Parábola da Semente Que Cresce Em Segredo

A Parábola da Semente Que Cresce em Segredo é uma outra visão apresentada pelo Senhor, da Parábola do Semeador.

Na Parábola do Semeador a ênfase é dada a responsabilidade humana na recepção do Evangelho, na Parábola da Semente Que Cresce a ênfase está na Soberania de Deus.

Uma é o complemento da outra!

É fato que não há nada que possamos fazer para ser salvos, isto é obra de Deus, como nos mostra a semente que cresce. Mas quanto a recepção e acolhimento do Evangelho, o que vamos fazer com os princípios ensinados por Ele, essa é sim, nossa responsabilidade.

Quando o carcereiro perguntou a Paulo e Silas o que deveria fazer para ser salvo, eles lhe apontaram um caminho: “creia no Senhor Jesus…” (Atos 16:30,31).

A resposta deles não foi: “não há nada que possa fazer em relação a isso”.

NÃO!

Vejo muitos cristãos equivocados com esses aspectos da salvação, e por isso o esclarecimento.

Neste estudo, quero analisar as verdades centrais desta Parábola, para que sejamos edificados e possamos edificar a outros.

Tudo certo?

Então “VAMO!”

A Semente Que Cresce Pelo Poder de Deus

26 E ele disse: O reino de Deus é como se um homem espalhasse semente no solo 27 e fosse dormir, e acorda de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse – como, ele não sabe. (Marcos 4:26,27)

Embora a semente cresça pelo poder de Deus, percebemos que ela precisa estar no ambiente correto para que isso aconteça.

Na Parábola do Semeador, percebemos que a semente só prosperou quando caiu na terra boa.

Uma vez que a Palavra é recebida num coração receptivo, ela precisa estar cercada de mais um processo favorável.

A leitura regular da palavra, a oração e a comunhão com a Igreja. Tudo isso é adubo para que a semente continue crescendo.

Embora, não tenhamos domínio sobre isso, isto é, sobre o nosso crescimento espiritual, podemos cultivar o processo que vai garantir o ambiente favorável.

E dia após dia, vamos sentir que a semente do Evangelho continua crescendo gradativamente, dentro de nós, pelo poder de Deus.

A Semente Que Cresce é Forte

28 A terra produz colheita por si mesma: primeiro o talo, depois a espiga, então vem a espiga cheia de grãos. (Marcos 4:28)

A semente que cresce no solo permanece sendo um grande mistério para aquele que a cultiva. O processo inicial não pode ser acompanhado a olho nú.

Enquanto está na incubadora, ou seja, na terra, tudo o que podemos fazer é regar e adubar, mas não há garantias de que vai dar certo.

O único capaz de produzir este crescimento é Deus, e quando o processo de incubação acaba, a planta aparece.

Um dia o agricultor vai dormir e o campo está limpo, não há nada nele. Mas no outro, ele acorda e lá está ela. A semente germinou!

A Palavra de Deus é poderosa!

Autônoma!

Age por si só.

Mesmo que não estejamos vendo, percebendo o Seu poder está em atuação sobre as vidas. E no tempo certo, ela germina, nasce e frutifica.

O Tempo da Colheita

29 Mas sempre que (a condição da) colheita permite, rapidamente ele usa a foice, porque a hora da colheita chegou. (Marcos 4:29)

Essa colheita é uma referência a volta iminente do Senhor Jesus. Ele está a caminho, para buscar a Igreja.

A soberania de Deus é mais uma vez reforçada neste texto. O dia e a hora, não depende da semente, nem do seu crescimento, mas do cumprimento do propósito em geral.

Quando isso acontece, o agricultor que está atento, não perde tempo, e rapidamente inicia a colheita.

Ou seja, a qualquer momento, a trombeta soará e Jesus Cristo virá buscar a sua noiva.

Conclusão

A Parábola da Semente Que Cresce é um complemento a Parábola do Semeador. Uma ressalta a Soberania de Deus no processo de crescimento da semente, a outra a responsabilidade humana.

Cabe a nós, utilizar nosso poder de escolha, para manter a semente do Evangelho, que está dentro de nós, no ambiente favorável.

Isto se faz por meio da leitura regular da Palavra, oração constante e comunhão com os irmãos.

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Assim como a semente não cresce se não estiver no ambiente adequado, assim também a Palavra não prosperará dentro de nós se não a cultivarmos.