:

6.1 – 3: Os cavalos vermelhos, pretos, brancos e malhados

6.4-8: O significado da visão dos cavalos

6.9-11: A coroa na cabeça de Josué

6.12,13: O Messias como Rei-Sacerdote

6.14,15: O significado da coroação

Estudo de Zacarias 6 em Vídeo

Os cavalos vermelhos, pretos, brancos e malhados

Em Zacarias 6.1-3 está escrito:

Olhei novamente e vi diante de mim quatro carruagens que vinham saindo do meio de duas montanhas de bronze. 2 À primeira estavam atrelados cavalos vermelhos, à segunda, cavalos pretos, 3 à terceira, cavalos brancos, e à quarta, cavalos malhados. Todos eram vigorosos.

O local de partida das carruagens é identificado como duas montanhas que eram feitas de bronze

Aqui, o bronze parece simbolizar o justo julgamento divino contra o pecado algo muito semelhante ao que lemos em Apocalipse 1:15 e 2:18.

Alguns estudiosos acreditam que estas duas montanhas possam ser o Monte Sião e o Monte das Oliveiras, em uma associação com a Segunda Vinda de Cristo, mas é uma especulação, não se pode afirmar com certeza.

As quatro carruagens com cavalos de cores diferentes falam da universalidade do julgamento divino que irá em todas as direções por toda a terra.

Se as cores aqui possuem algum significado, talvez o vermelho simbolize guerra e derramamento de sangue, preto designe morte e fome, branco fale de triunfo e vitória, e malhado uma referência a pestes e pragas.

Vemos algo semelhante em Apocalipse 6.1-8.

O significado da visão dos cavalos

Em Zacarias 6.4-8 está escrito:

4 Perguntei ao anjo que falava comigo: Que representam estes cavalos atrelados, meu senhor?5 O anjo me respondeu: “Estes são os quatro espíritos dos céus, que acabam de sair da presença do Soberano de toda a terra. 6 A carruagem puxada pelos cavalos pretos vai em direção à terra do norte, a que tem cavalos brancos vai em direção ao ocidente, e a que tem cavalos malhados vai para a terra do sul”. 7 Os vigorosos cavalos avançavam, impacientes por percorrer a terra. E o anjo lhes disse: “Percorram toda a terra!” E eles foram. 8 Então ele me chamou e disse: “Veja, os que foram para a terra do norte deram repouso ao meu Espírito naquela terra”.

A pedido de Zacarias o anjo intérprete explicou o significado dos cavalos com suas carruagens.

Os quatro espíritos (ou “ventos”) do céu, podem se referir a anjos do julgamento divino ou ao poder de Deus para cumprir os propósitos do seu juízo.

O título divino, “Soberano de toda a terra”, é uma designação milenar que descreve o governo universal do Messias sobre a terra durante a futura Era do Reino.

O mesmo termo é utilizado em um contexto semelhante em Miquéias 4.13.

O país do norte refere-se à Babilônia, cujas invasões vieram sobre Israel do norte.

O sul, refere-se ao Egito.

Nos versículos de 7b-8, vemos a manifestação da ira de Deus, depois de ser executada sobre a maldade da Babilônia, e somente após o cumprimento deste juízo ela então descansará.

Na primeira visão, Deus estava irado com as nações que se sentiam seguras; nesta visão vemos que Ele está satisfeito com o seu justo julgamento.

Algo semelhante lemos em Apocalipse 19.

A coroa na cabeça de Josué

Em Zacarias 6.9-11 está escrito:

9 E o Senhor me ordenou: 10 “Tome prata e ouro dos exilados Heldai, Tobias e Jedaías, que chegaram da Babilônia. No mesmo dia vá à casa de Josias, filho de Sofonias. 11 Pegue a prata e o ouro, faça uma coroa, e coloque-a na cabeça do sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque.

As oito visões noturnas foram concluídas com uma instrução ao profeta Zacarias.

Deus o instruiu a realizar um ato simbólico ao coroar Josué, o sumo sacerdote.

Josué representava “o Renovo”, o Messias, que reconstruirá o futuro templo e será tanto um Sacerdote quanto um Rei.

Pela palavra do Senhor o Profeta Zacarias foi instruído a coroar Josué, o sumo sacerdote, com uma coroa feita de prata e ouro.

Os metais preciosos foram recebidos de uma pequena e desconhecida delegação de judeus exilados da Babilônia.

Quem são eles?

O texto nos mostra que são Heldai, Jedaías e Tobias.

Provavelmente eles trouxeram a prata e o ouro para ajudar na reconstrução do templo.

A coroação do sumo sacerdote Josué, em vez de Zorobabel, o governador nos revela o significado simbólico da coroação.

A coroação de Zorobabel pode ter sido mal interpretada por alguns como a coroação do messiânico Filho de Davi, já que Zorobabel, como o Messias prometido, era tanto um descendente de Davi quanto um líder político.

Mesmo em tempos catastróficos, Deus está agindo.

O Messias como Rei-Sacerdote

Em Zacarias 6.12-13 está escrito:

12 Diga-lhe que assim diz o Senhor dos Exércitos: Aqui está o homem cujo nome é Renovo, e ele sairá do seu lugar e construirá o templo do Senhor. 13 Ele construirá o templo do Senhor, será revestido de majestade e se assentará em seu trono para governar. Ele será sacerdote no trono. E haverá harmonia entre os dois.

O Senhor Deus disse a Zacarias para dizer a Josué que ele representaria ou tipificaria o Renovo que reconstruirá o templo milenar.

A coroação tinha um significado típico apontando para o Messias como Rei-Sacerdote, como Melquisedeque séculos antes, que aparece em Gênesis 14:18-20.

O título “Renovo” é um título messiânico, como já indicado Zacarias 3.8.

Visto que a promessa de reconstruir o templo pós-exílico nos dias de Zacarias foi dada a Zorobabel, qualquer papel que o próprio Josué tivesse no projeto era aparentemente menor.

Assim, a promessa de que o Renovo construirá o templo do Senhor provavelmente se limita ao papel do Messias no estabelecimento do templo milenar, como se lê em Isaías 56.6–7.

O texto nos diz que o Renovo messiânico será revestido de majestade, sendo esta uma clara referência a Jesus como o Portador da glória essencial de Deus.

Cristo também se sentará e governará em Seu trono como Sacerdote em Seu trono, como nos mostra Hebreus 4.15.

Um sacerdote levítico, segundo o regimento da lei mosaica nunca poderia se tornar um rei e sentar-se em um trono.

Mas Cristo unirá em Si os ofícios de sacerdote e rei, como também indicado na declaração, haverá harmonia entre os dois.

Jesus é sacerdote perfeito. O Escritor aos Hebreus diz que ele é capaz de ter compaixão de nós, porque passou pelos mesmos sofrimentos. 

Zacarias 6 e o significado da coroação

Em Zacarias 6.14,15 está escrito:

14 A coroa será para Heldai, Tobias, Jedaías e Hem, filho de Sofonias, como um memorial no templo do Senhor. 15 Gente de longe virá ajudar a construir o templo do Senhor. Então vocês saberão que o Senhor dos Exércitos me enviou a vocês. Isto só acontecerá se obedecerem fielmente à voz do Senhor, o seu Deus”.

Deus disse a Zacarias para dar a coroa à delegação de judeus que vinham da Babilônia, como um memorial da simbólica coroação de Josué, o sumo sacerdote.

Aparentemente, depois que Josué foi coroado, os três deveriam colocar a coroa no templo do Senhor, depois que ele fosse construído.

Imperceptivelmente, as instruções divinas dadas ao Profeta Zacarias para realizar a coroação simbólica parecem ter ligação com a profecia proferida pelo Renovo, que é enviado pelo Senhor.

A delegação da Babilônia, embora composta por judeus, parece ser um símbolo de todos aqueles que estão longe e que ajudarão a construir o templo milenar.

Pessoas de muitas nações ao redor do mundo trarão suas riquezas para o templo, isso também por ser vista em Isaías 60.5 e Ageu 2.7-8.

Zacarias 5 Estudo: 4 Verdades Impressionantes Sobre Justiça Divina

Zacarias 5 Estudo: A vasilha da CORRUPÇÃO (Bíblia Comentada)

Quando lemos Zacarias 5, somos imediatamente transportados para um mundo visualmente dramático e cheio de simbolismos que capturam a imaginação. Este capítulo apresenta imagens poderosas que não apenas contam uma história, mas também carregam profundas implicações morais e espirituais. O texto se abre com uma visão surpreendente: um pergaminho voando, uma cena que soa quase cinematográfica. Mas, o que esse pergaminho representa? Por que ele voa e o que simboliza a sua mensagem escrita de maldição que percorre toda a terra?

Este capítulo é uma vitrine rica em símbolos e alegorias que revelam a seriedade com que Deus aborda o pecado e a iniquidade. À medida que exploramos Zacarias 5 na versão Nova Versão Internacional (NVI), somos desafiados a entender as dimensões de justiça e pureza sob a ótica divina, em um drama que se desenrola tanto no céu quanto na terra. O que começou como uma simples visão de um pergaminho evolui rapidamente para um cenário envolvendo uma mulher encarcerada num cesto e terminando com uma misteriosa viagem à Babilônia.

Neste estudo, vamos mergulhar nos detalhes e significados de cada elemento da visão, procurando entender não apenas o que cada símbolo representa, mas também como eles se relacionam com a mensagem global de Zacarias e o que isso significa para nós hoje. Prepare-se para uma jornada por uma das passagens mais intrigantes e visualmente ricas da Bíblia, onde cada verso convida a uma reflexão mais profunda sobre o nosso próprio caminho espiritual e a soberania de Deus sobre o mal e a iniquidade no mundo.

Esboço de Zacarias 5 (Zc 5)

I. A Visão do Pergaminho Voador (Zc 5:1-2)
A. O pergaminho revelado
B. As dimensões do pergaminho

II. A Maldição Escrita no Pergaminho (Zc 5:3-4)
A. A universalidade da maldição
B. O juízo sobre o ladrão e o perjuro

III. A Visão do Cesto e a Mulher Perversa (Zc 5:5-8)
A. O cesto que simboliza o pecado
B. A mulher identificada como Perversidade
C. A ação de selar a Perversidade

IV. O Transporte do Cesto para a Babilônia (Zc 5:9-11)
A. A aparição das mulheres com asas
B. O destino do cesto
C. A construção de um santuário na Babilônia

Estudo de Zacarias 5 em Vídeo

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I. A Visão do Pergaminho Voador (Zc 5:1-2)

Em Zacarias 5:1-2, o profeta descreve uma visão impressionante: um pergaminho voando. Esse pergaminho não é apenas um objeto comum, mas sim um portador de uma mensagem divina, destacando-se pela sua dimensão extraordinária — nove metros de comprimento e quatro e meio de largura. A visão sugere algo urgente e de grande importância, pois um pergaminho dessa magnitude não seria usado para mensagens triviais. A imagem de um pergaminho voando também implica uma disseminação rápida da mensagem que carrega, sugerindo uma intervenção divina iminente e abrangente.

Essa visão pode ser comparada ao Tabernáculo, cujas dimensões eram exatamente essas, simbolizando assim que as mensagens contidas no pergaminho estão em harmonia com a presença santa de Deus entre seu povo (Êxodo 26:1-6). A visibilidade do pergaminho, por estar voando, serve como um lembrete de que as leis de Deus são supremas e visíveis para todos, e que a justiça divina é inevitável. Este segmento da visão serve para reforçar a ideia de que a palavra de Deus não está escondida, mas exposta e ativa, pronta para entrar nas casas dos transgressores, o que leva diretamente à próxima parte da visão, a maldição escrita.

II. A Maldição Escrita no Pergaminho (Zc 5:3-4)

O texto de Zacarias 5:3-4 revela o conteúdo do pergaminho voador: uma maldição contra o ladrão e o que jura falsamente pelo nome de Deus. Esta maldição tem uma aplicabilidade universal, atingindo “toda a terra”, o que ressalta a seriedade com que Deus encara esses pecados. A especificidade dos pecados mencionados — roubo e falso testemunho — remete diretamente aos Dez Mandamentos (Êxodo 20:7,15), reforçando a continuidade da lei divina e seu cumprimento inexorável.

A severidade da maldição é tal que promete destruir completamente as casas dos que cometem esses pecados, simbolizando não apenas a destruição física, mas também a exclusão da comunidade do pacto, um tema que será totalmente realizado no Milênio, quando o juízo divino sobre o pecado será tanto rápido quanto completo. Esta parte da visão serve como um sério aviso de que a iniquidade pessoal tem consequências comunitárias e que a justiça de Deus é tanto meticulosa quanto abrangente.

III. A Visão do Cesto e a Mulher Perversa (Zc 5:5-8)

Em Zacarias 5:5-8, a visão se desdobra para revelar um cesto que é dito conter “o pecado de todo o povo desta terra”. A presença de uma mulher, identificada como a Perversidade, dentro do cesto, e a subsequente ação de selar o cesto com uma tampa de chumbo, ilustra de maneira dramática a necessidade de conter e eventualmente remover a iniquidade da presença do povo de Deus. Este cesto simboliza o acúmulo dos pecados coletivos de Israel, incluindo injustiças civis, éticas e religiosas, que haviam se tornado insuportáveis aos olhos de Deus.

A mulher no cesto, sendo empurrada de volta sempre que tenta emergir, ressalta a persistência do mal e a necessidade constante de vigilância e ação divina para manter a maldade contida. A referência ao cesto e à tampa de chumbo pode ser vista como um paralelo às práticas comerciais corruptas da época (Amós 8:5), sugerindo que a injustiça econômica e a falsidade são particularmente detestáveis para Deus. Esta visão reflete não apenas a necessidade de punir os maus, mas também de erradicar completamente a maldade da sociedade.

IV. O Transporte do Cesto para a Babilônia (Zc 5:9-11)

A parte final da visão, descrita em Zacarias 5:9-11, apresenta uma mudança dramática de cenário: duas mulheres com asas de cegonha transportando o cesto para a Babilônia. A escolha da Babilônia como destino não é aleatória; ela representa historicamente um centro de idolatria e rebelião contra Deus (Gênesis 11:2; Apocalipse 17:3-5). Este ato simboliza a remoção da iniquidade de Israel para um lugar conhecido por sua corrupção, efetivamente ‘retornando’ o pecado ao seu lugar de origem.

A menção de construir uma casa para o cesto na Babilônia e colocá-lo em seu pedestal implica que o mal será não apenas removido, mas também confinado e neutralizado em um ambiente controlado, longe do povo de Deus. Essa ação prefigura a futura destruição de Babilônia como descrito em Apocalipse 17-18, marcando um passo preparatório para o retorno de Cristo e a instauração de seu Reino Milenar, onde o pecado e a maldade não terão mais lugar.

Reflexão Atual sobre Zacarias 5

Zacarias 5 fala diretamente aos nossos corações hoje com uma mensagem clara sobre a seriedade do pecado e a necessidade de integridade. À medida que o mundo ao nosso redor parece cada vez mais tolerante com a desonestidade e a injustiça, este capítulo nos lembra da importância de manter padrões divinos em todas as áreas da nossa vida.

A visão do pergaminho voador nos ensina que as palavras de Deus são rápidas e penetrantes, chegando até nós onde quer que estejamos. Ela nos alerta de que nenhum ato de injustiça permanecerá oculto aos olhos de Deus. Assim como o pergaminho entrou nas casas dos transgressores para trazer juízo, somos lembrados de que nossos atos têm consequências, tanto nesta vida quanto na eternidade.

O cesto e a mulher representam a acumulação dos nossos pecados coletivos. Isso nos faz refletir sobre como nossas ações individuais contribuem para o pecado corporativo da sociedade. Este ensino nos empurra a lutar contra a perversidade, não apenas em nossos corações, mas também em nossa comunidade e nação.

Por fim, a remoção da iniquidade para a Babilônia simboliza a separação final entre o pecado e o povo de Deus. Isso ilustra a promessa divina de que o mal será eventualmente removido do meio de seu povo, garantindo um futuro onde a justiça prevalece. Isso nos dá esperança e nos motiva a viver de maneira que honre a Deus, sabendo que nossos esforços em promover a justiça e a retidão não são em vão.

3 Motivos de Oração em Zacarias 5

  1. Por Pureza e Integridade: Ore para que Deus nos ajude a viver com integridade, resistindo às tentações de participar de desonestidades ou injustiças. Que possamos ser luzes brilhantes em um mundo escuro.
  2. Por Justiça na Sociedade: Peça a Deus para intervir em nossa sociedade, para que o mal e a corrupção sejam expostos e tratados. Que a justiça prevaleça nas nossas leis e nos nossos líderes.
  3. Por Renovação Espiritual: Clame por um despertar espiritual que purifique e renove nossas comunidades e nações. Que o Espírito de Deus mova os corações das pessoas em direção à verdade e à reconciliação.

Zacarias 4 Estudo: 4 Verdades Poderosas sobre o Espírito Santo

Zacarias 4 Estudo “Não por força, nem por violência”

Ao explorar Zacarias 4, somos convidados a desvendar uma visão que transcende o comum e mergulha no profundo simbolismo espiritual. Este texto não é apenas uma narrativa; é uma janela para a operação divina através do poder do Espírito Santo, enfatizada na afirmativa celeste: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito”, diz o Senhor dos Exércitos. Neste estudo, analisaremos detalhadamente cada versículo, cada imagem, procurando entender não apenas o que elas representam, mas também como essas verdades podem ressoar em nosso contexto atual.

Zacarias 4 abre-se com uma cena que captura imediatamente nossa atenção: um anjo que desperta o profeta Zacarias de um estado semelhante ao sono. “Depois o anjo que falava comigo tornou a despertar-me, como se desperta alguém do sono,” (v.1). Este momento simboliza um chamado para despertar, não apenas para o profeta, mas para todos nós, convidando-nos a prestar atenção às profundas lições espirituais reveladas através de visões e símbolos.

A visão principal descrita é a de um candelabro de ouro maciço, completo com um recipiente para azeite, sete lâmpadas e sete canos que as abastecem (v.2). Essa estrutura não é apenas uma fonte de luz; é um emblema do Templo de Deus e reflete a presença contínua do Espírito Santo. Ao lado do candelabro, duas oliveiras (v.3) fornecem azeite diretamente para as lâmpadas, simbolizando fontes inesgotáveis de nutrição espiritual e ungção. O azeite, frequentemente usado como metáfora do Espírito Santo na Bíblia, reforça a ideia de sustento divino contínuo.

O diálogo entre Zacarias e o anjo serve como uma ferramenta de ensino. A cada questionamento do profeta, o anjo oferece explicações que ampliam o entendimento de que tudo que está sendo construído ou realizado no reino espiritual depende completamente do agir de Deus e não de esforços humanos (v.6). Esta lição é cristalizada na declaração para Zorobabel, líder da reconstrução do templo em Jerusalém, assegurando que a conclusão desta monumental tarefa seria alcançada não pela força humana, mas pelo Espírito de Deus.

A conversa culmina com revelações sobre as “duas oliveiras” que, segundo o anjo, são “os dois homens que foram ungidos para servir ao Soberano de toda a terra” (v.14). Este detalhe não apenas reforça a ideia de que Deus designa e capacita líderes para cumprir Seus propósitos, mas também nos lembra de nossa própria responsabilidade em buscar e depender da direção do Espírito Santo em nossa vida e ministério.

Ao nos aprofundarmos em Zacarias 4, convidamos você a refletir sobre as formas pelas quais Deus está chamando você a depender mais plenamente de Seu Espírito. Este capítulo não é apenas uma parte de uma antiga narrativa bíblica; é uma mensagem viva e ativa, pronta para inspirar e transformar a todos que estão dispostos a ouvir e responder ao chamado divino para um despertar espiritual.

Esboço de Zacarias 4 (Zc 4)

I. O Despertar do Profeta (Zc 4:1)

A. O anjo desperta Zacarias B. O simbolismo do despertar espiritual

II. A Visão do Candelabro de Ouro (Zc 4:2-3)

A. Descrição do candelabro de ouro maciço

B. O recipiente para o azeite e as sete lâmpadas

C. As duas oliveiras ao lado do candelabro

III. A Interrogação e Instrução do Anjo (Zc 4:4-5)

A. Questionamentos de Zacarias

B. A resposta do anjo sobre o desconhecimento

IV. A Mensagem para Zorobabel (Zc 4:6-14)

A. “Não por força nem por violência” (Zc 4:6)

B. A promessa de superação das dificuldades (Zc 4:7)

C. A confirmação do trabalho de Zorobabel (Zc 4:8-9)

D. As sete lâmpadas como os olhos do Senhor (Zc 4:10)

E. As duas oliveiras como os ungidos que servem ao Senhor (Zc 4:11-14)

Estudo de Zacarias 4 em Vídeo

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I. O Despertar do Profeta (Zc 4:1)

Em Zacarias 4:1, somos imediatamente introduzidos à dinâmica de um despertar não apenas físico, mas também espiritual. O anjo que fala com Zacarias o desperta “como se desperta alguém do sono”, simbolizando um chamado à atenção e vigilância espiritual. Este versículo serve como um lembrete poderoso de que, muitas vezes, nossos momentos de maior revelação e entendimento vêm quando somos despertados de nossa complacência ou ignorância espiritual. Este ato de despertar pode ser comparado com Efésios 5:14, onde Paulo exorta os efésios a despertarem do sono e Cristo os iluminará, enfatizando a necessidade de estar alerta e receptivo à verdade divina.

O contexto deste despertar é crucial. Zacarias está sendo preparado para receber uma visão que tem implicações não só para a sua época, mas para toda a história da redenção. Assim como o profeta, somos chamados a estar atentos às maneiras como Deus quer se revelar a nós. O despertar de Zacarias nos lembra de nossa própria necessidade de sermos despertados para as realidades espirituais que nos cercam, encorajando-nos a buscar uma compreensão mais profunda da vontade e do trabalho de Deus em nossas vidas.

II. A Visão do Candelabro de Ouro (Zc 4:2-3)

Na visão descrita em Zacarias 4:2-3, o candelabro de ouro com sete lâmpadas simboliza a presença contínua e iluminadora de Deus entre Seu povo. O design do candelabro, com um recipiente para azeite e sete lâmpadas alimentadas diretamente por duas oliveiras, ilustra a provisão ininterrupta e divina de iluminação e direção espiritual, ecoando a promessa de Apocalipse 1:20, onde as lâmpadas representam as sete igrejas, indicando a vigilância e cuidado contínuos de Deus.

Esta visão tem uma aplicação direta na vida dos crentes: assim como as lâmpadas eram continuamente alimentadas pelo azeite, devemos buscar ser continuamente preenchidos pelo Espírito Santo, que nos capacita a servir e testemunhar eficazmente. A presença das duas oliveiras reforça esta mensagem, simbolizando a fonte constante e renovável da unção e poder divinos, uma imagem que lembra Romanos 11:17, onde os gentios são enxertados na oliveira, simbolizando a inclusão na família de Deus e participação em Suas promessas.

III. A Interrogação e Instrução do Anjo (Zc 4:4-5)

Em Zacarias 4:4-5, o diálogo entre Zacarias e o anjo revela uma interação dinâmica que é essencial para a compreensão espiritual. A pergunta de Zacarias, “O que significa isto, meu senhor?”, e a resposta do anjo, “Você não sabe?”, destacam a necessidade de orientação divina para entender as revelações de Deus. Este intercâmbio é reminiscente de Daniel 8:15-17, onde Daniel também busca entendimento das visões que recebeu, sublinhando a importância de buscar a Deus para a interpretação e aplicação corretas de Suas revelações.

Este diálogo não apenas contextualiza a visão, mas também serve como um modelo para nós hoje. Ele nos lembra de que, ao nos depararmos com circunstâncias ou escrituras que não entendemos, nosso primeiro recurso deve ser a oração e a busca pela orientação do Espírito Santo. A resposta do anjo também nos encoraja a ser pacientes e persistentes em nossa busca por entendimento, confiando que Deus revelará Seu propósito em Seu tempo.

IV. A Mensagem para Zorobabel (Zc 4:6-14)

A parte central da visão, descrita em Zacarias 4:6-14, transmite uma mensagem poderosa a Zorobabel sobre a conclusão do templo. O versículo chave, “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito”, diz o Senhor dos Exércitos (Zc 4:6), ressalta que os propósitos de Deus são realizados não por meios humanos, mas pelo Seu Espírito. Este princípio é fundamental e é reiterado em Ageu 2:4-5, onde Zorobabel é encorajado a ser forte e a trabalhar, pois Deus está com ele.

A promessa de que Zorobabel colocaria a pedra principal com gritos de “Deus abençoe! Deus abençoe!” (Zc 4:7) simboliza a celebração da fidelidade e provisão de Deus. Este evento também aponta para o Messias, a pedra angular mencionada em Salmos 118:22-23 e Mateus 21:42, enfatizando que toda obra significativa em nossas vidas e ministérios deve ser edificada sob a direção e poder do Espírito Santo.

As duas oliveiras identificadas como “os dois que foram ungidos para servir ao Soberano de toda a terra” (Zc 4:14) reforçam o tema da unção divina sobre a liderança de Israel, simbolizando Zorobabel e Josué, o sumo sacerdote, como figuras-chave na reconstrução do templo e na restauração do povo. Esta revelação destaca a importância do trabalho em equipe ungido e orientado pelo Espírito na realização dos propósitos de Deus.

Reflexão sobre Zacarias 4: A Atuação do Espírito Santo na Realização de Grandes Obras

Em nosso caminhar diário, muitas vezes nos deparamos com desafios que parecem montanhas intransponíveis. A mensagem de Zacarias 4 ressoa poderosamente aqui, lembrando-nos de que não é pela força ou pelo poder humano que superamos esses obstáculos, mas pelo Espírito do Senhor. Esta verdade é um bálsamo para nossa alma quando nos sentimos inadequados ou fracos. Deus nos assegura que o mesmo Espírito que capacitou Zorobabel a reconstruir o templo está ativo em nossas vidas hoje.

O candelabro de ouro e as duas oliveiras, alimentando constantemente as lâmpadas com azeite, são um lembrete visual da necessidade de dependência contínua do Espírito Santo. Assim como o azeite mantinha as lâmpadas acesas, somos chamados a nos manter cheios do Espírito, buscando sua direção e força em cada passo que damos. Isso é essencial, especialmente em tempos de incerteza e mudança, pois a luz do Espírito nos guia através das trevas.

Além disso, a interação de Zacarias com o anjo nos mostra a importância de buscar compreensão e sabedoria divina. Frequentemente, Deus está pronto para nos mostrar o caminho, mas somos nós que devemos estar dispostos a perguntar e aprender. Cada resposta dada pelo anjo a Zacarias revela um aspecto do caráter de Deus e de Seu plano soberano, encorajando-nos a confiar que Ele está no controle e que seus planos são para nosso bem.

Portanto, ao refletirmos sobre Zacarias 4, somos incentivados a viver não por nossas próprias forças, mas pelo poder do Espírito Santo. Deus nos chama a ser instrumentos de Sua luz em um mundo que frequentemente caminha nas sombras da desesperança e do desânimo.

3 Motivos de Oração em Zacarias 4

  1. Oração por Renovação Espiritual: Peçamos a Deus que renove nossos corações e mentes, permitindo-nos ser continuamente cheios do Seu Espírito, assim como as lâmpadas do candelabro eram constantemente alimentadas pelo azeite das oliveiras.
  2. Oração por Sabedoria e Direção: Oremos para que, como Zacarias, possamos ter a humildade de buscar entendimento e direção de Deus em todas as situações, confiando que Ele nos guiará através de Sua Palavra e Seu Espírito.
  3. Oração por Força na Adversidade: Solicitemos ao Senhor força e perseverança para enfrentar os desafios diários, lembrando-nos de que é pelo Seu Espírito, e não por nosso próprio esforço, que vencemos as dificuldades da vida.

Zacarias 3 Estudo: A ACUSAÇÃO DE SATANÁS

Zacarias 3 Estudo A ACUSAÇÃO DE SATANÁS

 Em Zacarias 3, observamos que Satanás está desempenhando o seu papel de acusar. Suas palavras venenosas são dirigidas ao sumo sacerdote Josué. Porém, o lado maravilhoso deste texto está na defesa de Deus. O anjo do Senhor repreende a Satanás! 

O Senhor defende seu servo.

De fato, as vestes do sumo sacerdote estavam sujas, e isso o tornava impuro. Mas Deus por sua graça, lhe deu vestes novas que o habilitavam a continuar ministrando diante do Senhor.

O mesmo acontece conosco. O adversário está procurando motivos contra nós a todo momento. Dizendo que não merecemos, que somos impuros, pecadores, enfim.

Suas palavras tem um único objetivo. Destruir a nossa motivação em servir ao Senhor. Mas como está escrito: “Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos. (Efésios 2:4,5)

Assim como fez com o sumo sacerdote Josué, o Senhor faz conosco em Cristo. Ele troca as nossas vestes. Ele nos defende. Nos capacita. Nos torna hábeis mais uma vez para fazer sua vontade. 

Esboço de Zacarias 3:

3.1,2: Satanás acusa o sacerdote

3.3 – 5: Josué e as vestes novas

3.6,7: A promessa da obediência

3.8 – 10: A vinda do Messias

A acusação de Satanás

Em Zacarias 3.1,2 está escrito:

Depois disso ele me mostrou o sumo sacerdote Josué diante do anjo do Senhor, e Satanás, à sua direita, para acusá-lo. 2 O anjo do Senhor disse a Satanás: “O Senhor o repreenda, Satanás! O Senhor que escolheu Jerusalém o repreenda! Este homem não parece um tição tirado do fogo?” Zacarias 3.1,2

Aqui vemos uma clara imagem de Satanás cumprindo seu papel: acusando!

Diante de Deus, o sumo sacerdote é alvejado pelas palavras do Diabo.

Mas ali, no lugar em que todo cristão deve estar, na presença de Deus, Josué é justificado.

O anjo do Senhor repreende Satanás.

O faz calar.

O mesmo acontece a minha vida e a sua.

Satanás nos acusa.

Aponta nossos defeitos, e gracioso como é, Deus justifica aqueles que tem aliança com ele, por intermédio de Jesus Cristo.

Vestes impuras

Em Zacarias 3.3-5 está escrito:

3 Ora, Josué, vestido de roupas impuras, estava em pé diante do anjo. 4 O anjo disse aos que estavam diante dele: “Tirem as roupas impuras dele”. Depois disse a Josué: “Veja, eu tirei de você o seu pecado, e coloquei vestes nobres sobre você”. 5 Disse também: “Coloquem um turbante limpo em sua cabeça”. Colocaram o turbante nele e o vestiram, enquanto o anjo do Senhor observava.

Embora Satanás tenha sido repreendido por sua acusação, é importante dizer que ele não estava mentindo.

Josué era culpado.

Suas vestes estavam impuras.

O que devemos salientar neste texto é a graça de Deus, não o mérito de Josué.

Na verdade, Josué não tem mérito.

Ele é justificado gratuitamente.

Você e eu nunca mereceremos o favor de Deus.

Por melhor que você e seu sejamos, a glória da nossa justificação, será sempre de Deus.

Por isso, quando o diabo vier encher sua mente com acusação, cale a boca dele.

Repreenda-o como fez o anjo.

Diga-lhe, sou justificado pela graça.

Requisitos da vocação

Em Zacarias 3.6,7 está escrito:

6 O anjo do Senhor exortou Josué, dizendo: 7 “Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Se você andar nos meus caminhos e obedecer aos meus preceitos, você governará a minha casa e também estará encarregado das minhas cortes, e eu lhe darei um lugar entre estes que estão aqui. Zacarias 3.6,7

Para seguir seu chamado debaixo da benção de Deus o sumo sacerdote Josué deveria “andar nos caminhos e obedecer aos preceitos”.

Isso é válido para todos os cristãos em toda parte da Terra.

A benção de Deus será derramada sobre aqueles que amarem e obedecerem sua palavra.

O Renovo

Em Zacarias 3.8 está escrito:

8 “ ‘Ouçam bem, sumo sacerdote Josué e seus companheiros sentados diante de você, homens que simbolizam coisas que virão: Trarei o meu servo, o Renovo.

A purificação do sumo sacerdote Josué significava a purificação de todo o povo de Deus.

Devemos lembrar que o cativeiro é uma consequência do desvio dos sacerdotes, levitas, líderes e profetas, da lei do Senhor.

Por diversas vezes, Deus advertiu os sacerdotes, dizendo que eles não estavam apascentando seu povo segundo os princípios de sua lei.

Contudo, algo muito maior está acontecendo aqui.

Deus promete que trará um Renovo.

Esta é com certeza uma referência ao Senhor Jesus, que também aparece em Isaías 4.2 e Jeremias 23.5.

Zacarias 3 e a pedra com sete olhos

Em Zacarias 3.9 está escrito:

9 Vejam a pedra que coloquei na frente de Josué! Ela tem sete pares de olhos, e eu gravarei nela uma inscrição’, declara o Senhor dos Exércitos, ‘e removerei o pecado desta terra num único dia.

Esta pedra com sete olhos, é provavelmente uma referência a inteligência e sabedoria com a qual o Messias julgará a terra.

A promessa de que o pecado seria removido em um único dia, gera duas linhas de pensamentos nos teólogos.

Uma parte acredita que esta é uma referência o dia da crucificação e morte de Jesus.

Outra, acredita que esta é uma referência ao dia da volta do Senhor, onde estaremos com ele para sempre.

O fato é, o pecado que nos atormentava.

Que pesava sobre a nossa alma.

Não precisa pesar mais.

O Senhor Jesus nos convida a descansar em sua graça.

“Naquele dia”

Em Zacarias 3.10 está escrito:

10“ ‘Naquele dia’, declara o Senhor dos Exércitos, ‘cada um de vocês convidará seu próximo para assentar-se debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira’ ”.

Este é o dia pelo qual todo cristão aguarda.

O dia em que toda a Terra será cheia da Tua palavra.

E cada um buscará ao Senhor voluntariamente, no teu Reino.

Motivos de oração em Zacarias 3

Oro para que:

  • O Senhor que nos defenda das acusações de Satanás;
  • Deus purifique a nossa vida com a tua graça;
  • A graça de Deus nos capacite para cumprir a nossa vocação com fidelidade;
  • Deu seja glorificado pelo perdão revelado por intermédio de Jesus Cristo;
  • Jesus, seja adorado por sua sabedoria e inteligência, pela maneira como o Senhor nos lidera;
  • O Senhor volte. “Maranata”, ora vem Senhor Jesus. Ansiamos pela tua volta Senhor.

Zacarias 2 Estudo: O começo de uma GRANDE MUDANÇA

Zacarias 2 O COMEÇO de uma GRANDE MUDANÇA (Bíblia Comentada)

Em Zacarias 2, o povo aflito de Israel e Judá são consolados pela Palavra de Deus. O Senhor comunica ao seu povo que estará ao lado deles para os guardar. Não são poucas as dificuldades que temos na vida. Em muitos desses momentos nos sentimos sozinhos e sem importância para ninguém.

Mas isso não é verdade. Se cultivarmos um bom relacionamento com Deus, a promessa é de que Ele será para nós como “um muro de fogo” ao nosso redor. Além disso, todo mal que nos é causado o Senhor sente. Afinal, somos como “a menina dos olhos dele”.

Portanto, quando você for tentado a se achar desprezível e sem valor, lembre-se desta palavra. Você é muito especial para Deus. Na verdade, temos motivos de sobra para nos alegrar. O Senhor está entre nós através do Espirito Santo. E a Sua presença altera todas as coisas para melhor. 

Esboço de Zacarias 2:

2.1 – 5: Deus é um muro de fogo

2.6 – 9: A menina dos olhos de Deus

2.10 – 13: Motivo de alegria

Há muito para crescer

Em Zacarias 2:1-5 está escrito:

Olhei em seguida e vi um homem segurando uma corda de medir. 2 Eu lhe perguntei: Aonde você vai? Ele me respondeu: “Vou medir Jerusalém para saber o seu comprimento e a sua largura”. 3 Então o anjo que falava comigo retirou-se, e outro anjo foi ao seu encontro 4 e lhe disse: “Corra e diga àquele jovem: Jerusalém será habitada como uma cidade sem muros por causa dos seus muitos habitantes e rebanhos. 5 E eu mesmo serei para ela um muro de fogo ao seu redor, declara o Senhor, e dentro dela serei a sua glória”. Zacarias 2.1-5

Zacarias está aqui como uma testemunha.

Ele é o jovem que deve ouvir o tamanho da atual Jerusalém e registrar suas medidas.

O motivo?

Deus abençoará a cidade de tal maneira que ela não poderá ser cercada por muros ao seu redor, porque uma multidão inumerável de pessoas e rebanhos habitarão nela.

Como consequência, o próprio Deus a cercará e guardará, com seu poder.

Você tem muito para crescer.

Não subestime o propósito de Deus para sua vida.

Mesmo que esteja vivendo a pior fase da sua vida, não pense que tudo está perdido.

Deus é poderoso para, em um momento, mudar a sua história.

Creia!

No caso de Jerusalém e da nossa própria vida, essa plenitude virá quando o Senhor Jesus voltar para nos buscar.

A palavra de ordem

Em Zacarias 2:6-8 está escrito:

6 “Atenção! Atenção! Fujam da terra do norte”, declara o Senhor, “porque eu os espalhei aos quatro ventos da terra”, diz o Senhor. 7 “Atenção, ó Sião! Escapem, vocês que vivem na cidade da Babilônia! 8 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Ele me enviou para buscar a sua glória entre as nações que saquearam vocês, porque todo o que tocar em vocês, toca na menina dos olhos dele’. Zacarias 2.6-8

A palavra de ordem para que os judeus deixem o cativeiro é dada.

Perceba, que embora isso não aconteça imediatamente, a ordem parte do céu e depois se cumpre na Terra.

Isto está totalmente de acordo com a oração do Pai nosso, ensinada pelo Senhor Jesus: “Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” (Mateus 6:10)

Antes de buscar qualquer aprovação terrena, se humilhe diante de Deus.

Porque a ordem que ele dá a seu respeito, não pode ser revogada.

O começo de uma grande mudança

Em Zacarias 2:10-12 está escrito:

10 “Cante e alegre-se, ó cidade de Sião! Porque venho fazer de você a minha habitação”, declara o Senhor. 11 “Muitas nações se unirão ao Senhor naquele dia e se tornarão meu povo. Então você será a minha habitação e reconhecerá que o Senhor dos Exércitos me enviou a você. 12 O Senhor herdará Judá como sua propriedade na terra santa e escolherá de novo Jerusalém. Zacarias 2.10-12

As grandes mudanças de Deus para o Seu povo começam com uma promessa.

E isso é poderoso!

Porque Deus é fiel a Sua palavra.

A palavra de Deus gera vida.

Todo o caos começa a ser ordenado, a partir da palavra de vida que o Senhor libera.

Ao ler a Bíblia, podemos nos alegrar e tomar posse dessas promessas.

Porque aquele que prometeu é fiel.

Tempo de quietude

Em Zacarias 2:13 está escrito:

13 Aquietem-se todos perante o Senhor, porque ele se levantou de sua santa habitação”. Zacarias 2.13

Deus toma a decisão de agir em favor do Seu povo, continuamente.

Se você é filho ou filha, essa atitude convém a você: “Aquiete-se”.

Pare de lutar com suas próprias forças.

Para de querer resolver tudo sozinho, ou sozinha.

Aquiete-se!

Desfrute a paz que a confiança no Senhor lhe traz.

Porque ele decidiu agir em seu favor.

E isso se tornou extraordinariamente evidente, na morte e ressurreição de Jesus na Cruz.

Motivos de oração em Zacarias 2

Eu oro para que:

  • Possamos desfrutar do tempo de crescimento que o Senhor preparou para nós;
  • O Senhor libere uma palavra de ordem, para que as mudanças necessárias ocorram em nossas vidas e famílias;
  • O Espírito Santo gere em nós a confiança necessária, para que possamos ficar quietos, enquanto esperamos.

Zacarias 1 Estudo: Tempo de Prosperidade

Zacarias 1 estudo

Em Zacarias 1, o Senhor Deus convida o povo para chegar-se a Ele. A promessa é: “Voltem para mim, e eu me voltarei para vocês, diz o Senhor dos Exércitos”. Muitos de nós desejam a bênção, o favor e a graça de Deus. Contudo, poucos de nós desejam intimidade com o Senhor de maneira sincera e profunda.

De toda forma, o Senhor nos convida em todo-tempo a estar junto dele. A relacionar-se com seu amor e sua vida. Fazendo isso seremos completamente mudados por seu Espírito. Nossas atitudes e sentimentos não serão os mesmos e viveremos o melhor, daquilo que Ele tem preparado para nós. 

Esboço de Zacarias 1:

1.1 – 6: Convite para achegar-se a Deus

1.7 – 13: A visão de Zacarias

1.14 – 17: Promessa de restauração e prosperidade

1.18 – 21: A visão dos quatro chifres

Estudo de Zacarias 1 em vídeo

Os Erros do Passado

Em Zacarias 1:1,2 está escrito:

1 No oitavo mês do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor veio ao profeta Zacarias, filho de Berequias e neto de Ido: 2 “O Senhor muito se irou contra os seus antepassados. 

Os erros do passado muitas vezes assombram nosso presente e compromete o nosso futuro.

Deus nos chama para ser sal e luz.

Deus nos chama para sarar nossa geração.

Volte-se para Deus

Em Zacarias 1:3,4 está escrito:

3 Por isso, diga ao povo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Voltem para mim, e eu me voltarei para vocês”, diz o Senhor dos Exércitos. 4 “Não sejam como os seus antepassados aos quais os antigos profetas proclamaram: ‘Assim diz o Senhor dos Exércitos: Deixem os seus caminhos e as suas más obras’. Mas eles não me ouviram nem me deram atenção”, declara o Senhor. 

Devemos nos voltar para Deus.

No começo do nosso dia.

Durante o nosso dia.

Ao final do nosso dia.

Ele deve ser a nossa prioridade.

Qualquer pessoa pode mudar.

Qualquer circunstância pode ser transformada.

Não existe isso de causa perdida.

Mas é preciso deixar os caminhos e obras más.

O problema, no caso deles, é que não deram atenção ao Senhor.

E é exatamente o que muitos de nós estão fazendo.

Deus fala.

Deus chama.

Mas o coração e atitude permanecem endurecidos.

O desejo de Deus

Em Zacarias 1:7-9 está escrito:

7 No vigésimo quarto dia do décimo primeiro mês, o mês de sebate, no segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor veio ao profeta Zacarias, filho de Berequias e neto de Ido. 8 Durante a noite tive uma visão; apareceu na minha frente um homem montado num cavalo vermelho. Ele estava parado entre as murtas num desfiladeiro. Atrás dele havia cavalos vermelhos, marrons e brancos. 9 Então perguntei: Quem são estes, meu senhor? O anjo que estava falando comigo respondeu: “Eu lhe mostrarei quem são”. 

Em todo o tempo o desejo de Deus é se relacionar com seu povo.

Falar-lhe ao coração.

Lhe revelar coisas profundas.

O servo e a serva de Deus que conserva um coração sensível a voz do Senhor é capaz de receber dele, instruções muito precisas.

Perceba que no texto, o profeta não entende imediatamente o que a visão noturna significa.

Mas não há resistência no anjo em lhe explicar o significado.

Deus deseja falar com você.

Se revelar a você.

Sem a necessidade de intermediários.

Fomos selados pelo Espírito Santo.

O caminho de acesso ao coração do nosso pai, está aberto.

A visão dos cavalos

Em Zacarias 1:10-13 está escrito:

10 O homem que estava entre as murtas explicou: “São aqueles que o Senhor enviou por toda a terra”. 11 E eles relataram ao anjo do Senhor que estava entre as murtas: “Percorremos toda a terra e a encontramos em paz e tranquila”. 12 Então o anjo do Senhor respondeu: “Senhor dos Exércitos, até quando deixarás de ter misericórdia de Jerusalém e das cidades de Judá, com as quais estás indignado há setenta anos?” 13 Então o Senhor respondeu palavras boas e confortadoras ao anjo que falava comigo. 

Os cavalos vermelhos são anjos patrulheiros. A missão deles era a de trazer um relatório sobre o atual estado da Terra. Ela estava em paz e tranquila, mas Jerusalém não.

Os habitantes de Jerusalém estavam vivendo como escravos.

Mas no texto de Zacarias 1, percebemos que o Senhor tem bons planos para ela.

É possível que você não esteja vivendo um momento de paz, agora.

Mas saiba, que o plano de Deus para a sua vida, sempre será de restauração.

O zelo de Deus pelo seu povo

Em Zacarias 1:14 está escrito:

14 E o anjo me disse: “Proclame: Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Eu tenho sido muito zeloso com Jerusalém e Sião

Apesar dos setenta anos de cativeiro, da destruição de Jerusalém e do Templo, a geração de Davi havia sido preservada.

Aquilo que era visível, estava de fato arruinado.

Mas a promessa se mantém de pé através da vida de pessoas, não das coisas.

Sendo assim, não se preocupe.

Pode o visível ser arruinado, mas as promessas permanecem de pé.

Tempo de misericórdia

Em Zacarias 1:16 está escrito:

16 “Por isso, assim diz o Senhor: ‘Estou me voltando para Jerusalém com misericórdia, e ali o meu templo será reconstruído. A corda de medir será esticada sobre Jerusalém’, declara o Senhor dos Exércitos.

Deus se volta para seu povo com misericórdia e amor.

O tempo de juízo está chegando ao fim.

O propósito de Deus está prestes a se cumprir.

É só uma questão de tempo para que tudo volte ao seu lugar.

Podemos espera no Senhor.

Pelo seu agir e poder.

Porque ele é fiel.

Suas promessas jamais falharão.

Transbordo de prosperidade

Em Zacarias 1:17 está escrito:

17 “Diga mais: Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘As minhas cidades transbordarão de prosperidade novamente, e o Senhor tornará a consolar Sião e a escolher Jerusalém’ ”.

A prosperidade voltará!

O luto será absorvido pelo riso.

A tristeza dará lugar a alegria.

O Senhor é bom e consolador do seu povo.

A visão dos quatro chifres

Em Zacarias 1:18,19 está escrito:

18 Depois eu olhei para o alto e vi quatro chifres. 19 Então perguntei ao anjo que falava comigo: O que é isso? Ele me respondeu: “São os chifres que dispersaram Judá, Israel e Jerusalém”.

Esses quatro chifres representam governos de nações.

Alguns teólogos acreditam que seja uma referência ao Império da Assíria, Egito, Babilônia e Medo- Pérsia.

Que são usados como instrumentos nas mãos de Deus, até o cativeiro.

O fato é que mesmo os nossos adversários, aqueles que nos causam mal e trabalham pelo nosso insucesso, eles também estão nas mãos de Deus.

Não se preocupe!

Já tive algumas pessoas em minha vida que trabalhavam para que eu não conseguisse seguir em frente. Me sabotavam.

Trabalhavam muito para que as coisas dessem errado em minha vida.

Mas olhando para trás, percebo que elas perderam seu tempo.

Porque apesar delas, Deus me fez avançar.

E triunfar.

Haverão pessoas em sua vida que tem a opção de lhe ajudar, mas escolhem não fazê-lo.

Não se detenha a elas.

Não se prenda emocionalmente a elas, mesmo que sejam seus parentes.

Mantenha os olhos em Jesus, e avance!

A visão dos Artesãos

Em Zacarias 1:20,21 está escrito:

20 Depois o Senhor mostrou-me quatro artesãos. 21 Eu perguntei: O que eles vêm fazer? Ele respondeu: “Ali estão os chifres que dispersaram Judá ao ponto de ninguém conseguir sequer levantar a cabeça, mas os artesãos vieram aterrorizar e quebrar esses chifres das nações que se levantaram contra o povo de Judá para dispersá-lo”.

Da mesma forma que reinos se levantaram para lutar e maltratar o povo de Deus, instrumentos nas mãos de Deus seriam levantados para combatê-los.

Os artesãos que o Senhor chama, tem agora a incumbência de lutar pelos escolhidos.

Eles serão usados para quebrar os chifres que se levantam contra o povo de Deus.

Da mesma forma que algumas pessoas escolherão não lhe ajudar, Deus levantará pessoas dispostas a lutar por você.

A lhe ajudar.

Encorajar.

Financiar o seu propósito e o sonho de Deus para sua vida.

Tudo o que precisamos fazer, é confiar.

Motivos de oração em Zacarias 1

  • Que Deus nos ajude a sarar nossa geração, sendo sal e luz;
  • Que o nosso povo se volte para Deus;
  • Que possamos compreender a vontade de Deus para nossa vida;
  • Que tenhamos um coração sensível a revelação do Espírito Santo;
  • Que desfrutemos da misericórdia de Deus e possamos viver um tempo de prosperidade
  • Que Deus levante pessoas dispostas a nos ajudar na vivência do propósito, da mesma forma, peço que o Senhor use a nossa vida para abençoar o propósito de outros.

Estudo do Livro do Profeta Zacarias

PROFETA ZACARIAS - INTRODUÇÃO (2)

O livro do Profeta Zacarias é frequentemente citado como um livro com ênfase em revelações messiânicas. Isto pode ser visto em seu uso frequente por autores do Novo Testamento, que parecem encontrar muita inspiração para suas próprias mensagens a partir deste livro sobre o estabelecimento do reino vindouro de Jesus Cristo.

Zacarias – Todos os Capítulos

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No livro do profeta Zacarias aprendemos muito sobre o zelo de Deus com relação a santidade da Sua casa, dos sacerdotes e das ofertas. É um livro muito rico no que se refere ao cuidado de Deus com o seu povo.

Neste livro, o recomeço é algo fundamental para um povo que quase se perdeu na história. Eles precisam recuperar a fé, o culto, a esperança, suas casas, seus lares, famílias, enfim.

Na vida é preciso recomeçar muitas vezes.

Para mim, a principal mensagem de Zacarias é a de que nós nunca podemos desistir de confiar no nosso Deus. Por mais que situações difíceis atinjam a nossa vida, o seu cuidado se manifesta de maneira poderosa.

Zacarias, o Profeta

Embora tenha nascido na Babilônia, Zacarias serviu como profeta e sacerdote para seu povo depois que ele foi libertado do cativeiro (Neemias 12.1,16). Seu nome significa “Jeová se lembra”.

O profeta Zacarias foi um contemporâneo de Ageu o profeta, Zorobabel o governador e Josué o sumo sacerdote (Esdras 5:1-2; Zacarias 3:1). Ele voltou de Babilônia com outros 50 mil exilados judeus.

A queda de Jerusalém em 586 a.C marcou a derrota de Judá, para o exército de Nabucodonosor.

A maioria dos cidadãos foi deportada para a Babilônia, onde viveria 70 longos anos antes de poder voltar à sua terra natal durante o que é chamado “o tempo dos gentios”.

Jesus se referiu a estes eventos quando falou de si mesmo, logo após seu retorno, durante o qual todas as coisas finalmente serão restauradas.

O retorno dos judeus a Jerusalém

Em 539 a.C. o império Babilônico caiu para o rei persa, Ciro II, o Grande.

Ele permitiu que os judeus que estavam presos fossem soltos e voltassem para casa com apenas uma parte do povo.

O rei determinou que Zorobabel fosse o líder deles.

Juntos eles iniciaram a reconstrução do templo (Esdras 1:2-4).

Mas por causa da perseguição houve uma interrupção nas obras.

Passariam 16 anos até que outro rei surgisse e ordenasse o reinicio das obras de acordo com os planos de Deus para Israel.

O segundo momento da reconstrução foi marcado pelo início do ministério de Zacarias encorajando as pessoas a se renovarem espiritualmente enquanto revelava como o Senhor queria que seu povo se comportasse.

Em 515 a.C., o povo terminou a construção deste templo com o incentivo de Deus através do profeta Zacarias.

A tabela de resumo a seguir mostra as datas significativas tanto em Ageu quanto em Zacarias.

O primeiro evento acontece após Esdras ter terminado de registrar sua história, que foi escrita por volta de 500 a.C. durante o que conhecemos como “o período pós-exílico”.

Datas dos principais eventos nos tempos de Ageu e Zacarias

Datas importantes em zacarias 2

A Unidade de Zacarias

Tem havido muito debate sobre a unidade e data para os capítulos 9-14 que alguns estudiosos atribuem a um escritor como Jeremias, mas a maioria das tradições críticas argumentam que foram escritos muito depois (por volta do terceiro século a.C.).

Os argumentos contra esta conclusão baseiam-se fortemente nas diferenças de estilo entre as partes do livro.

Entretanto, os estudiosos conservadores demonstraram que todas as partes foram escritas por um profeta: Zacarias.

As diferenças estilísticas entre os capítulos 9-14 são explicadas por seu assunto e estilo, que não é tão polido ou refinado como o de períodos posteriores.

Mesmo que possa haver uma data tardia para explicar a referência à Grécia no versículo 13, isto não significa que seja impossível que a profecia aconteça em um momento anterior ao que se pensava.

O próprio conteúdo fornece informações suficientes sobre o porquê dessas mudanças ocorrerem para não precisarmos de explicações adicionais fora do que foi escrito.

O livro de Zacarias é marcado por histórias, com muita linguagem figurativa.

Podemos ver individualidade criativa tanto em ideias provocadoras de pensamento quanto em habilidades expressivas, graças ao processo da inspiração dada pelo Espírito Santo.

O livro de Zacarias é uma combinação de gêneros, incluindo exortação, profecia e apocalíptico.

A seção de abertura consiste em oito sonhos que Zacarias teve enquanto dormia; estas visões são descrições figurativas do que acontecerá no futuro quando Jesus voltar (o final).

Os capítulos 9-14 contêm duas visões onde cada uma trás promessa de restauração para Israel.

O livro inteiro tem 14 capítulos, e a leitura deles, com entendimento é extremamente proveitosa.

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